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No Caminho certo - Prefeitura de Cajamar

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EDITORIAL<strong>No</strong> final do primeiro semestre <strong>de</strong>2010 o Ministério da Educação (MEC)divulgou os resultados do Índice <strong>de</strong>Desenvolvimento da Educação (IDEB), queavalia o <strong>de</strong>sempenho das escolas públicas<strong>de</strong> todo país. A re<strong>de</strong> municipal cajamarensesuperou a meta <strong>de</strong> 4,8 estabelecida peloMEC e obteve índice <strong>de</strong> 5,2 ao final da4ª série. Em 2005, ano em que foi aferidopela primeira vez o índice, a re<strong>de</strong> inicioucom 4,4 e, em 2007,conseguiu 4,8. A sériehistórica aponta para a melhoria gradativada re<strong>de</strong> municipal.Os resultados mostram duas coisasimportantes: a primeira que <strong>Cajamar</strong>está no caminho <strong>certo</strong>, com a melhoriagradativa do <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> seus alunosnesta avaliação externa, e a segunda, éque a evolução na educação aconteceaos poucos, com investimentos contínuose políticas públicas duradouras que vãoalém <strong>de</strong> apenas uma gestão.Nesta edição <strong>de</strong>stacamos tambéma questão da inclusão, com o primeiroencontro <strong>de</strong> famílias promovido pelaadministração municipal que reuniu pais,professores e gestores envolvidos com aeducação <strong>de</strong> alunos com <strong>de</strong>ficiência. Assimcomo nesse evento, a inclusão escolar foitema <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate entre os participantesna Associação <strong>de</strong> Pais e Mestres (Apae)durante ciclo <strong>de</strong> palestras promovido emjulho. Instituições especializadas comoa Apae terão um papel fundamentalpara vencermos o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> construiruma inclusão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> nas escolasmunicipais.Por fim, parabenizo os novos membrosda equipe técnica da Diretoria <strong>de</strong> Educaçãoe das escolas municipais que chegam parasomar esforços para construirmos umare<strong>de</strong> melhor estruturada do ponto <strong>de</strong> vistapedagógico. Sejam todos bem-vindos!Boa leitura,Professor Irineu Lameira BelchiorDiretor <strong>de</strong> EducaçãoCartasPROCESSO SELETIVOEducação divulga resultados do processo <strong>de</strong> seleçãoApós concluir as etapas do ProcessoSeletivo para a escolha <strong>de</strong> profissionaisda área da Educação para as funções <strong>de</strong>Assessor Pedagógico, Assistente <strong>de</strong> Direção,Assistente Pedagógico e Supervisor <strong>de</strong>Ensino, conforme Decreto nº 3632/2006, aDiretoria <strong>de</strong> Educação divulga a classificaçãoAssessor Pedagógicofinal dos candidatos eleitos em 2010. Oscandidatos aprovados apresentaram umplano <strong>de</strong> ação para atuação nas escolas ena re<strong>de</strong> municipal e foram selecionadospela comissão <strong>de</strong> avaliação formada porrepresentantes <strong>de</strong> professores e gestores<strong>de</strong> toda re<strong>de</strong> municipal.ESCOLAS CANDIDATO PONTUAÇÃOEMEB Aline Cristina Santos <strong>de</strong> Paula Valdirene da Silva Oliveira 95,00EMEB Jardim São Luiz Elenita Maria R. Ferrari Joaquim 79,00EMEB Marcus Vinícius da Silva Batista Silvana Cristina <strong>de</strong> Azevedo Costa 96,00EMEB Parque Paraíso Maria Cristina Oliveira M. Camargo 90,00EMEB Prof. Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Mattar Maria da Cruz Sousa Santos 84,35EMEB Profª. Odir Garcia Araújo Rosana da Silva Moraes Andra<strong>de</strong> 76,00EMEB Profª. Vera Almeida Santos Vivian Cristina Colodo 89,50EMEB São Benedito Elenice Pereira Lima Rodrigues 87,00Assistente De DireçãoESCOLAS CANDIDATO PONTUAÇÃOEMEB Aline Cristina Santos <strong>de</strong> Paula Francinei<strong>de</strong> <strong>de</strong> A. Marques 97,00EMEB Maria G. <strong>de</strong> F. Gonçalves Marta Regina Grespan <strong>de</strong> Figueiredo 93,12Assistente PedagógicoÁREAS CANDIDATO PONTUAÇÃOEducação Física Lilian Rolim Correia 91,75Geografia Edna Maria De Souza 62,50Alfabetização Lenenira Maria Dos Santos 77,00Supervisor <strong>de</strong> EnsinoCANDIDATOPONTUAÇÃOMaria Claudinez da Silva Strubic 89,00Fonte: Diretoria <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Cajamar</strong>EXPEDIENTERealização: Diretoria <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Cajamar</strong> Jornalistas Responsáveis: Luiz Ricardo da Silva MTB 23442/SP Rodrigo ShimizuMTB 46718 Comitê Editorial: Equipe <strong>de</strong> supervisão <strong>de</strong> ensino e assistentes pedagógicos da Diretoria <strong>de</strong> EducaçãoFotos: André Skamorauskas, Benê Rocha, Luiz Ricardo e Rodrigo Shimizu Capa: Arte Agência Klickcomk Projeto Gráficoe Diagramação: Klickcomk Comunicação Impressão: A.R. Fernan<strong>de</strong>z Tiragem: 1.300 exemplares Distribuição: EscolasMunicipais <strong>de</strong> <strong>Cajamar</strong>Envie seu comentário, crítica ou sugestão <strong>de</strong> pauta para o e-mail educacaoemfoco@cajamar.sp.gov.brou para o en<strong>de</strong>reço: Av. Pedro Celestino Leite Penteado, 994 - CEP: 07750-000 - <strong>Cajamar</strong> - São Paulo2


Foto: Rodrigo ShimizuÁREA DOS CONSELHOSConselho Municipal <strong>de</strong> Educação multiplica ações e discussõesConheça algumas das resoluções tomadas pelos membros do CME nos últimos mesesImplantação do Ensino Médio doPonunduva. A justificativa para o pedidoé o elevado o número <strong>de</strong> alunos quese locomovem do bairro para escolasestaduais em outras localida<strong>de</strong>s. Esta éuma das indicações apresentadas peloConselho Municipal <strong>de</strong> Educação, quese reúne sempre na primeira quarta-feira<strong>de</strong> cada mês, das 10 às 12 horas, na se<strong>de</strong>da Diretoria Municipal <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong><strong>Cajamar</strong>, em Jordanésia. O espaço é abertopara todos.Nestes encontros os membrosdiscutem ações, indicações pertinentes àmelhoria do ensino público ou particularno município, como o levantamentosolicitado para avaliar a situação dosservidores efetivos que já concluíram operíodo probatório. As <strong>de</strong>cisões e açõesdo Conselho apontam os caminhos paraque o órgão executivo local, a Diretoria<strong>de</strong> Educação, tome <strong>de</strong>cisões sobre osprocedimentos necessários a seremtomados, assim como a documentaçãoexigida, para a atualização dos cadastros<strong>de</strong>stes funcionários públicos. AndréaDalcin, presi<strong>de</strong>nte do colegiado, informaque a revisão do Regimento Internodo Conselho está sendo realizado emconjunto com o Departamento Jurídico da<strong>Prefeitura</strong> local.Outra orientação dos membrosdo CME é para que os gestores dasunida<strong>de</strong>s municipais agilizem o enviodas informações quando solicitadas, umavez que a agilização <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberações eindicações <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> tais dados.Revisão Plano Municipal <strong>de</strong> EducaçãoEstudos e discussões internas no CMEgeraram alguns indicadores que serãorepassados para os organizadores doPlano Municipal <strong>de</strong> Educação como:•Plano <strong>de</strong> Carreira do magistério local;•Redução da rotativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professoresna re<strong>de</strong>, tendo em vista que esta dificulta aMais Diferenças convida comunida<strong>de</strong> a participar <strong>de</strong> publicação sobre inclusão nas escolas municipaisA presi<strong>de</strong>nte do CME, Andrea Dalcin, apresenta indicações do Conselho durante Revisão do Plano Municipal no Polvilhoconsolidação <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> formaçãocontinuada com qualida<strong>de</strong>;•Ampliação da Educação Infantil para reprimira atual <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> creche•Rever a ampliação <strong>de</strong> 5ª a 8ª série;•Reformular o atual processo <strong>de</strong> contratação<strong>de</strong> professores para a Educação <strong>de</strong> Jovens eAdultos e outros;•Investir no trabalho com as novastecnologias;•Repensar o papel do CME a partir daimportância normativa <strong>de</strong>ste conselho;•Pensar no acesso aos bens culturais tanto domunicípio como fora do mesmo.InclusãoMais Diferenças convida pais eeducadores a socializarem experiências<strong>de</strong> inclusãoA Mais Diferenças, Organização daSocieda<strong>de</strong> Civil <strong>de</strong> Interesse Público queatua na orientação das políticas públicas<strong>de</strong> educação inclusiva na re<strong>de</strong> municipal<strong>de</strong> ensino, convida pais, professores,gestores e funcionários a socializaremsuas experiências na formação <strong>de</strong> alunoscom <strong>de</strong>ficiência matriculados na re<strong>de</strong>municipal. As histórias e relatos serãopublicados em uma edição especial comartigos e relatos organizados pela equipeda Mais Diferenças. Conte a sua história,socialize as dificulda<strong>de</strong>s e as conquistasna trajetória por uma educação inclusiva<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Envie um texto contandoa sua história para o e-mail comunicacao.educacacao@cajamar.sp.gov.br.Foto: Rodrigo ShimizuEDUCAÇÃOEMFOCO3


INCLUSÃOApae promove ciclo <strong>de</strong> palestras em <strong>Cajamar</strong>Pais, professores e gestores da re<strong>de</strong>municipal participaram em julho do V Ciclo<strong>de</strong> Palestras promovido pela Associação <strong>de</strong>Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) <strong>de</strong><strong>Cajamar</strong>. Durante três dias os participantesse aproximaram <strong>de</strong> temas variados como aquestão da Inclusão Escolar, TDAH (Transtorno<strong>de</strong> Déficit <strong>de</strong> Atenção e Hiperativida<strong>de</strong>),Autismo, Paralisia Cerebral e Acessibilida<strong>de</strong>.O evento contou com a participação dasupervisora <strong>de</strong> Ensino da Diretoria <strong>de</strong> Ensino<strong>de</strong> Caieiras, Rosana Sebastião, do <strong>de</strong>putadofe<strong>de</strong>ral Marco Aurélio Ubiali , médiconeurologista e presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração dasApaes do Estado <strong>de</strong> São Paulo, falando sobre aimportância do trabalho das Apaes na InclusãoSocial, e da vereadora paulistana Mara Gabrilli,Psicóloga e Publicitária, atuante na <strong>de</strong>fesados direitos <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência. Oprofessor Irineu Belchior prestigiou o eventoe participou da abertura realizada no dia 21.As profissionais da área <strong>de</strong> psicologia,fonaudiologia, fisioterapia, terapiaocupacional, psicopedagogia e pedagogia dainstituição foram responsáveis por conduziremas palestras, além <strong>de</strong> especialistas convidados.O Projeto “Um Ato <strong>de</strong> Amor”, que aten<strong>de</strong>87 alunos da re<strong>de</strong> municipal e envolve todasas especialistas da Apae <strong>de</strong> <strong>Cajamar</strong>, foi umdos <strong>de</strong>staques nas apresentações, com dicaspráticas para os educadores aten<strong>de</strong>rem osalunos com <strong>de</strong>ficiência em sala <strong>de</strong> aula. Napalestra sobre Paralisia Cerebral, por exemplo,foram apresentados materiais <strong>de</strong> tecnologiaassistiva, como a prancha <strong>de</strong> comunicaçãoalternativa que ajuda na comunicação doaluno.Para a vereadora paulistana Mara Gabrilli,que ficou tetraplégica ao sofrer um aci<strong>de</strong>nte<strong>de</strong> carro, as pessoas com <strong>de</strong>ficiência temque vencer a cada dia a barreira da limitação,superando as barreiras da saú<strong>de</strong>, “da calçada”,que oferece inúmeros obstáculos para os<strong>de</strong>ficientes físicos e também do transportepúblico, que não é pensando para aspessoas com <strong>de</strong>ficiência. “Des<strong>de</strong> que osdireitos das pessoas com <strong>de</strong>ficiência foramregulamentados pela ONU e incorporados anossa Constituição, a falta <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>passou a ser um crime. É preciso <strong>de</strong>nunciar oslocais que as pessoas não consigam chegar.Deixo meu e-mail, contato@maragabrilli.com.br, para que vocês <strong>de</strong>nunciem esses casos”.Para Luiz Tomazin, presi<strong>de</strong>nte da Apae <strong>de</strong><strong>Cajamar</strong>, “o V ciclo <strong>de</strong> palestras foi um sucessoe ofereceu subsídios para que os profissionaisda educação atuem melhor junto aosalunos com <strong>de</strong>ficiência”. Para a diretora dare<strong>de</strong> municipal, Zulei<strong>de</strong> da Silva Aguiar, “aspalestras, junto com as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong>atendimento aos alunos com <strong>de</strong>ficiênciaajudarão no atendimento dos alunos da re<strong>de</strong>Evento reuniu educadores, comunida<strong>de</strong> e alunosmunicipal. O <strong>de</strong>safio é oferecer na nossare<strong>de</strong>, o tratamento individualizado que elesrecebem em instituições como a Apae”,comentou Zulei<strong>de</strong>.Fotos: Rodrigo ShimizuENTREVISTA“Não basta estar na escola, é preciso apren<strong>de</strong>r”Presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração das Apaes e membroda frente parlamentar <strong>de</strong> Defesa dos Direitos dasPessoas com Deficiências da Câmara dos Deputados,o <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral Marco Aurélio Ubiali conce<strong>de</strong>uuma entrevista para o jornal Educação em Focoon<strong>de</strong> falou sobre o papel das Apaes na questão dainclusão escolar e da luta pelos direitos das pessoascom <strong>de</strong>ficiência.EF: Qual o papel das Apaes <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssanova perspectiva <strong>de</strong> inclusão dos alunos com<strong>de</strong>ficiência nas escolas regulares?Dr. Ubiali: A Apae tem quatro gran<strong>de</strong>s funções:a <strong>de</strong>fesa dos direitos, a inclusão social, a inclusãoeducacional e a prestação <strong>de</strong> serviços na saú<strong>de</strong>.Quanto ao aspecto da inclusão educacional,é preciso pensar primeiro nas condições <strong>de</strong>aprendizagem dos nossos alunos nas escolaspúblicas. Para isso temos alguns pressupostos: salas<strong>de</strong> aula menores, presença <strong>de</strong> professores auxiliares,professores preparados e ambientes a<strong>de</strong>quadospara receber o aluno com <strong>de</strong>ficiência. Enfim, quehaja uma forma real <strong>de</strong> inclusão e não apenascolocar o aluno lá <strong>de</strong>ntro da escola e dizer que eleestá incluído. Nesse contexto, as Apaes ficarão com asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Atendimento Educacional Especializado(AEE), realizadas no contraturno das aulas regulares,atuando na melhoria da competência intelectual dosalunos e preparando-os para apren<strong>de</strong>rem melhor nasala <strong>de</strong> aula.EF: Na questão da Inclusão educacional, asre<strong>de</strong>s públicas em geral ainda estão distantes<strong>de</strong>sse i<strong>de</strong>al, dos pressupostos citados pelosenhor. Como as Apaes po<strong>de</strong>m contribuir paraque a re<strong>de</strong> pública alcance essa qualida<strong>de</strong> para oatendimento <strong>de</strong> alunos com <strong>de</strong>ficiência?Dr. Ubiali: Nós não po<strong>de</strong>mos num país comoo nosso, que preten<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> primeiro mundo, terescolas que não tenham qualida<strong>de</strong>. Não basta estarna escola, é preciso estar na escola e apren<strong>de</strong>r. Cabeas Apaes, como <strong>de</strong>fensora <strong>de</strong> direitos, contribuir paraessa modificação para que a socieda<strong>de</strong> melhore.Essa é uma das funções das Apaes, sair <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>seus muros, ir para a socieda<strong>de</strong> e trabalhar com ela.Um dos <strong>de</strong>safios das Apaes no Brasil, durante muitotempo, foi a sobrevivência financeira. Uma instituiçãocomo a <strong>de</strong> <strong>Cajamar</strong>, que tem equilíbrio financeiro, éuma rarida<strong>de</strong>. A maioria não tem nem como mantero que está fazendo. Então quando chegamos comi<strong>de</strong>ias que parecem absurdas, eu lembro que nóssomos feitos <strong>de</strong> absurdo. Quando lutamos pelo“teste do pezinho”, por exemplo, ele não era pago econseguimos que ele fosse subsidiado, assim comoa exigência <strong>de</strong> um pediatra na sala <strong>de</strong> parto, a vacinacontra a reubéola e outras conquistas. Então nósnão temos que aceitar limites, mas sim modificar asocieda<strong>de</strong> para o bem <strong>de</strong> todos.Luiz Tomazin, presi<strong>de</strong>nte da Apae <strong>de</strong> <strong>Cajamar</strong> recebe opresi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração das Apaes, Dr. Ubiali4


<strong>Prefeitura</strong> promove encontro <strong>de</strong> famílias pela inclusão“Sabemos que a educação se concretizana relação complementar da família, na realparceria entre escola, pais e da comunida<strong>de</strong>em geral”, <strong>de</strong>stacou o prefeito Daniel Fonsecana abertura do 1º Encontro <strong>de</strong> Famílias pelaInclusão Escolar, promovido pela <strong>Prefeitura</strong><strong>de</strong> <strong>Cajamar</strong> em parceria com a organizaçãoMais Diferenças. O encontro, realizadono dia 6 <strong>de</strong> agosto, no Salão Paroquial <strong>de</strong><strong>Cajamar</strong> Centro, reuniu aproximadamentecem pessoas entre educadores, pais, tios erepresentantes da comunida<strong>de</strong> envolvidoscom a educação <strong>de</strong> alunos com algum tipo<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência, seja ela intelectual, mental,visual ou motora.O evento foi o primeiro <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong>cinco encontros com as famílias <strong>de</strong> alunos queacontecerão até o final do ano. “Precisamoscaminhar juntos, mães, pais e famílias parapromovermos uma educação <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>para todos. A parceria que estabelecemosno encontro <strong>de</strong> hoje é um gran<strong>de</strong> passo paraavançarmos nessa questão da qualida<strong>de</strong>”,<strong>de</strong>stacou Guacyara Labonia, assessora daMais Diferenças e coor<strong>de</strong>nadora do encontro.Para a mãe Elisabeth Freitas Araújo, mãe<strong>de</strong> Giovanny e Jean Carlos, ambos alunosda EMEB São Luiz com <strong>de</strong>ficiência auditiva,“pais e mães tem que correr atrás dos direitos<strong>de</strong> seus filhos. Momentos como o <strong>de</strong> hojesão bons, mas é preciso sempre melhorar,oferecer intérpretes <strong>de</strong> Libras e curso para queos professores se comuniquem com alunoscom <strong>de</strong>ficiência auditiva, por exemplo”.Os próximos encontros <strong>de</strong> famílias pelainclusão escolar serão <strong>de</strong>finidos a partir <strong>de</strong>uma consulta com a comunida<strong>de</strong>, “tendo emvista um horário que seja melhor para quetodos possam participar”, explicou CristinaDurante, fonoaudióloga da Diretoria <strong>de</strong>Educação. O encontro não é restrito apenasa pais <strong>de</strong> alunos com <strong>de</strong>ficiência, mas aSalão Paroquial em <strong>Cajamar</strong> Centro recebeu os pais e educadorestoda a comunida<strong>de</strong> interessada em sabermais sobre o tema inclusão escolar e comogarantir uma educação <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong>para todos que passam pelas escolas públicasmunicipais.Fotos: Luiz RicardoEDUCAÇÃOEMFOCOTrecho da cartilha distribuída aos participantes do encontroPrefeito Daniel e Prof. Irineu pela inclusão escolar5


6HISTÓRIAAlunos apren<strong>de</strong>m arqueologia em sítio-escola no Gato PretoParceria <strong>de</strong> estudante <strong>de</strong> arqueologia Pedro Cardoso, funcionário da EMEB Lucy, com a professora <strong>de</strong> história Talita Silva leva alunos paraconhecerem trabalho <strong>de</strong> campo do arqueólogoMuito antes da luta entre pelegos equeixadas, outras batalhas po<strong>de</strong>m teracontecido na região on<strong>de</strong> <strong>Cajamar</strong> estálocalizada, num passado que antece<strong>de</strong> aemancipação da cida<strong>de</strong> e que aos poucosvai sendo resgatado por uma equipe <strong>de</strong>arqueólogos, um <strong>de</strong>les funcionário da re<strong>de</strong>municipal, o secretário escolar e estudante <strong>de</strong>arqueologia, Pedro Alves Cardoso.A partir <strong>de</strong> um Trabalho <strong>de</strong> Conclusão<strong>de</strong> Curso e da parceria com pesquisadoresdo Museu <strong>de</strong> Arqueologia e Etnografia daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Pedro levoutodas as turmas <strong>de</strong> 5ª série da EMEB LucyApparecida Bertoncini para visitarem o sítioarqueológico no bairro do Gato Preto, on<strong>de</strong>foram localizadas 150 balas <strong>de</strong> bacamarte,munição <strong>de</strong> uma arma antiga que segundoele po<strong>de</strong> ter sido utilizada por ban<strong>de</strong>irantese tropeiros, tanto em situações <strong>de</strong> conflitocom indígenas como para caça. “Pesquisasindicam que nessa região habitavam índiosGuarulhos, Itararé-Taquara e que po<strong>de</strong>mter entrado em conflito com ban<strong>de</strong>irantese tropeiros que passaram pela região emtempos coloniais”, explica. Vale lembrar quea rodovia Anhanguera recebeu esse nomedo tupi, que significa “Diabo Velho”, umareferência ao ban<strong>de</strong>irante Bartolomeu Buenoda Silva, um dos primeiros a usar o caminhonas expedições pelo interior do Brasil nabusca <strong>de</strong> ouro no século XVII.Segundo a professora <strong>de</strong> história TalitaInácio dos Santos Silva, que conduziu otrabalho pedagógico com Pedro, a sequênciadidática durou aproximadamente cinco aulasdurante um bimestre e começou com umapesquisa na sala <strong>de</strong> informática. “A partir doprograma Google Earth, visualizamos com osSAIBA MAISEscavação ArqueológicaIndiana Jones só explora ruínas acessíveis e intactas,mas os arqueólogos reais não esperam tanto - raspas erestos lhes interessam, e a maior parte do trabalho é entrequatro pare<strong>de</strong>s.por Emiliano Urbim, Jorge Oliveira, Thais Sant’anna eF. Scomazzon1. Escolher e colherApós pesquisa a distância e in loco, uma área é préselecionada.São retiradas pequenas amostras do solo. Seforem encontrados resquícios, vira sítio arqueológico.2. EnquadradoO sítio é topografado (me<strong>de</strong>m-se largura,comprimento e altura) e repartido em quadras - comoum enorme papel quadriculado. As quadras, limitadas porbarbantes, servem para marcar o en<strong>de</strong>reço dos achados.alunos o local on<strong>de</strong> fica o sítio arqueológicoque visitaríamos. Expliquei então o conceito<strong>de</strong> pré-história, estudada a partir dosvestígios <strong>de</strong>ixados pelo ser humano e nãopor documentos e registros escritos, que nãoexistiam até então. A última etapa foi a visita<strong>de</strong> campo”, explica.“Em <strong>Cajamar</strong> há muito o que ser<strong>de</strong>scoberto, uma história que começa muitoantes <strong>de</strong> 1959 (ano da emancipação), nomínimo uns 5 mil anos atrás, um passadoanterior ao cimento. O que encontramosaqui, pertence a história da cida<strong>de</strong> e euespero que comecemos a falar e estudarsobre essa história colonial e pré-colonial queaconteceu na região”, explica Pedro.A professora Talita finalizou explicando3. Caixa <strong>de</strong> areiaO número <strong>de</strong> arqueólogos não é preestabelecido, eeles po<strong>de</strong>m cuidar <strong>de</strong> uma ou mais quadras. Tampouco háfunções específicas: todos põem a mão na massa. Quandonão sobra mais nada para escavar, o sítio costuma sercoberto <strong>de</strong> novo com terra.4. Exames <strong>de</strong> tesesCada mês em campo resulta em cerca <strong>de</strong> 6 meses nolaboratório: todo o material (pedras, a<strong>de</strong>reços, ossos etc.) élimpo e analisado. É nessa etapa que teorias sobre o passadosão confirmadas ou caem por terra.5. Quantos anos?Determinar a ida<strong>de</strong> dos registros é fundamental. Emamostras orgânicas, ela é <strong>de</strong>terminada pela quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> carbono 14; em não-orgânicas, me<strong>de</strong>-se o quanto daradioativida<strong>de</strong> que o objeto adquiriu na superfície aindapermanece nele.Alunos da EMEB Lucy em frente ao sítio-escola com Thalita e Pedroque “o objetivo não é que os alunos saiamsabendo o que é uma quadrícula, umasondagem ou um poço teste, mas queeles percebam que o que é estudado nasala <strong>de</strong> aula po<strong>de</strong> ter uma amplitu<strong>de</strong> maior,envolvendo profissionais específicos e umtrabalho <strong>de</strong> pesquisa”, explicou a professora.“Eu gostei, foi muito legal, divertido,é importante as coisas que eles acharam.Tive vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser arqueólogo também!”,comentou um dos alunos da 5ª série queparticipou da visita.CONTATOEMEB Lucy Apparecida BertonciniE-mail: emeblucy@cajamar.sp.gov.brTel: (11) 4447.3056Pedro apresenta sítio-escola para os alunosFonte: Revista Super Interessante – Ed. 279 – Junho <strong>de</strong> 2010Fotos: Rodrigo Shimizu


IDEB<strong>Cajamar</strong> avança no Índice <strong>de</strong> Desenvolvimento da EducaçãoO Ministério da Educação e o Instituto Nacional<strong>de</strong> Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira(Inep) divulgaram, no início <strong>de</strong> julho, o resultadonacional do Índice <strong>de</strong> Desenvolvimento daEducação Básica – I<strong>de</strong>b 2009. Em nível nacional, osindicadores mostram uma evolução na qualida<strong>de</strong>da educação em todos os níveis <strong>de</strong> ensino -primeira e segunda etapas do ensino fundamentale ensino médio.IDEB 2005, 2007,2009E Projeções para oBRASILBRASILPÚBLICASESTADUAISMUNICIPAISPRIVADAS<strong>No</strong> âmbito municipal, <strong>Cajamar</strong> obteve índice<strong>de</strong> 5,2, evoluindo 0,4 pontos em relação à últimamedição realizada em 2007 e alcançando a metaprojetada pelo MEC para 2011. O índice, que varia<strong>de</strong> 0 a 10, é calculado com base no <strong>de</strong>sempenhona Prova Brasil e no índice <strong>de</strong> aprovação escolar.Na re<strong>de</strong> municipal participaram da avaliação 1.221alunos da 4ª série e 656 da 8ª série. <strong>No</strong> final do cicloI, das 14 escolas que participam da avaliação, apenasAnos Iniciais do Ensino Fundamental (4ª série)três não conseguiram alcançar a meta estipuladapara 2009, mas todas conseguiram melhorar a notaem relação ao último I<strong>de</strong>b aferido em 2007. Já na8ª série, as três escolas que participaram da ProvaBrasil em 2007, EMEB Antônio Pinto, DemétrioPontes e Jardim São Luiz e conseguiram superar osíndices projetados para 2009, alcançando a metaestipulada para 2011. Confira nas tabelas abaixo osresultados do município e por escola.Anos Finais do Ensino Fundamental (8ª série)IDEB Observado Metas IDEB Observado Metas2005 2007 2009 2007 2009 2021 2005 2007 2009 2007 2009 20213,8 4,2 4,6 3,9 4,2 6 3,5 3,8 4 3,5 3,7 5,5Dependência Administrativa (categorias <strong>de</strong> escola)3,6 4 4,4 3,6 4 5,8 3,2 3,5 3,7 3,3 3,4 5,23,9 4,3 4,9 4 4,3 6,1 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 5,33,4 4 4,4 3,5 3,8 5,7 3,1 3,4 3,6 3,1 3,3 5,15,9 6 6,4 6 6,3 7,5 5,8 5,8 5,9 5,8 6 7,3ESCOLAS (4ª SÉRIE)<strong>No</strong>me da Escola (EMEB)Antonio Carlos CarvalhoArnaldo Correa da SilveiraBairro do BorelliBairro do Gato PretoBairro São BeneditoJardim São LuizLucy Apparecida BertonciniMaria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s MattarMaria Elce Martins BertelleMaria Golçalves <strong>de</strong> F. GonçalvesOdir Garcia AraújoParaísoRepública do PanamáVeneranda <strong>de</strong> Freitas PintoEns. Fundamental 1 (4ª Série)IDEB ObservadoMetas Projetadas2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 20214,9 4,8 5,0 4,9 5,3 5,6 5,9 6,1 6,4 6,6 6,8- 4,4 4,9 - 4,6 4,9 5,2 5,2 5,7 6,0 6,2- 4,5 5,7 - 4,7 5,1 5,3 5,6 5,9 6,1 6,43,2 4,1 4,6 3,3 3,6 4 4,3 4,6 4,9 5,2 5,5- - 4,7 - - 5 5,3 5,6 5,8 6,1 6,3- - 5,2 - - 5,5 5,8 6 6,3 6,5 6,74,7 5,2 5 4,7 5,1 5,5 5,7 6 6,2 6,5 6,74,4 4,7 5 4,4 4,8 5,2 5,4 5,7 6 6,2 6,54,8 4,8 5,4 4,9 5,2 5,6 5,8 6,1 6,3 6,6 6,84,2 5,1 6 4,2 4,6 5 5,2 5,5 5,8 6 6,34,2 5,2 5,2 4,3 4,6 5 5,3 5,6 5,8 6,1 6,44 5,2 5,2 4,1 4,4 4,8 5,1 5,4 5,7 5,9 6,25,1 4,9 5,1 5,2 5,5 5,9 6,1 6,3 6,6 6,8 74,1 4,4 4,7 4,2 4,5 4,9 5,2 5,5 5,7 6 6,34,4 4,8 5,2 4,5 4,8 5,2 5,5 5,8 6 6,3 6,5ESCOLAS (8ª SÉRIE) IDEB Observado Metas Projetadas<strong>No</strong>me da Escola (EMEB)2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021Antônio Pinto <strong>de</strong> Campos- 3,5 3,9 - 3,6 3,8 4,1 4,5 4,7 5 5,2Demétrio Rodrigues Pontes- 4,1 4,4 - 4,2 4,4 4,7 5,1 5,3 5,6 5,8Jardim São Luiz- 3,7 4,3 - 3,8 4 4,4 4,7 5 5,2 5,5Lucy Aparecida Bertoncini- - 3,9 - - 4,1 4,3 4,7 4,9 5,2 5,4Odir Garcia <strong>de</strong> Araújo- - 4,4 - - 4,6 4,9 5,2 5,4 5,7 5,9República do Panamá- - 4,1 - - 4,3 4,6 4,9 5,1 5,4 5,6Ens. Fundamental 2 (8ª série)- 3,6 4,1 - 3,7 3,9 4,3 4,6 4,9 5,1 5,4*Fonte: I<strong>de</strong>b/Inep - http://sistemasi<strong>de</strong>b.inep.gov.br/resultado/COMO FUNCIONA O IDEBO I<strong>de</strong>b foi criado pelo Inep em 2007, emuma escala <strong>de</strong> zero a <strong>de</strong>z. Sintetiza dois conceitosigualmente importantes para a qualida<strong>de</strong> daeducação: aprovação e média <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dosestudantes em língua portuguesa e matemática.O indicador é calculado a partir dos dados sobreaprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, eEDUCAÇÃOEMFOCOmédias <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho nas avaliações do Inep, oSaeb e a Prova Brasil.A série histórica <strong>de</strong> resultados do I<strong>de</strong>b se iniciaem 2005, a partir <strong>de</strong> on<strong>de</strong> foram estabelecidas metasbienais <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> a serem atingidas não apenas peloPaís, mas também por escolas, municípios e unida<strong>de</strong>sda Fe<strong>de</strong>ração. A lógica é a <strong>de</strong> que cada instânciaevolua <strong>de</strong> forma a contribuir, em conjunto, para queo Brasil atinja o patamar educacional da média dospaíses da OCDE. Em termos numéricos, isso significaprogredir da média nacional 3,8, registrada em 2005na primeira fase do ensino fundamental, para umI<strong>de</strong>b igual a 6,0 em 2022, ano do bicentenário daIn<strong>de</strong>pendência.Saiba mais em http://sistemasi<strong>de</strong>b.inep.gov.br/resultado.7


EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSFutebol é tema <strong>de</strong> exposição <strong>de</strong> alunos da EJAA Copa do Mundo passou, o Brasil nãoganhou, mas os alunos da Educação <strong>de</strong> Jovense Adultos da EMEB Veneranda <strong>de</strong> FreitasPinto aproveitaram a febre pelo futebol para<strong>de</strong>senvolverem um projeto multidisciplinarque incentivou a leitura, a escrita e a pesquisa<strong>de</strong> uma forma lúdica. A partir do projeto “Copado Mundo na EJA” professores <strong>de</strong> diferentesáreas se uniram para ensinar Arte, Ciências,História, Geografia, Língua Portuguesa eMatemática aproveitando toda a diversãoe o envolvimento que a Copa <strong>de</strong>sperta nosalunos.A partir <strong>de</strong> uma visita ao Museu do Futebolem São Paulo, os estudantes conceberamuma exposição on<strong>de</strong> <strong>de</strong>stacaram, numa linhado tempo, todas as 19 edições da Copa doMundo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a primeira edição realizadaem 1930 no Uruguai, até a última realizadaem 2010 na África do Sul. Baseados empesquisas realizadas com o apoio da Internet,compararam os principais fatos na política,na cultura e no mundo que aconteceram emcada Copa, além é claro, dos times campeõese informações geográficas e históricas sobreos países se<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada edição. “O projetofoi ótimo para aprendizagem, conhecemoso Museu do Futebol, pesquisamos sobreos países que participaram da Copa eapren<strong>de</strong>mos mais”, contou a aluna da 6ª sérieMaria Francisca Bernardo.Na abertura da exposição os alunosmostraram ainda seus talentos artísticos e<strong>de</strong>sfilaram com trajes típicos e a ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>cada um dos 32 países participantes da últimaCopa. “Criamos máscaras baseadas na culturaafricana com a professora <strong>de</strong> Arte utilizandopapel machê e tinta, além <strong>de</strong> maquetes <strong>de</strong>todos os times”, lembrou a aluna da 5ª série,Isabel Aparecida Salgueira. Por fim, os alunosdisputaram um torneio <strong>de</strong> pebolim realizadodurante o intervalo das aulas com direitoa narração da partida nas caixas <strong>de</strong> som daescola e o barulho das famosas vuvuzelas. “Otema Copa ajudou na criação <strong>de</strong> um projetomultidisciplinar que envolveu professores <strong>de</strong>diferentes áreas, além <strong>de</strong> mobilizar os alunos,que se envolveram bastante com o assuntofutebol”, comentou Maria Claudinez Strublic,diretora da escola.Fotos: Rodrigo ShimizuProjeto Copa do Mundo envolveu todos alunos e professores da EJAAlunos da EJA ao lado da exposição inspirada no Museu do FutebolComo funcionou o projetoPrimeiramente, os professores dividiram assalas do 2º segmento em grupos, totalizando 16países. Cada grupo representou um país na copado mundo. <strong>No</strong> segundo momento, para a prática,nas disciplinas <strong>de</strong> História, Geografia e Informáticacada grupo pesquisou na internet tudo sobreseu país, o que resultou em uma apostila que foiapresentada durante a Copa do Mundo. Na prática<strong>de</strong> Matemática e Ciências, juntamente com osjogadores <strong>de</strong> pebolim, foram sorteadas as chavesdos jogos. As disciplinas também trabalharamcom a organização, saú<strong>de</strong> e segurança do evento.A cobertura da Copa do Mundo (notícias naimprensa) foram trabalhadas durante as aulas <strong>de</strong>Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Artes. O1º segmento produziu ainda um livro <strong>de</strong> receitasda Copa Do Mundo. O evento aconteceu na últimasemana <strong>de</strong> aula do primeiro semestre, finalizandono sábado com uma visita ao museu do Futebol.Projeto contou com campeonato <strong>de</strong> Pebolim realizado no intervalo das aulasSAIBA MAISEMEB Veneranda <strong>de</strong> Freitas Pintoemebveneranda@cajamar.sp.gov.brTel: (11) 4446-6462 / 4446-90098

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