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1-14 - Universidade de Coimbra

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-çr-Terça-feira, 4 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921ANO X — N.° 1100Publicações; Anúncios, por cada linha, 200;reclames c comunicados, cada linha, na 1.* pagina, 4C0(Para os assinantes 20% <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto.)Assinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado): Ano, 6$00; semestre, 3$00;trimestre, 1$50 Brasil, ano, 8$00. Para as colonias ano, 7$00Numero avulso 5 ctvs.ísdaoçao, aíminlstraçSo » tlpoerífiB —PATB0 DÁ ENQUISJÇiO, 27 (telefone 351) — COIMBRADirector s propiietario, JOÃO RIBEIRO ARROBAS : i Editor, ANTONIO DAS NEVES RODRIGUESPubiica-se é.s terças s quintas e sabadosAcampanha nativistan iA incúria dos nossos governantes nãoé menos digna <strong>de</strong> censura que os gol- .pes dos nossos inimigos: esta não se: tolera, mas aquela não se admite :Mas sôbre êsse momento correram muitas semanas; e os pobres poveiros, em que se julgou ver até a incarnação suprema danossa linda Pátria, foram esquècidos, foram abandonados...A sua renúncia Valeu mandos <strong>de</strong> febre e <strong>de</strong> entusiasmo; mas! parece, infelizmente, que não vale o olhar complacente e carinhoso<strong>de</strong> quem <strong>de</strong> direito.Pensam eles em ir para a Itália, para a América, para qualquerlado on<strong>de</strong> se ganhe a vida. E' preciso bater as ondas, velejar naneblina, dormir no mar, vencer trabalhos, correr temporais... E' para isto e para morrer, tanto monta longe como perto, tanto fazaqui como alhures. Mas sôbre nós, que os recebemos como recebemos,<strong>de</strong> braços abertos e riso amigo nos lábios, impen<strong>de</strong> a obrigação <strong>de</strong> os não <strong>de</strong>ixar partir! A vida é a vida: e na casa humil<strong>de</strong>do pescador, pensa-se mais, naturalmente na sardinha do jantar queno patriotismo comezinho e barato com que a Pátria os recebe. Aconsolação mpral é muito; mas para estes homens, ru<strong>de</strong>s e práticos,fortes e simples, feitos e afeitos nos temporais do mar, ela não vale,muito provavelmente, a consolação material, isto é, a segurança dosseus dias e da sua casa.Pensemos pois um pouco nos poveiros. Deixá-los partir,para quê? Comparemos o que eles fizeram pela Patria com o que aPatria tem feito por eles. E ao terminarmos êste nosso apelo ásentida<strong>de</strong>s competentes da nação e a todos os verda<strong>de</strong>iros portugueses,preguntamos ainda, fazendo nossas as palavras do Diário <strong>de</strong> Noticias:« — Teriam vindo esses homens que foram tratados como estrangeirosno Brasil — para serem tratados como estrangeiros emPortugal?!...»6cos da Socieda<strong>de</strong>AniversáriosFazem anos, hoje:D. Maria fesé Barbosa <strong>de</strong> Bourbond'Abreu Freire.A'manhã:Con<strong>de</strong>ssa do AmealCon<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> MonsarazD. Angelina da Silva FerreiraEugénio SalesPartidas e chegadasEstão em <strong>Coimbra</strong> os nossos bonsamigos srs. drs. Antonio Francisco doVale Júnior e Plinio Ventura.Agra<strong>de</strong>cemos as suas amaveis visitas.DoentesNa Figueira da Foz está gravementedoente o sr. José <strong>de</strong> Nápoles, tendo idoali prestar-lhe os seus serviços clínicoso sr. dr. Angelo da Fonseca.Principiam hoje a vigorar as novastmi postais e telegráficas.Antigamente quando havia alteração<strong>de</strong> taxas, publicavam-sc editais com muitosdias <strong>de</strong> antece<strong>de</strong>ncia; agora faz-seisto duma hora para a outra.Não admira que poucas Sej*m asCorrespondências que hoje apareçam no|jjrrçfo com a franquia <strong>de</strong>vjda.COSTAmunicipaisPIMPÃO.emNovamente se avisam os interessados<strong>de</strong> que se encontram já em juizo e vãoser distribuídas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucos dias ascertidões <strong>de</strong> relaxe respeitantes ás seguintescontribuições municipais:- 1 - De serviço, <strong>de</strong> 1919, das freguesiasda Sé Nova, Almedina, S. Bartolomeu,Santa Cruz, Santa Clara, S. Martinho doBispo, Almalaguez, Antuse<strong>de</strong>, Ceira, Eiras,Ribeira <strong>de</strong> Fra<strong>de</strong>s e S. Martinho d'Arvore.— Directa <strong>de</strong> 1920.— Imposto sobre veículos, <strong>de</strong> 1919,Lembramos a gran<strong>de</strong> economia queresultará do pagamento voluntário emantes da distribuição.COMUM TIRO NO VENTRE0 criminoso é rapaz <strong>de</strong> 18 anosNa noite <strong>de</strong> domingo foi internadonum quarto particular dos hospitais da<strong>Universida<strong>de</strong></strong>, o sr. Antonio Couto, pro-»prietario, que apresenta ter 50 anos, econtra quem um menor <strong>de</strong> 18 anos disparouum tiro <strong>de</strong> pistola, por causa dadivisão dumas partilhas.A bala ficou alojada no ventre, niolhe tendo sido ainda extrsída, não obstanteo ferido ser, ontem <strong>de</strong> manhã, operadopelo ilustre professor, Dr. BissaiaBarreto.O sr. Antonio Couto ê natutai <strong>de</strong> Sobelhedo Mato, coacelho <strong>de</strong> Mangual<strong>de</strong>,on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>u o crjíme.Q conuento <strong>de</strong> Ião flarcosUma rectificaçãoDo ilustre escritor e nosso respeitavel amigo, sr. dr. Manuel daSilva G-io, recebemos a seguintecarta, na qual s. ex. a rectifica umanota dum notável artigo que publicouno ultimo numero da IlustraçãoPortuguesa sobre o mosteiro<strong>de</strong> São Marcos, excerpto dumprecioso livro que vai publicar,on<strong>de</strong>r o gran<strong>de</strong> poeta e eruditoescritor fará ressaltar as belezas eencantamentos da paisagem <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> e daquele belo monumento<strong>de</strong> arte e historia.Na Camara Municipal realisouseontem uma conferencia entre acomissão administrativa dos ServiçosMunicipalizados e os representantes da Companhia Nacional <strong>de</strong>Viação e Electricida<strong>de</strong>, a qual tevepor fim assentar na forma <strong>de</strong> realizaro mais rapidamente possivela instalação <strong>de</strong> ampliação da centrai térmica, afim da inergia eiectricaser fornecida á cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntrodo mais curto espaço <strong>de</strong> tempopossivel, e tomar as medidasprecisas para atenuar os efeitosdo agravamento cambial.Os Serviços Municipalizadosmanteem a esperança <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rfornecer inergia abundante parailuminação e força motriz eléctricasantes do fim do ano corrente.A NoticiaNo dia 1 <strong>de</strong> Janeiro começoua publicar se nesta cida<strong>de</strong>, comohavíamos noticiado, A Noticia, bisemanarioin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dirigidopelo nosso presado amigo sr. dr.Octaviano <strong>de</strong> Sá.Ao nosso colega <strong>de</strong>sejamos asmaiores prosperida<strong>de</strong>s.0 Qatal cios pobpesComo <strong>de</strong> costume, muitos dospobres <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> foram contempladoscom esmolas <strong>de</strong> 1 $50,1£00 e $50, pão, bacalhau e azeite,esmolas que <strong>de</strong>vemos á nunca <strong>de</strong>smentida generosida<strong>de</strong> das almasbemfazejas.O total dos donativos <strong>de</strong>stribuidòsfoi <strong>de</strong> 230^00.A lista dos contemplados éextensa e a absoluta falta <strong>de</strong> espaçoinhibe nos <strong>de</strong> a publicar.No entanto, as listas registadasem livro especial, encontram sepatentes na nossa redacção.Aos generosos bemfeitoresmuito agra<strong>de</strong>cemos, em nome dosnossos pobres os valiosos donatiVos, que enchugaram muita lagrimae distribuíram muito pão.Bem hajam.Do sr. Antonio Moreira da Cosia, sufragandoa slma <strong>de</strong> seus pais, 3^00— Dos pequeninos da Quinta <strong>de</strong> Vale<strong>de</strong> M-ião, para os pobresinhos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,2*5Q1 <strong>de</strong> Janei o. Os tempos nãovão propícios a consagrações, poisraríssimo será o l r que possa integralmerste cumpri las; no entanto,vão os nossos cumprimfntosaos nossos prezados coiegss <strong>de</strong>sseconceituado jornal, que tão no-^UMO 1 português, resi<strong>de</strong>nte no Brasil, recebi hà pouco umacarta e cujos termos, aparte a amabilida<strong>de</strong> extrema dobremente <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> os. subscrevente para comigo, muito o honram e muito o dignificam.Ser-se português, aqui <strong>de</strong>ntro, entre Minho e Algarve, no momentoatribulado e incerto que a pátria atravessa, não é fácil. Mas ser-seportuguês lá fóra, quando à volta se vê tecer uma vergonhosa intrigae vingar malquerenças que têm tanto <strong>de</strong> iníquas como <strong>de</strong> torpes emuito nos <strong>de</strong>sonram, tis o que é bastante mais dificil. E se longe <strong>de</strong>nós, tantos portuguêses se insurgem contra a difamatória campanha ... Sr. Redactor da Gazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>—Peço me conceda no ssu muito li-em que anda envolvido o bom nome <strong>de</strong> Portuga!, é que — louvadoDeus! nem é êste um país <strong>de</strong>crépito nem, muito menos, um cadáver do jornal o espaço suficiente para a rectificaçãodum lapso.putrefacto.Lê se na nota 1." do capitulo sobreMas não antecipemos: sôbre a minha banca <strong>de</strong> trabalho esperam «São Marcos» publicado no n.° 776 daa sua conveniente leitura e respectivo comentário, alguns números do Ilustração Portuguesa, <strong>de</strong> 1 do corrente,que «João <strong>de</strong> Kuão trabalhou em Por-Jornal Português, do Rio, que aquele nosso compatriota teve a amáveltugal <strong>de</strong> 1530 a 1580, morrendo nestelembrança <strong>de</strong> me enviar e <strong>de</strong> que, com mais vagar, falarei. E' sempre ultimo ano».momentosa a questão; e quando nós vemos sumir-se na poeira nociva Ora, o Artista <strong>de</strong>via ter vindo para oda nossa velha indiferença um dos mais extraordinários feitos <strong>de</strong> que nosso país alguns anos antes, por voltareza a nossa história contemporânea — o dos poveiros, que tanto <strong>de</strong> 1520.alvoroçou a alma, sempre ousada e nobre do nosso povo, quanta Cumpre-me, pois, rectificar aquelanota escrevendo que João <strong>de</strong> Ruão «tiamaior razão em falarmos <strong>de</strong>la e em recordarmos por momentos, essa bulhou em Portugal talvez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1520,tenebrosa campanha em que se permitem as maiores inconveniências, morrendo cá, muito velho, no ano <strong>de</strong>em que se forjam as mais escandalosas mentiras e em que se vomitam 1580».os mais aviltantes <strong>de</strong>stemperos, contra a honra da sempre muito nossa Fica assim corrigido o lapso, meu,<strong>de</strong>vido á simples troca dt um algarismo.querida Pátria! Falaremos pois.Igualmente <strong>de</strong>sejo que fique emendadauma data. Não foi no ano <strong>de</strong> 1861 ouPor agora, limitamo nos a chamar a atenção do leitor parauma local do Diário <strong>de</strong> Noticias do dia 25 <strong>de</strong> Dezembro e que, com 1862 que ar<strong>de</strong>u o convento <strong>de</strong> São Marcos,mas sim no dia 2 <strong>de</strong> Novembro dofranqueza, <strong>de</strong>ixa muito longe, a per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista, êsse carinho entusiástico, ano <strong>de</strong> 1860.quási legendário, com que a .população <strong>de</strong> Lisboa e, espiritualmente, Aproveito o ensejo para agra<strong>de</strong>cer aa nação inteira, recebeu os humil<strong>de</strong>s pescadores da Póvoa. Nesse V. a amavel referencia que no n.° 1085momento, e não vai ele tam longe que todos se não lembrem <strong>de</strong>le, da Gazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Novembroultimo, fez á minha nova obra, emnão houve um português, <strong>de</strong>certo, que se não sentisse intimamentevia <strong>de</strong> publicação.gran<strong>de</strong>, filho lídimo <strong>de</strong>ssa velha Rsça <strong>de</strong> marinheiros que entre mar <strong>Coimbra</strong>, 3 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921.—Manuelda Silva Gaio.e céu ergueram a sua Pátria, que é também a nossa, o seu gran<strong>de</strong>padrão <strong>de</strong> glória. Nesse momento, e <strong>de</strong>sdoiro é esquècê lo, o povo,êsse nosso povo, o sempre gran<strong>de</strong> e bom povo português, afirmou,fl inergla iiro-electflcflperentoriamente, solemnemente, a energia da sua alma, ru<strong>de</strong>, simplese <strong>de</strong> bom préz, que não se dobra ás ameaças <strong>de</strong> quem quer que Traía-se <strong>de</strong> activar a instalação<strong>de</strong> ampliação da; seja e muito menos teme o jacobinismo insultante dos homensd'alêm-mar.central térmicainteresses<strong>de</strong>ssa encantadora cida<strong>de</strong>, e queenfileira distinctamente ao ladodos orgãos mais antigos e consi<strong>de</strong>rados do país.Ultimamente a esperança temseguido na vanguarda dos anosque hão <strong>de</strong> surgir, tal a anormalida<strong>de</strong>que inalteravelmente semantém e cada vez com mais impieda<strong>de</strong>sobre tedos nós!Muito poucas vezes nm novoano é esperado com tanta ancieda<strong>de</strong>, com mais aspirações, commais carinho mesmo e, para quenão dizer, com tão ingente impaciência.Todos o aguardam como umare<strong>de</strong>nção!Constitue todo este sentir aesperança risonha, serena, <strong>de</strong> suaveexpressão apoiada sobre a ancora— o símbolo da força consciente,da lucta até ao seu termo.Quando tudo e todos nos párece abandonar, resta <strong>de</strong> premeio<strong>de</strong> todos os flagelos, que <strong>de</strong> instante a instante nos tem assaltadonestes últimos tempos <strong>de</strong> incertezae tortura lentas, um mito, umaquimera, mas também muitas vezesuma triste realida<strong>de</strong>...Tão recheiados <strong>de</strong> complicações,e no que respeita ás agrurasda vida, este que vai findo semigual, <strong>de</strong>correram estes recentesanos, que não ha hoje, cremos bem,<strong>de</strong>ntro e mesmo fóra do nossopaís quern não anhele por um meihor ano, qua reme<strong>de</strong>ie os gran<strong>de</strong>serros passados, que cure <strong>de</strong>finitivamenteas feridas e ulceras bemagravadas pelos já anteriores.Todos esperam que o novoano seja o mensageiro da verda<strong>de</strong>ira paz dos espíritos a base capitalda felicida<strong>de</strong>.Que seja ele o portador da completa normalida<strong>de</strong>, do congraçamento<strong>de</strong> tanto irmão <strong>de</strong>savindo,esquecendo <strong>de</strong>speitos e agravosquer pessoais como políticos, asã fraternida<strong>de</strong> — não a que temiido bem apregoada e melhor nãocumprida! — no limite do possivel,o esquecimento pleno <strong>de</strong> ofensaspassadas, o estimulo para nosabraçarmos ao progresso, á tranquilida<strong>de</strong> e ao trabalho e comestes nobres intuitos caminharmosem procura da perfeição e do bemestar colectivos, para bem da Patriae, portanto, <strong>de</strong> todos nós!?Praza a Deus que o ano bomjustifique este qualificativo (!) e quedaqui a um ano nos <strong>de</strong>speçamoscom funda sauda<strong>de</strong> <strong>de</strong>le, que hojesurge e que em unisono se cíga— Expíendido snoiConstitua ele esse <strong>de</strong>curso <strong>de</strong>dose fugidios mêses, um comoreconfortante para este flagelo queassola os seus pre<strong>de</strong>cessores eque tão torturante tem sido, sobretudo,para este país on<strong>de</strong> oserros inci<strong>de</strong>m sobre to<strong>de</strong>s, qualquerque seja a crença, pois elesteem sido aconsequencia <strong>de</strong> mesquinhas ambições, bem con<strong>de</strong>naveis todas e peias quais todosestamos sofrendo.Oxalá, que este novo <strong>de</strong>cursoseja o linitivo, o consolo que seefective, um sonho convertido emcerteza <strong>de</strong> melhores dias, umacomo fantasia convertida em risonha realida<strong>de</strong> para nos erguermos<strong>de</strong>sta agitação e, simultaneamente,<strong>de</strong>ste marasmo — aquela dos políticose este do povo —em quenos <strong>de</strong>batemos, nos conservamos.-S. A. P.• Asilo <strong>de</strong> Mendicida<strong>de</strong>Pediu a sua <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nteda comissão administrativado Asilo <strong>de</strong> Mendicida<strong>de</strong> o sr.Augusto Bernardo <strong>de</strong> Freitas sendonomeado pata e substituir osr. Manuel j. Dantas Qyiraarles.1S e c ç ã o1 Iterariau í\ cabeça cFc\?a„Ha <strong>de</strong> dizer-me, con<strong>de</strong>ssa,— Que lindos olhos os seus! —Porque será Santo Deus —Que sendo a sua cabeçaMuito mais leve que a nossa,(Francamente: será moda?)Quando a vèmos na ruaTão fresca que nos remoçaE' a nossa que anda á roda,Ligeira, em volta da sua?Luiz D'OLIVEIRA GUIMARÃES."A Lição da Bélgica,,O nosso colega O Popularque se publica em New Bedford,America do Norte, e que tem aberto as suas colunas á dtfeza dosnossos emigrantes, transcreve, naínt?gra, o artigo que sob a mesma epigrafe publicámos em Outubro passado e da autoria donosso ilustre colaborador CostaPimpão.Ao presado colega da Américaos nossos agra<strong>de</strong>cimentos e asnossas saudações.No mês findo foram conferidos r.ogoverno civil 295 passaportes, menes 81do que em ív>ual rnê.j do ano anterior.O Sia do fino QomNo dia <strong>de</strong> Ano Bom a oficialidaaeda guarnição da cida<strong>de</strong>cumprimentou o general comandanteda 5. a Divisão do Exercito.— Um grupo <strong>de</strong> senhoras catequistasorganisou naquele dia aArvore do Natal nos claustros daigreja da Sé Nova, distribuindobrinquedos a 200 creanças. Foiuma festa muito interessante e <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> alegria para a petizada.— Na sopa dos pobres dacomissão distrital <strong>de</strong> assistência,aqueles tiveram o jantar melhorado.— Como nos anos anteriores,a Camara Municipal <strong>de</strong>u o jantarao pessoal da limpêsa, o qual serealisou na resi<strong>de</strong>ncia do chefedaqueles serviços sr. José Ferreira<strong>de</strong> Matos que, assim como suaestremosa esposa foram duma <strong>de</strong>dicaçãoextrema para aquela humil<strong>de</strong>classe,A sala on<strong>de</strong> se realisou o jantar,ao qual assistiu o senador, sr.Costa Cabral, estava lindamente<strong>de</strong>corada, vendo se ali o retratodo sr. Presi<strong>de</strong>nte da Republica.O jantar constou <strong>de</strong> sopa <strong>de</strong> carne,arroz com fersura, carne assada,pão, vinho e laranja.0 G^DE CRiNIE DO FÍM DOANOam duas palmeiras á machadada!Quem passasse na Praça 8 <strong>de</strong>Maio a horas morías da noite <strong>de</strong>quinta para sexta feira, seria testemunhado crime dc palmeiricidioali praticado.Os dois magníficos exemplares <strong>de</strong> palmeiras que adornavamaquele largo ha bons <strong>de</strong>soito anos,já não existem, morreram á machadadaentre as gargalhadas sarcasticas dos algoses que as <strong>de</strong>ceparam.Tão certos estavam da suaboa obra, que a execução fez seem segredo, sem dar tempo ásvitimas <strong>de</strong> fazerem as suas ultimasdisposições e sem lhes conce<strong>de</strong>ro tempo <strong>de</strong> oratorio que se nãorecusa aos con<strong>de</strong>nados.A' hora que os verdugos aliapareceram com os instrumentosda execução — machados, cordase escadas — dormiam as duas palmeirasa sono solto. Uma <strong>de</strong>las,a do lado da rua do Viscon<strong>de</strong> daLuz, acordou sobresaltada ao rumor da larga conversa dos executores,e persentindo a sorte quea esperava, chamou a irmã, a atniga e companheira <strong>de</strong> tantos anosali passados, com dias cálidos doestio e noites geladas do inverno,e num arranco <strong>de</strong> dor exclamou;--Irmã! Acorda, que temos avida em perigo. Olha que noscercam os algoses municipais.A outra palmeira <strong>de</strong>spertou evendo Equele quadro pavoroso,lançou um lamento <strong>de</strong> dôr, persentindologo que a sua vida tinhaos minutos contados. *— MÍS que é isto, senhores ?— exclamou ela. — Quem or<strong>de</strong>nouo nosso sacrifício? Porventuratemos feito mal a alguém?— São or<strong>de</strong>s, diz um dos executores.Vocês não fazem aqui nada<strong>de</strong> útil. Só servem pai a abrigar<strong>de</strong> dia c engraixador e á noite aven<strong>de</strong>dsira das castanhas.— Pois é claro, diz um outroverdugo. São dois espantalhosque aqui estio a impedir o transito.A' noite servem também paraacolher os namorados. Quemsabe se alguma vez se tramouaqui qualquer conspiração.— E' falso! disse uma das pairrseiras indignada. Nunes aqui sefizeram projectos <strong>de</strong> rebelião, nemnós o consentiríamos. Somos patriotas. Mal vai á nossa sorte termossido plantadas numa terraon<strong>de</strong> se tem horror ás arvores.Olhem o que se fez, também <strong>de</strong>noite, aos dois gran<strong>de</strong>s plátanosda Fonte Nova, aos platanos daAvenida Sá da Ban<strong>de</strong>ira e ás arvoresda estrada da Beira - • •— Melhor fôra que nos ven<strong>de</strong>ssem,do que dar-nos assim amorte com o duro sarcasmo dosnossos assassinos. Sempre alguémnos quereria para embelesar algumjardim, ou quintal; mas matarem-nosá machadada, sem avisoe sem nos conce<strong>de</strong>rem tempopara suplicarmos perdão para asnossas culpas, que poucas são, éum crime, uma selvageria.— Basta <strong>de</strong> tanta palestra, disseum dos algozes, pegando no machado.Se teem alguma disposiçãoa fazer, digam o que querem,mas <strong>de</strong>pressa, que estou mortopor <strong>de</strong>sempenhar o meu papel.— Uma vez que isso nos permitem,quero que a nossa maldiçãová para aqueles que or<strong>de</strong>narameste sacrifício, disse a da esquerda.— E não sô para eles mas paraos executores, disse a da direita.Um dos verdugos, exclamaindignado:— Oh! que gran<strong>de</strong>s estafermos;pois vocês amaldiçoam nos?!E levantando o machado, <strong>de</strong>ixou ocair com violência no tronco dapalmeira do lado da Sofia.Sentiu se então um gemidotão doloroso e tão gran<strong>de</strong> quesoou pela rua da Sofia fora até áCasa do Sal, e pela rua do Viscon<strong>de</strong>da Luz até ao porto dosBentos.— A<strong>de</strong>us, mana, exclamou apalmeira já ferida <strong>de</strong> morte. Nooutro mundo nos encontraremos.-- Oh! como isto é horrível Iexclamou a outra. A Historia registaráeste gran<strong>de</strong> crime, ao findardo ano <strong>de</strong> 1920, no sitiomais publico da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,A<strong>de</strong>us, manai a<strong>de</strong>us!As machadadas soavam umasatraz das outras, até que se ouviuo ruido da queda da palmeira nochão.A outra con<strong>de</strong>nada implorouclemencia, recordando a sua vida<strong>de</strong> sacrifício pelos rigores do tempo,mas a nada se moviam osexecutores, que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucotempo <strong>de</strong>rrubavam á machadadaa outra vitima.Daí a alguns minutos, os doiscadaveres eram conduzidos paraa morgue da montureira.A' morte das palmeiras seguiuseuma arruaça tão gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>gáudio por esse acto, que D.Afonso Henriques, que tem hamuitos anos o seu quarto <strong>de</strong> camana capela mor da igreja <strong>de</strong>Santa Cruz, acordou estremunhadoe vindo á porta da igreja, pefguntou cheio <strong>de</strong> cólera;


GAZETA DE O^ltilSRA <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921• 1 M I I M1u— Mas que pouca vergonha éesta aqui, que não tne <strong>de</strong>ixamdormir?Então não ha policia nestaterra?— Ha sim sr., respon<strong>de</strong>u umhomem do povo, e também haguarda republicana, mas...D. Afonso Henriques, dandopela falta das palmeiras, perguntamais indignado ainda:— Que diabo fizeram vocêsdas palmeiras?— Acabam <strong>de</strong> morrer a golpes<strong>de</strong> machado, respon<strong>de</strong>u um individuo alto e <strong>de</strong> riariz comprido.— O' que gran<strong>de</strong> pouca vergonha,disse D. Afonso. Se cá tivessea espada com que tosei osmoiros, vocês apanhavam uma esfrega<strong>de</strong>lae pêras. Eu cá voltopara o outro mundo e irei contara quem mandou plantar as palmeirascomo se respeitou a suaobra.De manhã quando o povo sereuniu na Praça 8 <strong>de</strong> Maio, todoscomentavam o palmeincidio alipraticado, com magua e com dôr,e viu-se então rolar duas grossaslagrimas pelas faces duma mulher.Era a ven<strong>de</strong><strong>de</strong>ira das castanhas,que já não podia ali lançar o pregãodas — Quentes e boas. — C.INTERESSESLCCft'S ERESIDUAISAs nossas informaçõesEncontra-se nesta cida<strong>de</strong>, o sr.engenheiro Antonio Bossa, representanteda Socieda<strong>de</strong> dos Gran<strong>de</strong>s Hotéis <strong>de</strong> Portugal, que vemtratar <strong>de</strong> assuntos que se pren<strong>de</strong>mcom a construção do projectadogran<strong>de</strong> hotel <strong>de</strong> turismo, cujostrabalhos <strong>de</strong>vem começar na proxima primavera, logo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>aprovado pelo Conselho <strong>de</strong> Turismo e pela Camara o respectivoprojecto, que, como ha dias noticiamos,está sendo elaborado pelo sr. Ferrés, arquitecto espanholmuito afamado em construções<strong>de</strong>ste genero, no que é auxiliadopelo sr. Caballol, o môço arquitectocatalão, seu ajudante.A construção do grandiosoedificio tem <strong>de</strong> ser rigorosamentesubordinada ás condições estabelecidasno <strong>de</strong>creto n.° 1121 <strong>de</strong>28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 19<strong>14</strong>, geralmente conhecido pelo <strong>de</strong>creto doshotéis <strong>de</strong> turismo, e por isso mesmo a Empreza escolheu um arquitectoespecialista para a elaboraçãodo projecto e para dirigirsuperiormente a sua execução. E'que só satisfazendo absolutamenteas disposições <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>cretodo nosso governo, ela gosará asimportantíssimas regalias que no<strong>de</strong>creto lhe são concedidas, comosejam isenção <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> selo,<strong>de</strong> contribuições <strong>de</strong> registo,e predial e industrial, do Estadoe do Município, durante <strong>de</strong>z anos,além <strong>de</strong> livre entrada, nas alfan<strong>de</strong>gasdo paiz, <strong>de</strong> tudo quantonecessite para as construções (instalações hoteleiras da sua iniciativa. Conce<strong>de</strong>ndo estas importantissimas regalias, o governoteve em vista dotar o paiz comalguns estabelecimentos hoteleiros<strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m, estimulandoassim valiosamente o <strong>de</strong>senvolvimento da industria do turismo,que, sem bons hotéis e boas estradas, nunca será possível vêrprogredir.O sr. engenheiro Antonio Bossa regressará hoje a Lisboa, <strong>de</strong>vendovoltar, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> brevesdias, a esta cida<strong>de</strong>, acompanhadopor dois membros do Conselho<strong>de</strong> Administração da Empreza.Parece que a Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Defeza e Propaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>esforça se para que a Emprezatambém dote a cida<strong>de</strong> com urrrbar á americana. Também se fala num luxuoso café, cuja falta égeralmente sentida.novairosOs soldados da 6. N. R. que a constituemjá tiveram o primeiro exercícioNa casa escola dos bombeirosvoluntários teve ante-ontem o seuprimeiro exercício a companhiada O. N. R. que constitue umnovo corpo <strong>de</strong> bombeiros comque as três primeiras cida<strong>de</strong>s dopaís ultimamente foram beneficiadas.No exercício, que foi dirigidopelo inspector dos incêndiosnosso amigo, sr. José Simões Paistomaram também parte algunsbombeiros voluntários, que fizeram diversas manobras com escadase outro material.Os exercícios continuarão ásterças, quintas e domingos, das 8ás 12 horas, na casa escola dosbombeiros voluntários, era Sfríitei'Antonio Jipii Mm fWiiãoFaleceu, ne9ta cida<strong>de</strong>, com a avançadaida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 82 anos, o nosso respeitávelamigo Antonio Joaquim Marques Perdigão,consi<strong>de</strong>rado secretario <strong>de</strong> finanças,aposentado, <strong>de</strong>ste concelho.O extinto, que teve uma longa vida<strong>de</strong> serviço publico, sempre merecedorda estima <strong>de</strong> todos, era, também, na intimida<strong>de</strong>,um verda<strong>de</strong>iro cavalheiro, oque tudoi lhe grangeou o respeito e aconsi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> que era credor. Pertencendoa uma das famílias mais respeitadas<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, — a família Marq.;esPerdigão Donato —, o venerando extintoera irmão e tio dos nossos presadosamigos srs. José Marques Perdigão Donato,Antonio Augusto Marques DonatoErnesto Donato, empregados superioresda <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, que, nofuneral do seu saudoso irmão e tio, tiveram,também, a <strong>de</strong>monstração do muitoque são consi<strong>de</strong>rados niquele estabelecimento<strong>de</strong> ensino superior.O seu funeral foi muito concorrido,incorporando-se nel?, alem <strong>de</strong> abundantenumero <strong>de</strong> empregados da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<strong>de</strong> todas as categorias, muitos outraspessoas pertencentes ás varias classesda socieda<strong>de</strong>.Na igreji <strong>de</strong> Santa Cruz, on<strong>de</strong> tevelogar a encomendr.ção do cadaver, quetoi <strong>de</strong>pôjto numa éça armada junto doarco cruzeiro, foijeantado Libera-Me, findoo qual o féretro, conduzido em carro<strong>de</strong> colunas, tirado a duas parelhas, foiinhitmado num dos jazigos da famíliaMarques Perdigão Donato existentes nocemi:er'o da Conchada. O cadaver saudosoextincto, foi piedosamente coberto<strong>de</strong> violetas, rosas brancas e camélias pelasua família, não se vendo junto do féretrouma única flôr natural.A Gazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> apresenta á família<strong>de</strong> luto a expressão muito sincerada sua condolência, especialisando osseus prez idos amigos srs. Antonio AugustoMarques Donato, guarda-mór da<strong>Universida<strong>de</strong></strong>, e Ernesto Donato, conservadorda Biblioteca Geral e nosso colegana imprensa.Juri CriminalO juri criminal no correnteano é constituído pela fórma seguinte:1." pauta. — Bacharéis Carlos ManoelPires <strong>de</strong> Lima França, Alvaro PereiraDia3 Ferreira, Abílio Justiça, FranciscoMário do Amaral, José <strong>de</strong> Abreu Pinto,João Jacob, Antonio da Cunha Vaz, Antonio<strong>de</strong> Carvalho Lucas, Antonio MartinsLobo, Francisco Pedro <strong>de</strong> Jesus,José Araujo <strong>de</strong> Sousa Nazaré, André Miranda, Domingos Miranda, José <strong>de</strong> CastroFalcão Pinto Que<strong>de</strong>s Corte Real,José Augusto Gaspar <strong>de</strong> Matos, José AntonioGomes Cabral, Manoel MarquesPereira, Rodrigo da Silva Araujo, e ManoelFerreira Mateus, José Pinheiro daRosa Joaquim Maria Simões Rigueiro,Antonio Augusto <strong>de</strong> Figueiredo Vieira,João Alves Barata, Antonio <strong>de</strong> CastroDiniz, João Maria Simões Rigueiro, JoseMaria Rosa Pimenta, Antonio FerreiraPereira, João Sacadura Bate Corte Real,Manoel Agostinho Formigo, AngustoTravassos <strong>de</strong> Freitas, Augusto FerreiraRodrigues <strong>de</strong> Figueiredo, Augusto Vieira<strong>de</strong> Campos, Caetano da Cruz Rocha,Joaquim Crisostomo da Silva Santos,Joaquim Ferreira Fresco Júnior, JoaquimLopes Gandarez.2." Pauta. — Bacharéis Ovidio José daSilva Me<strong>de</strong>iros, Manoel José da CostaSoares Júnior, José Pilar <strong>de</strong> Oliveira Barros,José Augusto do Nascimento, JulioMachado Feliciano Júnior, Manoel JoséGomes Braga, Antonio Maria AntunesMaia, Aníbal Ferreira da Costa Maia,Abílio Aegusto Martins Fernan<strong>de</strong>s, Antonio<strong>de</strong> Oliveira Guimarães, AntonioCarneiro <strong>de</strong> Assis Teixeira, FranciscoXavier Penalva <strong>de</strong> Figueiredo Roxa, Herculauo<strong>de</strong> Carvalho, João <strong>de</strong> San<strong>de</strong> MexiaAires <strong>de</strong> Campos, Joaquim Gaspar <strong>de</strong>Matos, Sebastião Marques <strong>de</strong> Almeida eManoel Bento <strong>de</strong> Quadros, José ClementePinto, 1'aulo Carvalho <strong>de</strong> Moura, JoséMaria da Silva Rapozo, Antonio Ferreirados Reis, Antonio Maria Ferreira, JoãoMaria da Silva Constantino, Antonio <strong>de</strong>Moura e Sá, Antonio Marques Carolino,Bernardino Anjos <strong>de</strong> Carvalho, AugustoPais Martins dos Santos, Joaquim da SilvaNeves, Jo5o Simões da Fonseca Barata,Joaquim Ribeiro da Silva Cortezão,João Rodrigues <strong>de</strong> Moura Marques, JoãoCorreia <strong>de</strong> Seiça Cortezão, Artur FerreiraCruz, Diogo José Soares.Camara MunicipalA comissão executiva da Camara, nasua ultima sessão, tomou as seguintesresoluções:Mandar historiar uma casa na rua Fernan<strong>de</strong>sTomaz, pertencente a D. AméliaNovais;— Anunciar arrematação, em carta fechada,para a venda <strong>de</strong> salgueiros e lira'peza <strong>de</strong> amoreiras e freixos na estrada <strong>de</strong>Taveirc;— Nomear, interinamente, cantoneirona estrada <strong>de</strong> Fornos a Souzelas, AlexandrinoBaleto;— Autorisou a compra <strong>de</strong> livros parao registo civil;— Autorisou o inspector <strong>de</strong> incêndiosa ministrar instrução ás praças da G. NR. que vão constituir um corpo <strong>de</strong> bom'beiros.O Senado aprovou o orçamento SU'plementar <strong>de</strong> 1920 e o ordinário para1921.M i c t o r i o sFoi retirado da Praça do Comercioo mictorio que ali haviae que faz muitíssima falta numlocal tão concorrido, on<strong>de</strong> nãoexiste outro nas proximida<strong>de</strong>s.O que originou este facto nãoo sabemos; o que todos reconhecemé que em vez <strong>de</strong> mandaremcolocar mais mictorios na cida<strong>de</strong>,vão <strong>de</strong>saparecendo os que ha, aíirmando-nosque outros estão con<strong>de</strong>nados a <strong>de</strong>saparecer!Protestamos contra semilhante<strong>Coimbra</strong> industrialA po<strong>de</strong>rosa empresa JeronimoVlartins e Filho, <strong>de</strong> Lisboa, acaba<strong>de</strong> adquirir por trespasse, segundonos consta, os gran<strong>de</strong>s armazénse fabrica <strong>de</strong> bolacha Minerva,pertencentes á Aliança Comercial,<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>. Por virtu<strong>de</strong><strong>de</strong>sta importante transação vai<strong>Coimbra</strong> ser dotada com maisuma po<strong>de</strong>rosa organisação comerciale industrial, pois tenciona anova empresa aproveitar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> jáas vastss instalações da Aliançapata larga ampliação da fabrica<strong>de</strong> bolachas e biscoitos e novainstalação <strong>de</strong> fabricas <strong>de</strong> chocolates, torrefação <strong>de</strong> café e <strong>de</strong> massas alimentícias, projetando aindapara futuro outras instalações. E'consolador registar os assinaladosprogressos que nos últimos tempos vai reelisando a nossa cida<strong>de</strong>no campo da activida<strong>de</strong> industrial.— Acaba <strong>de</strong> instalar se nestacida<strong>de</strong> mais uma empreza industrial, a primeira no seu genero,á qual está preparada um futuroprospero, porque tem a dirigi latécnicos competentes que farãorivaiisar os produtos da sua nnvaindustria com os das mais perfeitasque em reduz : dissimo numeroexistem no Porto e em Lisboa.Trata-se da Metalúrgica Conimbricense,oficina <strong>de</strong> niquelagem e manufactura <strong>de</strong> todos osartigos proprios pira hotéis, barbearias,cafés, etc, proprieda<strong>de</strong>dos srs. Arnaldo Pereira e EzequielDuarte <strong>de</strong> Oliveira, tendo comogerente técnico o sr. Antonio Pereira,um artista muito distinto,cujos méritos são atestados poralgumas interessantes peças jámanufacturadas na nova oficinaque tem a sua sé<strong>de</strong> no Beco doCastilho, a qual se encontra mentada com todos os aparelhos einstilações electricas próprias parao seu bom e progressivo funcionamento.Conferencia adiadaFicou adiada para o proximo domingoa conferencia do sr. dr. Antonio LuísPerdigão, que no dia 1 se <strong>de</strong>via ter efectuadona Associação dos Artistas. Aconferencia versará sobre mutualismo.Ocorrências variasRecolheu ao Hospital Ga Universidada<strong>de</strong>,o cabo n.° 4 da policia civica, sr.Teodosio Lourenço, que numa das ultimasnoites foi atingido com urna pedrana cabeça e a qual foi foi arremessadapelo carreiro José Ferreira, que pretendiaalvejar "um grupo que o tinha agredido,no largo das Ameias, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ua ocorrência. O Ferreira está ptêso na1.® esquadra.— No Hospital da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> receberamtratamento <strong>de</strong> vários ferimentosna cabeça e pelo corpo, Manuel ScnaculoVilela e sua mulher Rosalina <strong>de</strong> Jesus, doAmeal, on<strong>de</strong> foram agredidos á fouçadapor Antonio José Gamboa e sua namoradaJoaquina <strong>de</strong> Almeida, também daquelelogar. Foi apresentada queixa napolicia.— Com a mão esquerda dilaceradacom um tiro <strong>de</strong> espingarda caça<strong>de</strong>ira,veio para o Hospital da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,Manuel Antonio, <strong>de</strong> Bergos, freguesia <strong>de</strong>Plariga, concelho <strong>de</strong> Pombal.— Na estação do caminho <strong>de</strong> ferro<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> foram roubados dum vagãocabedais e prego.ObituárioD. Rita do CarmoRcahsou-se no dia 1 <strong>de</strong> Janeiro o enterroda senhora D. Rita do Carmo, regentedo Colégio dos Órfãos da SantaCasa da Misericórdia. O seu funeral foia prova evi<strong>de</strong>nte da muita consi<strong>de</strong>raçãoe respeito que todos tinham por aquelailustre senhora.Depois dos oficíos <strong>de</strong> corpo presente,seguiu á mão para o cemiterio, acompanhadopelos orfãos dum e doutro sexo,Mesa, Irmãos e muitas senhoras e cavalheiros,amigos da extincta.Era uma senhora <strong>de</strong> altas virtu<strong>de</strong>s,que muita falta faz àquela Sauta Casa,pois em cada criancinha nesta albergadae em todas as pessoas que com ela tratavam,só encontrava, ou o respeito dumamãe carinhosa ou a consi<strong>de</strong>raçãopelos seus elevados dotes <strong>de</strong> caracter eabnegação.A Mesa da Misericórdia, por sua parte,fez tudo quanto lhe foi possível parahonrar a memoria <strong>de</strong> tão digna senhora.Aos internados da Santa Casa apresentamosos nossos sentimentos pelagran<strong>de</strong> perda que acabam <strong>de</strong> sofrer.— Na sua casa na Quinta do Almegue,faleceu na passada sexta-íeira o meninoLuís Filipe <strong>de</strong> Bastos Leite Braga, extremosofilho do sr. Manoel Augusto LeiteBraga, guarda^livros da Companhia Industrial<strong>de</strong> Portugal e Colonias. A gentilcriança, que apenas contava 4 anos <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>, a todos encantava com a sua graçae com a sua vida, <strong>de</strong>itando por isso amais funda sauda<strong>de</strong>, não só no coração<strong>de</strong> seus pais, ma3 no <strong>de</strong> todas as pessoasque a conheciam.Nesta REDAÇÃORecebem-se anúncios paraO SÉCULO, DIÁRIO DE NO-TICIAS, PATRIA, COMER-CIO DO PORTO, PRIMEIRODE JANEIRO. JORNAL DENOTICIAS, ÉPOCA, GAZETADA FIGUEIRA e VOZ DAJUSTIÇA,e o n o i T eA família Marques PerdigãoDonato convida todasas pessoas das suas relaçõesa assistirem á missa do 7.°dia, sufragando a alma dosr. Antonio Joaquim MarquesPerdigão, que faleceuconfortado com os Sacramentosda Igreja, missa queserá resada no altar <strong>de</strong>Nossa Senhora da Conceição,na Igreja <strong>de</strong> Ssnta Cruz,no proximo dia 7 do corrente,pelas 9 horas e meia.A D O O e i ÕPM mudança <strong>de</strong> nomePelo presente se anuncia queo abaixo assinado, requereu trn5 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1920, peloMinistério da Justiça, a neetssariaautorisação pua que <strong>de</strong> futuropossa usar somente o nome <strong>de</strong>Antonio <strong>de</strong> Salvador Fernan<strong>de</strong>s;etn cumprimento, pois, do dispostono artigo 175.°, n.° 3, doCodigo do Registo Civil, e. achando-sea publicação <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>vidamenteautorisada, se convidamquaisquer interessados nessa mudança,para <strong>de</strong>duzirem por escritoautentico ou autenticado, peranteo referido Ministério, a oposiçãoque tiverem, no praso máximo<strong>de</strong> 30 dias.Antonio Francisco Salvador Crisologo<strong>de</strong> Santa Catarina Fernan<strong>de</strong>s.a núncio -A Comissão Executiva da CamaraMunicipal do concelho <strong>de</strong>Cantanhe<strong>de</strong>, faz publico que seacha aberto concurso pelo espaço<strong>de</strong> trinta dias a contar da ultimapublicação <strong>de</strong>ste anuncio, para oprovimento do logar <strong>de</strong> chefe dasecretaria da mesma Camara como or<strong>de</strong>nado anual <strong>de</strong> 400$00,emolumentos a que por lei tenhadireito, e ainda com a subvençãoe ajuda <strong>de</strong> custo em quanto sejustificar, respectivamente <strong>de</strong> esc.180$00 e 720(500 anilais.Os concorrentes <strong>de</strong>verão apresentarna secretaria da Camara osseus requerimentos <strong>de</strong>vidamentedocumentados, <strong>de</strong>ntro do referidopraso, em conformida<strong>de</strong> com odisposto nos Decretos <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong>Janeiro <strong>de</strong> 1887 e 24 <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 1892, e ainda documento<strong>de</strong> franca a<strong>de</strong>são á Republica Portuguêsa,e acatamento das suasleis.Cantanhe<strong>de</strong>, e Paços do Concelho,23 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1920.O Presi<strong>de</strong>nte,Henrique Ferreira BarretoPedro Augusto <strong>de</strong>1 | 6 | Q Sousa Feio, oficial%J J da secretaria da Junta Geral <strong>de</strong> Beja, trata <strong>de</strong> qualquernegocio.IIIIHFernan<strong>de</strong>s Ramalho "" ^Aureliano Viegas |jjClinica geral f==CONSULTAS DAS 12 As 17 ~R» Viscon<strong>de</strong> da Luz, 88 —hnftVISOA firma Marques & Sobrinho,que gira nesta cida<strong>de</strong>, pe<strong>de</strong> a todosos seus crédores para apresentarem as suas contas no praso<strong>de</strong> 60 dias.Findo este praso, ficará semefeito qualquer conta que sejaapresentada á mesma firma.TerrenoVeuda-se utn para construção,murado por todos os lados,no Penado da Sauda<strong>de</strong> — junfodo Bairro <strong>de</strong> S. José.Trata da venda o advogadoDr. Carvalho Lucas.— Rua daSofia, 22,Um prediG, na Rua dos Militares,25 e 27. Recebe propostasJosé A, Maia, Monfarroio,ARMAZÉNS DO CHIADOReabertura da secção <strong>de</strong>A L F A I A T A R I Acom novo pessoal <strong>de</strong>vidamente habilitadoExscuta-sc toda a obra, tantopara homem como para senhora,género Tailleur, pelos últimos figurinos.U m f a t o p n r afi^lamnhc Tmem em boa sarjaazul ou preto, com forros <strong>de</strong> 1." pormedida, 67$00.í^lHo ^7/7 fato <strong>de</strong> bom che=úiuu viote em varias cores,para homem,com forros <strong>de</strong> l. a , 77$50.flpmazens do GhiacloXJCOCARREIRA DE AUTOMOVEL <strong>de</strong> passageiros e carga ás2. 1S e 4. as leiras, entre Gouveia e <strong>Coimbra</strong> a começar 2. a leira,3 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> Í921.Saída <strong>de</strong> Gouveia todas as 2. as feiras, ás 7 horas da manhã, doHotel «Viriato», do Ex. mo Sr. Roberto Pina Galino, e <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,ás 4. as feiras, ás 7 horas da manhã, do armazém do Ex. mo Sr. ManoelJulio Gonçalves, Ruá ua Sota, n.° 10.PreçosGouveia a <strong>Coimbra</strong> .... 9j>00Pinhanços 8.600Torrozelo 7650Vendas <strong>de</strong> Galizes 6680Venda da Esperança. . . . 6650Moita 5650Ponte da Mucela 5600Entroncamento 4600HorárioPartida ás 7 h. (manhã)88V 29' 9'/2IO 1 / 21113 (tar<strong>de</strong>)Chegada a <strong>Coimbra</strong> ás 15 horas (ás 3 da tar<strong>de</strong>)Para os logares <strong>de</strong> frente acresce mais 16000 reis. — Carga até50 kilos, 100 reis. De 50 kilos para cima, a 70 reis. Os srs. passageirosteem direito a 15 kilos <strong>de</strong> bagagem.Para<strong>de</strong>la da Cortiça, 15 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1920.O Proprietário, Antonio H. Castanheira.Toma-se <strong>de</strong> trespasse estabelecimento nas ruas FerreiraBorges ou Viscon<strong>de</strong> da Luz.Dirigir propostas em carta fechada a esta Redacção comas Iniciais J. P* S.EstabelecimentoPassa-se um dos melhoreses*abelecimentos da Rua FerreiraBorges.A quem servir pô<strong>de</strong> já tomarconta <strong>de</strong>le.Tratar: Casa MinervaSocio capitalistaPrecisa se para <strong>de</strong>senvolvernegocio já montado, com boa freguesianum dos melhores sitiosda baixa.Carta a esta redacção ás iniciaisA. J. M.Pinheiros mansosVen<strong>de</strong>m se 8 proprios paraconstrução <strong>de</strong> navios.Para ver e tratar, fabrica <strong>de</strong>serração <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras ao Arco Pintado— <strong>Coimbra</strong>.Terrenos poro construçõesVen<strong>de</strong>m-se aos lotes na Estrada<strong>de</strong> S. José ao Calhabé e Estradada Beira, Vila União.Para tratar: CASA LONDRES,Rua Ferreira Borges.Ven<strong>de</strong>-se1 gramofone com disco, cama<strong>de</strong> varões <strong>de</strong> ferro, 1 meza <strong>de</strong>jantar, uma comoda e vários moveis.Rua SutfcRipas, 45.ARMANDOGONSALVESmuda, em Janeiro <strong>de</strong> 1921, daRua da Calçada, 31-2 °, COIM-BRA, para a Rua AlexandreHerculano, n.° 20, on<strong>de</strong> asconsultas serão dadas ás mesmashoras (12 ás 15).25.C?en<strong>de</strong>=seCasa na Praia <strong>de</strong> Buarcos, n.°Trata se com Evaristo C. Barros,na Travessa Amorim. Figueirada foz,ZXjudante cie farmacla» • precisa-se em <strong>Coimbra</strong>, com5 ou mais ano9 <strong>de</strong> pratica.Carta a esta redacção a A. P.Fi ma <strong>de</strong> primeiro leite, oferese.Beco dos Canivetes, 8.compra-se uma casa comCasa quintal, que tenha 18 a 20 di«visões e que se veja o Mon<strong>de</strong>go.Preço e local á «Gazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>».f harrete ven<strong>de</strong>-se uma quasi^ nova. Nesta redacção se diz,("reado, Dias, Maia & C." Limitada,Rua do Corvo, 73, pre«cisa d'um que saiba lêr.Caixeiro com pratica <strong>de</strong> fa«zendas brancas precisa-se nsCasa do Povo. Prefere-se externo.oto Hen<strong>de</strong>rson 12 Hii*r F. 3 velocida<strong>de</strong>s, estado novo,com magnifico tan<strong>de</strong>n mo<strong>de</strong>rno, equipamenteelectrico buzina electrica e claxo»<strong>de</strong> mão, ven<strong>de</strong>-seDirigir-se a João Rosa— Cantanhe<strong>de</strong>,aqui na a vapor coraPTforça <strong>de</strong> 10 H. P., com doisanos <strong>de</strong> trabalho, po<strong>de</strong>ndo ver-se a trabalhar.Ven<strong>de</strong>-se, nesta redação se diz,plano ven<strong>de</strong>-se um armado era• feno, em estado <strong>de</strong> novo doautor A. Bord Paris, e quatro bilhares embom estado a funcionar, no Salão dtTrinda<strong>de</strong>.Olano vertical. Ven<strong>de</strong>-se• um muito bom e em perfeitoestado <strong>de</strong> novo. Rua das Lamas, 16-Tek-fone. 260 — Figueira da Foz.piano alemão ven<strong>de</strong>-se• em optimo estado do autorVesterwayer. Dirigir a José Antunes, Fi«lho. Rua da Mâosinha — Olivais—.Quarto. Deseja-se um mobilado.Para tratar na rua diMatematica,Q10.uartos alugàm-se dois contíguos,sem mobília, ao Calhabé,164.Toma-se <strong>de</strong> trespas-• SQ loja e I.° andar na rua daSofia ou Praça 8 <strong>de</strong> Maio ou arredou»das mesmas. Resposta com preços iesta redação âs iniciais A. J.Ven<strong>de</strong>m-seTerreno» nos Olivais ven<strong>de</strong>m'1se <strong>de</strong>nominada Quinta da Mio


Guinta-feira, 6 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921ANO X — N. 0 1101Movas laxas postaisna terça feira ultima a ser posto em execução oPRINCIPIOU<strong>de</strong>creto que alterou extraordinariamente as taxas postais,telegráficas e telefónicas, e se surpreen<strong>de</strong>u a iodos tio elevados preços,mais estranhavel se tornou começar a execução <strong>de</strong>sse serviço noproprio dia em qu? o Diário do Governo, que publicava o <strong>de</strong>creto,chegava a <strong>Coimbra</strong>.Não admira por isso que tantas centenas <strong>de</strong> objectos <strong>de</strong>ssementrada nesse dia na estação postal <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> sem a <strong>de</strong>vida franquiae portanto sujeitas a multa, facto que se <strong>de</strong>u em todas as estações.Antigamente nunca foi possivel conseguir o aumento <strong>de</strong> 5reis no porte das cartas para melhorar os vencimentos do pessoal,então já muito mal remunerado pelos seus trabalhosos serviços e damaior responsabilida<strong>de</strong>. Alegava se não ser possivel esse aumento,que iria originar reclamações do publico. E assim esteve o pessoaldos correios e telegrafo? esperando cinco longos anos que lhe aumentassemuns 40, 50 e. 60 mil reis anuais, que é quanto veio a cabera cada empregado, sem que tocsssem nas taxas dos sêlos paraas cartas, que <strong>de</strong> 25 reis passaram já a tostão cada uma, tres vezesmais do que custava naquele tempo.Era então costume nunca alterar os portes das correspondênciassem que antecipadamente isso fosse anunciado por editais eanúncios com muitos dias <strong>de</strong> antece<strong>de</strong>ncia, o que se não fez agoraetn que uma tào gran<strong>de</strong> alteração entrou em vigor rapidamente, noproprio dia em que a folha oficial publicava o <strong>de</strong>creto. Suce<strong>de</strong>uportanto que o publico, que não po<strong>de</strong> saber tudo que se publica noDiário do Governo com a brevida<strong>de</strong> que se exige, mais uma vez foiprejudicado. Ha mesmo que aten<strong>de</strong>r aos que vivem em localida<strong>de</strong>spouco conhecidas e muito afastadas.Ha povoações em regiões montanhosas, não servidâs pelocorreio, on<strong>de</strong> se vive quasi ignorado do resto do país. Pois os habitantes<strong>de</strong>ssas localida<strong>de</strong>s ficaram também sujeitos á multa pela insuficiênciada franquia das suas correspondências. Incorreram nessafalta porque nem tempo lhes <strong>de</strong>ram para tomarem conhecimentodas novas taxas postais.Os que o não souberam, que seria muito mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong>da população do país, tiveram as suas cartas multadas, cada umacom a bagatela <strong>de</strong> seis vinténs, o que não é pouco para os tempospresentes em que o dinheiro faz falta a muita gente para matar afome.Não ha português nenhum que não reconheça a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> fazer sacrifícios na hora presente para bem do país, que atravessaa maior e mais grave crise financeira e economica; mas o que se fezagora com relação aos portes das cartas e bilhetes postais foi muitoalem do que podia esperar se, A's cartas aumentou-se mais doutrotanto, pois passaram <strong>de</strong> 4 centavos a 10 centavos, e os bilhetes postaissubiram <strong>de</strong> 2 centavos a 6 centavos, o que representa um aumento<strong>de</strong> 150 a 200 por cento 1 E' muito. Nunca estas taxas <strong>de</strong>viamir alem <strong>de</strong> 7 centavos para as cartas e <strong>de</strong> 4 centavos para osbilhetes postais, embora fossem elevar outras taxas qne não afectassem tanto o publico, porque a verda<strong>de</strong> é que muita gente terá <strong>de</strong>tira-lo ao estomago para conseguir 1 tostão para estampilhar umacarta.A verda<strong>de</strong> nua e crua é que tudo aumenta extraordinariamente<strong>de</strong> preços e que agora as novas taxas postais, telegráficas etelefónicas e o aumento das contribuições vão ser motivos para aumentarmuito mais a crise da vida, porque o proprietário que vaipagar mais ô, vai tirar 12 ao inquilino, H>ja vista o que se estávendo no mercado, on<strong>de</strong> subiram as taxas camararias. Sendo esseaumento <strong>de</strong> 3 ou 4, o ven<strong>de</strong>dor exige do publico que lhe paguemais 6 ou 8!E tudo vai caminhando assim, cada vez a pior, sem esperança<strong>de</strong> que se lhe ponha um freio.O publico já está tão calejado, que muito dêle recebe comindiferença quilquer medida que lhe vá buscar o dinheiro ás algibeiras.fccos da Socieda<strong>de</strong>AniversáriosFazem anos, hoje:D. Adália da Conceição TelesD. Leopoldina <strong>de</strong> Jesus Pais Mame<strong>de</strong>LopesDr. Caeiro da MataAngelo Gonçalves <strong>de</strong> Melo.A'manhã:D. Amélia Henriques Vaz SerraDr. Mário <strong>de</strong> AguiarJosé Prego.Partidas e chegadasRetirou hoje para o Sabugal, on<strong>de</strong>é secretario da Administração do Concelho,o sr. Alfredo José <strong>de</strong> Carvalho.Foi acompanhado <strong>de</strong> sua esposa, a sr.*D.Jesofina Maria <strong>de</strong> Sampaio, que aquisofreu uma melindrosa operação feitapelos distintos operadores srs. Drs. Angeloda Fonseca e Bissaia Barreto.TEATRO AVENIDAA empresa do Teatro Avenida no <strong>de</strong>sejo<strong>de</strong> proporcionar as mais agradaveisdistrações ao publico <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, acaba<strong>de</strong> firmar um contracto com o Coliseudo9 Recreios <strong>de</strong> Lisboa, pelo qual virãoao Teatro Avenida todos os artistas quese exibirem naquela impoitante ca3a <strong>de</strong>espectáculos, por on<strong>de</strong> teem passado asmaiores notabilida<strong>de</strong>s artísticas internacionais.A nova época <strong>de</strong> números <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>sjá foi inaugurada rso Teatro Avenida,on<strong>de</strong> ontem «e <strong>de</strong>spediram do publico<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> os artistas Isla e Susana,que tanto sucesso alcmçaramBrevemente exíbir-se-á um numero<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> sucesso.Nâo po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> felicitar aempresa do Avenida pela sua iniciativa,que proporcionará ao publico dc Coimpraespectáculos admiráveis como aquefoque teem <strong>de</strong>liíisdg p povo da sapit?!.ConferenciaNo proximo domingo 9 docorrente, pelas 13 horas, no salãoda Associação dos Artistas <strong>de</strong>stacida<strong>de</strong>, realisa o nosso patríciosr. Dr. Antonio Luiz Perdigão,<strong>de</strong>legado da Comissão Mutualistado Ministério do Trabalho amaconferencia sobre «Seguros Sociais.»iiH • In —Guarda RepublicanaPor or<strong>de</strong>m da secretaria daguerra, é feito convite a todas aspraças licenciadas do regimento<strong>de</strong> Infantaria 35, domiciliadas naarea <strong>de</strong>ste concelho, para serviremna companhia mixta <strong>de</strong> telegráficas,da Guarda Naciond Republicana,como telegrafistas, telefonistas,guarda fios e projectores.As praças que aceitem o convite,e que <strong>de</strong>vem saber ler e escrever,teem <strong>de</strong> apresentar as respectivas<strong>de</strong>clarações na Administração<strong>de</strong>ste concelho, até ao dia12 do mês corrente.O Instituto <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>Já tem a sua sé<strong>de</strong>No edifício contíguo ao Museu Machador.c Castra, on<strong>de</strong> foi a resi<strong>de</strong>nciado sr. dr. Eugénio <strong>de</strong> Castro, principiaramjá as obras para a instalação d» ínsMuto <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, que ficará possuindouma sé íe condigna, e com uma saiabastante ampla para a realisação <strong>de</strong> Conferencias.A passagem dosmagos em <strong>Coimbra</strong>Um cortejo imponentíssimo.Mais <strong>de</strong> 5.000camelos carregados <strong>de</strong>subsistênciasTinham acabado <strong>de</strong> soar natorre <strong>de</strong> Santa Cruz as 12 badaladasda meia noite, quando sesentiram ao longe os toques <strong>de</strong>clarins. Pelas ruas uma massaimensa <strong>de</strong> gente do povo e pelasjanelas, brilhantemente iluminadas,as mais formosas damas <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> e cercanias.Entram a repicar os sinos <strong>de</strong>todas as igrejas, ouvindo se emdiferentes pontos o estalejar <strong>de</strong>foguetes e o estrondo dos morteiros.Tudo se preparava para receberos três magos, Gaspar, Baltazar e Belchior, um dêles da côrda graxa, que iam a caminho <strong>de</strong>Belem visitar o Deus Menino,levando para lhes oferecer ouro,incenso e mirra.O cortejo era <strong>de</strong>slumbrante.Nunca se tinha visto cousa maisaparatosa nem miis surpreen<strong>de</strong>nte.Os cavalos em que montavam valiam muitas centenas <strong>de</strong>contos e nos arreios luziam pedraspreciosas <strong>de</strong> grandíssimo valor.Figuravam no cortejo arautose passavantes, trombeteiros, charameleiros,timbaleiros, mil gaiteiros, coros <strong>de</strong> virgens, príncipes,embaixadores, gentis homens,bandas <strong>de</strong> musica, cada uma comtmis <strong>de</strong> 500 músicos, e muitosmilhares <strong>de</strong> pessoas vestidas <strong>de</strong>gala com brandões acêsos, pendões,carros triunfais, e mais <strong>de</strong>5:000 camêlos carregados comôdres <strong>de</strong> azeite, grêlos e bacalhau,<strong>de</strong> que vários açambarcadoresdo Oriente vinham fazervenda em <strong>Coimbra</strong> por preçosbaratíssimos.Tinha portanto acabado a crise<strong>de</strong>sses generos e já pelo mercadose sentia o efeito da fartura.A's 8 horas <strong>de</strong> hoje eu acordava sob a impressão grata <strong>de</strong>ter assistido ao mais <strong>de</strong>slumbrar,te espectáculo que se tem presenceado.Esfreguei os olhos e não tar<strong>de</strong>iem reconhecer que tudo tinhasido um sonho, tudo passara pormim como uma fita cinematografica.Continuava a haver falta <strong>de</strong>azeite, que se paga a 5 escudoscada litro, o bacalhau a 2 escudos e os grelos do Senhor da Serraa 24 centavos cada molhada!Nem musicas, nem luminarias,r.em cortejo, nem virgens, nemcoros angelicais, nem príncipes,nem embaixadores e nem camelos...Só não é sonho a triste realida<strong>de</strong>da carestia da vida, <strong>de</strong> termosá porta as contribuições parapagar e que para comer o pratomais genuinamente nacional dobacalhau com grelos e batatas, épreciso uma fortuna! — C.0 ROUBO DE LORVÃOA prisão <strong>de</strong> 3 penhoristas <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>Foram ontem presos, por serem consi<strong>de</strong>radoscomo receptores do roubo daIgreja <strong>de</strong> Lorvão, os penhoristas <strong>de</strong>stacida<strong>de</strong>, srs. Luís Augusto da Fonseca,João Vilaça da Silva, Manoel Jesus <strong>de</strong>Abreu, e o sr. Joaquim Costa, <strong>de</strong> To/im,que tinha também comprado diversosobjectos embora para outro.Entregues ao po<strong>de</strong>r judicial, foramafiançados em 1.500100 cada um.Pela <strong>Universida<strong>de</strong></strong>Tomou posse <strong>de</strong> 1." assistente daspeção <strong>de</strong> sciencias físico-químicas daFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sciencias, o sr. dr. JoãoFrancisco Cav.ico.— O conselho da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direitoelegeu per unanimida<strong>de</strong>, seu <strong>de</strong>legadoá comissão do Conselho Superiordo Comercio e Industria, o sr. Dr. Caeiroda Mata, professor da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Direito <strong>de</strong> Lijbsa,Btdacç&o, administração • tipografia — PATE0 BA INQUISIÇÃO, 27 (telefoa» 35I)-C0I1»«ADirector e propitetario, JOÃO RIBEIRO ARROBAS ; i Editor, ANTONIO DAS NEVES RODRIOUBSPublica-se és terças, quintas e sabadosA proibição das feirasneste districtoE' aproveitada pelos povos<strong>de</strong> Barcouço e Sargento-Mórque criam umnovo mercado <strong>de</strong> gadosPor virtu<strong>de</strong> da febre aftosa queestá grassando em vários pontosdo país, foram proibidas as feirasem diversos distritos entre os quaisse encontra o <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Ontem, <strong>de</strong>vido a tal proibição,não se realisou a importante feira<strong>de</strong> gados e cereais em Trouxemil,conhecida pela Feira das Neves,que costuma ter uma concorrênciaextraordinaria.Urna parte do povo <strong>de</strong> SargentoMór, que pertence ao concelho da Mealhada, e o <strong>de</strong> Barcouçojunto com o doutras povoaçõestambém pertecentes àqueleconcelho, aproveitaram aquelaproibição para inaugurarem umafeira no Alto <strong>de</strong> Santa Luzia, nodistrito <strong>de</strong> Aveiro, tendo outrosfeitos uma larga propaganda.O novo mercado, que se realisouno dia 5 teve uma concorrênciaexcepcional.A' inauguração do novo mercadoassistiram trez filarmónicase durante o dia foram queimadosmuitas centenas <strong>de</strong> foguetes.O povo da freguesia <strong>de</strong> Trouxemile o doutras localida<strong>de</strong>s doconcelho <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> ficam, portanto,intensamente prejudicadoscom a creação daquele novo mercadoque, pelo mesmo motivopor que não se realizam os <strong>de</strong>steconcelho, aquele não <strong>de</strong>via sertambém permitido.Não merecerá este assunto aatenção <strong>de</strong> quem tem o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong><strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os interesses dos povosdo concelho, cujos prejuízos foram<strong>de</strong>terminados por uma medidado governo ?Passes nos electricosE' este o titulo dum artigo assinadopor um nosso ilustre colaborador, que<strong>de</strong>vido á dificulda<strong>de</strong> surgida á ultimahora, só se publicará no proximo numero.Aca<strong>de</strong>mia do LiceuA'manhã, os estudantes do Liceu reunem-separa reãolver sobre a sua atitu<strong>de</strong><strong>de</strong> protesto contra os exames <strong>de</strong> admissãoá <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.UMA PROPOSTA OE GRANDEUTILIDADE PUBLICAPelo nosso amigo sr. JoséBernar<strong>de</strong>s <strong>Coimbra</strong> foi apresentadana ultima sessão do Senadoda Camara, uma proposta ten<strong>de</strong>ntea obrigar os proprietários <strong>de</strong>terrenos marginais ás novas ruasda cida<strong>de</strong> a construir, sem mais<strong>de</strong>tenças, os respectivos prédios,sob pena <strong>de</strong> pesada contribuiçãosobre os ditos terrenos, enquantonão forem edificados,Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa proposta,igual contribuição recai sôbre oterreno em que se encontrem prédios em ruína e porisso mesmoinabitáveis.O Senado da Camara não fezsenão justiça, aprovando por unanimida<strong>de</strong> essa proposta, tanto écerto que essa votação vai colidircom interesses <strong>de</strong> pessoas que,pela sua fortuna e posição social,tudo têm querido e podido nestaterra.E' uma vergonha ver nessasnovas ruas que temos em <strong>Coimbra</strong>,espaços cheios <strong>de</strong> erva, pornão ter havido até hoje Camaraque obrigasse a edificar. Nãomenor vergonha é ter se consentidopor tantos anos, e consentirseainda, que estejam casas emruína como a da Estrêla e a dasEscadas <strong>de</strong> Quebra-Costas, paranão falarmos noutras, que só <strong>de</strong>monstram <strong>de</strong>sleixo e má vonta<strong>de</strong>por parte das nossas edilida<strong>de</strong>s.Resta agora que a ComissSoExecutiva da Camara não <strong>de</strong>morea realização <strong>de</strong> tão importanteassunto, que tantos beneficios vaiprestar ao publico <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.W.Jat.^ AJLAAakJb é t « fi (I ft É ft t i- |i A'S ESCURAS... ;Aw MMM ^f^De noite, nas nossas ruas, sob o dosselmelancólico da noite, as velas, aslanternas, espalham à volta um comoreflexo <strong>de</strong>ssa época <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s sombrase <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s luzes que foi a Idadt-Média...Alguma coisa <strong>de</strong> fantástico, <strong>de</strong>feérico, passa na estreiteza das nossasvielas, envolve esses vultos notlvagos eapressados que passam e vai morrer noclarão, baço e morrinhento, das can<strong>de</strong>iasTudo isto recorda mundos velhos,mundos idos, os velhos tempos dascastelans e donzeis, tempos em que osru<strong>de</strong>s solarengos iam alumiando <strong>de</strong>vagare com respeito os passos do senhor...Pela primeira vez sente se que a Luzda Idéa, do cérebro da Câmara, se faztreva nos bocais dos candieiros. Sair ârua, nestas noites <strong>de</strong> Janeiro, não è coisa<strong>de</strong> somenos. Não è um passeio, èuma aventura. E' preciso galgar montes...<strong>de</strong> lixo, passar lagos, salvar precipícios,calcular, prever, evolucionar,tentar... Não vai à rua quem quer.Quem o faz, <strong>de</strong>ixa previamente as suascontas saldadas, feitas, e os seus negóciosem dia, abraça em sua casa, pais,mulher, irmãos... e parte.Nestas ocasiões até os marcos e postesadquirem personalida<strong>de</strong>. Tornam-seindividualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> peso... e <strong>de</strong> pedra.O passeante incauto tem por eles umaespécie <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ração e trata <strong>de</strong> passar<strong>de</strong> largo como se faz a pessoas <strong>de</strong>importância.Encontros, equívocos, imprevistos, tudoisto dd um aspecto burguês e velhoque quadra bem a esta nossa cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>lendas e <strong>de</strong> mistérios— Aon<strong>de</strong> estás? pregunta para baixo,num murmúrio doce e leve, a donzelaenamorada.— Estou aqui, pois não me vês ?— Não viaI E tu vês-me?— Que pregunta! Pois não me bastaa luz dêsses teus olhos?...Dm recsninasGidoao abandonoE' encontrado num vagão aberto na estação<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> BO chefe da estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> Bencontrou na segunda feira, âs 19 horas,num vagão aberto <strong>de</strong> reserva daquelaestação, um rccemnascido do sexo masculino,envolto numa flanela e em diversosfarrapos.Comunicado o caso á policia seguiupara ali o cabo n,° 7 da policia civicaque fez conduzir o recemnascido paraesía cida<strong>de</strong>, afim <strong>de</strong> dar entrada na Maternida<strong>de</strong>,o que nâo se pou<strong>de</strong> efectuarsem a organisação do respectivo processo.Por esse motivo a esposa daqueleagente da autorida<strong>de</strong> tomou logo contado inocente, que ontem foi registado, recebendoo nome <strong>de</strong> Fausto <strong>Coimbra</strong>.Presume-se que o recemnascido tivessesido abandonado na carruagemmomentos <strong>de</strong>pois da passagem do comboiocorreio para o Porto, ás 17 horas.TelefonesPelas novas taxas telefónicas,a anuida<strong>de</strong> que o assinante tem apagar em <strong>Coimbra</strong> é <strong>de</strong> 50 escudos; e instalação 30 escudos.Chamadas pare Lisboa, por 1período $55; para o Porto, $45 epara a Figueira $25.Hotel AvenidaFoi tomado <strong>de</strong> trespasse por120.000 escudos o Hotel Avenida,que ficará sendo proprieda<strong>de</strong> dosr. Filipe Pais Fidalgo, muito conhecidonesta cida<strong>de</strong> e on<strong>de</strong> gosa<strong>de</strong> gerais simpatias.Desastre no caminho <strong>de</strong> ferroProxiino <strong>de</strong> Alfarelos são coibidos dois homenspor um comboioProximo da estsção <strong>de</strong> Alfarelos foramcolhidos por um comboio dois indivíduosna ocasião em que atravessavama linha.Um <strong>de</strong>les que foi atingido pelo caleçoteda locomotiva e arremessado a gran<strong>de</strong>distancia, sofreu apenas contusões eligeiros ferimentos e o outro, JoaqnimFerreira Ribeiro, <strong>de</strong> 18 anos, <strong>de</strong> Vizela,ficou com uma perna triturada a qnal lhefoi amputada no hospital <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.Comboio da LousanFoi ontem restabelecido o comboio<strong>de</strong> passageiros para a Lousan, que parte<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> ás 12 horas.A' policiaNa travessa <strong>de</strong> Montarroio reunem-setodos os dias muitos rapazes que fazemuma algazarra ensur<strong>de</strong>cora, encomodandoos moradores daquele sitio.Encontrando-se ali alguém doente,torna-ae preciso que a policia afaste arapaziada, que po<strong>de</strong> escolher outro local,on<strong>de</strong> não encomo<strong>de</strong> ninguém, para teatrodas sua* façanhas.Deita abaixo!Desapareceu da Praça do Comercioo mictorio que ali estavaha muito tempo e certamente umdos que se achavam em local maisconcorrido.Não sabemos o motivo porquehavendo tão gran<strong>de</strong> falta <strong>de</strong> mictoriosem <strong>Coimbra</strong>, em vez <strong>de</strong>mandar colocar outros, prefiramfazer <strong>de</strong>saparecer os que ha, poisjá vai constando que outros estãocon<strong>de</strong>nados á mesma pena <strong>de</strong>morte.Não se compreen<strong>de</strong> e muitomenos se justifica semelhante resoluçãocamararia.A que obe<strong>de</strong>ce? O que a <strong>de</strong>termina?Querem transformar <strong>Coimbra</strong>num mictorio, on<strong>de</strong> qualquer pessoa,em qualquer local, possatransgredir as posturas municipaise transformar a cida<strong>de</strong> numa estrumeira?Os mictorios estão danificados;precisam <strong>de</strong> concerto e também<strong>de</strong> limpeza. Para se livrarem <strong>de</strong><strong>de</strong>spezas, enten<strong>de</strong>m que o melhorque ha a fazer é acabar com elesiVeja-se o estado em que se encontramos mictorios das Ameias,da Praça 8 <strong>de</strong> Maio, etc. Vejaseo estado <strong>de</strong> imundicie a que<strong>de</strong>ixam chegar os que por af na,até mesmo nos sitios mais públicos1Porque é que se retirou o mictorioda Praça do Comercio, semlhe dar outra colocação em logarproximo ? Acharam por bem mandalo para a abegoaria.Ha gran<strong>de</strong> falta <strong>de</strong> retretespublicas em <strong>Coimbra</strong> e por issose vêem por ai muitas ruas transformadasem estrumeiras, comaspecto repugnante e exalandomau cheiro.Agora com a falta<strong>de</strong> mictorios, o que suce<strong>de</strong>rá?E' inacreditável que assim setrate dum serviço publico que serelaciona inteiramente com a higiéne.Aí fica o nosso protesto, esperandoque a Camara d& as provi<strong>de</strong>nciasque o caso merece.Cooperativa dos empregados piblicosRealisou-se no domingo a eleição do*corpos gerentes para oano <strong>de</strong> 1921,sendoeleitos os Srguintes socios:Assembleia geral: Presi<strong>de</strong>nte, dr. JoséPereira <strong>de</strong> Paiva Pita; vice-presi<strong>de</strong>nte,dr. Francisco Freitas Cardoso e Costa;1." secretario, José Augusto Monteiro;2° secretario, José Augusto Lopes <strong>de</strong>Almeida.Direcção: Presi<strong>de</strong>nte, dr. Manoel RodriguesJúnior; vice-presl<strong>de</strong>nle, Joio <strong>de</strong>Brito Pimenta <strong>de</strong> Almeida; /.* secretario,Antonio da Crur Canelas! 2.* secretario,Joaquim Rasteiro Pontes; tesoureiro,Alvaro Julio Marques Perdigão.Conselho fiscal: José da Costa Briga,Jorge Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Lacerda e InocêncioAugusto Oouveia.ObituárioOntem á noite faleceu no logar d*Marmeleira, on<strong>de</strong> residia, o rev. José PintoMachado, prior <strong>de</strong> Sou2elas.O saudoso extincto era natural <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>, on<strong>de</strong> contava muitos amigos.A' familia enlutada as nossas condolências.No cemiterio da Conchada fizeramse os seguintes enterramentos:Antonio Tavares, filho <strong>de</strong> José Tavarese <strong>de</strong> Maria Rodrigues, <strong>de</strong> Oliveira <strong>de</strong>Famão, <strong>de</strong> 31 anos, sepultado no dia 1.Rita do Carmo, filha <strong>de</strong> Antonio Antunese <strong>de</strong> Mariana da Pieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<strong>de</strong> 65 anos, sepultado no dia 2.Antonio Joaquim Marques Perdigão,filho <strong>de</strong> Joaquim Marques Perdigão e <strong>de</strong>Ana Maxima Donato, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong> 82anos, sepultado no dia 2.Nas quatro freguesia da cida<strong>de</strong>foi registado o seguinte movimentoobituário, no mez <strong>de</strong> Dezembro:Febre tifói<strong>de</strong>, 3; difteria, 1; tuberculosepulmonar, 2; pneumonia lobar, 1; bronco-pneumonia,4; pleuresia, 3; cancrouterino, 1; congestão cerebral, 1; lesfteédo coração, 7; enterite aguda, 2; perfuraçãogastiica, 1; peritonite, 2; reumatismocrónico, 1; sifilis, 1; <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> congénita,2; senilida<strong>de</strong>, 3; nados-mortos, 3( sarampo,1; meningite tuberculose, 1, carcinomauterino, lj cirrose do fígado, ljhemorragia cerebral, l; septicemia paewperal, li nefrlte, 1. Total,


Mito li Mci| LopalConselho Medico-LegalSob a presi<strong>de</strong>ncia do Professor sr.Dr. Daniel <strong>de</strong> Matos, reuniu o ConselhoMedico-Legal, tendo sido aprovados porunanimida<strong>de</strong> o parecer da revisão do retorioda autopsia do endaver <strong>de</strong> Antoniodas Neves, sendo relator o Professor sr.Dr. Almeida Ribeiro; e o parecer da revisãodo exame mental <strong>de</strong> Maura Ferreira<strong>de</strong> Matos, da comarca <strong>de</strong> Anadia, sendorelator o Professor sr. Dr. Marquesdos Santss.— Foram distribuídos ao Professorsr. Dr. Almeida Ribeiro, o relatorio daautopsia <strong>de</strong> Joaquim Domingos Martins;e ao Professor sr. Dr. Luís Viegas, o relatorioda autopsia <strong>de</strong> João dos SantosPovoa.Clinica Medico-LegalEfcctuaram-se os exames <strong>de</strong> corpo<strong>de</strong>licto directo <strong>de</strong> Antonio Garcia, ManuelSevaculo Vilela, Rosalina <strong>de</strong> Jesus eManuel Dias Carapau, a requisição daInspecção da Polieia <strong>de</strong> Investigação Criminal<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, e o ex3ine <strong>de</strong> sanida<strong>de</strong><strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Almeida a requisiçãodo juiz do JUÍZO Criminal da comarca <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>.SecretariaAo Juiz <strong>de</strong> Direito da comarca <strong>de</strong>Anadia, foi enviado o parecer da revisãodo relatorio dr exame mental <strong>de</strong> MauraFerreira <strong>de</strong> Matos; ao Juiz do Juízo Criminal<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, o parecer da revisãodo relatorio da autopsia <strong>de</strong> Antonio dasNeves; e o relatorio do exame <strong>de</strong> sanida<strong>de</strong><strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Almeida. A' ínspeçãoda Pelicia <strong>de</strong> Investigação Criminal,os relatorios dos exames diretos <strong>de</strong> AntonioGarcia, Manuel Sevaculo Vilela,Rozalina <strong>de</strong> Jesus e Manuel Dias Carapau.Mapa do movimento do Instituto <strong>de</strong> MedicinaLegal <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, durante o ano <strong>de</strong>1920Clinica Medico-Legal examesefectuados 204Serviço<strong>de</strong> Tanatologia autopsiasefectuadas 46Anilises Medico-Legais examese analises <strong>14</strong>Analises Toxicologicas analises9Conselho Medico-Legal parecereselaborados 27Ofícios expedidos 631Ofícios recebidos 592Pelos tribunaisRELAÇÃOSessão <strong>de</strong> 5=1-921APELAÇÃO CÍVELAgueda.— José Ferreira Vidal e mulher,proprietários, <strong>de</strong> Agueda, contraArcanjo Ferreira Rez, solteiro e FernandoRibeiro Guerra, casado, ambos <strong>de</strong>Agueda.—Relator, Teles; escrivão, Quental.APELAÇÃO CRIMEMangual<strong>de</strong>. —O M. P. contra JoséAlexandrino da Costa Campos, párocoem Nelas. — Relator, Teles; escrivão,Quental.APELAÇÃL CÍVEL (4. a Classe)Taboa. — A Junta da freguesia <strong>de</strong>Midões, contra Joaquim Saraiva Machado,também conhecido por JoaquimLourenço Saraiva e mulher, proprietários,<strong>de</strong> Midões. —Relator, C. Corte-Real; escrivão, F. Lopes.AGRAVO CÍVELSátão.—Fernando da Silva e mulher,proprietários, da Quinta do Sédouro,contra Joaquim Coelho FerreiraCaneiro e mulher, proprietários, da Vilada Igreja. —Relator, L. do Vale; escrivão,Pimentel.AcórdãosEscrivão, Quental.APELAÇÃO CRIMETon<strong>de</strong>la.—O M. P. contra José Fernan<strong>de</strong>sO Guincho.Confirmada.CRIMEJULGAMENTOSNo dia 4 do corrente, houve os seguintesjulgamentos <strong>de</strong> policia correcional:Manuel Rodrigues, solteiro, trabalhador,da Cegonheira, peio crime <strong>de</strong> ofensas corporais, que f i con<strong>de</strong>nado em 20dias <strong>de</strong> multa a $60 diários e 35 $00 <strong>de</strong>in<strong>de</strong>mnisação para o Estado.— Manuel Rodrigues, solteiro, dasCasas Novas e Joaquim Neto, casado,dos Casais, pelo crime <strong>de</strong> furto;O 1.° foi con<strong>de</strong>nado na pena <strong>de</strong> 30dias <strong>de</strong> prisão correcional e 5 dias <strong>de</strong>multa a $50 diários, que lhe foi suspensapor 4 anos, e 35Í00 <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnisaçãopara o Estado; o segundo foi absolvido.— Maria Monteiro <strong>de</strong> Ascer ção, MariaEncarnação da Cruz, Delfina Monteiro<strong>de</strong> Ascenção e Tereza Nogueira,<strong>de</strong> S. Martinho do Bispo, pelo crime <strong>de</strong>furto; a i. a foi con<strong>de</strong>nada em 5 meses<strong>de</strong> prisão correcional e 2 meses <strong>de</strong> multaa £50 diários e as restantes em 20 dias<strong>de</strong> prisão e 5 dias <strong>de</strong> multa a £50 e todasín<strong>de</strong>muisadas <strong>de</strong> 30£0Q para o Estado.— No mesmo dia, também respon<strong>de</strong>uem audiência <strong>de</strong> processo correcional<strong>de</strong> queixa, Antonio da Silva, solteiro,trabalhador, <strong>de</strong> Vale <strong>de</strong> Linhares, pelocrime <strong>de</strong> furto com arrombamento, sendocon<strong>de</strong>nado em 15 meses <strong>de</strong> prisão,4 mêses <strong>de</strong> multa a $50 por dia e 60i500<strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnisação para o Estado, e entregueao governo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> cumprida apena.Com um tiro no ventreFaleceu no Hospital da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,f> sr Antonio do Couto, <strong>de</strong> 53 anos, doconcelho <strong>de</strong> Mangual<strong>de</strong>, que, como noticiámos,ali tinha dado entrada com umtiro no ventre.ARMANDO GGNSALVESmuda, em Janeiro ds 1921, daRua da Calçada, 3í-2.° s COIM-BRA; para a Rua AlexandreHerculano, n.° 20, on<strong>de</strong> asconsultas serão dadas ás mesmhoras (12 ás 15),èomaoieodoPelo norte do BrasilSob esta epigrafe, a Gazeta<strong>de</strong> Cantanhe<strong>de</strong> <strong>de</strong> lõ <strong>de</strong> Outubroultimo, transcreveu um artigo doFigueirense, comunicando erroneas informações sobre a situaçãodos portugueses em Manaos, dizendose apoiada na opinião <strong>de</strong>pessoa amiga recem-chegada daquelacida<strong>de</strong>.Tal escripto, contendo muitasinverdacks, é naturalmente naseido <strong>de</strong> um espirito pérfido, ecuja redacção foi ilaqueada na suaboa fé, por malícia do informante,que para nós, só podia sair <strong>de</strong>um patrício cujas faculda<strong>de</strong>s nãofuncionam regularmente.Quem conhece a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Manaos, uma das mais belss eatraentes do Brasil, sabe que acolonia portuguesa nela disfrutatoda a consi<strong>de</strong>ração e apreço, tendodignos representantes que elevarri o nome do nosso país.Não é dizer que essa consi<strong>de</strong>raçãoe apreço sejam dispensadosexclusivamente aos homens abastadosou <strong>de</strong> posição mediana.Os portugueses humil<strong>de</strong>s quese entregam aos misteres <strong>de</strong> profissãomo<strong>de</strong>sta, sentem que osbraziieiros os consi<strong>de</strong>ram, tratando-oscom toda a urbanida<strong>de</strong>.E' inexacto que o portuguêsnaquela cida<strong>de</strong> esteja «actualmentesendo perseguido e a acossado comoanimal daninho ?»E' ainda uma falsida<strong>de</strong>, o afirmarse que, «a sua vida e a suaproprieda<strong>de</strong> estão absolutamente ámercê da horda malfazeja, nãosendo já em pequeno numero ascasas <strong>de</strong> saque, <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição e <strong>de</strong>assassinato /»Quanta infamia meu Deus!Tudo esse escrito, reveia daparte do seu autor um espíritodoentio ou impugnado <strong>de</strong> perfídia.Estamos aqui em Porto Velho,com seis e mais vapores por mêsque fazem a carreira entre Manaose esta cida<strong>de</strong>, possuímos amelhor estação radiografa do nortedo Brazil que nos comunicatudo o que é passado por toda aparte, e <strong>de</strong>sconhecemos qualquernoticia <strong>de</strong> injurias ou persiguiçõescontra os portugueses resi<strong>de</strong>ntesnestas regiões do norte doBrazil, e se porventura algumacoisa houvesse contra nossos patrícios,não possuímos os nossosrepresentantes consulares do nossopaís, para, no cumprimento<strong>de</strong> seus <strong>de</strong>veres reclamarem provi<strong>de</strong>nciasimediatas?Para os portugueses que poraqui resi<strong>de</strong>m ha longos anos, eque reconhecem a fraternida<strong>de</strong>entre a nossa colonia e braziieirosconstitue uma vergonha editar numjornal do nosso país invencionices<strong>de</strong>sta or<strong>de</strong>m.Um dos protestantes que aquiresi<strong>de</strong> ha 32 anos, dá o testemunhofranco e sincero <strong>de</strong>ssa falsida<strong>de</strong>, sendo 10 anos no sul doBrasil e 22 no norte, e graças aDeus ainda não teve rasão paramalsinar os braziieiros.E' por isto que enviamos onosso protesto veemente contraessas pérfidas noticias que nãopo<strong>de</strong>rão <strong>de</strong> modo algum ser apoiadaspelos portugueses entre nóspois que, eivadas <strong>de</strong> má fé, saturadas<strong>de</strong> odio, ditadas pela preversida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vem merecer dos homens<strong>de</strong> bem a mais energicacon<strong>de</strong>nação.Devemos apoiar a nossa opiniãono verda<strong>de</strong>iro conhecimentodos factos observados e, uma mentiratransmitida para aiem mar como intuito <strong>de</strong> ofen<strong>de</strong>r o hospitaleiropovo brasileiro, não representará<strong>de</strong> modo algum o sentir daquelesque por aqui trilhando honestamentecom todas as garantias,estimam o Brasil que, umprolongamento <strong>de</strong> Portugal pelatradição, pela língua, pelos laçosancestrais, tornou se merecedor<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado a segunda Patriados portugueses!E' esta a verda<strong>de</strong> e, assim osentem aqueles que amam a justiça, e que teem a honra <strong>de</strong> subscrever-se.Porto Veiho — Rio Ma<strong>de</strong>ira —Estado do Amazonas, 26 <strong>de</strong> Novembro rie 1920.Amaro F. da RosaBenjamim F. da Rosa.Socio capitalistaPrecisa se para <strong>de</strong>senvolvrnegocio já montado, com boa fieguesia num dos melhores sitiasda baixa.Carta a esta redacção ás iniciaisA. J, M,GAZETA DE COIMBRA 6 <strong>de</strong> efe Janeiro <strong>de</strong> 1921M E R C A D O SMOiTE&iúrt-O-VELKO (Mriita <strong>14</strong>,63)Trigo7sJ50Milho branca 5*00 e 5j540» amarelo. 5£C0 e 5Í40Cevada 3150Aveia2sS50Favas4á80Gião <strong>de</strong> bico 8£00Chicharos. 4500Feijão môcho 7^30 e 7^50» branco 7 <strong>de</strong> mistura 5^80 e 6,800> fra<strong>de</strong> 4Í50Batata (15 quilos). . 5£50 e 6,50:Tiemoços (20 litros) 5í>00Galinhas 3,500Frangos • £60 a 1 #50Patos 4Í00 a 4^50Ovos, o cento13sí00^SXXTJUtSJU*n Acácio Ribeiro SMEDICO'MClínica geral.Sífilis.( Análises <strong>de</strong> sangue )Consultas das 11 ás 13 horasp ARCO D'ALMEDINAA Direcção dos Hospitais da<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> hz saberque sté ao dia 4 do proximomês <strong>de</strong> Fevereiro, está aberto occfre <strong>de</strong>stes Hospitais para a cobrança voluntaria dos foros vencidos.Secretaria da Direção dos Hospitaisda <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,4 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921.O Chefe da Secretaria,Octaviano do Carmo e Sá.Nesta REDACÇÃORecebem-se anúncios paraO SÉCULO, DIÁRIO DE NO-TICIAS, PATRIA, COMER-CIO DO PORTO, P R I M E I R ODE JANEIRO, JORNAL DENOTICIAS, ÉPOCA, GAZETADA FIGUEIRA e VOZ DAJUSTIÇA.Joaquimfep=peipa 8$ filhosPor escritura lavrada nas notas do notário <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, dr.Nunes Correia em 5 do corrente,foi constituída uma socieda<strong>de</strong> emnome colectivo, entre JoaquimFerreira, Antonio Ferreira e ArmandoFerreira, que tem a suasé<strong>de</strong> nesta cida<strong>de</strong>, na rua Direitan.° 119 e girará sob a firma Joaquim Ferreira & Filhos.<strong>Coimbra</strong>, 5 <strong>de</strong>janeiro da 1921.(aa) Antonio FerreiraArmando Ferreira.Fernan<strong>de</strong>s Ramalho """" Aureliano ViegasClinica, geralCONSULTAS DAS 12 ÁS 17R. Viscon<strong>de</strong> da Luz, 88Cosa na Poptela cioGatoVen<strong>de</strong>-se proximo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,a 5 kilometros, casa com rezdochão e andar, circulada comterreno, medindo 80 m X40 m , com5 oliveiras.Para tratar com o Ex. mo Sr.Dr. Angelo Ferreira, na Torre <strong>de</strong>Vera.Jofia Oleiro, Coita & temrVENDEM:Aguar<strong>de</strong>nte BagsçeiraVinagresAzeitona Cordoveza.Alvaro <strong>de</strong> Mattos.Sousa Refoios.CONSULTCRIOMEDICO-CIRURQICOPortagem, 27.Telefona 20.Varsds-se um para construção,murado por todos GS lados,no Pen do da Sauda<strong>de</strong> — junto... o Bair ro cie S. José.Trata cia venda a advogadoDr, Carvalho Lucas,— Rua riaSofia, 22,® Pi iro Augusto <strong>de</strong>Sousa0 1 0 Feio, oficialJ da secretaria da JuntaGera! <strong>de</strong> Beja, trata <strong>de</strong> qualquernegocio.Um predio, na Rua dos Miiitar-.s, 25 e 27. Recebe propostasJosé A. Maia. 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Fornecimentos <strong>de</strong> cristais,louças, vidraça, gariafas e garrafõesempalhados, por atacado eaos melhores preç .s do mercado.-MARINHA GRANDE.PH í LU PS#(provilçgio inglês)Solas e tacões muiAMgran<strong>de</strong> economia <strong>de</strong> calçadoà venda naAGENTE EM COIMBRA:Alberto PittaRua Viscon<strong>de</strong> da Luz, 34-1.°DESCONTO A REVcNutOGRES'Usem só oí'0-Não ha remed oigual nem parecidonos seus efeitos rápidose seguros nasferidas mesmo crónicas,eczemas, humicoou seco, moléstias<strong>de</strong> peie sejaqual fôr a sua origem,doenças do coirocabeludo, erupçõescutaneas, tinha quedado cabelo, etc.Beposiíos: Em <strong>Coimbra</strong>, RodriyuBStia Silva & C. a NoParto, Rua lis Mmaiia, 357.Em Lisboa, Rua da Prata, 101.De superior qualida<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>s«.PesHdos pura 9 telefgnf 331,ííl!jmHmum! irmu ífijiiu! u n n y nn iíií inni n jíj iARMAZÉNS DO CHIADOReabertura da secção <strong>de</strong>IAc&rn novo pessoal <strong>de</strong>vidamente habilitadoExccuia-se toda a obra, tantopara homem como para senhora,género Tailíeur, pelos ulttmos figurinos.v p p l p r n nP\ociitiiiu ruem em boa a r asarjaazul ou preto, com forros <strong>de</strong> l. a pormedida, 67$00.O aldoUm fato <strong>de</strong> bom che=viote em varias cores,parahomem f com forros <strong>de</strong> 1.°, 77$50.flfmozens doChiadoT H E S P ^ S S EToma-se da trespasse estabelecimento nas ruas FerreiraSorgos ou Visconda da Luz.Dirigir propostas em carta fechada a esta Redacção comas iniciais J. P* S.CARREIRA DE AUTOMOVHL <strong>de</strong> passageiros e carga ás2. s e 4. a . s íeiras, entre Gouveia e <strong>Coimbra</strong> a começar 2." leira,3 <strong>de</strong> Jante iro <strong>de</strong> 192Í.Saída <strong>de</strong> Gouveia todas as 2. M feiras, ás 7 horas da manhã, doHotei «Viristo», do Ex. mo Sr. Roberto Pina G/iíno, a <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,á- 4. as feiras, ás 7 horas da manhã, do srmazem do Ex. mo Sr. ManoelJulio Gonçalves, Rua da Sota, n.° 10.PreçosHorárioOsiuveia a <strong>Coimbra</strong> . . . 9.j00 Partida ás 7 h. (manhã)« 8« 8 «/aVendas <strong>de</strong> Galizes . . . . 6?>80 « 9Venda d« Esperança. . . 6,->50 « 9 ViMuita . 5;>50 < iov 2Ponte da Mucela.... « « 11 ». 4í>00 - 13 (tar<strong>de</strong>)Chegada a <strong>Coimbra</strong> ás 15 horas (ás 3 da tar<strong>de</strong>)Para os logares <strong>de</strong> frente acresce mais 1^000 reis.— Carga até50 kilos, 100 reis, Dt 50 kilos para cima, a 70 reis. Os srs. passageirosteern direito a 15 kdos <strong>de</strong> bagagem.Para<strong>de</strong>la da Cortiça, 15 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1920.O Proprietário, Antonio H. Castanheira.Augusto Luiz (Daptha,SueessoResoimibkj^(CflSft FUftDflPft EM 1871)Fabrica <strong>de</strong> sabão d LUSITANAArmaztm <strong>de</strong> cereais, legumes, palha e azeitea»Escritorio e gerencia, em SANTA CLARA.. Tpí p (gramas, SABÃOa(fone n. J 162 :: :MOSTRUÁRIOS:Praça do Comercio, 22 a 26. Telefone n.° 11VENDAS AOS MELHORES PREÇOS DO MERCADOm s & miÊÊfJÊP'TSjudante cie farmacía* » precisa-se em <strong>Coimbra</strong>, com5 ou mais anos <strong>de</strong> pratica.Carta a esta redacção a A. P.rítTgu(dadas vemie-se ca-• » ma páu preto e mesa <strong>de</strong> cabeceira,<strong>de</strong> bilros. Rua Fad'ão, 2. (Casaoto Hen<strong>de</strong>rson 12 H.P. 3 velocida<strong>de</strong>s, estado novo,com magnifico tan<strong>de</strong>n mo<strong>de</strong>rno, equ^pamenteeléctrico buzina siectiica e claxonao Sal).mTSntlguida<strong>de</strong>s venae-se 2 <strong>de</strong> mão, ven<strong>de</strong>-ser - • camas e comoda pombalina. Dirigir-se a João Rosa — Cantanhe<strong>de</strong>.RUÍ' Padrão, 2. (Casa cio Stl).Aferece-se feitor ou guarda<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>, um casalavalo vence-se. >1. C. Matos.Rua Amado.sem filhos. Informações, quinta do Cal<strong>de</strong>ira,Cantanhe<strong>de</strong> — Pocariça.A' V ENDACr«eac!o precisa-se para tsatarem todas as farmaciasa'um cavalo e diversos serviços.CNesta redacção se diz.um muito bom e em perfeitoOlano vertical. Ven<strong>de</strong>-seaestado <strong>de</strong> novo. Rua das Lamas, 16 —aixeiro precisa-se bem habilitadopara armazém <strong>de</strong> fazendas.Nesta redacção se as p.eoios SL-• tos na rua d09 Milítgres, n." 44õiriçêifO pr«cisase p,.ra armazém<strong>de</strong> fazendas. Nesta- rua <strong>de</strong> Pedro Cardoso, n.° <strong>14</strong>8 e n. 0


Sabado, 8 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921Acampanha nativistaIVA ídéa do nacionalismo, para ser verda<strong>de</strong>iramentenacional, ha-<strong>de</strong> cimentar se no respeitopelos interesses alheios: mal vai, porisso, aonacionalismo brasileiro, se preten<strong>de</strong> erguer asua idéa, calcando os interesses portugueses.Ainda hoje, que o Brasil não goza já daquela quási legendáriatradição <strong>de</strong> antanho, contada e acrescentada, <strong>de</strong> geração em geração,nos serões da al<strong>de</strong>ia, ainda hoje, O Brasileiro é uma personalida<strong>de</strong>característica. A chegada d 'O Brasileiro è uai acontecimentona terra, è uma festa, è uma alegria. Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>z, quinze, vinteanos <strong>de</strong> trabalho, senão mais, ei-lo <strong>de</strong> volta, as mais das vezes <strong>de</strong>siludido, outras, porém, rico e feliz. Assim, <strong>de</strong> pequeno, o nosso povohabituou se a consi<strong>de</strong>rar aquele país como um enorme fiião <strong>de</strong> oiroon<strong>de</strong>, à custa do seu suor e do seu trabalho, consegue juntar umpecúlio razoável, que lhe garantirá uma prosperida<strong>de</strong> maior, senãouma superior abastança.A comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem e <strong>de</strong> sentimentos arrastou consigo,naturalmente, a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interesse. Não era êste, apenas, quelevava ao Brasil a gente sóbria, tenaz e produtiva das nossas regiões.Eram, sim, aquela e aqueles, que davam ao nosso povo um meiofavorável on<strong>de</strong> exercer a sua activida<strong>de</strong>. Se não fôsse no Brasil, serianoutra parte.Mas contra esta disposição, procurando <strong>de</strong>sfazer os laços Íntimosque unem, uns aos outros, portugueses e brasileiros, insurjiram-se os nativistas; c da sua acção nasceu a tam célebre como vergonhosacampanha nativista.Desfeito o projecto da nacionalissçáo do comércio, vá <strong>de</strong>lançar os olhos para o oficio humil<strong>de</strong> do pescador. Seria mais fácil,por aqui, começar a sua obra. On<strong>de</strong> o alicerce se lhes afiguravamais fraco, ai mesmo dariam a primeira machadada. Foram bater,precisamente, na parte mais san, mais vigorosa do tronco nacional.A' mais tremenda injúna jogada às faces da nossa Pátria, correspondia, da parte dos humil<strong>de</strong>s poveiros, o mais extraordinário exemplo<strong>de</strong> civismo <strong>de</strong> que fala a nossa história contemporânea. O velhoPortugal azarento, respon<strong>de</strong> pela boca da sua gente mais ru<strong>de</strong> emais franca, à insídia nativista. Não è um <strong>de</strong>crépito, è um Gigante.Mas, nesse <strong>de</strong>sfiar vergonhoso <strong>de</strong> palavrões, <strong>de</strong> injúrias e <strong>de</strong>processos, os nativistas lá váo seguindo a sua obra. Vencidos noprimeiro golpe, seguir se-hSo outros. O português, ele só, è agorao inimigo, o in<strong>de</strong>sejável, o fiiho dum país polisecular e quasi <strong>de</strong>funto.Para que o Brasil seja dos brasileiros è preciso expurgà lo da pragadêsses daninhos filoxeras, que só lá vão saltear, ofen<strong>de</strong>r e <strong>de</strong>negrir.Nada <strong>de</strong> portugueses. A Portugal, o Brasil nada <strong>de</strong>ve, nem mesmoo <strong>de</strong>scobrimento, cuja história è uma refalsada mentira.O insulto, por vezes, toma pretenções <strong>de</strong> ironia. E então,<strong>de</strong>scem tanto, tanto, na sua dignida<strong>de</strong> (?), êsses malfadados nativistas,que seria impossível encara los a sério, se tanto não fossem <strong>de</strong> causar lástima... Sem querer, afundam a sua causa. O nacionalismo,em suas mãos, torna-se uma arma perigosíssima; <strong>de</strong>svirtua-se c afunda-secom eles.«O Brasil aos brasileiros», «Portugal aos portugueses».Semdúvida. Mas <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>duzir se daí que os portugueses não po<strong>de</strong>mdòravante, viver no Brasil, nem os brasileiros em Portugal? Longedisso! No intercâmbio social dos dois povos está a mais seguragarantia do seu progresso material e moral. Partícipe numa gran<strong>de</strong>parte da nossa velha história, arrancada ao seu selvagismo primitivopelo esfôrço dos nossos navegadores e conquistadores, falando alíngua dum povo que, primeiro, <strong>de</strong>u novos mundos ao mundo e filhaduma Raça que sujeitou, venceu e dominou, a Nação Brasileira nãonos po<strong>de</strong> ser extranha.Não se consinta, pois, em terra brasileira, como não se consente aqui, em Portugal, a respeito dos brasileiros, que o nome portuguêscorra, levado nessa onda <strong>de</strong> ódio e <strong>de</strong> perseguição <strong>de</strong> que èfeita a campanha nativista. Se da crise que atravessamos houvéssemos<strong>de</strong> chegar à conclusão <strong>de</strong> que Portugal é um país <strong>de</strong>crépito e umpaísesco <strong>de</strong> borra, bastaria a revolta que em todos nós produziu ogesto nativista, para s <strong>de</strong>smentir. Não hà <strong>de</strong>crepitu<strong>de</strong> on<strong>de</strong> hà honrae sentimento. E sob êste ponto <strong>de</strong> vista, Portugal <strong>de</strong>u aos seus inimigosd'além-mar um exemplo tam alto e tam flagrante, que estes<strong>de</strong>vem ter se convencido que não hà ameaças, não há insultos e nãohà doestos que possam vergar, sequer, a alma portuguesa — imensamente<strong>de</strong>sgraçada, mas ainda esplêndida <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> valor, como adêsses velhos nautas que, singrando a oeste, acordaram uma manhan,ao largo <strong>de</strong> Santa Cruz...COSTA PIMPÃO.6cos da Socieda<strong>de</strong>AniversáriosFazem anos, hoje:D. Jesofina MesquitaSegunda-feira:D. Clementina BragaMenino Pedro <strong>de</strong> Castro e AlmeidaFausto Freitas CamposDoentesEncontra-se doente, em Alfarelos, emconsequência duma queda do seu admirávellazão, o nosso bom amigo Zeferino França Amado, que, <strong>de</strong>sastiadamente,torceu um pé. O acontecimento causouuma gran<strong>de</strong> consternação entre osseus amigos.Desejamos rapidas melhoras.CasamentoConsorciou se no dia <strong>de</strong> Ano Bom,na egreja <strong>de</strong> Cedofeita, no Porto, o sr.Manuel Olívia Dantas Guimarães, estremoso filho do s*. Mor.uel JoaquimGuimarães Júnior e da sr." D. OlíviaDdntas Guimarães, com a sr.° O. Irai<strong>de</strong><strong>de</strong> Morais Sarmento, gentil fi'ha do sr.Bento Augusto <strong>de</strong> Morais Sarmento eda sr." D. Clotil<strong>de</strong> Gomes <strong>de</strong> Macedo<strong>de</strong> Morais Sarmento.Foram padrinhos, respectivamente,pj dos. noivos, me foram passo,ra lua <strong>de</strong> mel ao Bussaco, tendo estadoontem em <strong>Coimbra</strong>.Os noivos, pelas suas apreciadasqualida<strong>de</strong>s, são dignos das maioresventuras, que sinceramente lhes <strong>de</strong>sejamos.Confraria da Rainha Santa izabslNão tendo actualmente o altarda Rainha Santa Izabel, toalhaapropriada ás gran<strong>de</strong>s solemnida<strong>de</strong>s da Excelsa Rainha, visto estarem po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> algumas senhoras,a que adornava o seu Altar, e comoa Confraria não <strong>de</strong>seja levantar omenor conflito, resolveu mandarexecutar uma que satisfizesse omesmo fim.Desse trabalho se incumbiuuma distir.cta senhora, <strong>de</strong>vota d3Rtinha Santa, que prontamenteace<strong>de</strong>u ao pedido da Confraria.Esta toalha foi ex eufada comraro mimo e fino gosto, que honra sobremaneira as mãos <strong>de</strong> quem \fez esse trabalho, pelo que a Con jfraria se enccntr* muito reconte- Içida,IAssinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado): Ano, 6$00; semestre, 3$00;trimestre, 1$50 Brasil, ano. 10100. Para as colonias ano,7$00Pelo correio mais 10 centavos por trimestre.Numero avulso 5 ctvs.Op.l^oehaQpitoDo Primeiro <strong>de</strong> Janeiro,transcrevemos a seguinte noticiaque aquele importante diáriopublicou dando conta daconferencia realisada no Portopelo ilustre professor da Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>e nosso respeitável amigo sr.Dr. Rocha Brito.E' bastante honroso paraaquele homem <strong>de</strong> sciencia epara a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> as elogiosasreferencias que lhe fôramfeitas por um auditorio tão distinto,perante o que o sr. Dr.Rocha Brito mais uma vez patenteoua sua alta sciencia:Na ultima sessão scientifica doano findo realisou se a conferenciado sr. Dr. Rocha Brito, ilustreprofessor da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicinada <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,que aqui viera, a convite <strong>de</strong>vários colegas <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, ocupando-sedo interessante tema:Problemas actuais da sífilis nervosa,durante mais <strong>de</strong> hora e meia.Foi realmente brilhante na suaexposição fluente e metódica, aqueledistinto conferente, tratando doassunto nos seus vários aspectose tirando as conclusões praticas eúteis á terapeutica das manifestaçõesnervosas da sífilis, confirmandoplenamente ao auditorio,numeroso <strong>de</strong> médicos e professores,o reputado renome <strong>de</strong>abalisadosifiligrafo e <strong>de</strong>rmatologista.Depois <strong>de</strong> uma replica larga<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rações e elogios, <strong>de</strong>viva e acentuada treplica, foi oDr. Rocha Brito calorosamentefelicitado e cumprimentado.Ghetíiotes papa fatosa 11S500Vão ver um saldo que acaba<strong>de</strong> chegar áGASA DAS LÃS67 — Rua Viscon<strong>de</strong> da Luz — 69Mulher <strong>de</strong>vorada peias chamasEm Celavisa, concelho <strong>de</strong> Arganil,e não se sabendo como, ofogo comunicou se aos vestidos<strong>de</strong> Maria Patrocínio, mulher dochefe da estação telefónica daquelavila, sr. Francisco da Cunha.A pobre mulher ficou horrorosamentequeimada, falecendo dias<strong>de</strong>pois do terrível <strong>de</strong>sastre.— «w» • a—'EmigraçãoNo ano findo, no GovernoCivil <strong>de</strong>ste distrito foram passados 3.938 passaportes, mais 1.612do que em 1919.Deve ser facilitada a passagem<strong>de</strong> guias <strong>de</strong> transportepara Lisboa aosmordidos. Medidas <strong>de</strong>-:- extermínio. -:- -:-Sendo frequente ser prejudicadoo tratamento anti rábico daspessoas mordidas por animais raivososcom <strong>de</strong>mora na entrada noInstituto Camara Pestana, <strong>de</strong>mora<strong>de</strong>vida a permanecerem dias edias á espera das respectivas guias<strong>de</strong> transporte, pelo ministério dotrabalho foi chamada a atençãodo governador civil <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>para o facto, pedindo lhe que façaas mais instantes recomendações ás autorida<strong>de</strong>s sob a sua superintendência,para que na passagera <strong>de</strong>ssas guias empreguemsempre a maior <strong>de</strong>hgencia.No Governo Civil foi nos comunicadoque a autorida<strong>de</strong> vaipôr ? m pratica medidas <strong>de</strong> extermíniocontra os ca


to <strong>de</strong> preço dos bilhetes anuais lheirará aumento <strong>de</strong> receita atentasas abstenções já conhecidas ?Po<strong>de</strong>r-me-ão objectar que tambémserão elevados os preços daspassagens, por viagem, mas issorespondo eu com a lição dos factosque é impossível: Quandoem Janeiro do corrente ano foramaumentadas as tarifas diminuiuimenso a concorrência (é verda<strong>de</strong>que nessa ocasião ouvi eu dizera pessoa <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da Camaraque «pouco importava essa diminuiçãoporque a receita era amesma...» Lá que menos munícipesgozassem a regalia <strong>de</strong> andar<strong>de</strong> eiectrico isso pouco importava...)Quando em Outubro, se elevaramainda mais as tarifas, issoentão foi uma diferença extraordinariana concorrência; <strong>de</strong>ixaram<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r-se carros por estes viremcheios, como anteriormenteera vulgar.Se agora sofrerem outra subidaficarão os carros reservadospara os empregados, para aquelesque circulam <strong>de</strong> graça, e para asmoscas no verão.Em resumo:A Camara <strong>de</strong>via, tanto quantopossivel facilitar e baratear a circulaçãorapida e economica dostranseuntes, ainda mesmo sacrificandoum pouco as respectivasreceitas e buscando noutras fonteso necessário equilibrio orçamental.A Camara elevou o preço dosbilhetes anuais em mnnifesta eexagerada <strong>de</strong>sproporção com opreço das passagens por viageme com o preço <strong>de</strong> idênticos bilhetesem Lisboa e Porto.A Camara com o exageradoaumento do preço dos bilhetesanuais não tira o resultado quepo<strong>de</strong>ria tirar com exigências maismo<strong>de</strong>radas e razoaveis pois queo numero <strong>de</strong>sses bilhetes serámuito 'menor do que po<strong>de</strong>ria ser,e cento e quarenta escudos dãopara muitas passagens.Isto são i<strong>de</strong>ias correntes noespirito e na boca <strong>de</strong> todas aspessôas cultas, e se em erro estoumuito boa companhia tenho.Mas parece me bem que é aex, ma Camara que neste assuntotem uma errada visão das coisase se Errare humanam est, perseverarediabolicum.Tenha a Camara a sua Estrada<strong>de</strong> Damasco e dará mais uma prova <strong>de</strong> bom senso e <strong>de</strong> inteligentecompreensão das boas normas daadministração publica., A.PelaimprensaCompletaram mais um ano <strong>de</strong>existencia os nossos presados colegasGazeta da Figueira e a Comarca<strong>de</strong> Arganil, apreciados orgãosda imprensa <strong>de</strong>ste distrito.A Gazeta da Figueira no diado seu aniversario publicou ummagnifico numero especial com10 paginas, impresso a côres.Aos colegas apresentamos asnossas felicitações.ARMANDO GONSALVESmuda, em Janeiro <strong>de</strong> 1921, daRua da Calçada, 31-2.°, COIM-BRA, para a Rua AlexandreHerculano, n.° 20, on<strong>de</strong> asconsultas serão dadas ás mesmashoras (12 ás 15).Cheviotes para fatos aassoVão ver um saldo que acaba <strong>de</strong>ohegarâWCASA DÁS LÃS67-§aa ^iscon<strong>de</strong> daProfessor ROCHA BRITODoenças <strong>de</strong> pele, sífilis e coraçãoR. FERREIRA BORGES, 96Consultas das 12 ás 15 horasNa sua ultima sessão resolveuque as suas sessões continuem ater lugar ás 5. M feiras, pelas 1.4horas.— Nomeou guarda-campestreda freguesia <strong>de</strong> Antuze<strong>de</strong>, o sr.Antonio Neves.— Mandou anunciar a arremataçãopara a venda das limpezasdo salgueiro branco existenie noSalgueiral <strong>de</strong> Alcarraques. Base<strong>de</strong> licitação, Í0$00.— Foram <strong>de</strong>feridos mais doçum«ntoi,liçenças, etc,G A Z E T A D E C O I M B R A , D E Q D E ' J A N E I R O D E 1 9 2 1BANCO NACIONAL ULTRAMARINOJOSÉ HENRIQUES TOTTA £r C*B A N C O INDUSTRIAL PORTUGUEZtodos os seus amigros e clientes quedo dia <strong>de</strong>ante encerram os seus escritóriosás 1S horas para reabrir ás 13 e meia, exceptuandoes salba<strong>de</strong>s, em que encerram ás 13.GUERRA ilOS MICTORIOS!Nas efemeri<strong>de</strong>s conimbricensespo<strong>de</strong> figurar agora a incompreensívelresolução camararia <strong>de</strong>fazer <strong>de</strong>saparecer da Praça doComercio o urinol que ali havia,para o mandarem <strong>de</strong> presente áabegoaria municipal. Isto passou-seno ultimo dia do ano <strong>de</strong>1920.Quando mais se torna precisoesse objecto <strong>de</strong> serviço publiconeste tempo em que as aguas diuréticas<strong>de</strong> Luso estão tão aconselhadase que a aproximação dotempo das cerejas, dos mesmosefeitos terapêuticos, exige maise muitos mais mictorios, é quebrotou no tecto d'alguem a geniali<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> imolar o pobre mictorio!Se é verda<strong>de</strong> que outros dosmesmos objectos estão con<strong>de</strong>nadosa idêntico sacrifício, os edismunicipais terão <strong>de</strong> ficar conheeidos na Historia pelos d- goladoresdos mictorios, como Hero<strong>de</strong>sficou conhecido pelo <strong>de</strong>goladordos inocentes.hstá a parte mais importantee populosa da cida<strong>de</strong>, que é acompreendida entre a Praça 8 <strong>de</strong>Maio e o Largo <strong>de</strong> Miguel Bombarda,sem um único urinol, oque po<strong>de</strong> abonar o bom estado<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dos respectivos moradores, mas <strong>de</strong>monstrar um gran<strong>de</strong>atraso no progresso da cida<strong>de</strong>.Ha quem recor<strong>de</strong> que no Paraizoe atravez <strong>de</strong> muitos séculosque se seguiram não houve urinóis;mas também não havia posturasmunicipais nem policia.Acabar com os mictorios semabolir o artigo das posturas queexige que se não alivie a bexigafora <strong>de</strong>les, é armar uma ratoeirapara levar multas para os cofresmunicipais.Po<strong>de</strong>mos dar a palavra <strong>de</strong>honra, que é um bem <strong>de</strong> raiz quemuito presamos, em como já alguem que sofre <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong>urinas, solicitou os serviços naimprensa para protestar contra aimolação dos mictorios, por lhefazerem falta, e não é <strong>de</strong>certo aúnica pessoa a quem são indispensáveisobjectos tão úteis á humanida<strong>de</strong>.Se eles continuarem a <strong>de</strong>saparecer, só resta aconselhar o respeitávelpublico que vier a <strong>Coimbra</strong>,a que traga, para seu uso,<strong>de</strong>sses objectos que tem logar pro*prio e reservado nas mesinhas <strong>de</strong>cabeceira.Anunciar ás cinco parte3 domundo que <strong>Coimbra</strong> entrou a valer em maré <strong>de</strong> rosas, que aumentamas suas industrias e o seu comercio,que ha falta <strong>de</strong> casas paratanta população, que ha por cámuita cousa bonita para ver, bonsmonumentos, ricos miisêus, grsn<strong>de</strong>sedifícios públicos, que vai terum gran<strong>de</strong> hotel <strong>de</strong> luxo, que estácercada por um esplendidoscenario, etc, etc, e acabar comos mictorios, não faz sentido, porquea higiene <strong>de</strong>ve andar <strong>de</strong> braçodado com o progresso e nãopo<strong>de</strong> haver progresso sem urinóis.No dia em que a ilustre vereaçãotomar a resolução <strong>de</strong> aumentaro numero <strong>de</strong> mictorios,será caso para pôr luminarias nacida<strong>de</strong>; mas <strong>de</strong>ixar apodrecer ospoucos que há, vê los com falta<strong>de</strong> limpêsa e <strong>de</strong>pois manda lospara a abegoaria, é para ficar registadono gran<strong>de</strong> livro dos disparates!< DESPORTOS >FOOTBALLAmanhã, pelas <strong>14</strong> horas, noCampo dos Bentos, realisa se uminteressante match <strong>de</strong> fooíball entre dois teams mixtos, compostosum por jogadores da AssociaçãoAcadémica e Sport Club e o outro por o União Footbal <strong>Coimbra</strong>Club e Club Operário Cpnirpbricense.e.U m pedido justoJá varias vezes temos solicitadoque se ponha em uso em<strong>Coimbra</strong> indicar por um sinal,que pô<strong>de</strong> ser o toque <strong>de</strong> corneta,a suspensão do curso da agua.afim <strong>de</strong> os interessados se prevenirem com a agua precisa duranteessa interrupção.Isto nada custa a fazer e representa urna provi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>.Como se recusam a adota-la,os consumidores cia agua, os quea pâgam agora pelo p"eço fabuloso <strong>de</strong> 5 tostões cada metro, ficammuitas vezes sem agua <strong>de</strong>vidoa concertos da canslisaçãoou qualquer serviço e ainda a ficar a agua muito turva durantealgum tempo.Aconteceu isto ontem na ruaPedro Cardoso e outros pontosda cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> faltou a agua e<strong>de</strong>pois se não utilisava por sairbarrenta.Pois esta agua, que para nadaserve funbem se paga a 5 tostõeso metro!Parece nos que era razão paraaten<strong>de</strong>r o nosso pedido.Apreensão <strong>de</strong> guias <strong>de</strong> transitoPelo comissariado <strong>de</strong> abastecimentosfoi pedido ao GovernoCivil <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> que or<strong>de</strong>ne ásautorida<strong>de</strong>s administrativas a apreensão<strong>de</strong> todas as guias <strong>de</strong> transitopassadas pela Direcção Geraldo Comercio Agrícola, as quaislhe <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>volvidas.Estas guias são <strong>de</strong> transito <strong>de</strong>trigo.^Asilo da Mendicidad eO sr. Augusto Bernardo <strong>de</strong>Freitas, que pediu a sua <strong>de</strong>missão<strong>de</strong> membro da comissão administrativado Asilo da Mendicida<strong>de</strong>,não exercia o cargo <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte,mas sim <strong>de</strong> vogal.Pela<strong>Universida<strong>de</strong></strong>Tendo terminado o seu trienio como director da Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Scienctas, logar que foi brilhantemente<strong>de</strong>sempenhado peloilustre professor, sr. dr. TeixeiraBastos, vai assumir, aquelas funçõeso professor mais antigo darefetida Faculda<strong>de</strong>, sr. dr. SoutoRodrigues.Ocorrências variasA requisição da autorida<strong>de</strong>judicial <strong>de</strong> Poiares, foi prêso nestacida<strong>de</strong>, Antonio Casimiro, trabalhador;resi<strong>de</strong>nte proximo daestação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> B, acusadodali ter tomado parte no rouboimportante, a que nos referimos.— O roubo <strong>de</strong> cabedais e pregopraticado ha dias na estaçãodo caminho <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,que já noticiámos, monta a cerca<strong>de</strong> 6:000 escudos.O roubo foi encontrado abandonadona Avenida Navarro e encontra-seem po<strong>de</strong>r da policia.— O chefe da estação do carniriho <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> entregouá policia, um individuoque diz chamar-se José Msria Fernan<strong>de</strong>s,<strong>de</strong> 21 anos, da Pampilhosa da Serra, filho <strong>de</strong> Manuel Fernandts, que dava indícios <strong>de</strong> alienaçãomental e pretendia seguirpara Lisboa, tendo comprado orespectivo bilhete.— Ni serrailheria do sr. AlbertinoMarques, foi vitima dum<strong>de</strong>sastre o menor <strong>de</strong> 15 anos JoãoRainho, <strong>de</strong> S. Martinho do Bispo,que recebeu um laigo ferimentonum braço.GheOiotes papo fatosa- 1 1 $ S OVão ver um saldo que acaba <strong>de</strong>chegar áCasa das LãsVisson<strong>de</strong> daP e l o stribunaisCOMERCIALEstá <strong>de</strong>signado o dia 20 docorrente para julgamento da acçãocomercial que a firma <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,Fausto & Comp. a , Ltd.*, move contra a firma comercial <strong>de</strong>Lisboa, Fonseca & Pinto. É advogadoneste processo, por parteda autora o sr. dr. Fernando Lopes.— Também está marcado psrao dia 24 do corrente para julgamentoda acção comercial queAníbal Vieira Ferreira, move contraFrancisco Correia, comercisnte <strong>de</strong>ste praça. São advogadosnest?. causa, por parte do autor osr. dr. Fernando Lopes, e porparte do réu o sr. dr. Octaviano<strong>de</strong> Sá.CRIMEEstão abertas as audiências geraisno presente trimestre, efetuandose o primeiro julgamentono dia 28 do corrente.— Efetuou-se no dia 7 o julgamentoda transgressão <strong>de</strong> AugustoGouveia da Silva, comerciante,<strong>de</strong>sta cid.<strong>de</strong>, que, em 25<strong>de</strong> Abril proximo passado tendoarrematado no tribunal uma porção <strong>de</strong> assucar por 80$00, fez asua venda imediatamente, no propriotribunal, por preço superiorá tabela. Foi con<strong>de</strong>nado em esc.1.200$o0 <strong>de</strong> multa e 20$00 <strong>de</strong>in<strong>de</strong>mnisação para o Estado. Oréu recorreu da sentença para oSupremo Tribunal.REPARAÇÕESPor este tribunal foram proferidasos seguintes acordãos <strong>de</strong>ferindoas reclamações <strong>de</strong> váriosindivíduos, que sofreram prejuízospor ocasião do movimentoinsnrrecional <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Outubro<strong>de</strong> 1918;— A Augusto da Cunha Azevedo, solteiro, canteiro <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,que esteve 24 dias preso naCa<strong>de</strong>ia Naeional <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, foilhe arbitrada a in<strong>de</strong>mnisação <strong>de</strong>44/500.— A Manoel Brites, casado,empregado na fabrica do Pallãoem Soure, que esteve. 20 dias preso, foi-ihp arbitrada a ín<strong>de</strong>mnisação <strong>de</strong> 39$00.— A José Julio Venceslau Ma<strong>de</strong>ira,casado, proprietário, <strong>de</strong>Soure, que esteve 23 diss preso,foi lhe arbitrada a in<strong>de</strong>mnisação<strong>de</strong> 34?$50.— A Antonio da Silva, casado,pa<strong>de</strong>iro, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, que esteve21 dias preso, foi lhe arbitrada ain<strong>de</strong>mnisação <strong>de</strong> 21$09.— A Augusto Trinda<strong>de</strong> dosSantos, casado, marceneiro, do Ingote,que esteve 76 dias preso,foi-1'ne arbitrada a in<strong>de</strong>mnisação<strong>de</strong> 76^00.— A Eduardo <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Júnior,casado, funileiro, <strong>de</strong> Soure,que esteve 47 dias preso, foi Iharbitradaain<strong>de</strong>mnisação <strong>de</strong> 70$50.— A Pedro Leite Pinheiro, casado, alfaiate, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, quepor ocasião do movimento <strong>de</strong> 12<strong>de</strong> Outubro, teve <strong>de</strong> se retirar <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> para não ser preso, foilhe arbitruda a in<strong>de</strong>mnisação <strong>de</strong>500$00.— A Tebar Contente, solteiro,carpinteiro, <strong>de</strong> Soure, que esteve50 dias preso, foi lhe arbitrada ain<strong>de</strong>mnisação <strong>de</strong> 50$00.— A José Marques, casado, feitor da Qjinta da Ma<strong>de</strong>ira, emSoure, que esteve 48 dias preso,foi lhe arbitrada a in<strong>de</strong>mnisação<strong>de</strong> 72$00.— A Augusto Napoleão, casado, carpinteiro, <strong>de</strong> Soure, queesteve 58 dias preso, foi lhe srbitrada a in<strong>de</strong>mnização <strong>de</strong> 58$00.— A Ventura Fernan<strong>de</strong>s Sí-rio,casado, sapateiro, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,que esteve 32 dias preso, foi lhearbitrada a in<strong>de</strong>mnisação <strong>de</strong> esc.38$40.— Também foi proferido acordão in<strong>de</strong>ferindo a recl?msção feitapor Tiago Gonçalves Gomes, carpinteiro,<strong>de</strong> Soyre, qu? çiiz ter estadopreso 100 dias na Ca<strong>de</strong>iaNacional ;Je <strong>Coimbra</strong>, por acasiãodo referido movimento.—Visto ter falecido o reclamante Antonio Ventura, casado, alfaite,d? Santa Clara, foi mandado aguardareste processo até que os seushrr<strong>de</strong>iros requeiram a competentehabilitação.MM—w»* mm-»


GAZETA COIMBRA, D El Q DE JANEIRO DE (92ARMAZÉNS DO CHIADOMão é só nos Gran<strong>de</strong>sSrmazens do Chiado cmLisboa que muitos artigossofreram gran<strong>de</strong>s reduções<strong>de</strong> preço, pois em <strong>Coimbra</strong>toda a sua existencia, maisou menos teve importantesBAIXftS <strong>de</strong> PREÇOSTrinta a quarenta por centomais barato do que em qualquer outra casa, porquetodos os nosso» artigos NA SUA MAIORIAsão fabricados nas nossas 21 FABRICAS, e outrossão comprados directamente, não tendo o lucrodos intermediários, o que representa bastante,não tão pouco pagam direitos e tantas outras<strong>de</strong>spezasassammMinguem faça compras semprimeiro se certificarPANOS CRUS. - Gran<strong>de</strong> soido - Desfie 750Cbailes pretos, em boa sarji,tamanho gran<strong>de</strong>, custavam 9 500custab.UOOCODeitoies mescla c.jni bonitasbarras e muito torícs, 8.500,7.500 e 6.250Zcfires Ue Santo Tirso, queninguém po<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r por menos<strong>de</strong> 2.200. Nós, metro 1 S00Maneias estampadas em variadospadiões, custava muito mais,metro 1.250Riscados fcrcai, para aventais,bibes, blusas, etc., que ninguémpo<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r por tal preço, tnero1.050Mandas mescla em muitas corese bem sortidas, muito laiga3,metro 1.750Kiscaaos Zefi;, em munas corese padrões, proprios para camisas,custam muito mais, mero1.150Maneias camiseiras em lindasriscas e xadresinhos, para camisasd'homem, metro 1.850Pano branco, enfestado, paralençoes, com muito boa largura,metro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2.950Maneias lisas, em gianue sorido<strong>de</strong> côies, mui;o fortes e gaantidag,metro 1 850 e. 1.650Panos crus, um saiuo monstro,<strong>de</strong> todas as larguras, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>750Cotias, verda<strong>de</strong>ira mntaçao <strong>de</strong>casimiras, para fátos d'homem,metro a 2 250Cotim militai, em escuro emuito resistentes, todos ven<strong>de</strong>mpor muito mais, metro.. 2.500baetas encarnadas, pietas ebrancas, para saias, metro 4 500Camisolas <strong>de</strong> la em escuro uegran<strong>de</strong> agasalho 4.250Kiscado Vizela, o melhor quese fabrica, ninguém ven<strong>de</strong> pormenos <strong>de</strong> 1.950. Nós, cada mefdro 1.650Riscados casimiras, muito largos,proprios para saias, camisas,aventais, etc., metro. • 1.600Pano Dranco, muno dom esem preparo, que custava muitomais, metrobaldo enorme <strong>de</strong> meias dc puralã em preto e côr para senhora,custava o dobro 1.250Botões <strong>de</strong> madreperola gran<strong>de</strong>sortido em todos os tamanbos,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> dúzia 100Botinhas em malha <strong>de</strong> lá paiacreanças pequeninas, custavammuito mais, cada. 100Óranue salda ue seroulas <strong>de</strong>malha <strong>de</strong> pura lã para homemcada 2.950(2 metro» <strong>de</strong> pano cru custa muitomais e não faz umas scroulas).Botas em boa vitela, brancascom 2 solas para homem, saldo22.000Botas pretas com 2 solas, qualida<strong>de</strong>garantida para homem,a 22.000Letras para marcar roupa,muito peifeitas, dúzia .. iSOCairos <strong>de</strong> linha em preto ebranco, <strong>de</strong>a<strong>de</strong> 200calçado, gran<strong>de</strong> existência parahomem e senhora, tudo vendidocom gran<strong>de</strong> abatimento,Piugas em côr, muito fortespara homem custava mais 600Blusas ue malha em ia e seuapara senhora, artigo nquissimocustava muito mais cada 22.500Meias em côr e preto para senhora,<strong>de</strong>s<strong>de</strong>. • ....... 700Casacos <strong>de</strong> malha para scúúura,em doas côres e <strong>de</strong> gian<strong>de</strong>dmaçáo, <strong>de</strong>sae <strong>14</strong>.500ralmiluas <strong>de</strong> cort>ça furtadas<strong>de</strong> flagela, contia o tuo- 40oCaixas com colchetes em biaacoe preto, prtço <strong>de</strong> reclame,cada 50"Pano cru, entestado, paralençol muito boa largura ues<strong>de</strong>2.600Mulas para vestidos em pretomuito fortes, dusia 50Riscados <strong>de</strong> Vizela, metro 1650NaoT) f>\ir? p» C\ ven<strong>de</strong>mos quantiaar1 O V o l l y Q U dá<strong>de</strong>s, nem para tornar avenaer, puis tenuo o ut.iv.jo <strong>de</strong>su casa promover o barcteamentoda vida lerá ue evttar que os seus artigossejam açambarcadosCx^LUttí^Malhas franiezas, em todas ascores, artigo muito bom, <strong>de</strong>gr-m<strong>de</strong> agasalho, nu-tro . 25 000bèjas d^b uusjaa láoriCas, tudoquanto existe <strong>de</strong> inilhor.Portje <strong>de</strong> têJa em todas as cores.metro uts<strong>de</strong> ...... 2.500MebSdlincs eili CÒiea variadase muito lindas para blusas, metro- 6.500Uíacets <strong>de</strong> seua em todas ascôres, metro 6.U00Veludos eia côies c preto parachapéus, metro <strong>de</strong>s<strong>de</strong>. 4.5U0Enorme sortido ern failescharmenses,ciépes da China,íadames, setins, glaces, taftás,tudo com gran<strong>de</strong> largura porpreços «em cnrnpetenç-.a.Kaiiaes amciitanas pai a easacos <strong>de</strong> senhora, artigo <strong>de</strong> muitoagasalho, metro 15.000Barreies <strong>de</strong> malha <strong>de</strong> lã emcôres escuras para homem, <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> economia, preço único500Ceroulas <strong>de</strong> lá para homem, 2950Saldo monstro <strong>de</strong> luvas <strong>de</strong>mblha <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> agasalho, parahomem, preço único.. .150Las, cai vario» padiões, muitoforte e côres garantidas, metro2 850Las em preto e azul estuio,próprias para vestidos <strong>de</strong> senhoia.Saidaro-se a 7.500Cheviotes, para láios d'uomem,artigo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> efeito,metro 4 500uhtvioies, perfeita imitação inglesa,para fátos, gran<strong>de</strong> sortido,<strong>de</strong> côres, metro 4.500Malhas tncout ao metro, emlindas cores, para casacos <strong>de</strong> senhorae creança, metro.. 15.000Riscado colcnao, com lindasriscas, muito iargo, metro 1.400Satja azul e pieta, para Homem,gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, metrosaldo 9.000Carros <strong>de</strong> Unhas, preto e branco, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 200iociapara homem como para senhora,género tailleur, por preços sem competência,e com gran<strong>de</strong> rapi<strong>de</strong>z.aosGran<strong>de</strong>s Armazéns do Chiadofe.4mliPiiiAntonio Siloei*pa Sf Companhia,Limi*tada.Por escritura <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro,corrente, lavrada nas notas do notário<strong>de</strong>sta comarca, Artur <strong>de</strong> Freitas Campos, foi constituída entreAntonio Silveira, casado, comerciante, morador nesta cida<strong>de</strong>, Oliveira Marques & C. a , do Porto,Antonio Fragoso da Rocha e JoãoFragoso da Racha, solteiros, industriais,<strong>de</strong> S. Romão, Seia, umasocieda<strong>de</strong> por quotas <strong>de</strong> responsábilida<strong>de</strong>, limitada, a qual se regularápelas disposições dos artigosseguintes:Art. 1."A socieda<strong>de</strong> acíota a firma <strong>de</strong>Antonio Silveira & Companhia,Limitada, fica cem a suasé<strong>de</strong> em <strong>Coimbra</strong> e o seu estabelecimentona Praça do Comercio,n.° 59.Art. 2.°O seu objacto é o exercíciodo comercio <strong>de</strong> fazendas <strong>de</strong> lã ouainda qualquer outro artigo quese resolva explorar.Art. 3.°A sua duração é por tempoin<strong>de</strong>terminado, datando do diaprimeiro do corrente, o seu inicio.Art. 4.°O capital social é <strong>de</strong> escu<strong>de</strong>s60.000$00, já integralmente realisado,e correspon<strong>de</strong>nte á somadas quotas dos socios que são asseguintes:Antonio Silveira, 15.000^00;Oliveira Marques & Comp.\ esc.15.000$00; Antonio Fragoso daRocha, 15.000,^00 e Joã^ Fragosoda Rocha, também 15.000$00 esc.Art. 5.°No caso <strong>de</strong> algum socio quereralienar parcial ou totalmentea sua quota, terá <strong>de</strong> oferece-la emcarta registada: em primeiro logar á socieda<strong>de</strong> e em segundologar a cada um dos socios.Só <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> nem ela nemqualquer <strong>de</strong>stes a aceitar (paracuja resposta também em cartaregistada, dispõem <strong>de</strong> quinze dias)a po<strong>de</strong>rá negociar a favor <strong>de</strong> umestranho, para o que receberá dasocieda<strong>de</strong> previa autorisação.Art. 6.°Dando se o caso <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>um socio preten<strong>de</strong>r a quota ouparte oferecida, será ela rateadana proporção, quanto legalmentepossível, das suas quotas.Art. 7.'Sendo a sbeieda<strong>de</strong> a compradora, tem esta a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> apagar no praso <strong>de</strong> seis mêses.Art. 8.°A' quota oferecida será dadoo valor real que lhe correspon<strong>de</strong>uno ultimo balanço, acrescida oudiminuída respectivamente dos lucrosou prejuízos que sejam apuradosdurante o exercício que estivercorrendo e ainda da partecorrespon<strong>de</strong>nte no fundo <strong>de</strong> reserva.Art. 9.°Fica nomeado seu único gerente,sem caução, e com a retribuiçãoque por acta lhe fôr fixada,o socio Antonio Silveira, querepresentará a socieda<strong>de</strong> activa epassivamente, em juizo ou fora<strong>de</strong>le po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>legar por procuração as suas atribuições em qualqueroutro socio.Art. 10. 8A socieda<strong>de</strong> pagará qualquercontribuição que venha a ser lançadaao gerente pelo exercício <strong>de</strong>seu cargo.Art. 11.°Fica expressamente proibidoo uso da firma em actos, contratose letras que não sejam ou nãodigam respeito directamente aosnegócios dá socieda<strong>de</strong>.Art. 12.°O ano social é o civil.No dia trinta e um <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> cada ano, proce<strong>de</strong>r-se haao balanço geral que <strong>de</strong>ve estsrconcluído e assinado <strong>de</strong>ntro dossrssenta dias seguintes.Art. 13.°Dos lucros neie verificados<strong>de</strong>duzir-se-hão cinco por centopara fundo <strong>de</strong> reserva legal, sempreque esteja incompleto, e osrestantes noventa e cinco porcento itrão diivididos em parteseguaes pelos socios, sendo osprejuízos sofridos, divididos namestas proporção.Art. <strong>14</strong>.®As <strong>de</strong>liberações sociais constarãosempre das actas das reuniões em que forem tomadas oudoutros documentos escritos quesejam assinados pelos socios, po<strong>de</strong>ndo sempre os ausentes oa impedidos comunicar os seus votospor escrito e po<strong>de</strong>ndo as reuniões para as <strong>de</strong>liberações ter logarin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> formalida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> convocação.Art. 15.°O caso <strong>de</strong> falecimento ou interdição dalgum socio não é motivo para a dissolução da socieda<strong>de</strong>,que só se verifica nos termosgerais da lei.No primeiro caso, sendo her<strong>de</strong>irosos filhos, pais ou consortedo socio falecido, tomarão eles ologar' <strong>de</strong>ste e exercerão os direitose obrigações que lhe pertenciam, nomeando entre si, quemos represente na socieda<strong>de</strong>.No caso <strong>de</strong> interdição, seguirse-haegual critério.Art. 16.°Quando os her<strong>de</strong>iros nâo foremas pessoas a que alu<strong>de</strong> o artigoantece<strong>de</strong>nte, aplicar-se-hão asdisposições do artigo quinto dopresente pacto, conjugado com adoutrina dos artigos sexto, sétimoe oitavo,tí Art. 17.°No caso <strong>de</strong> dissolução e liquidação da firma societaria OliveiraMarques & Companhia, emque, por tais motivos, venha apertencer a sua quota ou parte <strong>de</strong>quota a qualquer pessoa estranhaá actual firma, é obrigada esta socieda<strong>de</strong>a amortisar a referidaquota ou parte <strong>de</strong> quota nas condiçõesjá aplicadas ao artigo antece<strong>de</strong>nte.Art. 18.®No caso <strong>de</strong> dissolução todossocios serão liquidatários po<strong>de</strong>ndohaver licitação global semaioria nisso concordar.Art. 19.°Será no fôro da comarca <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> com expressa renuncia<strong>de</strong> qualquer outro que se <strong>de</strong>rimirãotodas as questões entre ossocios, her<strong>de</strong>iros ou representantes,ou entre a socieda<strong>de</strong> e qualquer<strong>de</strong>ssas entida<strong>de</strong>s.Art. 20.°Qualquer socio po<strong>de</strong>rá fazerá socieda<strong>de</strong> es suprimentos <strong>de</strong>que esta carecer mediante o juroconvencionado com a gerencia.Art. 1 21.°Em todos os casos omissosregularão as disposições legaisaplicaveis e especialmente a lei <strong>de</strong>11 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1901.<strong>Coimbra</strong>, 6 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>1921.O Notário,Artur <strong>de</strong> Freitas CamposEditalA Comissão Administrativados bens das Igrejas doconcelho <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Faz saber que no dia 16do corrente mês, á porta daRepartição <strong>de</strong> Finanças <strong>de</strong>steconcelho (Praça 8 <strong>de</strong> Maio),pelas 13 horas, se ha <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>rem hasta publica, uma secretaria<strong>de</strong> castanho, antiga,sendo a base <strong>de</strong> licitação esc.70á>00.Todas as <strong>de</strong>spesas são ácusta do arrematante.A mêsa pô<strong>de</strong> ser examinadana referida Repartição.<strong>Coimbra</strong>, 3 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>1921.O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,Pedro Ferreira Dias Ban<strong>de</strong>iraAcedo <strong>de</strong> díuorctoPor sentença <strong>de</strong> <strong>14</strong> <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 1920, que transitouem julgado na respectiva acção<strong>de</strong> divorcio litigioso requeridoneste juizo por Belmira Martins,domestica, contra seu maridoJosé Dias Correia, carpinteiro,ambos <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,foi autorisado o requerido divorciopelo fundamento invocadono 8.° do artigo 4.° do<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong>1910, o que se anuncia paraos <strong>de</strong>vidos efeitos legais1921.<strong>Coimbra</strong>, 4 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>O escrivão,Qualdino Manuel da RochaCalisto.Verifiquei a exactidão,Sousa Men<strong>de</strong>sak•A•A•••Deões, í^ibeipo % SousaPraça & <strong>de</strong> Maio, 8-1.°—<strong>Coimbra</strong>( ORAMAi tlC | FONE. . Lusa - v w -Electricida<strong>de</strong>, A. B. G. 5. a ediçãoRepresentantes em Portugalda casa Maltzahn &Springer, <strong>de</strong> Berlim, fornecedora <strong>de</strong> Motores e dínamos.Aparelhos <strong>de</strong> baixa e aléa tensão. Transformadores.Interruptores em banho <strong>de</strong> oleo. Ventiladores.Aparelhes <strong>de</strong> aquecimento e cosinha. Material <strong>de</strong> iluminação.Cabo e fio flexível. Porcelana técnica e materialisolador, etc. e tendo sempre em stock aos preçosmais baixos material das conhecidas marcas, A. E. G.Bergmann, Siemens, Deutsche Kabelwerke, Dr.Cassirer, etc.Representantes em <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong>CARL FUCHS, engenheiro. Ushoc-Portoinstalações eiectricas. Rffaqwgwas paratodas as industrias. Aquecimento.O O O


•f.SVJ'.'iV^ À. i-y.i-' Á< t -.-•"•:.•:•• 'V» ••GAZETA DE COIMBRA, DE 8 DE JANEIRO DE IQ2INão receareis nada do frio, da humida<strong>de</strong>dos microbios, se souberem usar a proposiioas\ fCreanças, Adultos, Velhosy lá d*Antes <strong>de</strong> sahlr. aates <strong>de</strong> passar dum quarto quentpara um sitio frio ou húmido ; quando ha perigo dcontagio, .uma corrente d'ar, poeiras muitas vt-t-.'microbianas, sempre irritantes; ao <strong>de</strong>spertar corno ao<strong>de</strong>itar; em todas as circonstancias ori<strong>de</strong> è preciso velarpele segurida<strong>de</strong> das vossas vias respiratóriasTenham sempre na bocaDMA PASTILHA VALDAcujas essenciasSÊDATIVAS, BALSAMICAS e ANTISEPTICASprotegerão pelas suas emanações voláteis a vossagarganta, vossos Bronchios como PulmõesCom elas ó a preservação secura, o tratamento logicodas Constipações, Dôres <strong>de</strong> Garganta, Laryngites.Bronchites, Catarrhos, Gripe, Influenza, etc.VexijamMas sobre tudoenergicamenteem todas as FarmaciasAS VERDADEIRAS PASTILHAS VALDASM o AIX AS eom o nomel^f ' W"'v ••-'•^r.íi®V A T i B A .Rua do Ouro, 200. LiSBOffLenhas, Cereais, Palhas e Carvão <strong>de</strong> forja.Bijouterias, ferragens e cutelarias.Todos os artigos <strong>de</strong>: importação alemã:Artigos religiosos, estampas, Imagens, Santos^^ e medalhas. ^ ^ ^ ^Telegramas:Í0:ááA Colonial^Companhia <strong>de</strong> 5egaposCapital: Om milhão $ quinhentos mil iscudosSeguros marítimos: terrestres: tumultosgréves: cristais: agrícolas :]roubo e automóveisCorrespon<strong>de</strong>ntes em <strong>Coimbra</strong> iCARDOSO & COMPANHIA(Casa Havaneza)8 MANUEL CONCEIÇÃO MENDEScomarmazém <strong>de</strong> couros curtidos<strong>Coimbra</strong> — Rua A<strong>de</strong>lino Veiga, 26 e 28FILIAL —Figueira da Foz — Rua <strong>de</strong> Republica, 222 e 224Chama a atenção dos consumidores paranão comprarem sem confrontar os seus preços.,Pedir ligação para os telefones:COIMBRA-401 — • FIGUEIRA-289babopatopio "ÇOimQl^fl,, |• n « mí (urinas, san* i \ (empolas, só= í\ gue, esperto*] \ ros, gazes e\f ração, etc.) :\ \ algodão.) :\igHBaiaasaaxaa«EBHBaHBSgsaHEaHa«iBt>aaRRat00Torruzelo7^50Vendas <strong>de</strong> Gjlizes 6^80Venda úa Esperança. . . . 6^50Moita5^50Ponte da Mucela 5r>00Entroncamento 4 .$00HorárioPartida ás 7 h. (manhã)o'/a997a10 ! / s1113 (tar<strong>de</strong>)Chegada a <strong>Coimbra</strong> ás 15 horas (ás 3 da tar<strong>de</strong>)Para os logares <strong>de</strong> frente acresce mais 1^000 reis Carga até50 kilos, 100 reis. Di: 50 kílos para cima, a 70 reis. Os srs. passageirosteem direito a 15 kilos d* 1 bsgagem.Para<strong>de</strong>la da Cortiça, 15 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1920.n~ m"" IO Proprietário, Antonio H. Castanheira.flagasto Luiz fflaptha,sucessoresO I M B R 7 * ;(CRSR rUF^DADPÍ EM 1871)Escritorio e gerencia, em SANTá CURA.TFÍ pi gramas, SABÃO1ifone n. u 162 : : :MOSTRUARSOSsPraça do Comercio, 22 a 26. Telefone n.° 11VEMDSS AOS MELH;-RES PREÇOS DO CERCADO! - av.»,»?..?íntí Viiíi TÍ>T,- ífflni-f^iwlaawlHges^a^ w**"^ «fcr^w f f;' • w-yif J^*"»»'á^ » iToma-se d. trespassa estab Jecimento nas ruas Ferreira8 rges ou Viscon<strong>de</strong> c • Luz.Dirigir prop ; ..;s m ca. U fachada a esta Redacção oomí as iniciais j, P'


íáffjjip «pN/"*• V '•" ' ' • V- •aa». /«rT- r v« « w rríwv •. W.Th & //* "-í Í^SES-*»*J íyv-Ha t te-J. iTerca-feira, 11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921i "V"Âv ' i -St#(d/HJl ,.Assinaturas (pagamenio adiantado): Ano, 6$(!Q;'semestre, 3$00; •trimeètre, i$5Q Brasií, ar.:>, 10$00. Para as coíofiias ano, 7$00Pfclo ccrreio.ira s 10 certa vos ror Htr.estre.Numero avulso 5 ctvs.SM é- a:' Au--iMísífr-vSiiSi»" -JP®\xÀn-• - - - '.'ikJà"lilIIÉ$Í ar*•IP fcrvrfk^* .r< d -í 'à -> •mm; H.| * i>—ANO X — N.° 1103Publicações: Anúncios, por cada linha, 200,reclames e comunicados, cada linha, na 1." pagina, 4C0(Para os assinantes 2ú°/ 0 <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto.)SadseçJo, adaiiBtsírsçÊo o tipografia— PATEO DA IN9U!S)'ÇÃ0. 21 (telefone 351) — C01M8B1DÍKC-or E nropiietarlo, JOÃO RIBEIRO ARROBAS I i Editor, ANTONIO DAS NEVES RODRIGUESPubíica-se f\& terças, quintas e sabados1 1 Cr m m ^i i l ^ l W i l.:-3 & tSs ii-ííu. í y j'C5A M Ml.O nosso estimado cont-rraneo sr. dr. Antonio Luís Perdigão,juncioná.io do ministério do Trabalho, fez no domingo uma conferenciasobrt- Mutualismo, na sela cu Associação dos Artistas.Quiz o sr. dr. Fv rdigão que a sua terça fosse a primeira on<strong>de</strong>s^ex. a tem <strong>de</strong> faz>:r essas confítencias.E' para se notar, p-jtétn, a ausência das classes mais interessadasno assunto á conferencia <strong>de</strong> domingo, o que t-?l"ez possa snrjltribuido a ter sido anunciada para outro dia em que não pou<strong>de</strong>realisar-se.O conferente leu o seu trabalho, qu • ach mos bem elaboradoe ao alcance <strong>de</strong> todos psra quem foi feito. Desenví^lvidamente seocupou das vantag us do que ha legislada sobre Mutualismo f.mPortugal, muito p incip-lmer t" sobre seguros sociais obrigatórios,apresentando uma est uística os jesa.ires no trabalho, p.-roõ jconcedidas, eic.Finda a conferencia, o sr. dr. Anti nio Perdigão foi acolhidocom uma s lv- Je p kn s. u4a;tdo r-m seguith. d-> pal.;vra o sr. dr.Pinto di Costa, que tem em <strong>Coimbra</strong> a superí .tendência dos serviçosdt Providviicia Social.i«do o conferente e o seu trab lho estranhou tambéma falta <strong>de</strong> asshtenci. d >s interessados, parecendo-lhe que melhor éfltivar a propaganda peia imprensa do que pcl conferencias, a quemuitos pão concorrem Foi também o sr. dr. Pinto da C.sta aplaudido pelas suas sensatas co-tsidtr .çõss.São incontestáveis as vantagens que. resultam p.?ra :»s classespopulares, op :rsrios p r incipalm nte, t' s iris em vigor s b e Mutualismo.E' no i.-ntã 'to csseiícial ior-ia : as b m eontu-ciJus p n o tf.-.t-"to do seguro obsigatorio. Esíá nisio a principal vant..gtm (ia lei.Somos também <strong>de</strong> opinião que se <strong>de</strong>ve f.zer uma intensapropaganda para tornar bem conhecidas essas vantagens e mais conven.ente seria tornai as publicas em folheto espoei 1, que sè lê e se•guarda e po<strong>de</strong> ch-gar a todos.Lá fóra o Mutualismo tem dado rcvuHados magníficos, prinxipalment- na Inglaterra, Estados Uni ios, 1 ali;, Franu» e B?'gica, e•se ao prirtcipjo se <strong>de</strong>u também um< certa relutância em satisfazer os..preceitos das leis sobre esse assunto, não tardou em reconhecer"essas vantagens e a cumprir essas le>s Hoje ninguém se contrariacom elas, antes pelo contrario as cumprem com K tisf ção.Agra<strong>de</strong>cendo ao sr. dr. Petdig7,o a honra qu-. <strong>de</strong>u á sua 'erranatal para iniciar aqui ss suns conferencias, apresentamos lhe os nossoscumprimentos <strong>de</strong> felicitações não só pelo s u trabalho, mas pela'confiança que mer ;ceu ao ministro para ser encarregado <strong>de</strong>sta missão.n$da5ociedaaeft. nlver sarlosFazem anus, hoje:llidio dos Santos AzevedoAmanhã:D.Julia A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> TinocoD. Aida ,dt Ca: valho.Partidas e checadas' Para Alvares, acompanhado <strong>de</strong> suaJilha, D. Maria Beatriz Cortez Rebelo,' o sr. A<strong>de</strong>lino Lopes Cortez Rebelo.Propostas da finançase a questão cambiasO sr. Abel d'Agui&r Otèdapublicou ha diss um manifestoem que tratava não tó das medidas <strong>de</strong> finanças mas tía questãocambial, assunto este que lhe nãoé <strong>de</strong>sconhecido, antes peio contrario tem dê!e bastante conhecimento.Completamente alheio a consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m poiitica, osr. Otê.ia refere-se ás causas dabaixu cambial, atribuindo lhes aeuiigr. çSo, carestia ela vida, poucamoeda em circulação, importação superior á export çáo, a guerra, aumento Ue salarios e diminuição<strong>de</strong> horas <strong>de</strong> trabalho, etc.E' caso p r 1 Sgra<strong>de</strong>cer ao sr.Oíêda o seu tr bnho tão <strong>de</strong>sin,. teressadament: feito.oferece aosamigos e•clientes a sua casa na Travtessada Couraça <strong>de</strong> L boa, « 0 4, e oseu consultório, tia Rua Ferreira'Borges, r.° 174, em <strong>Coimbra</strong>NOTA OFICIOSADt Associação <strong>de</strong> Classe dosempregados menores dos correiose telegrafos, recebemos a seguiute nota oficiosa:Afim <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfazer qualquer má impressãoque por ventura possa havercontra os. empregados dos Correios eTelégrafos, <strong>de</strong>vido ao agravamento dústaxis postais e telegrrficas, os corposdirectivos dai associações <strong>de</strong> classe dorespectivo pessoal veem esclarecer o publico<strong>de</strong> que esse aumento em nadx veiubeneficiar a classe telegrafo-postal, poisque os seus vencimentos continuan sendoos mesmos. 'Lisboa, 7 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921. — AsJlomissSes Administrativas,l íTitularesFomos ultimamente informadosque já ha tempos o sr. D.Manuel <strong>de</strong> Bngrnçi . utorisou: ausar o titulv» <strong>de</strong> seu p ;i Con<strong>de</strong> doAmeal, o sr. Viscon<strong>de</strong> do Ameal;e áe seu tio Con<strong>de</strong> do Juncal, osr. dr. Pedro <strong>de</strong> San<strong>de</strong> M. xia Aires<strong>de</strong> Catnpos Veiira da Mota.> porano. Quando a fábrica tiv- r atig'do o seu pleno <strong>de</strong>senv Ivimento,a sua produção <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong><strong>de</strong>z a d- ze mil toneladas.As maquinas neces «rias paraa execução da primeira parte dopf g f- '.- "i já " .;•.:: •• ' s inAlemanha e cm França. São dasmais mo<strong>de</strong>rnas e completas, permitindo o fabrico automático <strong>de</strong>uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> artigos.A empreza vai fabricar eníreoutros artigos, louça <strong>de</strong> porcelana,?rtigos para eiectro-tecr.ica, incluindo isoladores <strong>de</strong> aita tensão,ele.Os srs. Estubno D ; as Ribe : ro,importante c pitalista,' e es engenheirosSantos Viegas e Lapa járegressaram do estranjeiro, on<strong>de</strong>foram fazer a escolha e encomendado material. O sr. Estulanoesteve ha dias em <strong>Coimbra</strong>, ach&ndo-setodos os membro;<strong>de</strong> tmp:ê»a sati:f;itis>imos com asu.% arrojãla iniciativa.As obras <strong>de</strong> construção do edifi:io <strong>de</strong>vem começ r em fevereiro.• BI"0 Jornal,,Dirigido pelo sr. dr. José Cardoso,começa a publicai-se estasemana, nesta cida<strong>de</strong>, O jornal,bi-semanario e on?áo oficial doPartido Lib ral neste disttito.stSigf •ÍÍVí&ísssos»"'*"Juramento oe amor,.Com este título escreveu o sr.Eduardo <strong>de</strong> Aguilar uma peçadramatica em 1 acto, cuja leituranos foi muito agradavel, revelandonela o seu *u,or qua,ida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> escritor <strong>de</strong>sse genero.O sr, Agu iar escreveu já ouiras peçss para teatro e quatro romances, aigur los quais se encontramesgotados, o que provao valor <strong>de</strong>ssas obras.Agra<strong>de</strong>cemos o exemplar, quenos foi oferecido.ContribuiçõesEstão etn pagamento as contribuições<strong>de</strong> <strong>de</strong>cima <strong>de</strong> juros esuntuaria; as cutr«s so taivez p^raFevereiro, visto terem dc ser aumentadas.LO seu adiamentoCom o fim <strong>de</strong> comprimir as<strong>de</strong>spezas no Ministério cia Guerra,e procurar quanto pos-ivei qnena fpoca do ano em que mais setornam precisos aos serviços agrícolas,os homens que são chamados ás fileiras, peio mesmo Ministériofoi <strong>de</strong>terminado o seguinte:A encorporaçào <strong>de</strong> recrut


Pelos tribunaisRELAÇÃOSessão <strong>de</strong> 8-1-921APELAÇÕES CÍVEISMontemor-o-Velho—Joaquina Varela,solteira, <strong>de</strong> Tentúgal, contra José TubarãoMen<strong>de</strong>s, também conhecido porJosé Marques Tubarão Men<strong>de</strong>s, casado,proprietário. —Relator, Pereira Machado;escrivão, Pimentel.Taboa —Cesar Joaquim Pinto e esposa,proprietários, resi<strong>de</strong>ntes no logare freguesia <strong>de</strong> Covas, e Elísio da CostaAmaral e esposa, da Quinta do Pombal.—Relator, Pereira Zagalo; escrivão, Quental.Castelo Branco —A Direcção do CentroRepublicano Dr. Afonso Costa, <strong>de</strong>Castelo Branco, representada pelo seupresi<strong>de</strong>nte Martinho Lopes Tavares Cardoso,contra Leonardo José <strong>de</strong> Sousa eesposa, proprietários, resi<strong>de</strong>ntes em CasteloBranco. — Relator, Amândio <strong>de</strong> Campos; escrivão, Faria Lopes.APELAÇÃO CRIMELouzã — Francisco José <strong>de</strong> FigueiredoJúnior, casado, proprietário, da Louzã,contra o M. P. — Relator, Crispiniano;escrivão, Quental.AcordãosEscrivão,Faria Lopes.APELAÇÃO CÍVELVizeu —José Rodrigues Pinto <strong>de</strong> Azevedo,contra Carlos Alberto <strong>de</strong> MouraMaldonado.Revogada.Escrivão, Quental.AGRAVO CÍVELFundão —Maria Candída <strong>de</strong> Ascensão,por si e como representante <strong>de</strong> seusfilhos menores e outros, contra CarlosAugusto <strong>de</strong> Oliveira Pessoa e mulher.Provido.AORAVO CRIMEGuarda — O M. P. contra Manuel daFonseca Pina.Negado.Escrivão, Pimentel.AGRAVO CÍVELAnadia — Antonio Filipe da Silva,mulher e outros, contra Maria Ferreira eoutros.Negado.AUDITORIOADMINISTRATIVOPor sentença <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro foi concedido provimento ás reclamações apresentadascontra a Camara Municipal <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>, por Joaquim Januaiio <strong>de</strong> Oliveira,sub-inspector e chefe da Repartição<strong>de</strong> Finanças <strong>de</strong>ste concelho, e Herculano<strong>de</strong> Matos Sarmento Beja, chefedos serviços da Direcção Geral das Contribuições.CÍVEL e COMERCIALDistribuição <strong>de</strong> 10-1-192<strong>14</strong>.° oficio, Freitas Campos: —Acçãocomercial <strong>de</strong> letra, requerida pela firmacomercial <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, Dias, Maia 8t C. aLimitada, contra a firma comercial daBarquinha, comarca <strong>de</strong> Torres Novas,Viuva Antonio Francisco Rodrigues &Filhos. — Advogados, drs. Carvalho Lucase Sebastião <strong>de</strong> Carvalho.5.° oficio, Perdigão: — Acção eivei <strong>de</strong>processo ordinário que Virgilio <strong>de</strong> AbreuPessoa e esposa <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, move contraLuiz <strong>de</strong> Oliveira Machado e esposa,também <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.—Advogados,drs.Sousa Bastos e Macario da Silva.JUIZO CRIMINALNo dia 8 do corrente, respon<strong>de</strong>ramcm audiência <strong>de</strong> policia correcional, osseguintes indivíduos:Lourenço dos Santos, do Casal doLuzeiro e Antonio <strong>de</strong> Oliveira, cantoneirodas Obras Publicas, por ofensas corporais,que foram absolvidos.Manuel Francisco Varzeas, proprietário,do Dianteiro, pelo crime <strong>de</strong> ofensascorporais, foi con<strong>de</strong>nado em 8 dias <strong>de</strong>multa a 1#00 e 45Í00 <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnisaçãopara o Estado.Maria do Rosario, casada, <strong>de</strong> Souzelas,por ameaças e ofensas corporais, foicon<strong>de</strong>nada em 20 dias <strong>de</strong> multa a


Guinta-feSra, 13 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921ANO X — H.° 1104r^ZsS'1% ipllM j k f M|rpifi." í%li—J wc)Assinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado): Ano, 6$QQ; semestre, 3$00;trimestre, 1$50 Brasil, ano, 10$00. Para as coionias ano,7$00Pelo correio mais 10 centavos por trimestre.Numero avulso 5 ctvs,KedasçSo, administração i lipegmflt —PATK0 DÁ ISQCISIÇÍ9.Publicações: Anúncios, por cada linha, 200;eciamcs e comunicados, cada linha, na 1.* pagina, 400{Para os assinantes 20 , / a <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto.)(tslefm 2ât)-C0l«BRADirector e prop f ietari6, JOÃO RIBEIRO A3ROBAS : : Editor, ANTONIO DAS NEVES RODRIGUESPublica-se á.s terças, quintas e sabados0 sr. Dr. Monio G areia Ribeiro <strong>de</strong> Vasconcelose a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>Consta-nos que os alunos da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras, tendo emtonta os altos serviços prestados pelo sr. Dr Antonio Garcia Ribeiro<strong>de</strong> Vasconcelos, um dos mais distintos Catedráticos da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,durante a sua longa carreira ris Professor c durante o seucargo <strong>de</strong> Director da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, cargo que<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> exercer hà bem pouco tempo, com bastante mágua <strong>de</strong> todos os que conhecem as faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong> abnegação e <strong>de</strong>interesse <strong>de</strong> S. Ex.\ resolveram prestar àquele ilustre Professor asua homenagem da mais alta consi<strong>de</strong>ração e respeito que, honrosamente, soube sempre merecer <strong>de</strong> todos os seus alunos.Esta <strong>de</strong>liberação, que honra soberanamente os alunos <strong>de</strong> Leiras,nada mais é que um acto <strong>de</strong> justiça para com um dos ProfeS'sores que mais altos serviços tem prestado á <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e, duma maneira geral, ao seu País.Nomeado Director da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras na sessão inauguraldo Concelho da mesma Facuid?<strong>de</strong>, pouco <strong>de</strong>pois da rreição<strong>de</strong>sta, tem o sr. Dr. Antonio Garcia Ribeiro <strong>de</strong> Vasconcelos dirigido,ininterruptamente, os serviços da mesma Faculda<strong>de</strong>. Graças a seusesforços a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras po<strong>de</strong> orgulhar se <strong>de</strong> ser hoje um Instiluto mo<strong>de</strong>lar e perfeito, e, <strong>de</strong> direito, a mais prestigiosa e respeitadainstituição do País. Como inteligência, a sua obra ficará como umdos monumentos mais perfeitos, mais sólidos e mais duradoiros damo<strong>de</strong>rna Sciência. Como funcionário, aiia S. Ex. a às qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>um trabalhador incansável, as <strong>de</strong> um metódico e as <strong>de</strong> um organizadorimcomparável, tendo lhe sido cometidas, por vários governos, algumascomissões especiais <strong>de</strong> que se tem <strong>de</strong>sempenhado brilhantemente^e S. Ex. a disse alguém num jornal <strong>de</strong> Lisboa em circunstância bem.melindrosa para a vida da Faculda<strong>de</strong> e para a vida da própria <strong>Universida<strong>de</strong></strong>—quevalia uma Faculda<strong>de</strong>. Nada mais justo e nadamais verda<strong>de</strong>iro. A Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras tem encontrado naqueleilustre Professor o seu gran<strong>de</strong> amigo e o seu gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>fensor. Pormilagre da sua vonta<strong>de</strong> e do seu trabalho a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras è oque hoje è —O estabelecimento mais bem organizado e dotado donosso País. Mas não è só aqui que S. Ex. a tem provado o seu amor,a sua <strong>de</strong>dicação e atè a sua abnegação por tudo quanto se liga a assuntos <strong>de</strong> Instrução. Quem conheceu o Arquivo da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>antes <strong>de</strong> ser ch:;mado a organizà lo e a dirigi-lo, saba o caos e aruína em que tudo se encontrava. Por <strong>de</strong>spacho ministerial <strong>de</strong> 21<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1807 foi o sr. Dr. Antonio Garcia Ribeiro <strong>de</strong> Vasconcelos, chamado a organizà-lo e a proce<strong>de</strong>r à sua catalogação, sendopor Decreto <strong>de</strong> ó <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1902, nomeado seu Director. O Arquivo da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> causa hoje a admiração e o assombro <strong>de</strong>quem quer que o visite.E é o sr. Dr. Antonio Garcia Ribeiro <strong>de</strong> Vasconcelos, a quem1 <strong>Universida<strong>de</strong></strong> e o seu País tanto <strong>de</strong>vem que, talvez por <strong>de</strong>sgostos,talvez por canseiras, pe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>missão do cargo que com tanta proficiênciae espírito <strong>de</strong> renúncia, tem <strong>de</strong>sempenhado. Do Governo,não nos consta que. tenha sido feita qualquer tentativa no sentido <strong>de</strong><strong>de</strong>mover S. Ex â da sua resolução. Pois quem tem servido os Governoscom a <strong>de</strong>dicação com que aquele distinto Catedrático tem servido, sem que estes, salvo honrosas excepções, tenham correspondidoà gran<strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> S. Ex.* <strong>de</strong> ver acabada uma Obra, que ètôda sua e que lhe tem valido o melhor do seu tempo e do seu esfôrço,seria justo, que ao menos êste, soubesse mostrar por S. Ex."aquele interesse a que a sua alta capacida<strong>de</strong>, boa vonta<strong>de</strong> e trabalhotêm direito.Honra, pois, àqueles alunos que tiveram a boa lembrança <strong>de</strong>prestar ao sr. Dr. Antonio Garcia Ribeiro <strong>de</strong> Vasconcelos uma homenagem <strong>de</strong> respeito pela <strong>de</strong>dicação e alto espírito que tem pôstoem todos os actos da sua vida pública.A S. Ex 4 en<strong>de</strong>reçamos nós também os nossos mais vivos <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> que volte a exercer, em breve, o seu cargo <strong>de</strong> Directorda Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> para honra e prestígio dêsteimportante Estabelecimento scientífico.ÊcosdâSocieda<strong>de</strong>Aniversario©Fazem anos, hoje:D.Julia A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> TinocoD. Aida <strong>de</strong> Carvalho.A'manhâ:D. Maria Rosa <strong>de</strong> Melo Pereira CoutinhoGarrido.Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> DireitoO distincto jurisconsulto brasileirosr. Octávio Rodrigues ofereceuá Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito da<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> umaimportante colecção <strong>de</strong> obras sobre direito.S. ex." <strong>de</strong>ve fazer brevementeuma conferencia na mesma <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.Cheviotes para fatos ai m oVão ver um saldo que acaba <strong>de</strong>ohegaràCASADASLÃS67-§ua gtseondt tda guz-BSSSíi mm mmoferece aos seus Ex. mos amigos eclientes a sus casa na Traveessada Couraça <strong>de</strong> Lisboa, n.° 4, e oçeu consultório, na Rua Ferreiraporges, n,° 174, em <strong>Coimbra</strong>,EXPEDIENTEO serviço <strong>de</strong> administração<strong>de</strong>ste jornalpassará a cargo do sr.Manoel S^Sbeiro ftrrohas,a quem <strong>de</strong>ve serdirigida toda a correspon<strong>de</strong>ndorelativaá mesma administração.Tíovais e SousaPROFESSOR DA FACULDADE DE MEDICINAC U M C KGERALPartos, doenças das Penhoras e criançasConsultas :: Resi<strong>de</strong>ncia: ::: das 3 ás 5R. Dr. Costa Simões(junto ao Hospital)Calçada, 96 : : : : Telef. 556•Jm-WW-4— Vk, wEm ruínasO prédio em ruínas, á esquinada rua <strong>de</strong> Sub-Ripas e <strong>de</strong> Quebra-Costas, bem como o terreno,ainda por regular*sar, ao cimo darua Fernan<strong>de</strong>s Tomás, dão bem| a nota do caso que se faz em<strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong> coisas que- <strong>de</strong>viammerecer a atenção <strong>de</strong> quem temo <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> olhar por çias!Mocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa,,Recebemos o primeiro numero<strong>de</strong>ste jornal, que se publica,quinzenalmente, em Lisboa.Magnificamente colaborado, eptrtenceníe a um grupo <strong>de</strong> moços,ávidos <strong>de</strong> viver e sentir a vidasuperiormente.Projecta o grupo redactorial<strong>de</strong>sse quinzenário organisar variasexcursões, iniciando com a visitaa <strong>Coimbra</strong>, a que eles tecem oselogios elevados do seu espirito.O mesmo jornal insere umexplendido artigo sobre a nossaterra, que nos orgulha e entusiasma, por vermos a alacrida<strong>de</strong>do espirito <strong>de</strong>sses tnoços que sabemevocar a terra das lendas edos encantos.Ainda bem que hoj°, <strong>Coimbra</strong>, é <strong>de</strong>votada e sinceramenteestimada pela mocida<strong>de</strong>.Agra<strong>de</strong>cendo o jornal, enviamos-lheas nossas mais sincerassaudações, fazendo os mais altosvotos pelas suas prosperida<strong>de</strong>s.Aviso aos interessadosErn virtu<strong>de</strong> do <strong>de</strong>creto n.°7.228 <strong>de</strong> 7 do corrente, todos osprodutores, comerciantes e industriais<strong>de</strong> conservas, <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>clararaté so dia 25 do corrente mês<strong>de</strong> Janeiro, perante a respetivaadministração <strong>de</strong> concelho, asquantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> azeite, tanto daatual colheita como d;s anteriores,que tiverem em seu po<strong>de</strong>r.3 vvV ^-vv^TTT-vVvvvvvJJ1.'"VV" v '•• " v u-^-M-iJ.nv jQPrftsorROCaâHHITnDoenças ds psls, sifilis 8 coraçãoR. FERREIRA BORGES, 96Consultas das 12 ás 15 horas"Grupo dos Amigos ao Parque<strong>de</strong> Santa Gruz„Tem se inscrito ultimamentecomo socios <strong>de</strong>ste Grupo, os srs.:Dr, Antonio Aurelio da Costa Ferreira,antigo ministro da Agricultura; dr.Julio Ernesto Lima Duqne, antigo ministrodo Trabalho; Governador Civil; Reitorda <strong>Universida<strong>de</strong></strong>; General da 5. a divisãomilitar; Presi<strong>de</strong>nte da Camara municipal;Comandante da guarda nacionalrepublicana; Comissário da policia cívica;Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Juncal; dr. Eusébio TamagniniMatos da Encarnação, professor <strong>de</strong> sciencias;Victor da Silva Heitor, assistente daescola <strong>de</strong> farmacia; João Simões da FonsecaBarata, proprietário; dr. ManoelGaio, secretario geral da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>;Antonio Augusto Lourenço, tesoureirodo Banco <strong>de</strong> Portugal; Antonio MariaPimenta, director dos Correios e Telégrafos;dr. Abílio Mexia, medico e professordo Liceu; A<strong>de</strong>lino <strong>de</strong> Sousa Maia,funcionário publico; Adrião <strong>de</strong> MouraForj iz, proprietário ; dr. Alfredo Monteiro<strong>de</strong> Carvalho, Procurador da Republica;dr. Augusto da Costa Pereira, 1.°oficial da repartição <strong>de</strong> Finanças; CarlosCarreira Pequeno, tenente-coronel; FranciscoGomes, coronel; dr. Joaquim Men<strong>de</strong>s,professor e proprietário ; JoaquimGonçalves Men<strong>de</strong>s, capitão ; José AntunesVaz Serra, professor do Liceu e proprietário;José Cemente Pinto, proprietário;José da Silva Ban<strong>de</strong>ira, corio<strong>de</strong> Almeida, advogado e director da EscolaComercial; Ur. Mário Men<strong>de</strong>s, medico;Mário Temido, presi<strong>de</strong>nte da AssociaçãoComercial; João Rodrigues <strong>de</strong>Moura Marques, livreiro editor; VirgilioCardoso <strong>de</strong> Figueiredo, proprietário;Artur Cardoso <strong>de</strong> Figueiredo, comerciante;João Marques Perdigão, escrivão<strong>de</strong> direito; Artur Ferreira da Cruz, comerciante; dr. Antonio da Rocha Manso,capitão-medico; Guilherme <strong>de</strong> Barros eCunha, assistente da Escola Superior <strong>de</strong>Farmacia; Latino Mais Leite, comerciante;Raul Peixoto, comerciante ; Jo?é Sebastião<strong>de</strong> Almeida, comerciante; ManoelAl^es Monteiro, industrial; Cassiano MartinsRibeiro, proprietário; José GomesFreire Duque, farmacêutico e proprietário; dr Luiz Flamínio Teixeira <strong>de</strong> Almeida,tnajor-medico; dr. Alfredo Freitas,medico e professor; dr. Fernando GodinhoF. Mela, coronel medico; dr. CarlosAugusto da Costa Mota, medico;Joaquim Correia Lute, proprietário, (Penacova);Alipio <strong>Coimbra</strong>, p oprictario,(Penacova); Manoel Rodrigues Paiva,proprietário; Joaquim Antonio CasimiroJúnior, proprietário; Adolfo Pinto dcSousa, comerciante; Diniz da Canha Rocha,industrialINTERESSESLSCA'S E REGiOPiSis nossas informaçõesAs consi<strong>de</strong>rações que aqui repetidasvezes temos feito sobre anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dotar a cida<strong>de</strong> comum café amplo e mo<strong>de</strong>rno, quesatisfaça as exigências não só dasua população fixa, mas tombemdos forasteiros que, <strong>de</strong> ano paraano, cada vez em maior numeroa visitam, parecem terem <strong>de</strong>spertadoalgumes apreciaveis iniciativasnesse sentido. Assim, sabemosque dois grupos <strong>de</strong> capitalistasse propõem montar dois estabelecimentos <strong>de</strong>sse género nacida<strong>de</strong> baixa, um na Praça 8 <strong>de</strong>Maio e outro na rua Ferreira Borges,<strong>de</strong>vendo este, segundo asnossas informações, ficsr instalado em Março, para neste mez sefazer a sua abertura inaugural.Bom é que assim seja, paraque <strong>Coimbra</strong> perca, principalmente aos domingos, o ar triste<strong>de</strong> al<strong>de</strong>ia, em que <strong>de</strong>sagradavelmente costumamos vê ia mergulhada com prejuizo do seu prestigio e bom nome. da cida<strong>de</strong> progressivae <strong>de</strong> vida alegre e mo<strong>de</strong>rna.E' esta uma falta que ha muitose faz sentir, falta imperdoávelnuma cida<strong>de</strong> tão admiravelmentefadada para ser um distinto e movimentadocentro <strong>de</strong> turismo.is palmeiras fiaPraça 8 leMaioDiz-se por aí que um cavalheiro<strong>de</strong>ita cida<strong>de</strong>, muito conhecidopelo amor que tem á floricultura,afirma que não teria duvida <strong>de</strong>dar 200 escudos pelas palmeirasque <strong>de</strong>sapareceram á machadadada Praça 8 <strong>de</strong> Maio, ficando todasas <strong>de</strong>spezas por sua conta.Sendo assim, não se per<strong>de</strong>riamtão bons exemplaras e os cofresmunicipais, que tanto precisam,receberiam saneia receita.Acácio RibeiroMEDICOClinica geral. Sífilis.( Análises <strong>de</strong> Sangue )Consultas das 11 ás 13 horasARCO D'ALMED1NATeatro AvenidaTem agradado muitíssimo echamado ao teatro gran<strong>de</strong> concorrência,os tres números <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s que fizeram a sua estreiana terça feira.A família Lecusson, composta<strong>de</strong> cinco irmãs e um irmão, apresentase em admiraveis exercíciosacrobaticos. Certamente es membros <strong>de</strong>sta família <strong>de</strong> bons artistassão <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Mr. Lecussonque ha mais <strong>de</strong> 30 anos esteveem <strong>Coimbra</strong> e trabalhou noantigo circo <strong>de</strong> José Correia d'AImeida, junto ao antigo convento<strong>de</strong> S. Tomás.The Dionnes sâo dois famososbarrisías inglêses, perfeitíssimosnos seus trabalhos,Miss Ritchée é igualmenteuma artista <strong>de</strong> merecimento nosseus trabalhos <strong>de</strong> equilibro.Vale a pena ver tão apreciados artistas, que o publico temaplaudido com entusiasmo.FÂLTTDE^SARDÍN HContinuam em greve os tripulantes das traineiras da Figueirae <strong>de</strong> Buarcos, como <strong>de</strong>monstração<strong>de</strong> protesto peio impostoad valorem que lhes foi tributadopela C?mara. Na sessão da ComissãoExecutiva da Camara, realisadaem 22 <strong>de</strong> Dezembro, variassocieda<strong>de</strong>s fie pesca e fabricas <strong>de</strong>| conservas, fizeram uma reciama-I ção protestando contra a cobrm-| ça do imposto ad valorem, e pe-; dindo a redução dc 2%.i Não admira por isso que tenhai havido tants falta <strong>de</strong> sardinha.®LMS POSTAISDeu entrada na AdministraçãoGeral dos Correios e Telégrafosum oficio da Companhia dos Caminhosd« Ferro Portuguezes,notificando quj ia mandar retirarda composição dos seus comboiosas carruagens do serviço postalambulante, visto que, peio estado<strong>de</strong>plorável em que se encontram,constituem um perigo para a circulação<strong>de</strong>sses comboios, acrescentando que, se o pessoal doscorreios soubesse os perigos quecorre, se recusaria a fizer serviçoem tais condiçõts.O ch -fe d'aqueles serviços postaisvem ha muito tempo reclamandocontra o péssimo estsdodaquelas carruagens, instando pelasua reparação ou peia aquisição<strong>de</strong> nova*; ambulâncias. Superiormenteíeom-se empregado, ao quenos consta, todos os esforços pararemediar um ta! estado <strong>de</strong> coisas,recorrendo-se até á industria particularpara a efitivação das reparações, visto que a C. P. e a direcção dos Caminhos <strong>de</strong> Ferro doEstado se recusaram a manda 1-efec-uar esse trabalho.Custa acreditar que tão poucocaso se tenha fdío dum serviçotão importante como é o do correio.Não falta ver mais nada senãoacibar com as ambulancias postais. 1 .so seria retroce<strong>de</strong>r quarentaanos, para se voltar á permutadumas para outras localida<strong>de</strong>s.Pagar selos para cartas a 10centavos e bilhetes postais a 6 centavosp?ra ver o serviço snd3r para traz como a carangueijo, é duro<strong>de</strong> roer.Voltaremos ao tempo dos almocrevesserem os portadoresdas correspondências?Oxalá se acuda quanto antesa estes serviços com medidas nãosó urgentes mas da maior conveniênciapublica,Agora que já está autorisadoo emprestimo <strong>de</strong> 8.000 contos paramelhoramentos dos serviçostelegrafo-postais, não ha razão para queixas nem reclamações.já se po<strong>de</strong>m reafisar as fsirasPela administração <strong>de</strong>ste concelhoforam afixados editais, tornandolivres todas as feiras emercados neste concc-lho, que haviam sido proibidos em virtu<strong>de</strong>da febre aftosa.Alvaro <strong>de</strong> Mattos.Sousa Refoios.CONSULTORIO MEDICO-CIRÚRGICOPortagem, 27.Telefone 20.£ : bom saber-seO preço do pão subiu já emalgumas padarias e noutras diminuiu<strong>de</strong> peso e volume.A carne tamb.m subiu <strong>de</strong> preços.Bastou que a Camara subisse2 centavos <strong>de</strong> imposto em cadakilo, para que os marchantes aumentissem logo 8 centavos pork lo, e, alegando ? falta <strong>de</strong> trocos,passou o aumento a ser <strong>de</strong> 10 eentavos.DESPORTOS >FOOTBALLComo noticiamos, realisou seno domingo passado, o niatch <strong>de</strong>football entre os dois mixtos compostospor jogadores da Aca<strong>de</strong>mta-Sport e U.iiãn-Operario, ficandoeste vencido por 1 goal a 0Este <strong>de</strong>safio <strong>de</strong>correu mono! tono não tendo havido fases <strong>de</strong>i bom jogo.A arbitragem confiada a D.í Raimundo foi muito correcta agraI dando aos jogadores e ás galerias,FolsfflcfltSo U dofpmeníospara a sgfda da szalfeUmesclarecimento aos nossosleitores. Uma prisãoNão obstante alguém ter levadoa sua prespicacia a apo<strong>de</strong>rarse duma nota oficiosa quetodos cs representantes da imprensa<strong>de</strong>la tinham <strong>de</strong> utilisarse,nota que se referia á falsificação<strong>de</strong> documentos no Comissariado<strong>de</strong> Abastecimentos, eisto com o intuito da Gazeta <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> ser prejudicada na suainformação, nós nem por isso<strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> informar os nossospresados leitores, e ainda tivemosocnsião <strong>de</strong> constatar que mais umavez falharam projectos como osque <strong>de</strong> ha muito se veem maquinandoe sem resultado para o autorda triste façanha.E posto isto, vamos ao casodos documentos falsos.Ha dias foi recebido no GovernoCivil <strong>de</strong>ste distrito um telegrama<strong>de</strong> Lisboa pedindo livretransito <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>azeite, cerca <strong>de</strong> 10:t»00 litros, daveracida<strong>de</strong> do qual suspeitou osc-cretario geral interino, sr. Fernan<strong>de</strong>sMartins, que chamou parao facto a atenção do governadorcivil, sr. dr. João Turquato Coelhoda Rocha, que por sua vez sepôs logo em comunicação com oComissariado dos Abastecimentosdon<strong>de</strong> teve a certeza que o telegramanão era oficial.No Governo Civil apresentouse<strong>de</strong>pois o sr. Francisco Pereirada Silva, dos Casais <strong>de</strong> Eiras, proprietário,que era portador dumoficio assinado pelo Comissário<strong>de</strong> Abastecimentos e idêntico aotelegrama, sendo imediatamentepreso pelo sr. Fernan<strong>de</strong>s Martins.O oficio <strong>de</strong> que era portador eratambém falso,O preso seguiu para Lisboaacompanhado pelo inspector dapolicia <strong>de</strong> investigação criminal<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, sr, Eurico <strong>de</strong> Campos,que, ao que nos consta, temem seu po<strong>de</strong>r elementos que lhepermitirão saber os autores da falsificação.Do Comissariado <strong>de</strong> Abastecimentosfoi para o Governo Civilpedida toda a inergia contra osque estejam envolvidos nesta falsificação.Exposição <strong>de</strong> pinturaVem brevemente a esta cida<strong>de</strong>expor os seus quadros, na AssociaçãoComercial, a distinta pintora,sr. a D. Edurarda Lapa.mam • 4SB»——Comissário dos abastecimentosNo Governo Civil foi ontemconferida a posse ao comissáriodistrital <strong>de</strong> abastecimentos, o agronemo,sr. João Vasco <strong>de</strong> Carvalho.ihliilli!Si!Fernan<strong>de</strong>s Ramalho ""Aureliano ViegasClinica geralCONSULTAS DAS 12 ÁS 17R. Viscon<strong>de</strong> da Luz, 88''ÍiiíiGheOiotes papa fatosIHa, 1 1 $ 5 0Vão ver um saldo que acaba <strong>de</strong>chegar áCasa das Lãs67--Rua Viscon<strong>de</strong> da Luz--69"Revista da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,,Vai reaparecer esta importanterevUta, cuia publicação ha tempo-stava interrompida.Procissão cinzaOrganisou-se uma comissãopara levar a efeito no correnteano 3 procissão da Cinz»,


Ocorrências variasForam pronunciados e.prtsos:Antonio <strong>de</strong> Lemos, Maria Rodriguese Julia Taborda, <strong>de</strong> S. Martinhodo Bispo, como rcceptadores<strong>de</strong> vários roubos praticados porAntonio Ferreira Duarte, e ManoelBento da Paixão, proprietário eseu filho Francisco Paixão, dos Palheiros,Santo Antonio dos Olivais, pelo crime <strong>de</strong> ofensas corporais.fêau tempoEsteve ontem um dia terrível<strong>de</strong> chuva e frio.Um verda<strong>de</strong>iro dia <strong>de</strong> inverno.Estamos em plena época <strong>de</strong>le.Pelos tribunaisRELAÇÃOSessão <strong>de</strong> 12=1-921APELAÇÃO CÍVELSabugal — Laura Tourais, marido eoutros, resi<strong>de</strong>ntes na Al<strong>de</strong>ia da Ponte,contra Ana Tourais, solteira, maior e outros,do mesmo logar.Relator, Crispiniano; escrivão, Pimentel.APELAÇÕES CRIMESTrapcoso — O Ministério Publico,contra Miguel Dua»te da Silva e Firmino<strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, ambos solteiros e do logar<strong>de</strong> Sequeiros.Relator, Pereira Zagalo; escrivão, FariaLopes.Trancoso — O Ministério Publico eAntonio Paulo, casado, lavrador, <strong>de</strong> Carnicões.Relator, Amândio <strong>de</strong> Campos;escrivão, Pimentel.ÂcordãosEscrivão, FúriaLopes.APELAÇÃO CRIMECovilhã — João Proença Oarcia, contrao M. P.Confirmada.AGRAVOS CÍVEISAgueda —A Companhia das Minasdo Vale do Vouga, contra a Camara Municipal<strong>de</strong> Agueda.Negado provimento.Agueda —»M':rio Simões <strong>de</strong> Almeida,contra Manuel Joaquim Ferreira e mulher.Negado provimento.Escrivão, Quental.APELAÇÃO COMERCIALAnadia — Abilio Ferreira dos Santose mulher, contra Abel Batista, como representanteda «União <strong>de</strong> Mercearias»Limitada, da Louzã.Revogada.Escrivão, Pimentel.APELAÇÃO CRIMEAnadia — Alfredo dos Santos, contraoM. P.Revogada.Joaquim Anto*nio Gapeia <strong>de</strong>fíndpa<strong>de</strong>MISSAAntonio Augusto Garcia <strong>de</strong>Andra<strong>de</strong>, sua mãe, esposa efilhos, participam ás pessoas<strong>de</strong> suas relações que no proximosabado, 15 do corrente,pelas 9 horas, na Igreja <strong>de</strong> S.Bartolomeu, mandam rezar amissa do 7.° dia sufragando aalma <strong>de</strong> seu falecido pai, marido,sogro e avô-Antecipadamente agra<strong>de</strong>cem,muito reconhecidos, atodas as pessoas que se dignaremassistir a este piedosoacto.CheOiotes papa fatosa 11 $500Vão ver um saldo que acaba<strong>de</strong> chegar áCASA DÁS LÃS67 —Rua Viscon<strong>de</strong> da Luz — 69ARMANDO GONSALVESmuda, em Janeiro <strong>de</strong> 1921, daRua da Calçada, 31-2 °, COIM-BRA, para a Rua AlexandreHerculano, n.° 20, on<strong>de</strong> asconsultas serão dadas ás mes 1mas horas (12 ás 15).TerrenoVen<strong>de</strong>-se uni para construção,murado por todos os lados,no Penado da Sauda<strong>de</strong> — juntocio Bai ro <strong>de</strong> S. José.Trata da venda o advogadoDr. Carvalho lUcas, — Rua dagofia, 22,GAZETA DE COIMBRA, DE 13 DE JANEIRO DE IQ2i4íÈSíSefâÍÊMM^Â' "Não é só nos Gran<strong>de</strong>spí'-KjfteTâSrmazcns do Chiado cm 'MtUsbos que muitos artigossofreram gran<strong>de</strong>s reduções >Jtf<strong>de</strong> preço, pois em <strong>Coimbra</strong>toda a sua existencia, mais jffjjou menos teve importantesBSI3MS dg PREÇOS fgpormais barato do que era. qualquer outra casa, porquetodo*} os n.tsso* artigos NA SUA MAIORIAsão fabricados nas nossas 21 FABRICAS, e outrosaão comprados directamente, não tendo o lucrodos intermediários, o que representa bastante,não tão pouco pagam direitos e tantas outras<strong>de</strong>spezasinguem faça compras semprimeiro se certificarPfitiOS Cites. - Gran<strong>de</strong> saldo - Des<strong>de</strong> 750Chaíles pretos, em boa sarja,tamanho gran<strong>de</strong>, custavam 9.500custaô.OOOCobertores mescla com bonitasbarras e muito fortes, 8,500,6.250Zcfires ue Santo Tirso, queninguém po<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r por menos<strong>de</strong> 2.200. Nós, metro 1.800Fianelas tsian.padas em variadospadiões, custava muito mais,metro 1.250Riscados Percai, para aventais,bibes, blusas, etc., que ninguémpo<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r por tal preço, metro1.050Fianelas mescla em muitas cortac bem sortidas, muito largas,metro ... . 1.750Riscados Zttii, eia muilas corese padiões, proprios para camisas,custam muito riiais, me*tro 1.150Fianelas camiseiras em luiaasriscas e xudresinhos, para camisasa'honiem, metro.... 1.S50Malhas francezas, em iodas ascôres, artigo muito bom, ciegrenrie agasalho, metro • 25 COObêaas das nossas íáuric.ts, tudoquanto ex:ste <strong>de</strong> melhor.Punje <strong>de</strong> seda em todas as côres,metro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2.500iviessalnies eai cores variadase muito lindas para blusas, metro6.500Oiacets <strong>de</strong> têua cia tuuas ascôrts m;-tro 6.000Vtíudos tai côies e pruti- parachapéus, nn tio <strong>de</strong>s<strong>de</strong>. 4.500Enorme sortido em failtscharnieiises,crepes da China,radames, setins, glacts, taftás,tudo com gsaa<strong>de</strong> laigura porprtços seiri competência.K*unes americanas paia casacos<strong>de</strong> senhora, anigo <strong>de</strong> muitoagasalho, metro i 5.000tidtreits uc mailu uc ià emcôies escuras para homem, <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> economia, preço único500Ceroulas <strong>de</strong> lã para homem, 2950Pano branco, enfestado, paralençoes, com muito boa largura,metro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2.950Fianelas noas, em giaudt. surtido<strong>de</strong> côies, mui.o iuites c garantidas,metio 1 850 e.. 1.650Panos crus, uni saluO monstro,<strong>de</strong> todas as larguras, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>750Cotias, veiaodcira íimuiçau uecasimiras, para fátos u'iiomem,metro a 2.2a0Cotim militai, em escuro emuito resistentes, todos ven<strong>de</strong>mpor muito mais, metro. • 2.500UactaS cucaruadas, pitus cbrancas, para saias, metro 4.500Camisolas uc la cin escuro dcgran<strong>de</strong> agasalho 4.250Kiscado Vizela, o ruclliur quese fabrica, niagucm ven<strong>de</strong> poimenos <strong>de</strong> 1.950. Nós, cada metro1.650Saido monstro <strong>de</strong> luvas <strong>de</strong>malha <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> agasalho, parahomem, preço umeo.. 150Las, cm Vários pauio^s, muitoforte e côies gaianuuas, metro.... 2 850Las em picto e azul escuio,próprias para vestidos <strong>de</strong> senhola.Sa;daiii-se a 7.500CllcViotcS, paia taios tí uomem,artigo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> efeito,meti o 4 500v-hcviotcs, pcrteitd imitação inglesa,para fátos, gran<strong>de</strong> sortido,dc côres, metro 4.500Malhas tncoui ao metro, cmlindas cores, para casacos <strong>de</strong> senhorae crcanç4, metro.. 15.000Riscado cotcnao, lioin lindasriscas, tnuito largo, meti o 1.400baija azul c picia, para comem,gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, metrosaido 9.000íiim <strong>de</strong> linhas, preto e manco, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> ZOORiscados casimnas, muito largos,proprios paia saias, camisas,aventais, etc., meti o. • 1.600Pano oranco, aiuilu bum csem preparo, que custava muitomais, metro .850batuo enorme ue meias <strong>de</strong> puraià ein preto e côr para senhora,custava o dobro.^ -. 1.250tiolõcs <strong>de</strong> madieperola gran<strong>de</strong>sortido em todos os tamanhos,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> uuzia _100botinhas em malha dc ià paiacreanças pequeninas, custavammuito mais, cada- 100Ciran<strong>de</strong> saldo ue scruulas uemalha <strong>de</strong> pura lã paia homemcada 2.950(2 metros <strong>de</strong> pano cru custa mui-10 mais e não faz umas serouias).Botas em boa vitela, brancascom 2 solas para homem, saldo22.000Botas pretas com 2 solas, qualida<strong>de</strong>garantida para homem,a22.QU0Letras para marcar roupa,muito perfeitas, dúzia •. i80cairos dc Unha cia preto ebranco, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 200Calçado, gran<strong>de</strong> existência parahomem e senhora, tudo vendidocom gran<strong>de</strong> abatimento.Piugas em côr, muito toricspata uoiucmcusiava mais 600Blusas <strong>de</strong> malha cm lã c sedapaia senhora, artigo riquíssimocustava muno rnais cada 22.500Meias em cor c preto para scnhoia,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 700Casacos <strong>de</strong> malha para senhora,cm boas côres e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>duração, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>.._. <strong>14</strong>.500Paliiiiinas <strong>de</strong> cortiça torradas<strong>de</strong> flanela, contra o t.io. 4UJCaixas com coicheiesenTbiãacoe preto, preço <strong>de</strong> reclame,cada 50Pano ciu, enlestado, paralençol muito boa largura <strong>de</strong>s<strong>de</strong>2.600Molas para vestidos em pretomuito fortts, dusia 50Riscados <strong>de</strong> Vizela, metro 1650Nâ0vencíemosP r 1P V í ^ n r ^ nquantida-• ^VOI l y a U aa<strong>de</strong>s, nem para tornar avenuer, puis senuu u úcicjo Ucsta casa promover o bàrcteamentoda vida teu ae evetar que os seus artigossejam açambarcadosA L F â l  T A ECxccuta-se toda a obra, tantopara homem como para senhora,genero tailíeur, por preços sem competência,e com gr&íiíie rapi<strong>de</strong>z.. a o s ZZZZZimMmii11AchadoO sr. Jo-.é Antonio da Conceição,morador na Praça do Comercio, tem prn seu po<strong>de</strong>r umajrgcla com 3 chrves, que achoue que entregará a quem provarpertencer ihe.CFíKTFíu Supura-Cura,,O melhor reclame do Supura-Curao afamado especificodas feridas crónicas e moléstiasda pele, são as cartasque todos os dias recebe o seuautor <strong>de</strong> toda a parte do paiz.A opinião do senhor João Joséda Silva, <strong>de</strong> S. Miguel, Açores:S. Miguel, Açores, 22 <strong>de</strong> Novembro<strong>de</strong> 1920.II mo Sr. Reis Brane), Varzea<strong>de</strong> Gois.Amigo e Sr. — Recebi os seuspostais <strong>de</strong> 3 e 5 do corrente, dizendono primeiro que remetiapelo correio registado as 4 caixas<strong>de</strong> ungoento que lhe pedi; mastal remessa não chegou; terá abonda<strong>de</strong> ir ao correio on<strong>de</strong> toiregistada a encomenda para indagarem on<strong>de</strong> pára ela.No segundo postal pe<strong>de</strong>-meV. S a autorisação pars publicsrparte da minha c^ita e o meunome; o que po<strong>de</strong>rá f,iz'. - r quandoquizer pois <strong>de</strong>sejo que toda a humanida<strong>de</strong>conheça que a sua pomadaé a mais maravilhosa queconheço para a cura <strong>de</strong> feridas;pois sofri mais <strong>de</strong> um ano <strong>de</strong>um~ ferida em um tornozelo dopé esquerdo e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aplicarvarias pomadas a sua foi a queme curou e fiquei completamentebom.Junto os 2 escudos que fiqueicl elevarDe V S. a Att.° e Ob.°, JoãoJosé da Siíva.O Supura-Cura encontraseá venda em todas as Farmaciasdo Paiz.Depositário em <strong>Coimbra</strong>na Farmacia e Drogaria Rodriguesda Silva & C. a , Sucessores,Limit. a .Agra<strong>de</strong>cimentoElísio da Costa, sumamentepenhorado não só pelo carinhoe <strong>de</strong>íicição com que todo o ilustrepessoal do hospital da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> tratou seusaudoso e chorado irmão, AntonioCosta, dispenseiro do mesmohospital e ali falecido, mas aindapela sua generosida<strong>de</strong> para com aviuva e filhos, vem por este meio,visto ser lhe impossível faze lopor outro, tornar bem patente oseu profundo e inolvidável reconhecimentopara com todo o referidoe distincto pessoel, pedindo<strong>de</strong>sculpa <strong>de</strong> qualquer falta cometida e <strong>de</strong> se com este seu mo<strong>de</strong>sto mas sincero agra<strong>de</strong>cimento omagoa na sua modéstia.A todos a sua eterna gratidão.Figueira da Foz, Lavos, 101.921.Dissolução d?socieda<strong>de</strong>Por escritura <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Janeirocorrente, lavrada no notário <strong>de</strong>stacomarca Bacharel Calisto, <strong>de</strong>ixou<strong>de</strong> fazer parte da socieda<strong>de</strong>, quenesta praça girava sob a firma Neves,Ferreira & C. a , Limit." o socioJoaquim da Silva Neves, ficandotodo o activo e passivo a cargoda mesma socieda<strong>de</strong> que adotoua firmâ Ferreira & C. a , Limit.".0FpendQm=seos lerrersos quefazem parte daVSLA MARINI,aoCalhabé.Para tratar, namesma vila.InMros di wM\mVen<strong>de</strong>m-se em hista publicano proximo dia 16, pelas 9 horas,em S. S-v strt', na resi<strong>de</strong>ncia dosr. Jn?é G ndara.Prcita informações 2 firmaFresco d R >sa Limu.*, com a sé<strong>de</strong> nos C-sias,. Martinho do•Deões, I^ibeipo 8$ SousaPraça 8 <strong>de</strong> Maio, 8-1.°— <strong>Coimbra</strong>Teicir i .. Lu " m Mso,H.B.C.S. , eilição--VW-Produtos químicosdo mercado, para entrega imediata.Da casa E. Merck, Darmstadt; a mais acreditadaem produtos para farmacia e laborstorio.Da casa C. A. F. Kahlbaum, Berlim; fornecedora<strong>de</strong> reagentes <strong>de</strong> maior pureza para analises.Aspirina "Bayer,, — Comprimidos em tubos <strong>de</strong>vidro.Lune Mann — Pó para limpar metais <strong>de</strong> efeito rápido.Representantes da casa Wilhelm, Hnttula, Nurberg.Purpurinas, folhas <strong>de</strong> ouro, prata e alumínio. Imitações.Representantes em <strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong>CMl E Hf, enienhelro. Líilsos-Poríoinstalações electricas. Maquinas paratodas as hriustrãas. ftquecimento.Tribunal da Relação<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.Faço saber que. se ncha abertaa correição por espaço <strong>de</strong> trintadias, a começar em 24 <strong>de</strong> Janeiroe a termirur em 23 <strong>de</strong> Fevereirodo ano corrente, aos oficieis <strong>de</strong>justiça que servem neste Tribunal,sendo es?a correição relativa aotempo <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1918 até 31 <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 1920. Recomenda-se aos funcíonarios sujeitos á correição aobediencia especial ao dispostono art:go 4." do R-gulamento doServiço <strong>de</strong>' Correição, aprovadopor <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>1909.Por este anuncio e respectivoedital afixado á porta <strong>de</strong>ste Tribunal,ficam chamadas todas as pessoas que tenham queixas a fazercontra os funcionários sujeitos ácorreição para as apresentaremna Presi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong>ste Tribunal.<strong>Coimbra</strong>, 12 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>1921.O escrivão,Fernando <strong>de</strong> QuuentalVerifiquei a exactidãoO Presi<strong>de</strong>nte,Eduardo SantosEstabelecimentoPassa-se um dos melhoresestabelecimentos da Rua FerreiraBorgas.A quem servir pô<strong>de</strong> já tomarconta <strong>de</strong>le.Tratar: Casa MinervaAnuncioA Comissão Executiva da CamaraMunicipal do concelho <strong>de</strong>Con<strong>de</strong>ixa-a Nova:Faz publico que por espaço<strong>de</strong> 30 dias contados da data dopresente anuncio, se recebem nasecretaria da mesma camara, propostas do fornecimento <strong>de</strong> materiaispara a construção do Hospitai D. Ana Laboreiro d'Eça.As condições estão patentes naSecretaria da Camara.Secretaria da Camara Municipal<strong>de</strong> Con<strong>de</strong>ixa-a Nova, 12 <strong>de</strong>Janeiro <strong>de</strong> 1921.O Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,Antonio Lopes QuaresmaChc\?iotcs para fatosa 11$50VÃO VERUM SALDO QUEACABj^DE CHEGAR ÁCasa das Lãs67 — Rua Viscon<strong>de</strong> da Luz — 69Ensina instrução primária, recebendocreanças <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s. Rua Direita, 65.Ven<strong>de</strong>-se1 gramofone com disco, cama<strong>de</strong> varões <strong>de</strong> ferro, 1 meza <strong>de</strong>jantar, uma comoda e vários moveis.Rua Sub-Ripas, 45.VENDEM:Aguar<strong>de</strong>nte BagaçeiraVinagresAzeitona Çordoye^í*.í•4c-niíFucôasVen<strong>de</strong>m-se aos lotes na Estrada<strong>de</strong> S. José ao Calhabé e Estradack Beira, Vils União.Pars tratar: CASA LONDRES,Rua Ferreira Borges.-seUm prédio, na Rua dos Militares,25 ç 27. Recebe propostasJosé A M-»Í9. Monf trroio.farmaciaVen<strong>de</strong> se bem fornecida cotnbom movimento única na localida<strong>de</strong>e com hospital.Indica o sr. Pavia, FarmacilDrogaria Rodrigues da Silva &C." Sucessores, <strong>Coimbra</strong>.Oen<strong>de</strong>=seCasa na Praia <strong>de</strong> Buarcos, n.'25.Trata-se com Evaristo C. Barros,ns Travessa Amorim. Figueir»da Foz.thevfoies paro fatos o11 $50Vão ver uni saldo que acaba<strong>de</strong> chegar áCASA OflSlfAS67— Rua Viscon<strong>de</strong> da Luz—69ZSníigulda<strong>de</strong>s ven<strong>de</strong>-se ca-* • ma páu prtto e mesa <strong>de</strong> cabeceira,<strong>de</strong> bilros. Rua Padrão, 2. (Casado Sal).ZXntlguida<strong>de</strong>s' ven<strong>de</strong>-se 2* • camas e comoda pombalina,Rua Pad^n, 2. (Casa do S*l).Cama antiga <strong>de</strong> viuhatícoe pau preto, ven<strong>de</strong>-se. Rnadr S. João n.° 20.Cavalo venue-se. M. C. Matos.Rua Amado.freado prccisa-se para tratard'um cavalo e diversos serviços.Nesta redacção se diz.C— alxelro precisa-se belitado para armazém <strong>de</strong> fazendas.Nesta redacção se diz.Creado dt <strong>14</strong> a lã anso que9a'ba lêr e escrever, precisa-sena Casa rio Povo. Ex-ge-sp abonaÇS".Empregadopreetsa-se tuRt.trozaria João Vilaça.Inglôs.^ãra giamofone métodoCurtina —ven<strong>de</strong> se. Tratar M.C. Matos. Rua Arnado.réne Plssarra Cabral,Ialuna da faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sciencias,explica as lições <strong>de</strong> matematica, física equímica aos alunos e alunas dos liceus.I*T aqufna giratória <strong>de</strong> Sapateiro,em esbdo <strong>de</strong> nova, ven<strong>de</strong>-se.Falar em Santa Ciara — Estradidas Lagrimas, 17.a<strong>de</strong>lra ven<strong>de</strong>-se <strong>de</strong> soalho,fôno, barrotes, pontaletes eoutras com uso. Tratar M. C. Matos,Rua Arnado.cito flen<strong>de</strong>rson 12 ri',P. 3 vciocida<strong>de</strong>s, estado novo,com magnifico tan<strong>de</strong>n mo<strong>de</strong>rno, equipamente<strong>de</strong>ctrico buzina electrica e claxon<strong>de</strong> mSo, ven<strong>de</strong>-sePirigir-sp a João Rosa — C^ntanhf.Jij,Marçar o pr. cisa-se para arrr


Sabado, 15 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1921ANO X — N.° 1105<strong>Coimbra</strong> ás escurasSuce<strong>de</strong>m coisas nesta nossa <strong>Coimbra</strong> que não teem explicação.A cida<strong>de</strong>, á noite, é uma mancha tão negra, que parece vivermostodos <strong>de</strong>ntro dum tinteiro. .Passamos uns pelos outros semnos po<strong>de</strong>rmos conhecer.Salvo as ruas on<strong>de</strong> ha lampadas electricas, que nem sempreiluminam, raras são as ruas on<strong>de</strong> se vê acêso algum candieiro <strong>de</strong> gaz.Alega-se que a lenha e o carvão estão caros e por isso é precisopoupal-os, não iluminando a cida<strong>de</strong>, já não dizemos como é preciso,mas pela melhor forma <strong>de</strong> evitar que nos metam as mãos nas algibeirassem ficarmos conhecendo quem foi o herói da façanha.Ha dias tivemos <strong>de</strong> vir ás apalpa<strong>de</strong>las, pouco antes da meianoite, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Estrada da Beira até casa. Não havia uma única luz<strong>de</strong> iluminação publica e até mesmo nas janelas das casas se não viaqualquer clarida<strong>de</strong>.Passaram então por nós uns indivíduos que nos pareceramestudantes, que iam iluminando a rua com fosforos, parecendo nosque um levava um côto <strong>de</strong> vela. Ora isto será muito bom para aAl<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Paio Pires, mas não para uma terra que apregoa progressos por toda a parte e tem jus a ser a 3.' cida<strong>de</strong> do país.Se não po<strong>de</strong>m iluminar as ruas da cida<strong>de</strong>, nem mesmo muitasdas mais publicas e concorridas, como se explica que se encontrem iluminadas a electricida<strong>de</strong> as estradas do Almegue, da Varzea,Alto <strong>de</strong> Santa Clara, estrada <strong>de</strong> Lisboa, etc, e que agora vão iluminarpelo mesmo sistema o caminho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Santo Antonio dos Olivaisá Capela <strong>de</strong> S. Sebastião?!Então esses pontos são mais públicos e merecem mais iluminaçãodo que as ruas da cida<strong>de</strong>?Quem serão os ditosos moradores <strong>de</strong>sses sitios que caíramnas boas graças da ex. ma Camara, que não quer saber se a cida<strong>de</strong>se encontra ou não, á noite, transformada na mais pobre povotçãosertaneja! Uma vergonha que se patenteia aos <strong>de</strong> fora que aquiveem!Era natural que o mal chegasse a todos; mas não aconteceassim porque os moradores dos suburbios <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> vão-se gosando<strong>de</strong> luz electrica, enquanto que os da cida<strong>de</strong> se quizerem irpara suas casas sem perigo <strong>de</strong> esmurrarem o nariz nalguma pare<strong>de</strong>,hão <strong>de</strong> levar luz consigo, lanterna, fosforos ou qualquer outra coisa.Gostaríamos <strong>de</strong> saber porque uns são filhos e outros engeitados!ÊcosdaSocieda<strong>de</strong>AniversáriosFazem anos, hoje:D. Preciosa da Conceição MotaDr. Julio HenriquesDr.João Serras e'Silva.Amanhã:D. Amélia A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Pereira (Lisboa)D. Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Cabral MeteloCamilo RibeiroJosé Maria Lopes, <strong>de</strong> Tentúgal.Amaral <strong>de</strong> MeloAntonio da Silva Feitor.Segunda-feira:O menino Antonio, filho do sr. Nicolauda Fonseca.A menina Susana Efigênia PintoKnopfiiD. Maria Alice Lucas MaiaD. Maria Julia Perestrelo BotelheiroFrancisco Gomes. ,DoentesEstá doente, o sr. João PerdigãoMen<strong>de</strong>s da Luz.ARMANDO GONSALVESmuda, em Janeiro <strong>de</strong> 1921, daRu» da Calçada, 31-2.°, COIM-BRA, para a Rua AlexandreHerculano, n.° 20, on<strong>de</strong> asconsultai serão dadas ás mes*mas horas (12 ás 15).Otto Biener & C. a , Ld. aPor escritura publica lavrada na9 notasdo dr. Diamantino da Maia Calisto,<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, foi constituída uma socieda<strong>de</strong>comercial por quotas, sob a firmaOtto Biener & C.°, Ld.' a qual se propõe,juntamente com o comercio <strong>de</strong> representações,comissões e consignações compaíses estrangeiros e especialmente coma Alemanha, explorar todo o comercio eindustria que as Beiras (Beira Alta e BeiraBaix i) nos possam proporcionar,Iniciou já esta socieda<strong>de</strong> vários negócioscom f, bricas <strong>de</strong> maquinas motoras,eléctricas, e maquinas <strong>de</strong> prepararma<strong>de</strong>iras, <strong>de</strong> que tem a repreucn^ça •exclusiva para Portugal e Colonus, procurandoassim dar a <strong>Coimbra</strong>, capitalincontestável do centro do piás, os meios<strong>de</strong> que necessita para o <strong>de</strong>senvolvimentodas suas industrias. Para esta secção dispõe<strong>de</strong> pessoal habilitado dirigido peloengenheiro alemão cujo nome compõe afirma <strong>de</strong>sta socieda<strong>de</strong>.No concelho <strong>de</strong> Fundão, distrito <strong>de</strong>Castelo Branco está montando uma serraçãoe re2inagens que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucotempo estarão a funcionar e aptas a executarqualquer encomenda que lhe sejaConfiada.Os escritorios ficam provisoriamenteha Rua da Sofia n.° 73-2.° andar, <strong>de</strong>stacida<strong>de</strong>, e na freguesia da Barroca, con-Çílh» do Fundle,Contra a raivaO inten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> pecuaria <strong>de</strong>stedistrito sr. Lobo da Costa oficiousuperiormente reclamando provi<strong>de</strong>nciasimediatas e energicas, paracombater a raiva, que no distrito<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> tem tido extraordinárioincremento.Muito bem andou o sr. Loboda Costa, porque a epizootia daraiva manifesta se cada vez maise não só neste distrito, mas emoutros.Afirmava-nos ha dias um distinctoclinico <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> que emInglaterra não existe um únicocaso <strong>de</strong> raiva, porque lá são rigorosíssimosem medidas para queeles não apareçam. E não ha láinstitutos anti-rábicos por não serem precisos.E já que falamos nestes institutos,vem a proprosito perguntarquando s^rá criado o <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,para o quai o sr. dr. Lima Duque,quando ministro do Trabalho, conce<strong>de</strong>udotação?Decerto não será causa quefique no esquecimento.Con<strong>de</strong>ssa da RibeiraCaiu da torre <strong>de</strong> Westminster,em Londres, tendo morte instantânea,a sr.' con<strong>de</strong>ssa da RibeiraGran<strong>de</strong>, sr. a D. Maria da Pureza,que supomos ser nora da sr. 4con<strong>de</strong>ssa do mesmo titulo, D. MariaHelena <strong>de</strong> Castro Lemos, quedurante alguns anos esteve emtratamento no hospital da Maternida<strong>de</strong>,em <strong>Coimbra</strong>.E' provável que se tntp <strong>de</strong>suicsdio, potque & infeliz sciihotcipa<strong>de</strong>cia ha tempo dum foitc" ataque<strong>de</strong> neurastenia.Ocorrências variasDo Porto foi pedida para estacida<strong>de</strong> a captura <strong>de</strong> Angelo Marques, <strong>de</strong> 37 anos, quí naquelacida<strong>de</strong> raptou a menor <strong>de</strong> 16 anosJudit Ferreira Chaves.— Por ter sido pronunciadapelo crime <strong>de</strong> furto, foi prêsa Maria Jqaquina, resi<strong>de</strong>nte na rua daMutematica.Assinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado): Ano, 0$00; semestre, 3$00;trimestre, 1$50 Brasil, ano, 10$00. Para a9 colonia9 ano, 7$00Pelo correio mais 10 centavos por trimestre.Numero avulso 5 ctvs.Os artistas da nossa ferram a LisboaEstá <strong>de</strong>finitivamente resolvidoque a exposição dos artistas conimbricenses, todos socios da •escolaLivre das Artes e do Desenho,e em numercv<strong>de</strong> <strong>14</strong>, se realisaem 15 do proximo mez <strong>de</strong>Fevereiro, tendo-se congraçadotodos os elementos, alguns dosquais pretendiam fazer outra exposição.Antes, porém, os trabalhos dosnossos artistas serão expostos nesta cida<strong>de</strong>, e talvez nos claustros<strong>de</strong> Santa Cruz.Registamos com prazer estainformíção, porque além <strong>de</strong> seterem congraçado os artistas <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> eles vão trabalhar todospara o mesmo fim engra<strong>de</strong>cendoassim a arte coimbrã já tão apreciada e conhecida.CarnaraNI u n i ci pa INa sua reunião <strong>de</strong> quinta feirapassada, a Comissão Executivaresolveu:Vistoriar um terreno junto áestrada <strong>de</strong> Taveiro, don<strong>de</strong> foramretirados uns choupos que se supõempertencer ao Município.— Enviar telegrama ao sr. Presi<strong>de</strong>nteda Republica, com o fim<strong>de</strong> saber da sua saú<strong>de</strong>.— Saber as condições em quese preten<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r a Escola 05cina O Futuro, visto o terreno tersido cedido exclusivamente paraesse fim.— Expropriar uns casebres velhosno logar <strong>de</strong> Sargento Mor,com o fim <strong>de</strong> alargar a rua daquelelugisr.— Mandou colocar uma lampadano Arco d'Almedina.— Mandou executar o orçamentoda rua da Fonte, em S.João do Campo.— Nomeou cantoneiro do canteiro<strong>de</strong> Rios Frios, o cidadão JoséGaspar Coutinho, <strong>de</strong> Mancelos.— Aprovou o orçamento <strong>de</strong>400$00 para a construção <strong>de</strong> umafonte no lugar <strong>de</strong> Lôgo <strong>de</strong> Deus,em S. Paulo <strong>de</strong> Fra<strong>de</strong>s.— Deliberou expropriar umaparcela <strong>de</strong> terreno no lugar daBemcanta, para a abertura <strong>de</strong> umaserventia no mesmo logar.— Mandou anunciar que recebepropostas em carta fechadapara a venda <strong>de</strong> choupos, amieiras,salgueiro preto e salgueirobranco, existentes nos talu<strong>de</strong>s daestrada municipal da Bemcanta áPonte do Paço (Taveiro ).ra^M* JJLLíSSft i^^i^SfttTlovais e SousaPROFESSORDAFACULDADECE MEDICINACUHiCAUERALPartos, do8nças tias Fe<strong>de</strong>ras e criançasResi<strong>de</strong>ncia: :R. Dr. Gosta Simões(junte ao Hospital): : : : Telef.556AntonioConsultas :::: das 3 ás 5R. FerreiraBorges,96EloyPartiu para Lisboa o sr. AntonioEloy, conceituado gerenteda sucursal, nesta cida<strong>de</strong>, dosGran<strong>de</strong>s Armazéns do Chiado.Marido jiels «insaMaia o sedutor da e&posaNo hospital da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>faleceu João Augusto Rodrigues,<strong>de</strong> 26 anos, casado, proprietário,natural e resi<strong>de</strong>nte no logar daMatança, concelho <strong>de</strong> Fornos <strong>de</strong>Algodres, on<strong>de</strong> foi alvejado a tiroe ferido na região cervical, porum individuo dali e ha pouco regressadoda America do Norte.Este sabendo das relações smorosasque o Rodrigues tinha comsua esposa, ao chegar á terra natal alvej u a tiros <strong>de</strong> pistola o quehavia ultrajado t sua honra,íedacçle, aimlilstraçto •típotrífla — PATBO DÁ IHQUISIÇÍO, 27 (telefona 35!) — COIKBt ADirector e proprietário, JOÃO RIBEIRO ARROBAS t t Editor, ANTONIO DAS NEVES RODRIGUESPublica-se ás terças, quintas e sabadosINTERESSES LOCAIS E REGIONAISs nossas informaçõesSegundo informações que temos,acaba <strong>de</strong> ser adquirido poruma importante parceria, um dosmais amplos e conhecidos palacios<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, e os seus terrenosanexos, bastante extensos,parecendo que vão ser adaptadose utilisados para duas gran<strong>de</strong>s fabricase seus escritorios, sendouma <strong>de</strong> moagem. <strong>Coimbra</strong>, <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> um ano, terá, com as quejá possue, cerca <strong>de</strong> 20 fabricasimportantes em laboração.O seu movimento industrial ecomercial tem-se <strong>de</strong>senvolvidopor uma forma <strong>de</strong>véras notávelnestes últimos anos, a ponto dacida<strong>de</strong> já ter perdido muito dasua tão característica e tradicionalfeição académica.— Já está constituída a socieda<strong>de</strong>que vai montar, na rua FerreiraBorges, um café elegantecom apreciaveis condições mo<strong>de</strong>rnas<strong>de</strong> conforto e bom tom. Oseu mobiliário e guarnição vão ser,sem <strong>de</strong>mora, encomendados, <strong>de</strong>vendo a sua abertura inauguralfazer-se em Março ou Abril. Asobras <strong>de</strong> adaptação da casa quelhe é <strong>de</strong>stinada, começarão <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> breves dias.Como já informamos, na Praça8 <strong>de</strong> Maio, outro café se vaimontar, parecendo, porém, que asua abertura será mais <strong>de</strong>moradaem virtu<strong>de</strong> das gran<strong>de</strong>s obrasque a sua luxuosa instalação exige.— Começa-se a reconhecer anecessida<strong>de</strong> que ha <strong>de</strong> valorisarum dos mais lindos arrabal<strong>de</strong>s dacida<strong>de</strong>, com o fim <strong>de</strong> a converternum ponto distinto <strong>de</strong> atra ção <strong>de</strong>visitantes, <strong>de</strong> que <strong>Coimbra</strong> estátão <strong>de</strong>sprovida, tendo aliaz arrabal<strong>de</strong>s tão encantadores, mas que,infelizmente, se encontram inteiramente<strong>de</strong>spidos <strong>de</strong> condições<strong>de</strong> comodida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> recreio queatraiam e prendam. <strong>Coimbra</strong>,com a situação previlegiada quetem, e com as excecionais condições naturais que disfruta, comoo cantão duma região tão admiravelmentetalhada para o rápido eprospero <strong>de</strong>senvolvimento da industria do turismo, precisa <strong>de</strong>olhar atentamente para estas coisas,com vonta<strong>de</strong> firme <strong>de</strong> progredire <strong>de</strong> prestigiar se aos olhos<strong>de</strong> todos os que a visitam, nacionaise estrangeiros, o que <strong>de</strong> anopara ano são cada vez em maiornumero.Por julgarmos este assuntodigno da atenção <strong>de</strong> todos aquelesque <strong>de</strong> alma e coração se interessam pelo progresso da cida<strong>de</strong>,<strong>de</strong>dicar lhe hemos algumas largas e oportunas consi<strong>de</strong>rações.lama in iDocumentos falsosO sr. Francisco Pereira da Silva,<strong>de</strong> Eiras que tinha sido prêsopor causa dos documentos falsospara o transito <strong>de</strong> azeite, caso aque nos referimos no nosso utimo numero, não seguiu sob prisão para Lisboa, e foi 48 horas<strong>de</strong>pois da sua captura posto emliberda<strong>de</strong> mediante assinatura <strong>de</strong>termo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>.O sr. Eurico <strong>de</strong> Campos járegressou <strong>de</strong> Lisboa, on<strong>de</strong> foi tratar <strong>de</strong>ste caso.GatunagemNa noite <strong>de</strong>- ante ontem paraontem foram assaltados algunsauintais na estrada <strong>de</strong> Lisboa, nobairro df S -nta '"lar*.Os gasu o* fizeram boa colheití <strong>de</strong> galinhas, levando t&mbem um cabaz com sardinha.Reclama-se para aquele bairroa maior vigilancia policial e daGuarda Republicana, visto haverpor sli muito gatunagem.Péla<strong>Universida<strong>de</strong></strong>Defen<strong>de</strong>u a sua tése <strong>de</strong> doutoramentona Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina,sr. Manoel Lopes Falcão,a qufVHIIHrA nota <strong>de</strong>stes últimos dias foi asnotas do sr. Silva e Sousa. A sua arteprincipiou num prelo e acabou no Limoeiro.Foi uma solução como outraqualquer. Podia ter sido exibida e admiradanum dos salões artísticos lisboetas,comentada nos meios da Arte,divulgada, discutida. Mas, não foi assim.A policia em vez <strong>de</strong> expor os seustipos num salão, preferiu expôr o próprioautor • .. na palha da ca<strong>de</strong>ia. Paraeles, o Silva e Sousa è que <strong>de</strong>ve sera estas horas um excelente tipo, talvezmesmo uma obra prima... no género.A sos com o seu colchão, Silva e Sousa<strong>de</strong>ve ter chegado à conclusão que nempor artes se po<strong>de</strong> ter arte nesta terra eque a lógica da nossa vida, não è, positivamente— uma batata.O pa<strong>de</strong>iro que lhe fornecia o pão atrôco dos seus belos specimens usava,com certeza, em trapinhos <strong>de</strong> papel oque lhe minguava em bom metal sonante.Esse quadradinho <strong>de</strong> papel passento,reles, inestético, valia, corria, passava,era aceito — era trôco. E o pa<strong>de</strong>ironunca foi prêso. Silva e Sousa foiprêso precisamente pelo contrário, porter feito obra mais aceada —- tam aceadaque <strong>de</strong>u nas vistas • •Calcula o governo quanto tsto tem<strong>de</strong> triste, <strong>de</strong> comovedor mesmo? . Aque vinha todo aquele trabalho <strong>de</strong> fazerarrancar dum miserável prelo aqueles<strong>de</strong>z mil reais por dia? Não era aquiloa necessida<strong>de</strong> dum talento regeitado?Porque não estava aquele homem nacasa da Moeda ?A estas horas, entre as quatro pare<strong>de</strong>sda sua prisão, Silva e Sousa <strong>de</strong>veter concluído que se em vez dum tostãotivesse exposto no prelo um quadro <strong>de</strong>clncoenta escudos, mesmo em muito menostempo teria sido incomparavelmentemais artista...Alvaro <strong>de</strong> Mattos.Sousa Refoios.CONSULTORIO MEDICO - CIRUROICOPortagem, 27.Telefone 20.£ DESPORTOS >FOOTBALLRealisa se ámanhã ás <strong>14</strong> horasna Insua dos Bentos, o 3.° encontropara a disputa do Campeonatodo Centro.São adversarios o Sporting daFigueira e o Sport-Club Conimbricense.O Sport Club conta na sualinha 3 valiosos elementos inseritos na Associação Football <strong>de</strong>Lisboa.— O União Football <strong>Coimbra</strong>Club <strong>de</strong>sloca-se amanhã, até á visinha cida<strong>de</strong> da Figueira da Foz,a convite db Ginásio Club Figueirenseque aqui foi batido poraquele Club,Em <strong>de</strong>safio <strong>de</strong>sforra, em queo Ginásio ha-<strong>de</strong> querer sair condignamenle, e por sua vez o Uniãoquerendo também manter combrio a victoria que aqui alcançou,vai a Figueira ter ocasião <strong>de</strong> presencear um jogo rápido e entusiastico, com que os rapases <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> saberão honrar a suaterra.Vai um gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong>sportmens para assistir ao match.Bonne chance.0 medito AZEVEDO LEITÃOoferece aos seus Ex. mo3 amigos eclientes a sua casa na Traveessada Couraça <strong>de</strong> Lisboa, n.° 4, coseu consultório, na Rua FerreiraBorges, n.° 174, em <strong>Coimbra</strong>.Fstftb&Ser-imentoaí saltadoNuma das ultimas noites foiassaltado o estabelecimento <strong>de</strong> farinhase cereais na Praça do Comercio,pertencente á firma Carreia,>Bela & Cristina, Limitada,on<strong>de</strong> os gatunos roubaram dumagaveta do balcão 740$0Q e do escritóriouma pistola Browning.Os gatunos entraram por umajanela.Foi prêso um individuo porsuspeitas que durante algum tempo ali andou a trabalhar comocarpiteiro.Octávio <strong>de</strong> BritoISSATenente Coronel Brito efamília participam és pessoasda sua amiza<strong>de</strong> que napróxima segunda-felra, 16, secelebrará na Sé Catedraluma missa pelas 10 horasda manhã, sufragando a almado seu sempre saudosoFilho e irmão.Des<strong>de</strong> já agra<strong>de</strong>cem a todasas pessoas que honraremeste piedoso acto com a suapresença.Provi<strong>de</strong>nciasAs aguas da fonte em frentedo Jardim Botânico, em virtu<strong>de</strong>da acumulação <strong>de</strong> terras por causadas aguas da chuva, passamsobre os canteiros da Alameda,alagando e assoreando a estrada.O mesmo acontece no bairro<strong>de</strong> S. José, on<strong>de</strong> as terras tem<strong>de</strong>sabado sobre a estrada que seguepara o Calhabé, causandoinundações em frente dos prédiosque ha ao cimo da La<strong>de</strong>ira doSeminário.i^m • —SubsistênciasOs serviços <strong>de</strong> subsistênciasque estavam a cargo do governocivil, passaram a ser <strong>de</strong>sempenhadospelo comissariado distrital <strong>de</strong>subsistências, na repartição <strong>de</strong>agronomia, no antigo edificio daEscola Brotero.nQ 1 . ,v/. A .. /\ A A A A^. ._• A A7VA-WWJLM _ .tiaProteorROCHA BRITODoenças <strong>de</strong> pele, sífilis e ciraçãiR. FERREIRA BORGES, 96Consultas das 12 ás 15 taorasSocieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ConcertosE ;isno dia 18 e 20 do correnteque se realisam os primeiros concertos<strong>de</strong>sta temporada com M.* 1 *Noela Cousin, uma das melhores,senão a melhor violinista.Enfant-prodige, obteve rapidamenteuma gran<strong>de</strong> nomeada, eultimamente em Hespanha tocandoacompanhada pela orquestrad'Arbós.A sua execução caracterisa-scpelo charme da sua interpretação,aliada a uma gran<strong>de</strong> técnica e altacompreensão dos autores.Nos programas, figuram alemdo celebre concerto <strong>de</strong> Lalo, peçaromantica, o concerto <strong>de</strong> Men<strong>de</strong>isohn,executado o ano passadopor Manén.Para qualquer assinatura <strong>de</strong>plateia, logares marcados, convi*tes, sorteio <strong>de</strong> camarotes, etc., noTiro e Sport, á rua da Sofia, nodia 18, pelas 16 horas.Nâo se fazem assinaturas áporta do teatro, nem se aceitamquaisquer outros pedidos á horado espectáculo.Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> MusicaDevem reabrir <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> algunsdias as aulas <strong>de</strong> Viana daMota, M. m< Mantelli, Lucien Lambert,etc.Quem se <strong>de</strong>sejar inscrever ainda,<strong>de</strong>ve o fazer quanto antes, poresetito, para o Secretario da Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Concertos, rua CastroMatoso n.® 6.A afluência <strong>de</strong> discípulos foigran<strong>de</strong>, o que permitiu fazer preçosmodicos ás lições. Foi <strong>de</strong>um alto alcance educativo para aicida<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.

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