PNE 2030 - EPE
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24Plano Nacional de Energia 2030evolução e prioridades para outorga de direitos de uso dos recursos hídricos (ANA, 2005, p. 75).Para o período 2003-2007, a ANA priorizou a elaboração dos planos de recursos hídricos de 14 bacias hidrográficasdo país, conforme mostrado na Figura 8 (ANA, 2006).Não se dispor do plano de recursos hídricos para uma bacia pode, assim, introduzir elementos de incertezaquanto ao aproveitamento do potencial hidrelétrico dessa bacia. Porém, à urgência que pode ter o setorenergético, em geral, e o setor elétrico, em particular, com relação a essas definições se contrapõe o processode elaboração dos planos envolve múltiplas tarefas, caracteristicamente longo e sujeito a controvérsias emrazão dos conflitos de interesses a serem conciliados.Figura 8 – Planos de bacias: programação 2003-2007Fonte: ANA, 2006.No desenvolvimento desses processos tem-se procurado incentivar a participação dos setores interessados,como se pode inferir da Figura 9. O objetivo é obter consenso quanto ao aproveitamento múltiplo dosrecursos hídricos, aí incluído o uso para a geração de energia elétrica. Se, por um lado, esse processo podeintroduzir restrições que resultem em eventual redução do potencial hidrelétrico, por outro pode ter o méritode obter uma solução que, consultando os interesses da sociedade, seja mais robusta e permanente, minimizandoriscos futuros. De fato, uma solução assim construída parece ser melhor do que a introdução de restriçõesna produção de energia depois de instalado um aproveitamento.Empresa de Pesquisa Energética
Geração Hidrelétrica25Figura 9 – Processo de formulação de um plano de recursos hídricosFonte: ANA, 2006.A EPE, de várias formas, tem participado desse processo. Uma contribuição relevante é a realização deavaliações ambientais integradas ainda na fase de inventário, como situado na Figura 10. O propósito é viabilizaro aproveitamento ótimo do potencial hidrelétrico da bacia, integrando as diversas usinas, conciliandocom o planejamento para outros usos da água e avaliando o conjunto de impactos, inclusive os efeitos cumulativose sinérgicos.Figura 10 – Inserção da AAI no processo de planejamento do setor elétricoNota: AAI: avaliação ambiental integrada; EVTE: estudo de viabilidade técnico-econômica;EIA: estudo de impacto ambiental;LP: licença prévia (ambiental); e RDH: reserva de disponibilidade hídricaMinistério de Minas e Energia
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Geração Hidrelétrica25Figura 9 – Processo de formulação de um plano de recursos hídricosFonte: ANA, 2006.A <strong>EPE</strong>, de várias formas, tem participado desse processo. Uma contribuição relevante é a realização deavaliações ambientais integradas ainda na fase de inventário, como situado na Figura 10. O propósito é viabilizaro aproveitamento ótimo do potencial hidrelétrico da bacia, integrando as diversas usinas, conciliandocom o planejamento para outros usos da água e avaliando o conjunto de impactos, inclusive os efeitos cumulativose sinérgicos.Figura 10 – Inserção da AAI no processo de planejamento do setor elétricoNota: AAI: avaliação ambiental integrada; EVTE: estudo de viabilidade técnico-econômica;EIA: estudo de impacto ambiental;LP: licença prévia (ambiental); e RDH: reserva de disponibilidade hídricaMinistério de Minas e Energia