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Baixe o arquivo clicando aqui - Reserva da Biosfera da Mata Atlântica

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Foram inventaria<strong>da</strong>s 10 espécies nativas: o caju(Anacardium ocidentale), a piaçava (Attalea funiferamartius), o palmito Jussara (Euterpe edulis) a ervamate(Ilex paraguariensis) a Araucária (Araucariaangustifolia), o xaxim (Dicksonia sellowiana) além dequatro plantas medicinais: a espinheira santa(Maytenus ilicifolia), o ginseng brasileiro (Pfaffiapaniculata), o chapéu-de-couro (Echinodorusgrandiflors) e a carqueja (Baccharis trimera). Estudoscomplementares foram feitos também para diversasplantas ornamentais, com destaque para asbromélias. A síntese de tais estudos foi publica<strong>da</strong> noFigura 47: Capa <strong>da</strong>Publicaçãolivro “Sustentável <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>: A exploração deseus recursos florestais” (Simões, L.L. e Lino C.F.,2003), que apresenta a primeira avaliação <strong>da</strong>scadeias produtivas desses recursos.Dentre as conclusões do estudo, ao mesmo tempo que foramdocumentados inúmeros problemas (extrativismo pre<strong>da</strong>tório, erosãogenética, per<strong>da</strong> de conhecimento tradicional em manejo, falta de políticasadequa<strong>da</strong>s, mercado não estruturado etc) também foi identificado umgrande potencial para que a exploração sustentável desses recursos setorne uma importante estratégia de conservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de nobioma <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> associa<strong>da</strong> à melhoria de vi<strong>da</strong> de inúmerascomuni<strong>da</strong>des.Dentre as medi<strong>da</strong>s previstas neste sentido, base para que a meta 3.1 fosseatingi<strong>da</strong>, estão a ampliação <strong>da</strong>s pesquisas sobre ecologia e o manejo <strong>da</strong>sespécies de interesse; o fomento ao consumo sustentável e estruturação demercados responsáveis; a criação de <strong>Reserva</strong>s Extrativistas e deDesenvolvimento Sustentável com o fortalecimento <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des locais;a agregação de valor e a certificação de produtos sustentáveis. Nestesentido, é promissor o projeto “Plantas do Futuro” do MMA, que identificou775 espécies nativas com grande potencial de ampliação de usos e melhoriade manejo em grande escala nas regiões brasileiras. Várias delas sãonativas <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>.Em todos esses e outros campos correlatos, houve significativo avanço <strong>da</strong>pesquisa no Brasil durante a última déca<strong>da</strong>, mas em termos práticos esta éain<strong>da</strong> a estratégia menos desenvolvi<strong>da</strong> para a conservação <strong>da</strong>biodiversi<strong>da</strong>de entre nós.Assim, ao mesmo tempo que se pode considerar como positiva a avaliação<strong>da</strong> meta 3.11 (estudos para uso sustentável <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de) <strong>da</strong>CONABIO, os avanços ain<strong>da</strong> são pouco expressivos para a meta 3.1 (30%dos produtos não madeireiros provenientes de manejo sustentável), no caso<strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>.65

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