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Economia<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 6 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2012 27Projecto irá criar 200 postos <strong>de</strong> trabalho directosMohave e Galp investem 230 milhõespara procurar gás em PortugalLuciano Larrossaluciano_larrossa@msn.com❚ A Mohave Oil & Gas Corporatione a Galp assinaram um acordopara a prospecção <strong>de</strong> petróleo egás em Portugal na passada segunda-feira,em Alcobaça. Estáprevisto um investimento <strong>de</strong> 230milhões <strong>de</strong> euros durante os próximoscinco anos. Na cerimónia,que contou com a presença doMinistro da Economia, Álvaro Pereira,foi revelado que o acordo<strong>de</strong>ve gerar 200 postos <strong>de</strong> trabalhodirectos e 1.400 <strong>de</strong> forma indirectanos próximos anos.No que toca ao investimentoem Aljubarrota, a Galp só ficarácom 50% da concessão, o que correspon<strong>de</strong>a um investimento <strong>de</strong>3,4 milhões <strong>de</strong> euros, referentes aopagamento dos custos realizadospela Porto Energy naquela concessão.No caso <strong>de</strong> Alcobaça, ainda é necessárioque seja confirmada aexistência <strong>de</strong> recursos naturais.Para isso, a Mohave irá trabalhardurante 50 dias, para encontraruma resposta <strong>de</strong>finitiva. É esperadoque sejam <strong>de</strong>scobertos setemilhões <strong>de</strong> metros cúbicos daquelassubstâncias. “Faz-se a pesquisa,a perfuração, prepara-se o<strong>de</strong>senvolvimento e, se tudo <strong>de</strong>rcerto, faz-se a produção. É umpasso atrás do outro, não há comoacelerar”, explicou Arlindo Alves,responsável da Mohave, na cerimónia.Ministro da Economia visitou trabalhos da Mohave em AlcobaçaO número20%A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser encontradogás ou petróleo em Alcobaça é <strong>de</strong>20 a 30%, valor consi<strong>de</strong>radoelevado para esta indústria, quepor norma trabalha compercentagens na or<strong>de</strong>m dos 15%O responsável do Governo <strong>de</strong>slocou-sea Alcobaça para aprovar,também, parte do plano geral <strong>de</strong>trabalhos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento eprodução <strong>de</strong> hidrocarbonetos,apresentado pela Mohave. ÁlvaroPereira revelou durante a visita aAlcobaça que o “<strong>de</strong>senvolvimentoregional” durante a prospecção<strong>de</strong> petróleo será uma das principaispreocupações do Governo.“O <strong>de</strong>senvolvimento das comunida<strong>de</strong>slocais é, para nós, fundamental”.Fábrica <strong>de</strong> porcelanas da Batalha Bonvida encerrou em Setembro <strong>de</strong> 2011Um ano <strong>de</strong> espera sem <strong>de</strong>sfecho à vistaLUCIANO LARROSA“Penso que é legítimo, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntementeda <strong>de</strong>scoberta ounão [<strong>de</strong> hidrocarbonetos], que<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já a legislação portuguesapossa garantir royalties municipaispara as comunida<strong>de</strong>s. Pensoaté que Alcobaça é pioneira naexploração onshore e, por isso,sobressai ainda mais essa necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> existir retorno para ascomunida<strong>de</strong>s locais”, alertou opresi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Alcobaça,Paulo Inácio.<strong>Leiria</strong> AIPI levaempresas nacionaisa feira em ParisA Associação dos IndustriaisPortugueses <strong>de</strong> Iluminação (AIPI)está a organizar a participação <strong>de</strong>um grupo <strong>de</strong> empresas na Maison& Objet, “a maior mostra das novastendências” na área da <strong>de</strong>coração eartigos para a casa, que se realizaem Paris entre amanhã e terça--feira. A associação, com se<strong>de</strong> em<strong>Leiria</strong>, irá também expor algunsdos novos produtos da marcaLuzza. O sector português dailuminação continua assim a suainternacionalização, “cujosresultados se têm reflectido numconstante aumento do volume <strong>de</strong>exportações nos últimos <strong>de</strong>z anos”.Das oito empresas que integram ogrupo, duas são do distrito: VillaLumi (Marinha Gran<strong>de</strong>) e IvoCutelarias (Caldas Rainha).Marinha Gran<strong>de</strong> CaixaGeral <strong>de</strong> Depósitosmuda <strong>de</strong> instalaçõesA partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Outubro, a CaixaGeral <strong>de</strong> Depósitos (CGD) muda <strong>de</strong>instalações na Marinha Gran<strong>de</strong>,concentrando os serviços noedifício da Rua Bernardino JoséGomes, na zona histórica dacida<strong>de</strong>. Fonte oficial da CGDexplica que não se trata <strong>de</strong> umafusão, mas <strong>de</strong> “uma mudança <strong>de</strong>instalações que tem comoobjectivo melhorar o serviçoprestado aos clientes”. Assimsendo, “não vai haver qualquerextinção <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho”.Acrescenta que, “por motivos <strong>de</strong>diversa or<strong>de</strong>m a Caixa, por vezes,sente necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudar <strong>de</strong>instalações, sempre com oobjectivo <strong>de</strong> prestar um melhoratendimento”.Alcobaça ICEL<strong>de</strong>stacada emrevista <strong>de</strong> carnes❚ Faz esta semana um ano que aBonvida fechou. Des<strong>de</strong> então, umgrupo <strong>de</strong> trabalhadores continuaa ir diariamente para junto da fábrica<strong>de</strong> porcelanas da Batalhacom o intuito <strong>de</strong> “guardar o património”,mantendo a esperançaque a unida<strong>de</strong> seja viabilizada evolte a produzir.Mas a sintonia <strong>de</strong> opiniões quemarcou os primeiros tempos pareceter <strong>de</strong>saparecido. Agora reinaalguma tensão: o sindicato da cerâmicaque <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início representavacerca <strong>de</strong> 50 operários foi“dispensado” e o até aqui porta--voz dos trabalhadores afastou-se dogrupo que recentemente propôs acriação <strong>de</strong> uma cooperativa paraviabilizar a unida<strong>de</strong>.Segundo foi possível apurar, LuísFilipe afastou-se <strong>de</strong>ste grupo pornão estar <strong>de</strong> acordo com a formacomo o processo está a ser conduzido.Contudo, não saiu ainda da comissão<strong>de</strong> trabalhadores e os restantesoperários continuam a indicá-locomo porta-voz. Contactado,recusou-se a prestar esclarecimentose remeteu para Gracinda Rosário,apontada igualmente por outrosoperários como uma das responsáveis<strong>de</strong>sta comissão. Também elanão se mostrou disponível paraprestar esclarecimentos.O JORNAL DE LEIRIA tentou falarcom alguns dos operários quemantêm vínculo à empresa (apenassuspen<strong>de</strong>ram os contratos) e continuama ir para junto da fábricapara evitar que seja vandalizada,mas nenhum quis falar sem a presençada comissão <strong>de</strong> trabalhadores.Jorge Vicente, dirigente do sindicatoda cerâmica que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o iníciose mobilizou pela reabertura daunida<strong>de</strong>, reconhece que recentementeos trabalhadores manifestaramnão querer continuar a usufruirdo apoio <strong>de</strong>sta estrutura, que “nuncacobrou um tostão” por isso. Dizque continua a haver disponibilida<strong>de</strong>do sindicato para os apoiar elamenta que o afastamento possater resultado do facto <strong>de</strong>, “se calhar,os trabalhadores terem sido malaconselhados” por terceiros.Não há ainda data marcada paraa próxima assembleia <strong>de</strong> credores,mas o JORNAL DE LEIRIA sabeque o parecer da administradora dainsolvência é no sentido da liquidaçãoda empresa. Invocando o<strong>de</strong>ver <strong>de</strong> sigilo, Vera La<strong>de</strong>ira recusouprestar <strong>de</strong>clarações. “Não sesabe qual o <strong>de</strong>sfecho provável”,limitou-se a dizer, recordando quecabe aos credores <strong>de</strong>cidir o futuroda empresa.A produção da Bonvida foi paradahá um ano pela administração,que em comunicado justificavacom a interrupção no fornecimento<strong>de</strong> gás. Ficaram sem trabalho 168pessoas, que tinham na altura saláriose subsídios em atraso. Amaioria dos trabalhadores rescindiuentretanto contrato, mantendosecom vínculo apenas os cerca <strong>de</strong>50 que continuam a fazer turnos <strong>de</strong>vigilância. A insolvência foi requeridapela administração da empresapouco tempo <strong>de</strong>pois do encerramento.RSSA ICEL, empresa da Benedita queproduz artigos <strong>de</strong> cutelaria, foium dos <strong>de</strong>staques da revistaCarne e Conveniência. Estapublicação, <strong>de</strong>dicada ao sectordas carnes, falou sobre a históriada empresa <strong>de</strong> Alcobaça e <strong>de</strong>u aconhecer os seus melhoresprodutos. Esta empresa daBenedita, que iniciou activida<strong>de</strong>em 1940, é uma das lí<strong>de</strong>res anível nacional no sector dacutelaria. As suas facas estãohoje presentes em 45 países,sendo usadas tanto no segmentodoméstico como no profissional(hotelaria e indústria da carne).Produz 3,2 milhões <strong>de</strong> peças porano e factura em média novemilhões <strong>de</strong> euros.

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