protegi<strong>da</strong>s as matas nativas, ameaça<strong>da</strong>s por muita pressão urbana. Aexperiência está sendo replica<strong>da</strong> no Projeto Oásis Apucarana, no Paraná,pela organização ambientalista Socie<strong>da</strong>de de Pesquisa em Vi<strong>da</strong> Selvagem eEducação Ambiental (SPVS). Pelo menos 63 proprietários de terras domunicípio, localizado na região norte do estado, começaram a serremunerados, com valores que variam de R$ 850 a R$ 7 mil por ano. APrefeitura de Apucarana é parceira <strong>da</strong> iniciativa.O Governo do Espírito Santo saiu na frente e criou a primeira lei estadual depagamento por serviços ambientais no Brasil, em julho de 2008. Para tornara legislação aplicável na prática, foi criado o fundo de recursos hídricos(Fundágua), destinado à captação de recursos financeiros, que estãoassegurando as ações de remuneração de 61 proprietários, em cincomunicípios capixabas, participantes do Projeto ProdutorES de Água. Elesaju<strong>da</strong>m a preservar 763 hectares de matas. Outros 35 processos estão emtramitação. Os investimentos nas ações de remuneração somam R$ 121,1mil.Os primeiros pagamentos foram realizados em março de 2009, paraproprietários na bacia do rio Benevente. Gra<strong>da</strong>tivamente, outras regiões doestado estão sendo incorpora<strong>da</strong>s ao projeto, na bacia do rio Guandu e nabacia do rio São José. Os valores pagos podem chegar a R$ 930, porhectare, e dependem de critérios técnicos, tais como o estágio deconservação <strong>da</strong>s florestas. Os contratos são de três anos.Os recursos disponibilizados são oriundos <strong>da</strong> parcela de 3% do total dosroyalties do petróleo e gás natural contabilizado no estado e <strong>da</strong>compensação financeira do setor hidrelético, podendo ser complementadoscom o orçamento do governo.”Outra iniciativa, lidera<strong>da</strong> pela The Nature Conservancy em conjunto comuma rede de parceiros é o projeto “Produtor de Água” iniciado no Municípiode Extrema (MG) e estendido para Rio Claro (RJ) e Joanópolis e NazaréPaulista, ambas em São Paulo. Nestes projetos os produtores ruraisrecebem uma compensação pela conservação de nascentes e áreas decaptação e também pela restauração florestal.“No Rio de Janeiro, os produtores que recebem os pagamentos sãoresponsáveis pela restauração florestal de aproxima<strong>da</strong>mente 60 hectares epela conservação florestal de 920 hectares. A remuneração anual varia deR$ 20 a R$ 60 por hectare. Em São Paulo, nove produtores assinaramcontrato para a execução de ativi<strong>da</strong>des, que estão sendo inicia<strong>da</strong>s. Elesreceberão aproxima<strong>da</strong>mente R$ 28,9 mil, em valores que podem variar deR$ 75 a R$ 125 por hectare, ao ano. Em caráter pioneiro os recursos pararemuneração dos participantes do Projeto Produtor de Água vêm <strong>da</strong>cobrança pelo uso <strong>da</strong> água direcionados pelo Comitê <strong>da</strong>s BaciasHidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. A iniciativa tambémtem apoio <strong>da</strong> empresa Caterpillar.A expectativa em São Paulo é de estimular técnicas de conservação de soloem 390 hectares, além de recuperar outros 208 hectares de Áreas dePreservação Permanente e de conservar 540 hectares de floresta. As ações120
vão contribuir para proteger a biodiversi<strong>da</strong>de de espécies <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>na região, além de promover a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dos mananciais derecursos hídricos que contribuem para o Sistema Cantareira, responsávelpelo suprimento de 50% <strong>da</strong> água <strong>da</strong> Grande São Paulo.Em Minas Gerais, os projetos de restauração florestal estão sendoimplementados integralmente em parceria com o Instituto Estadual deFlorestas e com as ONGs Amanhágua, AMA Juiz de Fora e Quatro Cantos doMundo. Esses parceiros estão se mobilizando para integrar o primeiro editaldo Programa Bolsa Verde, iniciativa de Pagamento por Serviços Ambientaiscria<strong>da</strong> pelo governo do estado.”Várias outras iniciativas envolvendo a recuperação de vegetação nativa paraa compensação de emissões de carbono, REDD e conservação <strong>da</strong> águatambém vem sendo desenvolvi<strong>da</strong>s em áreas <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>. Dentre elesestá o projeto de seqüestro de caborno através de desmatamento evitado ereflorestamento em Guaraqueçaba (Paraná), gerido pela SPVS com o apoio<strong>da</strong> TNC e recursos de várias empresas. A mesma ONG também desenvolveo programa “Adote uma floresta de Araucária” com o mesmo perfil. Estesexemplos, to<strong>da</strong>via constituem ain<strong>da</strong> casos isolados na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> mas,especialmente com a aproximação entre as metas <strong>da</strong> CDB (Nagoya 2010) e<strong>da</strong> Convenção do Clima (Cancun 2010) espera-se que se transforme emparte de políticas públicas prioritárias no bioma.121
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