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Baixe o arquivo clicando aqui - Reserva da Biosfera da Mata Atlântica

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Na figura 64, se compararmos os <strong>da</strong>dos de focos de calor na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>de 2009 com 2002, observa-se uma redução de 74,56%. To<strong>da</strong>via, se talcomparação for feita entre 2009 e 2006, por exemplo, o valor passa aindicar um acréscimo de mais de 100% no número de queima<strong>da</strong>s. A grandevariação numérica anual dos focos de calor na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> indica queapesar de um razoável sistema de monitoramento, ain<strong>da</strong> faltam medi<strong>da</strong>sefetivas de prevenção e controle de queima<strong>da</strong>s que consolidem a tendênciade que<strong>da</strong> no número de focos de calor identificados.Em relação a presença de espécies exóticas invasoras, como já destacadono componente 2, a <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> é o bioma onde tal ameaça se apresentamais grave se considerarmos o número de espécies envolvi<strong>da</strong>s e sua áreade abrangência.A identificação dessas espécies e seu monitoramento são recentes no país eain<strong>da</strong> não existe um plano consoli<strong>da</strong>do em escala nacional para a prevençãoe controle <strong>da</strong>s mesmas. As ações neste sentido, em sua maioria iniciativasestaduais, são ain<strong>da</strong> localiza<strong>da</strong>s e compreendem poucas espécies invasoras.No caso <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, to<strong>da</strong>via, ressalta-se o caso do Paraná, únicoestado que desenvolveu e está implementando um Plano Estadual deControle de Espécies invasoras, visando as seguintes espécies: javali (Susscrofa scrofa); lebre européia (Lepus europaeus); sagüis (Callithrixpenicillata e C. jacchus); abelha africana (Apis mellifera); bagre (Ictaluruspunctatus); camarão gigante <strong>da</strong> Malásia (Macrobrachium rosenbergii);tilápias; bagre africano (Clarias gariepinus); black bass (Micropterussalmonoides); rã-touro (Lithobates catesbeianus); hidróide (Cordylophoracaspia); mexilhão de água doce (Corbicula fluminea) e mexilhão dourado(Limnoperna fortunei). Existem outras iniciativas estaduais em an<strong>da</strong>mento.O Estado do Rio de Janeiro reconheceu oficialmente a lista estadual deespécies exóticas invasoras em 2009. São Paulo está elaborando ummecanismo legal específico e o Espírito Santo criou uma inciativa deerradicação de espécies exóticas invasoras <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de conservação.Uma iniciativa de ONGs na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> do Nordeste acima do rio SãoFrancisco (AMANE e CEPAN) elaborou dossiês sobre espécies invasorasexóticas de ca<strong>da</strong> estado. Esforços estão sendo empreendidos paraestabelecer políticas de combate e manejo dessas espécies. Publicação coma compilação dos dossiês tem lançamento previsto para este ano.O SEUC de Pernambuco (Lei 13.787/09) é o único do Brasil que trata <strong>da</strong>sexóticas invasoras e já existe uma minuta <strong>da</strong> lista oficial do estado, oPrograma de Conservação <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong>de do Estado também trata <strong>da</strong>temática.Em relação ao monitoramento e controle de espécies invasoras aquáticas emarinhas, vários órgãos têm este tema entre suas atribuições, no entanto,<strong>da</strong><strong>da</strong> a amplitude e complexi<strong>da</strong>de de usos <strong>da</strong>s águas brasileiras, poucocontrole efetivamente existe, inclusive em várias uni<strong>da</strong>des de conservaçãoCosteiras e Marinhas (tabela 25).79

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