PNE 2030 - EPE
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32Plano Nacional de Energia 2030Figura 13 – Principais biomas brasileirosEcótonos Caatinga-Amazônia2%Ecótonos Cerrado-Amazônia5%Caatinga9%Mata Atlântica14%Pantanal2% Campos Sulinos2%Ecónotos Cerrado-Caatinga1%Costeiro1%Amazônia41%Cerrado23%Fonte: EPE, 2006e.5. Perspectivas do potencial hidrelétrico a aproveitar• 5.1. IntroduçãoConforme já assinalado, são grandes as incertezas que envolvem o aproveitamento do potencial hidrelétricobrasileiro dentro de uma perspectiva de longo prazo. Essas incertezas são ainda maiores com relação aopotencial localizado na região amazônica, onde se localiza a maior fatia do potencial a aproveitar.Nesse cenário de incertezas, foram definidos critérios simples e objetivos, de modo a compor uma visãorápida e abrangente da perspectiva de aproveitamento do potencial hidrelétrico nacional.Primeiramente, dentro de uma abordagem geral, procurou-se atualizar a visão de custo apresentada nanota técnica sobre o potencial hidrelétrico brasileiro (EPE, 2006a). Em seguida, procurou-se estabeleceruma avaliação do potencial de cada uma das 12 (doze) bacias hidrográficas observando-se o nível de conhecimentoatual (potencial estimado – remanescente e remanescente individualizado, inventário, viabilidadee projeto básico) e, para as bacias do Amazonas e do Tocantins, por sua importância relativa em termos dopotencial a aproveitar, impactos ambientais objetivos. Por fim, definiu-se um critério para o aproveitamentotemporal desse potencial. O potencial estimado remanescente não individualizado foi, por hipótese, consideradofora do horizonte dos estudos do PNE 2030.Os impactos socioambientais considerados no caso das bacias do Amazonas e do Tocantins estão listadosa seguir [sem ordem de importância]:• Cidades• Área populosa• Floresta nacional• Parque nacionalEmpresa de Pesquisa Energética
Geração Hidrelétrica33• Reserva indígena• Área de quilombo• Área de proteção ambiental• Reserva biológica• Reserva de desenvolvimento sustentável• Rio virgem• Tamanho da área alagada• Área de elevado custo de terra• Interferência com infra-estrutura de significativa expressão econômica (ferrovias, rodovias e etc.)Ressalte-se, mais uma vez, que a avaliação do potencial dessas bacias foi feita com apoio do Eng. JohnDenys Cadman, consultor do MME, que detém, reconhecidamente, grande conhecimento da região.• 5.2. CustosA nota técnica elaborada pela EPE no âmbito dos estudos do PNE 2030 (EPE, 2006a), apresentou umaestimativa do custo do potencial hidrelétrico brasileiro a aproveitar baseada nos dados do Sistema de Informaçõesdo Potencial Hidrelétrico Brasileiro – SIPOT (Eletrobrás, 2006) e em metodologia e critérios adotadosno Plano 2015 (Eletrobrás, 1992). Devido às incertezas quanto a essas informações (inclusive quanto apermanência da validade dos critérios adotados no Plano 2015), na referida nota técnica construiu-se umintervalo de variação de amplitude igual a 10% de forma a permitir avaliação da sensibilidade do tamanhodo potencial ao custo de sua implantação.Tomando por referência custos índice (US$/kW) entre US$ 1.500 e US$ 1.800, compatíveis com as referênciasnacionais e internacionais consideradas, as conclusões indicadas na referida nota técnica foram de que:• haveria um potencial hidrelétrico a aproveitar entre 68.000 a 75.000 MW, correspondente a 28% do potencialhidrelétrico total, com custo de investimento em torno de US$ 1.500/kW (exclusive custo de conexãoe juros durante a construção);• estendendo a faixa de custo de investimento para US$ 1.800/kW, estima-se que o potencial hidrelétrico aaproveitar possa situar-se no intervalo entre 75.000 e 82.000 MW, correspondendo a 31% do potencial total.A análise então efetuada foi revisada considerando, agora, informações disponíveis na EPE, do orçamentode investimento de 36 (trinta e seis) projetos hidrelétricos de porte variado, todas produzidas após o ano2000 (informações relativamente recentes, portanto), e com base nas quais foram reavaliados os custos dosaproveitamentos estudados a nível de inventário.A revisão feita trouxe certo conforto com relação à questão dos custos. De fato, conforme indicado na Figura14, haveria um potencial a explorar de até 90.000 MW com custo de investimento inferior a US$ 1.200/kW.Ministério de Minas e Energia
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32Plano Nacional de Energia <strong>2030</strong>Figura 13 – Principais biomas brasileirosEcótonos Caatinga-Amazônia2%Ecótonos Cerrado-Amazônia5%Caatinga9%Mata Atlântica14%Pantanal2% Campos Sulinos2%Ecónotos Cerrado-Caatinga1%Costeiro1%Amazônia41%Cerrado23%Fonte: <strong>EPE</strong>, 2006e.5. Perspectivas do potencial hidrelétrico a aproveitar• 5.1. IntroduçãoConforme já assinalado, são grandes as incertezas que envolvem o aproveitamento do potencial hidrelétricobrasileiro dentro de uma perspectiva de longo prazo. Essas incertezas são ainda maiores com relação aopotencial localizado na região amazônica, onde se localiza a maior fatia do potencial a aproveitar.Nesse cenário de incertezas, foram definidos critérios simples e objetivos, de modo a compor uma visãorápida e abrangente da perspectiva de aproveitamento do potencial hidrelétrico nacional.Primeiramente, dentro de uma abordagem geral, procurou-se atualizar a visão de custo apresentada nanota técnica sobre o potencial hidrelétrico brasileiro (<strong>EPE</strong>, 2006a). Em seguida, procurou-se estabeleceruma avaliação do potencial de cada uma das 12 (doze) bacias hidrográficas observando-se o nível de conhecimentoatual (potencial estimado – remanescente e remanescente individualizado, inventário, viabilidadee projeto básico) e, para as bacias do Amazonas e do Tocantins, por sua importância relativa em termos dopotencial a aproveitar, impactos ambientais objetivos. Por fim, definiu-se um critério para o aproveitamentotemporal desse potencial. O potencial estimado remanescente não individualizado foi, por hipótese, consideradofora do horizonte dos estudos do <strong>PNE</strong> <strong>2030</strong>.Os impactos socioambientais considerados no caso das bacias do Amazonas e do Tocantins estão listadosa seguir [sem ordem de importância]:• Cidades• Área populosa• Floresta nacional• Parque nacionalEmpresa de Pesquisa Energética