PNE 2030 - EPE
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20Plano Nacional de Energia 2030Tabela 1 – Potência instalada em hidrelétricas por região (2004)Região MW %Norte 7.524 11%Nordeste 10.386 15%Sudeste 23.304 34%Sul 18.885 27%Centro-Oeste 8.899 13%Total 68.999 100%Nota: metade da potência da Usina de Itaipu está incluída na região Sul.Fonte: Balanço Energético Nacional, EPE, 2005.Tabela 2 – Consumo de energia elétrica por região (2006)Região GWh %Norte 20.907 6%Nordeste 58.002 17%Sudeste 184.144 54%Sul 58.143 17%Centro-Oeste 20.170 6%Total 341.465 100%Nota: 1) Dados referentes a 12 meses findos em junho de 2006; e 2) Dados referentes ao mercado de fornecimento(consumidores cativos e livres, exclusive autoprodução).Fonte: EPE, 2006f.• 2.3. InterligaçõesGrande parte do sistema elétrico brasileiro (98% em termos de geração e carga) encontra-se eletricamenteinterligado, permitindo um uso otimizado dos recursos energéticos, pelo aproveitamento dasdiversidades hidrológicas e de mercado existentes entre as bacias e sub-bacias hidrográficas, sistemas esubsistemas elétricos e regiões geográficas. A esse sistema convencionou-se chamar de Sistema InterligadoNacional – SIN, cuja operação coordenada é centralizada no Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.O restante da carga constitui um grande número de sistemas isolados, em geral de pequeno porte, localizadosna região Norte. Nesse contexto, os maiores sistemas isolados são os de Manaus e do Acre-Rondônia.Conforme o PDEE 2006-2015, esses sistemas, e mais o do Amapá, deverão ser integrados ao SIN no horizontedecenal (EPE, 2006e).Tomados em conjunto, esses três sistemas significam quase 90% do consumo de energia dos sistemasisolados da região Norte e uma proporção quase tão grande da geração térmica local, basicamente a óleodiesel. Interligar esses sistemas significa oferecer a cerca de 5 milhões de pessoas as mesmas condições deacesso à energia disponíveis em quase todo o resto do país. Além disso, permitirá aproveitar a diversidadehidrológica entre as sub-bacias da Amazônia, notadamente as da margem esquerda do rio Amazonas, e asdemais, nas outras regiões. Após essas interligações, os sistemas isolados corresponderão a apenas 0,2% doconsumo nacional de energia elétrica (EPE, 2006g).“O SIN tem tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial” (ONS, 2006).É formado por 535 usinas e subestações e 1.004 linhas de transmissão. “Ao final de 2005, a capacidade instaladano SIN alcançou a potência total de 84.177 MW, dos quais 70.014 MW em usinas hidrelétricas (incluindo7.000 MW correspondentes a 50% da capacidade instalada da Itaipu Binacional) e 14.163 MW em usinastérmicas (incluindo 2.007 MW de origem nuclear). A capacidade de produção total disponível correspondeuEmpresa de Pesquisa Energética
Geração Hidrelétrica21a 90.447 MW” (ONS, 2006). A Figura 5 oferece uma idéia do porte do SIN. Colocada sobre o mapa da Europa, arede de transmissão brasileira permitiria uma interligação entre quase todos os países desse continente.Figura 5 – Rede de transmissão do SIN sobre o mapa da EuropaFonte: Melo, 2004.A questão das interligações regionais, vale dizer da transmissão, é de extrema relevância no caso do sistemaelétrico brasileiro, por ser ele baseado na hidreletricidade. Essa característica, reforçada pela continentalidadedo país, atribui ao sistema de transmissão o papel de um “gerador virtual”, incomum na maioria dossistemas elétricos existentes no mundo. De fato, a transmissão, no Brasil, agrega energia ao sistema elétrico,isto é, aumenta a disponibilidade que as usinas hidrelétricas ofereceriam se não funcionassem integradas.Para melhor entendimento, cabe reproduzir texto da nota técnica sobre o potencial hidrelétrico brasileiro(EPE, 2006a):“Tal sistema de transmissão permite aproveitar as diversidades existentes entre os subsistemas, desde a diversidadeda carga, definida não só pelo perfil de consumo em cada região, mas também pela continentalidadedo sistema, que compreende horários e hábitos de consumo diversos, até, e principalmente, a diversidade hidrológica,também associada à essa continentalidade, que se reflete em regimes pluviométricos diversos. O sistemade transmissão permite a transferência de energia entre os subsistemas, proporcionando uma administração taldos recursos hidro-energéticos que se constitui em autêntica usina virtual.Vale dizer, a capacidade energética do sistema interligado é aumentada com a possibilidade de transferênciade energia oferecida pelo sistema de transmissão. Santos [s.d.] afirma que o ganho energético proporciona-Ministério de Minas e Energia
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20Plano Nacional de Energia <strong>2030</strong>Tabela 1 – Potência instalada em hidrelétricas por região (2004)Região MW %Norte 7.524 11%Nordeste 10.386 15%Sudeste 23.304 34%Sul 18.885 27%Centro-Oeste 8.899 13%Total 68.999 100%Nota: metade da potência da Usina de Itaipu está incluída na região Sul.Fonte: Balanço Energético Nacional, <strong>EPE</strong>, 2005.Tabela 2 – Consumo de energia elétrica por região (2006)Região GWh %Norte 20.907 6%Nordeste 58.002 17%Sudeste 184.144 54%Sul 58.143 17%Centro-Oeste 20.170 6%Total 341.465 100%Nota: 1) Dados referentes a 12 meses findos em junho de 2006; e 2) Dados referentes ao mercado de fornecimento(consumidores cativos e livres, exclusive autoprodução).Fonte: <strong>EPE</strong>, 2006f.• 2.3. InterligaçõesGrande parte do sistema elétrico brasileiro (98% em termos de geração e carga) encontra-se eletricamenteinterligado, permitindo um uso otimizado dos recursos energéticos, pelo aproveitamento dasdiversidades hidrológicas e de mercado existentes entre as bacias e sub-bacias hidrográficas, sistemas esubsistemas elétricos e regiões geográficas. A esse sistema convencionou-se chamar de Sistema InterligadoNacional – SIN, cuja operação coordenada é centralizada no Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.O restante da carga constitui um grande número de sistemas isolados, em geral de pequeno porte, localizadosna região Norte. Nesse contexto, os maiores sistemas isolados são os de Manaus e do Acre-Rondônia.Conforme o PDEE 2006-2015, esses sistemas, e mais o do Amapá, deverão ser integrados ao SIN no horizontedecenal (<strong>EPE</strong>, 2006e).Tomados em conjunto, esses três sistemas significam quase 90% do consumo de energia dos sistemasisolados da região Norte e uma proporção quase tão grande da geração térmica local, basicamente a óleodiesel. Interligar esses sistemas significa oferecer a cerca de 5 milhões de pessoas as mesmas condições deacesso à energia disponíveis em quase todo o resto do país. Além disso, permitirá aproveitar a diversidadehidrológica entre as sub-bacias da Amazônia, notadamente as da margem esquerda do rio Amazonas, e asdemais, nas outras regiões. Após essas interligações, os sistemas isolados corresponderão a apenas 0,2% doconsumo nacional de energia elétrica (<strong>EPE</strong>, 2006g).“O SIN tem tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial” (ONS, 2006).É formado por 535 usinas e subestações e 1.004 linhas de transmissão. “Ao final de 2005, a capacidade instaladano SIN alcançou a potência total de 84.177 MW, dos quais 70.014 MW em usinas hidrelétricas (incluindo7.000 MW correspondentes a 50% da capacidade instalada da Itaipu Binacional) e 14.163 MW em usinastérmicas (incluindo 2.007 MW de origem nuclear). A capacidade de produção total disponível correspondeuEmpresa de Pesquisa Energética