Como advento <strong>da</strong> internet multiplicaram-se as fontes de acesso e os meiosde comunicação relacionadosaos temas ambientais. Atualmentesãoinúmeros os sites específicos sobre a <strong>Mata</strong>a <strong>Atlântica</strong>ou com vasto materialsobre o bioma. Alguns deles,indicados no portal <strong>da</strong> RBMA, estãorelacionados no final deste capítulo.A internet trouxe igualmenteuma nova mídia jornalística no campoambiental à exemplo dos sitess “O Eco” ”, “Envolverde” “Portal do MeioAmbiente” e “Ambiente Brasil” que tem na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>um de seusprincipais focos.A abrangênciaa e veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> internet, através dose-mails, blogs, gruposde discussãoe redessociais,ampliaram em muito o potencial dedisseminaçãode informações, a divulgaçãode denúncias e a articulação decampanhas. Isto tem sido fun<strong>da</strong>mental na atuação de pessoass e instituiçõesem defesa <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, especialmente quandoáreas prioritáriasparaconservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de são ameaça<strong>da</strong>s por projetos dealto impacto.O acesso à informaçãode quali<strong>da</strong>de sobre a biodiversi<strong>da</strong>de não é suficiente,to<strong>da</strong>via para assegurar o grau desejado deconsciência de sua importância eassegurar suaconservação. Paraa tanto é igualmente importante que ca<strong>da</strong>vez mais se associem as informações sobrea diversi<strong>da</strong>de biológica comseupapel na economia, nacultura e na quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas e <strong>da</strong>coletivi<strong>da</strong>de.Só assim, integrando informação dequali<strong>da</strong>de, educação,mobilização e canais permanentes de participação se poderá atingiradequa<strong>da</strong>mente as metas e objetivos previstos nestee componente.Estetem sido em grande parte o papel <strong>da</strong>sredes de ação paraa conservação,uso sustentável e repartição de benefícios <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>dee biológicanoâmbito <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>. Dentree elas cabe citar a Rede de ONGs <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong> cria<strong>da</strong> em 1992 que reúne mais de 250 enti<strong>da</strong>des, a Rede RBMAforma<strong>da</strong> pelosistemade gestão (Comitês Estaduais,Sub Comitês,Colegiados, Conselho Nacional) <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>,envolvendo cerca de 200 Instituições, o Pacto pela Restauração <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>, integrado por mais de150 enti<strong>da</strong>des governamentais, ONGs esetores acadêmico e empresarial, a Rede Brasileira de Educação Ambiental– REBEA e a Rede Brasileira de informaçãoo Ambiental – REBIA, entre muitasoutras com forte atração atuaçãono bioma.Figura 100, 101, 102 e 103: Rede de enti<strong>da</strong>des para conservação e uso sustentável <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>O fortalecimento dessass redes é uma <strong>da</strong>s metas nacionais de biodiversi<strong>da</strong>depor seu papelna conservação, educação e mobilização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.Faltaporém uma política de estímulo às redes sócio-ambientais e muitas delas100
encontram dificul<strong>da</strong>des logísticas e financeiras que reduzem em muito seupotencial de ação. Ain<strong>da</strong> assim, na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> seu papel tem sido degrande importância na conservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de.Um dos principais resultados <strong>da</strong>s capacitações em gestão participativapromovi<strong>da</strong>s pela AMANE e parceiros no Nordeste foi a criação <strong>da</strong> Rede deGestores de UCs do Centro de Endemismo Pernambuco também com oapoio do PDA/MMA. A formação <strong>da</strong> rede tem como objetivo contribuir para aimplementação de UCs na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> <strong>da</strong> região denomina<strong>da</strong> Centro deEndemismo Pernambuco, envolvendo os Estados do Rio Grande do Norte,<strong>da</strong> Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas.Participam <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> rede órgãos estaduais de meio ambiente, o ICMBioe organizações não governamentais, como TNC, CI-Brasil e CEPAN. Essasinstituições foram previamente integra<strong>da</strong>s ao projeto, mas outras estãosendo incorpora<strong>da</strong>s como prefeituras, universi<strong>da</strong>des e centros de pesquisa.A grande pressão que vem ocorrendo no meio político nacional e em váriosestados pela descaracterização <strong>da</strong> legislação ambiental brasileira, asdificul<strong>da</strong>des crescentes para a criação de Uni<strong>da</strong>des de Conservação e aretoma<strong>da</strong> do discurso anacrônico de que “o meio ambiente é um obstáculoao desenvolvimento” por alguns setores econômicos, especialmente oagronegócio, tem indicado, porém que parte importante <strong>da</strong> população ain<strong>da</strong>não assimilou os princípios do desenvolvimento sustentável no Brasil.Mu<strong>da</strong>r esse quadro, objetivo central deste componente <strong>da</strong> CDB, requermetas muito mais ousa<strong>da</strong>s e estratégias mais eficazes para os próximosanos no país. Na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, <strong>da</strong>do o grau de destruição do bioma,enfoque educacional é ain<strong>da</strong> mais urgente.Segue a tabela de avaliação para o componente 6 e, na seqüência váriossites ambientais de referência para o bioma.101
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