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Daiane Solange Stoeberl da Cunha - Programa de Pós-Graduação ...

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72ambiente escolar favorável à auto-crítica e à constante reflexão crítica sobre seuespaço educativo.Como afirma Horn (2005, p.25)Destarte, a escola <strong>de</strong>ve realizar essa dupla tarefa: propiciar ao jovem o crescimentointelectual – relativo ao domínio do conhecimento; e <strong>da</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> – por modosdiversos – para a expansão <strong>da</strong> subjetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> nas direções: intelectual, com acompreensão <strong>de</strong> conceitos; ética, relativa aos valores orientadores <strong>da</strong> conduta;consciência estética, a qual se manifesta na estesia; e consciência social – cujosentido é a utilização <strong>da</strong> subjetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> para ajuizar valores políticos, isto é,estabelecer relações sociais. Desenvolver a subjetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> significa trilharprogressivamente o processo <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> sentidos.Embora pareça contradição, não é nas Escolas <strong>de</strong> Música, Institutos eConservatórios, que se encontra a Educação Musical, como a enten<strong>de</strong>mos, isto é, amusicalização. Certamente nestas instituições há uma instrução musical pelosnomes gerais <strong>de</strong> Solfejo ou Teoria Musical (Ritmo, Som, etc.) em que se apren<strong>de</strong>mos fun<strong>da</strong>mentos teóricos <strong>da</strong> ciência musical (valores, notas, escalas, acor<strong>de</strong>s,modos etc). Nessas Escolas, os que têm vocação musical se “a<strong>de</strong>stram” na práticainstrumental. Por vezes, o aluno apren<strong>de</strong> a tocar sem estar apren<strong>de</strong>ndo Música porlhe faltar o <strong>de</strong>senvolvimento prévio do instinto rítmico e do ouvido musical, isto é,sem estar <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente musicalizado, alguns se formam sem ter atingido aver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira Educação Musical, cujas bases sensoriais, físicas e afetivas constituem aArte Musical.A primeira instância escolar, a Educação Infantil, responsabiliza-se pelosprimeiros passos na vi<strong>da</strong> estu<strong>da</strong>ntil <strong>da</strong> criança, “Além do mais é o momento na vi<strong>da</strong><strong>da</strong> pessoa em que predominam as comunicações interpessoais, a nível familiar,escolar e grupal, que constituem a base primeira do processo formativo-educacional”(PUCCI, 1994, p. 52). Por isso, a musicalização 26 assume função <strong>de</strong>finitiva naformação musical <strong>da</strong>s crianças.Sabe-se que a música está sempre presente na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas e, semdúvi<strong>da</strong>, é uma <strong>da</strong>s mais antigas e valiosas formas <strong>de</strong> expressão <strong>da</strong> humani<strong>da</strong><strong>de</strong>.26Quando se trata do processo <strong>de</strong> educação musical na educação infantil, é possível e coerente a<strong>de</strong>nominação geral <strong>de</strong> musicalização. O que inclui tanto a aula <strong>de</strong> música quanto to<strong>da</strong> a músicapresente nas aulas . A musicalização é um processo <strong>de</strong> construção do conhecimento pelo qual seapren<strong>de</strong> a ouvir, escutar, perceber, <strong>de</strong>scobrir, imitar, explorar, expressar, criar, sentir e apreciarmúsica.

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