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PNE 2030 - EPE

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104Plano Nacional de Energia <strong>2030</strong>Existem também vários tipos de turbinas hidráulicas, adequados à queda e à vazão disponíveis, com eficiênciasque podem chegar a 90% (ANEEL, 2002). A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT classificaas turbinas em “de ação”, quando não há queda de pressão no rotor, e “de reação”, quando ocorre essa queda.Um tipo de turbina flexível é a Francis, de reação, usada em alturas de queda líquidas (altura de quedabruta deduzida das perdas no circuito hidráulico) entre 20 e 750m (GE, 2006) . Em locais de baixa queda (10a 70m), tradicionalmente se usam as turbinas Kaplan, também de reação (GE, 2006). Também são adequadasà baixa queda as turbinas bulbo, que podem atingir, hoje, mais de 50 MW de potência unitária. São usadas emlocais com quedas de 5 a 20m (GE, 2006). Parecem ser as mais adequadas a vários aproveitamentos na Amazôniabrasileira, onde há baixa queda e grande fluxo de água, por permitirem minimizar a área alagada . A Figura7, reproduzida de documento da Austrian Hydro Power (2006), apresenta a seção de um aproveitamentoque opera com turbinas bulboFigura 7 – Seção típica de um aproveitamento hidrelétrico com turbina bulboFonte: Verbund – Austrian Hydro Power, 2006.Há, ainda, as turbinas Pelton, de ação, indicadas para altas quedas e as turbinas reversíveis, que são usadastambém como bombas.Turbinas desse tipo são as mais comuns no parque hidrelétrico brasileiro. É a usada, por exemplo na Usina de Itaipu, com potência nominal de 700 MW e altura de quedalíquida de 110m. Está sendo usada também na Usina de Três Gargantas, na China, com 710 MW e altura de queda líquida de 80m (GE, 2006).No projeto das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira, considera-se a instalação de turbinas bulbo com 70 MW de potência unitária, operando em umaqueda de cerca de 20m. A relação área alagada por potência instalada desses aproveitamentos é calculada em 0,11 km2/MW (<strong>EPE</strong>, 2006)Empresa de Pesquisa Energética

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