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Sociedade SaúdeJornal de Leiria 6 de Setembro de 2012 21Fado solidário na NazaréO pavilhão da Associação de Dadores Benévolos deSangue do Concelho da Nazaré, em Valado dosFrades, recebe, no sábado, uma noite de fadosdestinada a angariar fundos para aquelainstituição. A iniciativa tem início pelas 20 horas econtará com a actuação de vários fadistas.Cansaço e irritação afectam cerca de 40% dos trabalhadoresPausas curtas evitam “ressaca”depois das férias de VerãoDaniela Franco Sousadaniela.sousa@jornaldeleiria.ptRegresso ao trabalho é difícil para muitos portuguesesARQUIVO/JL❚ Na véspera do primeiro dia de trabalho,após as férias, Maria JoãoSantos quase não dormiu, ansiosacom a semana preenchida que conseguiaantever. E de regresso ao emprego,cada um dos dias que se seguiufoi de tortura. Além de despachartrabalho acumulado, foipreciso adaptar o corpo ao despertadore abandonar as sestas.Estudos realizados em Espanhae no Brasil, citados pelo Jornal deNotícias, estimam que cerca de40% dos trabalhadores evidenciamdificuldades no regresso aos horários,às obrigações e às contas parapagar. Entre outros sintomas, apresentamirritabilidade, cansaço, tristeza,mau humor ou alteração dospadrões de sono e de apetite. “Nãose trata de uma verdadeira depressão”,explica Telmo Baptista, psicoterapeutae presidente da AssociaçãoPortuguesa de TerapiasComportamental e Cognitiva àquelejornal. O que se verifica, diz, é aexistência de uma reacção adaptativaao trabalho, marcado por umregisto de dever, depois de um períodode lazer e sem obrigações.Essa é também a convicção deJoão Borges Lopes, psicólogo clínicona área da família e do trabalho,para quem esta espécie de“ressaca pós-férias” se deve ao factodo organismo ficar, durante sucessivosdias em descanso, semhorários para acordar, comer oudeitar, criando um estado de relaxamentocom efeitos psicológicos.O stress do regresso às férias ocorrequando o organismo é de novoobrigado a seguir rotinas rígidas, ea responder rapidamente às solicitações,como se fosse “bombardeado”.Para garantir maior equilíbrioemocional, o mais indicado, especialmentepara profissões de granderesponsabilidade, de contactocom o público, ou operacionaisque tenham de responder a rápidosprazos de entrega, é ter vários períodosde férias, curtos, distribuídosao longo do ano. O facto de não desligartotalmente o organismo darotina habitual faz com que o regressoseja menos complicado, defende.David Lewis, psicólogo britânico,entende que a duração ideal das fériasé de três dias. Citado peloCiência Hoje, o investigador dizque mais dias equivalem a mais sol,comida e, eventualmente, mais álcool,que prejudicam o descanso.PUBLICIDADELeiria Caminhadaspromovem hábitossaudáveisProporcionar momentos deexercício físico à população epromover um estilo de vidasaudável são os principaisobjetivos da iniciativaCaminhadas - cidade emmovimento com óptimoacompanhamento, promovidapelo Hospital Idealmed DomManuel de Aguiar, em Leiria. Ainiciativa começou na segundafeirae repete-se amanhã e nosdias 10, 14, 17 e 21. Amanhã, apartida tem lugar junto aoparque da Igreja de SantoAgostinho, às 19 horas. Duranteas caminhadas, os participantesserão acompanhados por umfisioterapeuta e um massagista.A inscrição gratuita e pode serfeita pelo telefone 244 100 009.Estatuto Dadoresde sangue comdireito a seguroOs dadores de sangue vão passara ter direito a um seguro, segundoo Estatuto do Dador de Sanguepublicado, na semana passada,em Diário da República. Oestatuto consagra outros direitosdo dador, como a isenção emalgumas taxas moderadoras ou apossibilidade de se ausentar dassuas actividades profissionaispara dar sangue. Ao dador é aindapermitida a livre visita de doentesinternados em hospitais duranteo período estabelecido para oefeito. Quanto a deveres, oestatuto refere que o dador estedeve “observar as normastécnicas e científicas previamenteestabelecidas, tendo em vista adefesa da sua saúde ea do doente receptor”.Sensibilização RegiãoCentro caminhacontra cancroda mamaOs dadores de sangue vão passara ter direito a um seguro,segundo o Estatuto do Dador deSangue publicado, na semanapassada, em Diário daRepública. O estatuto consagraoutros direitos do dador, como aisenção em algumas taxasmoderadoras ou a possibilidadede se ausentar das suasactividades profissionais paradar sangue. Quanto a deveres, oestatuto refere que o dador estedeve “observar as normastécnicas e científicaspreviamente estabelecidas,tendo em vista a defesa da suasaúde e a do doente receptor”.