Ferrarias, Lda. PEDREIRA VALE MARIA rrarias, Lda ... - CCDR-LVT

Ferrarias, Lda. PEDREIRA VALE MARIA rrarias, Lda ... - CCDR-LVT Ferrarias, Lda. PEDREIRA VALE MARIA rrarias, Lda ... - CCDR-LVT

12.07.2015 Views

PEDREIRAVALE MARIA”ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTALA área em estudo insere-se num bloco delimitado pelas falhas da Mendiga, Pé da Pedreira e Encostade Vale Carneiro, estas duas últimas inseridas dentro do grupo de falhas com direção NW-SE, oumesmo para WNW-ESSE, e filões de Cabeço das Pombas.O Maciço calcário Estremenho, enquanto unidade geomorfológica elevada acima da Bacia Terciária doTejo, da Plataforma Litoral e da Bacia de Ourém, encontra-se dividido em três regiões elevadas: Serrados candeeiros, Planalto de Santo António; Planalto de São Mamede e Serra de Aire. A separá-lasestão os dois grandes sulcos tectónicos de Rio Maior-Porto de Mós e de Porto de Mós-Moitas Venda,ao longo dos quais se formam as depressões de mendiga, no primeiro, e de Alvados e Minde, nosegundo. A área em estudo localiza-se na região do Planalto de Santo António, que se localiza nocoração da área do Maciço Calcário Estremenho, A E da Serra dos Candeeiros (da qual está separadoatravés da depressão da Mendiga) e a S da Serra de Aire e do Planalto de S. Mamede (dos quais sesepara através das depressões de Alvados e de Minde, que fazem parte do sulco tectónico de Porto deMós - Moitas Venda). Apresenta uma forma triangular e de vértice apontado para N, sendo aindaconstituído por superfícies altas limitadas por escarpas vigorosas, a W e a E, e por uma vertentemeridional que desce mais progressivamente até ao bordo S do maciço.O Planalto de Santo António é rodeado por uma faixa aplanada com 1 a 2km de largura, que seestende desde Casais da Mureta, Carvalheiro, Cortiçal e Vale da Trave até Murteira e Pé da Pedreira.A Morfologia da área em estudo encontra-se já muito alterada, consequência do elevado número depedreiras existentes nesta região do Maciço Calcário Estremenho. Contudo, é possível constatar queas vertentes encaminham-se para o Vale do Mar; na zona mais a N a descida inicia-se a cotaspróximas dos 400m e finalizando à cota 350m, enquanto mais a S, o comando é mais reduzido,iniciando aos 355-365m 365m e finalizando por volta dos 335m.A área em estudo caracteriza-se ainda pela ausência de circulação superficial, existindo um vale seco,organizado (hierarquizado), apresentando meandros – Vale do Mar. Este vale possui uma orientaçãogeral NNE-SSW e um fundo plano, preenchido com sedimentos e por vezes cultivado, enquanto que asmargens apresentam declives suaves. Salienta-se ainda a inexistência de dolinas no interior do vale.Os afluentes encontram-se organizados, possuem um padrão dendrítico e talvegue bastantepedregoso, apresentando, alguns, dolinas bem desenvolvidas ao longo do seu percurso e tambémalgumas nas cabeceiras. eiras. Para SE o vale alarga e os declives evidenciados pela margem esquerda sãomuito suaves, enquanto os da margem direita são muito mais pronunciados (assimétrico).As depressões fechadas são, nesta área, pouco desenvolvidas e isoladas e apresentam fundo planopreenchido com terra rossa. São circulares ou elípticas de pequenas dimensões, com vertentes, porvezes, muito inclinadas e com sedimentos no fundo. São dolinas típicas de calcários duros ecompactos, como neste caso os do Batoniano.RESUMO NÃO TÉCNICO12

PEDREIRAVALE MARIA”ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTALPerto de Vale do Mar encontram-se diferenças nos tipos de solo, pelo que indicia a influência de umfilão alinhado grosseiramente E-W (filão do Vale do Carril). A S existe um vale cego, com direçãoaproximada de WNW-ESE, sem circulação superficial, com dolinas bastante desenvolvidas, sendo oseu solo diferente do existente na envolvente, dado trata-se de solo resultante da alteração de um filãodoleritico.A carsificação do Maciço Calcário Estremenho é intensa, apesar de corresponder a um carso jovem,que regista ainda bem conservados vestígios de um regime de erosão ante-cársica e que, em muitoslugares, apresenta ainda os depósitos detríticos que cobriam a superfície infracretácica. Estacarsificação afeta particularmente o Batoniano).Apesar de terem sido identificados 13 algares em redor da área a intervencionar, não foi possívelconhecer a evolução destas cavidades cársicas em profundidade, assim como a interligação entre elas.Assim, a identificação destas cavidades apenas veio confirmar natureza cársica deste maciço e,consequentemente, a vulnerabilidade à poluição que o mesmo apresenta, sendo este um aspeto a sertratado no capítulo da Qualidade da Água subterrânea e Vulnerabilidade à Poluição.Por último, segundo o Atlas do Ambiente, no que respeita à intensidade sísmica, a zona em estudolocaliza-se numa Zona de Intensidade Máxima VII, enquanto relativamente à sismicidade histórica, ocorredor em estudo situa-se se numa Zona de Intensidade Máxima IX.A nível de Recursos Minerais, no que respeita à exploração de massas minerais não metálicas(pedreiras), refere-se que até à data de conclusão deste EIA não se recebeu qualquer resposta daDireção Regional da Economia de Lisboa e Vale do Tejo.Contudo, e de acordo com os dados fornecidos pela ARH do Tejo, I.P, sobre as possíveis fontes depoluição existentes na área em estudo e na envolvente desta, produzidos no âmbito do Plano deGestão de Região Hidrográfica do Tejo, na área envolvente à área a intervencionar existem 15pedreiras licenciadas, pertencentestes todas ao núcleo de Pé da Pedreira.Refere-se ainda que, de acordo com o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG),existem/existiram na freguesia de Alcanede, freguesia do concelho de Santarém onde se localiza aPedreira de Vale Maria, 190 pedreiras licenciadas, sendo que apenas 2 se encontram desativadas.Relativamente à exploração de recursos geológicos, nomeadamente recursos minerais metálicos eáguas minerais naturais e águas de nascente, segundo a Direção Geral de Energia e Geologia(DGEG), a Pedreira de Vale Maria encontra-se inserida nas seguintes áreas: - Área de exploraçãoRESUMO NÃO TÉCNICO13

<strong>PEDREIRA</strong> “<strong>VALE</strong> <strong>MARIA</strong>”ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTALPerto de Vale do Mar encontram-se diferenças nos tipos de solo, pelo que indicia a influência de umfilão alinhado grosseiramente E-W (filão do Vale do Carril). A S existe um vale cego, com direçãoaproximada de WNW-ESE, sem circulação superficial, com dolinas bastante desenvolvidas, sendo oseu solo diferente do existente na envolvente, dado trata-se de solo resultante da alteração de um filãodoleritico.A carsificação do Maciço Calcário Estremenho é intensa, apesar de corresponder a um carso jovem,que regista ainda bem conservados vestígios de um regime de erosão ante-cársica e que, em muitoslugares, apresenta ainda os depósitos detríticos que cobriam a superfície infracretácica. Estacarsificação afeta particularmente o Batoniano).Apesar de terem sido identificados 13 algares em redor da área a intervencionar, não foi possívelconhecer a evolução destas cavidades cársicas em profundidade, assim como a interligação entre elas.Assim, a identificação destas cavidades apenas veio confirmar natureza cársica deste maciço e,consequentemente, a vulnerabilidade à poluição que o mesmo apresenta, sendo este um aspeto a sertratado no capítulo da Qualidade da Água subterrânea e Vulnerabilidade à Poluição.Por último, segundo o Atlas do Ambiente, no que respeita à intensidade sísmica, a zona em estudolocaliza-se numa Zona de Intensidade Máxima VII, enquanto relativamente à sismicidade histórica, ocorredor em estudo situa-se se numa Zona de Intensidade Máxima IX.A nível de Recursos Minerais, no que respeita à exploração de massas minerais não metálicas(pedreiras), refere-se que até à data de conclusão deste EIA não se recebeu qualquer resposta daDireção Regional da Economia de Lisboa e Vale do Tejo.Contudo, e de acordo com os dados fornecidos pela ARH do Tejo, I.P, sobre as possíveis fontes depoluição existentes na área em estudo e na envolvente desta, produzidos no âmbito do Plano deGestão de Região Hidrográfica do Tejo, na área envolvente à área a intervencionar existem 15pedreiras licenciadas, pertencentestes todas ao núcleo de Pé da Pedreira.Refere-se ainda que, de acordo com o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG),existem/existiram na freguesia de Alcanede, freguesia do concelho de Santarém onde se localiza aPedreira de Vale Maria, 190 pedreiras licenciadas, sendo que apenas 2 se encontram desativadas.Relativamente à exploração de recursos geológicos, nomeadamente recursos minerais metálicos eáguas minerais naturais e águas de nascente, segundo a Direção Geral de Energia e Geologia(DGEG), a Pedreira de Vale Maria encontra-se inserida nas seguintes áreas: - Área de exploraçãoRESUMO NÃO TÉCNICO13

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