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54Plano Nacional de Energia 2030ParaguaiPor fim, há a região hidrográfica do Paraguai, cujo curso d’água principal é o rio de mesmo nome. Com asbacias dos rios Paraná e Uruguai, essa região integra a bacia platina.A área de drenagem, em território brasileiro, é de 368.000 km 2 e é dominada por uma região plana, emque se destaca o pantanal mato-grossense. Dessa forma, e considerando sua disponibilidade hídrica (40,7km 3 /ano), o potencial hidrelétrico da região é de apenas 3.100 MW, dos quais 499 MW estão aproveitados emais da metade apenas estimado, isto é, não investigado nem mesmo ao nível de inventário.A representação cartográfica da região está na Figura 28 são resumidas as informações gerais sobre seupotencial hidrelétrico.Figura 28 – Região hidrográfica do ParaguaiFonte: ANA, 2005.• 5.6. ResumoDado esse panorama, pode-se compor o quadro geral do potencial hidrelétrico brasileiro apresentado naTabela 23.Os números refletem a importância da qual se reveste o potencial da bacia do Amazonas, a mais importantedentro de uma perspectiva de longo prazo. De fato, do potencial a aproveitar, mais de 60% situam-se nessabacia, mesmo que não se considere os recursos ditos estimados.Esses dados revelam, ainda, outras estatísticas interessantes: a segunda bacia brasileira mais importanteEmpresa de Pesquisa Energética
Geração Hidrelétrica55em termos de recursos hidrelétricos, a bacia do Paraná, apresenta um índice de aproveitamento (definidocomo a relação entre o potencial aproveitado e o potencial total) de 72%. Excluído os recursos estimados,esse índice é ainda mais elevado, chegando próximo a 80%. Esses índices, calculados para a bacia do SãoFrancisco, embora um pouco menores, são também expressivos, de 62 e 65%, respectivamente. Em qualquercaso, são índices inferiores aos que se observam em países como França (acima de 90%) e Alemanha (74%) 15 .Revelam, por fim, que é perfeitamente plausível, do ponto de vista técnico, admitir índices de aproveitamentode recursos hidrelétricos razoavelmente elevados para outras bacias.Tabela 23 – Potencial hidrelétrico brasileiro (MW)Bacia Aproveitado Inventário Estimado Total %Amazonas 835 77.058 28.256 106.149 42,2Paraná 41.696 10.742 5.363 57.801 23,0Tocantins/Araguaia 12.198 11.297 4.540 28.035 11,2São Francisco 10.290 5.550 1.917 17.757 7,1Atlântico Sudeste 4.107 9.501 1.120 14.728 5,9Uruguai 5.182 6.482 1.152 12.816 5,1Atlântico Sul 1.637 1.734 2.066 5.437 2,2Atlântico Leste 1.100 1.950 1.037 4.087 1,6Paraguai 499 846 1.757 3.102 1,2Parnaíba 225 819 0 1.044 0,4Atlântico NE Oc. 0 58 318 376 0,1Atlântico NE Or. 8 127 23 158 < 0,1Total%77.77730,9126.16450,247.54918,9251.490100,0100,0Nota: 1) potencial aproveitado inclui usinas existentes em dezembro de 2005 e os aproveitamentos em construção ou com concessão outorgada; 2) inventário nesta tabela indicao nível mínimo de estudo do qual foi objeto o potencial; 3) valores consideram apenas 50% da potência de aproveitamentos binacionais; 4) valores não incluem o potencial depequenas centrais hidrelétricas.6. Potencial de geraçãoNa perspectiva do uso dos recursos hídricos nacionais como fonte primária de energia no horizonte doPNE 2030, o potencial de geração de energia elétrica será dado pela potência que poderia ser instalada conformeas hipóteses formuladas para seu aproveitamento, notadamente tendo em conta as interferênciasambientais.Se considerado que certas interferências são intransponíveis, a possibilidade de aproveitamento dessepotencial no horizonte do estudo se reduz muito. Por exemplo, o potencial a aproveitar indicado na seçãoprecedente, de 126.164 MW, excluídos os recursos estimados, “encolhe” para 116.199 MW, se desconsideradosos aproveitamentos que apresentam interferência direta em parques e florestas nacionais; ou, então,para 87.069 MW, se desconsiderados aqueles que interferem diretamente com terras indígenas; ou, ainda,para 77.104 MW se somadas as duas interferências.15 Electricité de France - EDF, 2006 e Deutsch Energie-Agentur GmbH (DENA), 2006.Ministério de Minas e Energia
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54Plano Nacional de Energia <strong>2030</strong>ParaguaiPor fim, há a região hidrográfica do Paraguai, cujo curso d’água principal é o rio de mesmo nome. Com asbacias dos rios Paraná e Uruguai, essa região integra a bacia platina.A área de drenagem, em território brasileiro, é de 368.000 km 2 e é dominada por uma região plana, emque se destaca o pantanal mato-grossense. Dessa forma, e considerando sua disponibilidade hídrica (40,7km 3 /ano), o potencial hidrelétrico da região é de apenas 3.100 MW, dos quais 499 MW estão aproveitados emais da metade apenas estimado, isto é, não investigado nem mesmo ao nível de inventário.A representação cartográfica da região está na Figura 28 são resumidas as informações gerais sobre seupotencial hidrelétrico.Figura 28 – Região hidrográfica do ParaguaiFonte: ANA, 2005.• 5.6. ResumoDado esse panorama, pode-se compor o quadro geral do potencial hidrelétrico brasileiro apresentado naTabela 23.Os números refletem a importância da qual se reveste o potencial da bacia do Amazonas, a mais importantedentro de uma perspectiva de longo prazo. De fato, do potencial a aproveitar, mais de 60% situam-se nessabacia, mesmo que não se considere os recursos ditos estimados.Esses dados revelam, ainda, outras estatísticas interessantes: a segunda bacia brasileira mais importanteEmpresa de Pesquisa Energética