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Daiane Solange Stoeberl da Cunha - Programa de Pós-Graduação ...

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32Esse tempo po<strong>de</strong>ria ser aproveitado pela escola <strong>de</strong> tal forma que o alunopu<strong>de</strong>sse viver intensamente o presente: “Daí <strong>de</strong>corre a outra função <strong>da</strong> escola,representa para mim uma <strong>da</strong>s vias essenciais para a sua renovação [...] é precisoque a escola tenha por tarefa vivificar o presente <strong>de</strong>sses jovens, e fortalecê-losneste presente”. (SNYDERS, 1999, p. 13)Dessa forma, assim como a escola, a educação musical admite suas funções,cita<strong>da</strong>s anteriormente, em outras palavras: formar para o futuro vivificando opresente.Inserir a educação musical na escola é proporcionar aos alunos mais umaexperiência formativa, a qual <strong>de</strong>ve objetivar o enriquecimento <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> presente dosalunos para, então, formar adultos felizes. Assim, ain<strong>da</strong> que muitos dos alunos nãose tornem cantores ou músicos profissionais, uma educação nas artes po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r atodos a realizarem seus sonhos. Tratando-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver as habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s maisgerais <strong>da</strong>s crianças, e principalmente a <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e a <strong>de</strong> imaginar, as artes <strong>de</strong>vemser tão importantes na educação dos alunos quanto as disciplinas mais básicas.E, quanto à prática pe<strong>da</strong>gógica do professor para que a educação possa seruma experiência formativa para o tempo presente e para o porvir, ela <strong>de</strong>ve propiciaruma alegria que seja vivi<strong>da</strong> no presente, na qual os esforços dos alunos não setornem em amarguras, mas que eles sejam estimulados e recompensados a ca<strong>da</strong>dia. “A arte incorpora algo como liber<strong>da</strong><strong>de</strong> no seio <strong>da</strong> não liber<strong>da</strong><strong>de</strong> [...] Eis suaalegria e também, sem dúvi<strong>da</strong>, sua serie<strong>da</strong><strong>de</strong> ao modificar a consciência existente”.(ADORNO, 2001, p. 11). Dessa forma, ca<strong>da</strong> aula se torna um prazer, ca<strong>da</strong> conquistauma vitória e ca<strong>da</strong> novo aprendizado um momento <strong>de</strong> alegria.Não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar o fato <strong>de</strong> que o educador musical está inserido noambiente capitalista, no qual nem mesmo as artes estão alheias às influências <strong>da</strong>indústria cultural, a formação por meio <strong>da</strong>s artes, inclusive <strong>da</strong> música tem sidodissimula<strong>da</strong>, pois, as artes estão sendo submeti<strong>da</strong>s a uma nova servidão: as regrasdo mercado capitalista e a i<strong>de</strong>ologia <strong>da</strong> indústria cultural, basea<strong>da</strong> na idéia e naprática do consumo <strong>de</strong> “produtos culturais” fabricados em série.Cantores e ban<strong>da</strong>s têm o objetivo <strong>de</strong> produzir música para ven<strong>de</strong>r, são asrelações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r e saber que se manifestam nesta cultura e o que antes era usadopara expressão diferencia<strong>da</strong>, agora, aten<strong>de</strong> às <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>de</strong> um padrão musical

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