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Daiane Solange Stoeberl da Cunha - Programa de Pós-Graduação ...

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24Em todo o Brasil, a triste situação educacional apresenta-se similar, contudoatitu<strong>de</strong>s transformadoras acontecem lentamente, ca<strong>da</strong> atitu<strong>de</strong>, mesmo que isola<strong>da</strong>,contribui para que novas iniciativas sejam toma<strong>da</strong>s, portanto, são ações <strong>de</strong> caráterpolítico e também pe<strong>da</strong>gógico.As ações em prol <strong>de</strong> uma educação musical que objetivem a formação maishumana, mais crítica e atuante, não po<strong>de</strong>m distinguir-se como política somente, oupe<strong>da</strong>gógica somente, elas <strong>de</strong>vem abranger os planejamentos curriculares emâmbitos maiores e também os planos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em ca<strong>da</strong> sala <strong>de</strong> aula: as leis, osprojetos governamentais, os referenciais e parâmetros, a formação do professor, osrecursos materiais, o espaço e, também, a prática docente e discente, a relaçãoprofessor-aluno, o acompanhamento pe<strong>da</strong>gógico, etc. Isso tudo faz parte doprocesso formativo no qual o aluno é inserido.O encaminhamento <strong>da</strong>do em ca<strong>da</strong> um dos aspectos do processo formativo éo que mais difere entre ca<strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> educativa e é o que <strong>de</strong>termina o tipo <strong>de</strong>formação que se oferece ao educando. Dessa forma, po<strong>de</strong>-se dizer que a práticaeducativa, em seus inúmeros aspectos, caracteriza-se como formação reprodutivaou emancipatória.O que se quer focalizar aqui, <strong>de</strong>ntre todos os aspectos político-pe<strong>da</strong>gógicosvistos neste breve histórico, é a prática docente. Viu-se que, na história <strong>da</strong> educaçãomusical do Brasil, algumas iniciativas abrangeram a formação docente, contudo, elasempre esteve relega<strong>da</strong> a segundo plano. A prática docente vem <strong>de</strong>terminar aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> educação e, para que haja bons educadores, é necessário investir-sena formação docente, <strong>de</strong> tal forma que, mesmo em condições <strong>de</strong>sfavoráveis àeducação musical emancipatória, o professor seja capaz <strong>de</strong> intervir na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> eformar pessoas críticas e conscientes. Como observa Paz (2000, p. 11):... as mu<strong>da</strong>nças na pe<strong>da</strong>gogia musical eclodiram rapi<strong>da</strong>mente, implicando o repensare a revisão <strong>de</strong> to<strong>da</strong> uma prática musical até então <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>. Não é possívelreformular a prática musical sem conhecer bem as novas <strong>de</strong>scobertas e aquisições.Em música, po<strong>de</strong>ríamos dizer que não há reformulação sem uma gran<strong>de</strong> vivência eexperiência do novo, sem um sério questionamento <strong>da</strong>s idéias. Infelizmente, não é oque vem acontecendo por aí: basta observar-se os currículos dos cursos <strong>de</strong> músicapara se verificar o <strong>de</strong>scompasso em que as coisas se dão.

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