PNE 2030 - EPE

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138Plano Nacional de Energia 2030• em etapa de viabilidade - resultado de estudos que tratam da concepção global do aproveitamentoconsiderada sua otimização técnico-econômica e ambiental, de modo a permitir a elaboração dos documentospara licitação. Esse estudo compreende a concepção e o dimensionamento das estruturas principais edas obras de infra-estrutura local, a definição da respectiva área de influência, do uso múltiplo da água e dosefeitos sobre o meio ambiente;• em etapa de projeto básico – projeto do aproveitamento mais detalhado, com orçamento definido,de forma a permitir a elaboração dos documentos de licitação o início das obras civis e do fornecimento dosequipamentos eletromecânicos;• em construção - aproveitamento que teve suas obras iniciadas, porém sem qualquer unidade geradoraem operação; e,• em operação – as usinas hidrelétricas que constituem a capacidade instalada atual.• Os aproveitamentos somente são considerados para fins estatísticos nas etapas de inventário, viabilidadeou projeto básico, se os respectivos estudos tiverem sido aprovados pelo poder concedente.O potencial hidrelétrico brasileiro situa-se ao redor de 260 GW. Contudo apenas 68% desse potencial foiinventariado (Tabela 1). Entre as bacias com maior potencial destacam-se as do Rio Amazonas e do Rio Paraná.Na Bacia do Amazonas, destaca-se a sub-bacia 18 (Rio Xingu), com 12,7% do potencial inventariado noPaís (Tabela 2). Outras sub-bacias do Amazonas, com potenciais estimados consideráveis, são a do Rio Tapajós(sub-bacia 17), a do Rio Madeira (sub-bacia 15) e a do Rio Negro (sub-bacia 14). Na Bacia do Tocantins,destaca-se a sub-bacia 29 (Rio Itacaiúnas e outros), com 6,1% do potencial brasileiro inventariado. Na Baciado São Francisco, destaca-se a sub-bacia 49, que representa 9,9% do potencial inventariado. Na Bacia doParaná, existem várias sub-bacias com grandes potenciais, entre elas a sub-bacia 64 (Paraná, Paranapanemae outros), com 8,1% do potencial hidrelétrico inventariado no País (Aneel, 2005). O potencial hidráulico brasileiro,por sub-bacia hidrográfica, é apresentado na Figura 2-1.Empresa de Pesquisa Energética

Geração Hidrelétrica139Tabela 1 - Potencial hidrelétrico brasileiro por sub-bacia hidrográfica - situação em março de 2003Sub-bacia HidrográficaCódigo(MW)Estimado Inventariado Total (MW)% em relaçãoao total(MW)% em relaçãoao total(MW)continua% em relaçãoao totalRio Solimões, Javari, Itaqual 10 - 0,0 - 0,0 - 0,0Rio Solimões, Iça, Jandiatuba e Outros 11 - 0,0 - 0,0 - 0,0Rio Solimões, Juruá, Japurá e Outros 12 479,00 0,6 - 0,0 479,00 0,2Rio Solimões, Purus, Coari e Outros 13 4.196,00 5,2 - 0,0 4.196,00 1,6Rio Solimões, Negro, Branco e Outros 14 12.058,00 14,8 957,68 0,5 13.015,68 5,0Rio Amazonas, Madeira, Guaporé e Outros 15 12.127,49 14,9 9.519,76 5,4 21.647,25 8,4Rio Amazonas, Trombetas e Outros 16 752,00 0,9 6.248,30 3,5 7.000,30 2,7Rio Amazonas, Tapajós, Juruena e Outros 17 28.230,00 34,7 1.404,42 0,8 29.634,42 11,4Rio Amazonas, Xingu, Iriri, Paru 18 5.142,00 6,3 22.592,92 12,7 27.734,92 10,7Rio Amazonas, Jarí, Pará e Outros 19 1.180,00 1,4 160,00 0,1 1.340,00 0,5Rio Tocantins, Maranhão, Almas e Outros 20 340,00 0,4 2.123,94 1,2 2.463,94 1,0Rio Tocantins, Paraná, Palmas e Outros 21 907,00 1,1 1.767,09 1,0 2.674,09 1,0Rio Tocantins, M. Alves, Sono e Outros 22 322,80 0,4 2.794,57 1,6 3.117,37 1,2Rio Tocantins, M Alves Grande 23 123,00 0,2 3.453,53 1,9 3.576,53 1,4Rio Araguaia, Caiapó, Claro e Outros 24 144,00 0,2 1.055,32 0,6 1.199,32 0,5Rio Araguaia, Crixas-Açu e Peixe 25 47,00 0,1 - 0,0 47,00 0,0Rio Araguaia, Mortes, Javaes e Outros 26 7,00 0,0 540,80 0,3 547,80 0,2Rio Araguaia, Coco, Pau D’arco e Outros 27 - 0,0 - 0,0 - 0,0Rio Araguaia, Muricizal, Lontra 28 - 0,0 2.042,80 1,2 2.042,80 0,8Rio Tocantins, Itacaiunas e Outros 29 128,00 0,2 10.842,60 6,1 10.970,60 4,2Rios Oiapoque, Araguari e Outros 30 360,00 0,4 741,80 0,4 1.101,80 0,4Rios Meruu, Acará, Guama e Outros 31 63,00 0,1 - 0,0 63,00 0,0Rios Gurupi, Turiaçu e Outros 32 63,00 0,1 - 0,0 63,00 0,0Rios Mearim, Itapecuru e Outros 33 247,00 0,3 2,50 0,0 249,50 0,1Rio Paraíba 34 314,80 0,4 348,56 0,2 663,36 0,3Rios Acarau, Piranji e Outros 35 - 0,0 4,40 0,0 4,40 0,0Rio Jaguaribe 36 - 0,0 17,57 0,0 17,57 0,0Rios Apocli, Piranhas e Outros 37 - 0,0 6,42 0,0 6,42 0,0Rios Paraíba, Potenji e Outros 38 5,50 0,0 1,35 0,0 6,85 0,0Rios Capibaribe, Mundau e Outros 39 17,20 0,0 1.005,25 0,6 1.022,45 0,4Rios São Francisco, Paraopeba e Outros 40 438,80 0,5 1.250,96 0,7 1.689,76 0,7Rios São Francisco, Das Velhas 41 298,60 0,4 887,23 0,5 1.185,83 0,5Rios São Francisco, Paracatu e Outros 42 821,60 1,0 252,90 0,1 1.074,50 0,4Rios São Francisco, Urucuía e Outros 43 136,40 0,2 447,30 0,3 583,70 0,2Rios São Francisco, Verde, Grande 44 109,00 0,1 384,20 0,2 493,20 0,2Rios São Francisco, Carinhanha 45 5,20 0,0 247,58 0,1 252,78 0,1Rios São Francisco, Grande e Outros 46 107,68 0,1 669,18 0,4 776,86 0,3Rios São Francisco, Jacaré e Outros 47 - 0,0 1.050,00 0,6 1.050,00 0,4Rios São Francisco, Pajeu e Outros 48 - 0,0 1.533,00 0,9 1.533,00 0,6Rios São Francisco, Moxoto e Outros 49 - 0,0 17.577,50 9,9 17.577,50 6,8Rios Vaza-Barris, Itapicuru e Outros 50 10,50 0,0 - 0,0 10,50 0,0Rios Paraguaçu, Jequiriça e Outros 51 173,70 0,2 467,43 0,3 641,13 0,2Rio de Contas 52 29,30 0,0 116,95 0,1 146,25 0,1Rios Pardo, Cachoeira e Outros 53 134,70 0,2 3,00 0,0 137,70 0,1Rio Jequitinhonha 54 344,20 0,4 2.201,08 1,2 2.545,28 1,0Rios Mucuri, São Mateus e Outros 55 70,20 0,1 288,70 0,2 358,90 0,1Ministério de Minas e Energia

138Plano Nacional de Energia <strong>2030</strong>• em etapa de viabilidade - resultado de estudos que tratam da concepção global do aproveitamentoconsiderada sua otimização técnico-econômica e ambiental, de modo a permitir a elaboração dos documentospara licitação. Esse estudo compreende a concepção e o dimensionamento das estruturas principais edas obras de infra-estrutura local, a definição da respectiva área de influência, do uso múltiplo da água e dosefeitos sobre o meio ambiente;• em etapa de projeto básico – projeto do aproveitamento mais detalhado, com orçamento definido,de forma a permitir a elaboração dos documentos de licitação o início das obras civis e do fornecimento dosequipamentos eletromecânicos;• em construção - aproveitamento que teve suas obras iniciadas, porém sem qualquer unidade geradoraem operação; e,• em operação – as usinas hidrelétricas que constituem a capacidade instalada atual.• Os aproveitamentos somente são considerados para fins estatísticos nas etapas de inventário, viabilidadeou projeto básico, se os respectivos estudos tiverem sido aprovados pelo poder concedente.O potencial hidrelétrico brasileiro situa-se ao redor de 260 GW. Contudo apenas 68% desse potencial foiinventariado (Tabela 1). Entre as bacias com maior potencial destacam-se as do Rio Amazonas e do Rio Paraná.Na Bacia do Amazonas, destaca-se a sub-bacia 18 (Rio Xingu), com 12,7% do potencial inventariado noPaís (Tabela 2). Outras sub-bacias do Amazonas, com potenciais estimados consideráveis, são a do Rio Tapajós(sub-bacia 17), a do Rio Madeira (sub-bacia 15) e a do Rio Negro (sub-bacia 14). Na Bacia do Tocantins,destaca-se a sub-bacia 29 (Rio Itacaiúnas e outros), com 6,1% do potencial brasileiro inventariado. Na Baciado São Francisco, destaca-se a sub-bacia 49, que representa 9,9% do potencial inventariado. Na Bacia doParaná, existem várias sub-bacias com grandes potenciais, entre elas a sub-bacia 64 (Paraná, Paranapanemae outros), com 8,1% do potencial hidrelétrico inventariado no País (Aneel, 2005). O potencial hidráulico brasileiro,por sub-bacia hidrográfica, é apresentado na Figura 2-1.Empresa de Pesquisa Energética

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