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Projeto Pedagógico de Logistica - INESUL

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INSTITUTO DE ENSINOSUPERIORDELONDRINAPROJETO DE TECNOLOGIAEMGESTÃO DE LOGÍSTICA2007


ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICAJUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSOApós o término do ciclo da cafeicultura, em meados da década <strong>de</strong>70, sobre a qual se estruturava a economia regional, algumas iniciativas visandodiscutir novos rumos para o <strong>de</strong>senvolvimento da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Londrina e da regiãoNorte do Paraná foram tomadas. Entretanto, apesar <strong>de</strong> algumas iniciativas <strong>de</strong> vulto,até o final da década <strong>de</strong> 80 estas não encontraram maior ressonância junto àcomunida<strong>de</strong> local e regional. Em 1992, foi discutido e apresentado, a li<strong>de</strong>rançaspolíticas, empresariais e científicas, dirigentes <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s representativas <strong>de</strong>diferentes setores, clubes <strong>de</strong> serviço, um estudo sistematizado no documentointitulado “A Questão Tecnológica”, transformado em projeto e encaminhado, em11/02/1993, pela Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Londrina, à Prefeitura Municipal. Oprojeto “Proposta <strong>de</strong> Industrialização para Londrina e Região baseada noDesenvolvimento <strong>de</strong> um Pólo Tecnológico” propunha a implementação <strong>de</strong> umparque industrial voltado à produção <strong>de</strong> bens que incorporassem tecnologiaaproveitando o contingente <strong>de</strong> recursos humanos, existente nas instituições <strong>de</strong>ensino superior e pesquisa, ensino técnico e da iniciativa privada da região. Além <strong>de</strong>uma análise do novo contexto econômico resultante da quebra <strong>de</strong> paradigmasprovocada pelo forte <strong>de</strong>senvolvimento científico e tecnológico a proposta colocavaalgumas ações concretas, entre elas:1. Criação <strong>de</strong> uma Comissão Especial – composta por representantes dasinstituições <strong>de</strong> ensino superior e pesquisa da região, Prefeitura Municipal, porrepresentantes da Associação Comercial e Industrial <strong>de</strong> Londrina, representantesdo segmento agro-pecuário, da AMEPAR, Governo do Estado e <strong>de</strong> outrosinstitutos <strong>de</strong> ensino com interesse no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um pólo tecnológico.Em uma primeira etapa esta comissão <strong>de</strong>veria estudar experiências <strong>de</strong> outrosmunicípios e até mesmo <strong>de</strong> outros países na implantação <strong>de</strong> pólos tecnológicos.Paralelamente, com base em assessoria internacional, <strong>de</strong>senvolveria estudosvisando <strong>de</strong>finir <strong>de</strong> modo mais refinado as alternativas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento querepresentassem boas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implementação. Esta comissão <strong>de</strong>veria2


efetuar a articulação entre os diversos órgãos públicos, as empresas,associações <strong>de</strong> classe, etc., <strong>de</strong>finir mecanismos <strong>de</strong> atração <strong>de</strong> pequenasempresas com atuação no setor etc.2. Criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> graduação básicos na formação <strong>de</strong> recursos humanosaptos à produção <strong>de</strong> tecnologia e apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> tecnologia.3. Estabelecimento <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra técnica <strong>de</strong> nívelmédio.4. Criação da Incubadora <strong>de</strong> Empresas Tecnológicas – para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>novos produtos para empresas já estabelecidas e para a formação <strong>de</strong> novas,micro e pequena, empresas voltadas à produção <strong>de</strong> bens que agregassemtecnologia.5. Criação <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> interface entre o empresariado local e as instituições<strong>de</strong> pesquisa e ensino superior como o Disque Tecnologia, Feiras <strong>de</strong> Tecnologia.6. Estabelecimento <strong>de</strong> uma política para a criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> tecnologia voltadospara a instrumentação nas áreas <strong>de</strong>finidas.7. Criação <strong>de</strong> um Parque Industrial.Embora as idéias apresentadas se baseassem em experiências jáimplementadas em vários outros países e mesmo no Brasil, a proposta, à época,representou um avanço e contribuiu para sistematizar um conjunto <strong>de</strong> açõesconcretas que apontavam para uma alternativa factível para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>Londrina e região, em mol<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>quados aos novos paradigmas que o<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico proporcionava. Neste momento, pouco mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>zanos <strong>de</strong> sua apresentação, e no contexto da discussão sempre presente sobre o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nosso município e região, cabe uma análise histórica do<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> várias iniciativas que ocorreram em Londrina, e que,intencionalmente ou não, estavam, e estão, associadas à “idéia força” que então secolocava. Um gran<strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> pessoas, em Londrina fez (e faz hoje) um trabalhodiuturno no sentido <strong>de</strong> discutir, encaminhar e implementar as ações entãoapontadas, e tomar várias outras iniciativas, visando o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Londrina.. Vou consi<strong>de</strong>rar aqui neste breve retrospecto, um conjunto <strong>de</strong> ações que foram<strong>de</strong>senvolvidas nestes últimos <strong>de</strong>z anos e que consi<strong>de</strong>ro importantes pelo diferencialque representam quanto à situação em 1992.3


A Comissão Especial citada acima tomou forma na criação daADETEC – Associação para o Desenvolvimento <strong>de</strong> Londrina, em 23/09/93. Outrasestruturas que se propunham a promover uma articulação para o <strong>de</strong>senvolvimentodo município e região, também surgiram como o Comitê do PDI – Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Industrial e a Agência <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional.A Incubadora Industrial – INCIL foi criada em 11/11/94. Teve seufuncionamento interrompido em 2001, porém surgem novas iniciativas entre a,ADETEC e a Prefeitura Municipal que sugerem a criação <strong>de</strong> uma nova incubadora,no Parque Tecnológico Francisco Sciarra. Em 1995, foi criado o GÊNESIS/Genorp,uma estrutura voltada a pré-incubação <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> software, associada aoSOFTEX – Programa Brasileiro <strong>de</strong> Software para Exportação, na Universida<strong>de</strong>Estadual <strong>de</strong> Londrina. Foi criada, em 1999, uma nova incubadora, a INTUEL –Incubadora Internacional <strong>de</strong> Empresas <strong>de</strong> Base Tecnológica da UEL. Com prédiodoado por um tradicional empresário <strong>de</strong> Londrina, a estrutura física da INTUEL, écompatível com o que há <strong>de</strong> mais mo<strong>de</strong>rno atualmente.O Parque Tecnológico Francisco Sciarra foi criado em 2000. Emboradistante, o que po<strong>de</strong> trazer dificulda<strong>de</strong>s futuras para sua implementação efetiva, emuma perspectiva <strong>de</strong> aumentar a sinergia entre as áreas da produção doconhecimento e a iniciativa privada, é um parque voltado ao apoio à criação eatração <strong>de</strong> empresas que produzam produtos com alto valor agregado.Uma série <strong>de</strong> iniciativas da ADETEC e <strong>de</strong> várias outras entida<strong>de</strong>sassociadas ao po<strong>de</strong>r público, empresas, associações, instituições <strong>de</strong> ensino médio esuperior e <strong>de</strong> pesquisa surgiram. A RURALTECH começou em 1998 tendo járealizado sua 6 a edição. A Jornada Tecnológica se transformou em um evento comalguma tradição na cida<strong>de</strong> encontrando-se, neste ano, em sua 10 a versão. O PrêmioDestaque Tecnológico se transformou em um evento com ampla repercussão, tendoum papel importante no sentido <strong>de</strong> valorizar o <strong>de</strong>senvolvimento científico etecnológico, e caminha para sua 11 a edição. Existem estudos exaustivos sobre operfil sócio-econômico <strong>de</strong> Londrina, <strong>de</strong>senvolvidos no PDI e no projeto LondrinaTecnópolis.Vem acontecendo uma razoável articulação dos setores privados,po<strong>de</strong>r público e <strong>de</strong> pesquisa e ensino superior, reforçada recentemente por umamaior participação do po<strong>de</strong>r público municipal. Algumas áreas economicamente4


importantes na região começam a se estruturar em plataformas agregando ossetores responsáveis pela produção do conhecimento e pela produção <strong>de</strong> bens.O projeto do IPEM, em andamento há longo tempo, nas áreas <strong>de</strong>Química e Vestuário, começa a ser implementado no Parque Tecnológico FranciscoSciarra. Empresas como a Pado, a Atlas/Schlin<strong>de</strong>r, a Dixie Toga, a Milênia, entreoutras, se instalaram em Londrina e região. A K2 Solutions, empresa na área <strong>de</strong>informática, com origem em São Paulo, trouxe parte <strong>de</strong> suas instalações paraLondrina. A CACIQUE passou por um forte processo <strong>de</strong> reestruturação tecnológica.A HEXAL, forte empresa na área <strong>de</strong> fármacos, está se instalando em Cambé.Começam a surgir as primeiras pequenas empresas, a partir da formação <strong>de</strong>recursos humanos qualificados em nossos cursos <strong>de</strong> pós-graduação, na área <strong>de</strong>biotecnologia.Foi criado um novo museu, o Museu <strong>de</strong> Arte, no prédio da antigarodoviária e reestruturado o Museu Histórico da UEL, na antiga estação. Está emandamento a criação do Jardim Botânico <strong>de</strong> Londrina.O Aeroporto <strong>de</strong> Londrina foi mo<strong>de</strong>rnizado. Servidores <strong>de</strong> Internetpúblicos e privados ligam Londrina ao mundo.Criou-se o Conselho Municipal <strong>de</strong> Ciência e Tecnologia, e seusmembros tomaram posse recentemente. Foi criada há algum tempo a ComissãoPermanente <strong>de</strong> Ciência e Tecnologia da Câmara Municipal. No plano estadual, foicriada, em 2000, após um longo processo, a Fundação Araucária, entida<strong>de</strong> <strong>de</strong>fomento e apoio à pesquisa científica e tecnológica cuja existência permitiu oavanço, para um outro patamar, <strong>de</strong> vários laboratórios e grupos <strong>de</strong> pesquisa nasinstituições <strong>de</strong> pesquisa e ensino superior <strong>de</strong> Londrina e do Paraná, melhorando ainfra-estrutura dos laboratórios e reforçando a pós-graduação.A criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> tecnologia se justifica, ao analisarmos estasérie <strong>de</strong> iniciativas, ao longo <strong>de</strong>stes <strong>de</strong>z anos (e outras po<strong>de</strong>riam ser citadas),acredito que apesar <strong>de</strong> todas as marchas e contramarchas, Londrina já começa aapresentar um novo quadro, que aponta <strong>de</strong> maneira bastante consistente, para oque po<strong>de</strong>rá vir a ser nossa cida<strong>de</strong> e região <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> algum tempo. Isto po<strong>de</strong> nãoestar muito evi<strong>de</strong>nte para toda comunida<strong>de</strong>, mas nitidamente, existe uma dinâmicaque aponta para o estabelecimento <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> econômica e socialmente melhorestruturada que, em alguns anos, po<strong>de</strong>rá ser caracterizada como um Pólo5


Educacional, Cultural Artístico, Científico, Tecnológico, Industrial, Turístico – umaTecnópolis, enfim.O tecnólogo em Logística po<strong>de</strong>rá ocupar tanto cargos <strong>de</strong> supervisor,coor<strong>de</strong>nador e analista, como <strong>de</strong> gerente, assessor e diretor em empresas <strong>de</strong>processos logísticos. Nestas posições, o profissional po<strong>de</strong>rá atuar em duas gran<strong>de</strong>sações <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> primárias e <strong>de</strong> apoio. As ativida<strong>de</strong>s primárias contribuemcom a maior parcela do custo logístico e são essenciais para a coor<strong>de</strong>nação e parao comprimento da tarefa logística e envolvem o transporte, manutenção e estoque.As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio são adicionais e dão suporte ao <strong>de</strong>sempenho das ativida<strong>de</strong>sprimárias e envolvem a armazenagem, manuseio <strong>de</strong> matérias, embalagens,suprimentos, planejamentos e sistemas <strong>de</strong> informação.O segmento <strong>de</strong> logística atua: no estabelecimento das relaçõesentre fornecedores e clientes industriais; no abastecimento interno dos materiais nasindústrias; na gestão e controle <strong>de</strong> estoques <strong>de</strong> matérias-primas, insumos; namovimentação interna <strong>de</strong> produtos acabados; na montagem <strong>de</strong> pedidos,embalagem, roteirização, distribuição, entrega e controle; além da prestação <strong>de</strong>diversos serviços logísticos.Estas ativida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser exercidas internamente pelas indústrias,ou através <strong>de</strong> fornecedores como transportadora, companhias <strong>de</strong> armazéns,operadores logísticos, brokers, operadores prontuários, aeroviários e outros quetambém foram impulsionados com o <strong>de</strong>senvolvimento do comércio eletrônico, quesomente po<strong>de</strong> operar com a existência <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> suporte e operaçãologística.FINALIDADES E OBJETIVOS DO CURSODe acordo com o Parecer CNE/CP n° 29/2002, os curso s superiores<strong>de</strong> tecnologia tem por finalida<strong>de</strong>: o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências profissionaisque permitam a correta utilização da tecnologia; o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novasaplicações ou adaptações em novas situações profissionais; o entendimento dasimplicações daí <strong>de</strong>correntes e <strong>de</strong> suas relações com o processo produtivo, a pessoahumana e a socieda<strong>de</strong>.O objetivo dos cursos <strong>de</strong> graduação em tecnologia é o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> qualificações capazes <strong>de</strong> permitir ao egresso a gestão <strong>de</strong>6


processos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> bens e serviços resultantes <strong>de</strong> tecnologias e<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões para a pesquisa tecnológica e para a disseminação <strong>de</strong>conhecimentos tecnológicos. Em conseqüência, esses cursos <strong>de</strong>verão:De acordo com a Resolução CNE/CP N° 03/2002, esses cursos<strong>de</strong>verão resolver competências profissionais tecnológicas e incentivar o<strong>de</strong>senvolvimento da capacida<strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dora. O curso <strong>de</strong>ve propiciar acompreensão e avaliação dos impactos sociais, ambientais e econômicos daprodução e incorporação <strong>de</strong> novas tecnologias. Os currículos dos cursos superiores<strong>de</strong> tecnologia <strong>de</strong>vem ser flexíveis, adotar a interdisciplinarida<strong>de</strong> e estar empermanente atualização, garantindo a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do perfil profissional <strong>de</strong> conclusãodo curso e propiciando ao egresso o prosseguimento <strong>de</strong> estudos em cursos <strong>de</strong> pósgraduação.De forma especifica, o Curso Superior <strong>de</strong> Tecnologia em Logísticado <strong>INESUL</strong> tem por finalida<strong>de</strong> a formação <strong>de</strong> profissionais com competênciasaplicadas nos diversos segmentos <strong>de</strong> logística que envolve o transporte,manutenção e estoque, a armazenagem, manuseio <strong>de</strong> materiais, embalagens,suprimentos, planejamento e sistema <strong>de</strong> informação.O currículo do curso foi concebido <strong>de</strong> forma a proporcionar ao alunoa visão geral das ativida<strong>de</strong>s exercidas por um profissional <strong>de</strong> logística, estimulando o<strong>de</strong>senvolvimento das habilida<strong>de</strong>s na área. Tem por objetivo, também, associar avisão técnica da área e a execução pratica <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> logística com outrasáreas <strong>de</strong> organizações, tais como: Produção, Marketing, Financeira, RecursosHumanos e Gestão.O curso também abordara através da extensão universitária valoreséticos, responsabilida<strong>de</strong> social e consciência ambiental e social objetivando aformação <strong>de</strong> cidadãos integrantes e construtores <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> responsável esolidária.PRINCÍPIOS GERAIS DA PROPOSTA CURRICULAROs princípios filosóficos e sócio-culturais, psicopedagógicos emetodológicos e o perfil profissional <strong>de</strong> conclusão nortearam a proposta curricular docurso.7


1. Princípios Filosóficos e Sócio-CulturaisO ser humano é capaz <strong>de</strong> transformar as condições <strong>de</strong> suaexistência através <strong>de</strong> sua visão <strong>de</strong> mundo que permeia as suas relações sociais,relações essas que <strong>de</strong>terminam a estrutura <strong>de</strong> organização e produção dasocieda<strong>de</strong>. O indivíduo faz parte <strong>de</strong> um grupo social conforme sua inserção noprocesso <strong>de</strong> produção e esta inserção <strong>de</strong>termina o processo filosófico e sóciocultural.O tecnólogo em gestão <strong>de</strong> logística, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sse paradigma, <strong>de</strong>veter responsabilida<strong>de</strong> política e profissional e executar um trabalho intencionaltornando-se um agente <strong>de</strong> transformação social. Para que ele se torne este sujeito,a educação <strong>de</strong>ve ser entendida como uma prática social e <strong>de</strong>ve contribuir para o<strong>de</strong>senvolvimento do ser humano na sua integralida<strong>de</strong>, possibilitando açõestransformadoras na construção da cidadania.O tecnólogo em Gestão <strong>de</strong> Logística <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>senvolver o raciocíniocrítico e investigativo, para atuar nas áreas <strong>de</strong> assistência, gerência, educação epesquisa, contribuindo efetivamente para a transformação da realida<strong>de</strong>.Os eixos norteadores do processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem serãoa: construção da cidadania; a operação do processo; a transformação do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>gestão. A integração entre ensino, serviço e comunida<strong>de</strong>; a ética e o humanismo; aassociação entre teoria e prática contemplando a ação e reflexão. A transformaçãodas práticas, a qualida<strong>de</strong> da gestão e o raciocínio investigativo-empresarial.O Curso <strong>de</strong> Tecnologia em Gestão <strong>de</strong> Logística do Instituto <strong>de</strong>Ensino Superior <strong>de</strong> Londrina tem como objetivo a formação <strong>de</strong> profissionais quesejam capazes <strong>de</strong> ter conhecimentos em diversos níveis <strong>de</strong> gestão para atuar napromoção, prevenção e reabilitação da saú<strong>de</strong> financeira da empresa,comprometidos com o processo.2. Princípios Psicológicos e MetodológicosAs pessoas envolvidas no processo educacional são dotadas <strong>de</strong>uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> com características biológicas, sociais, culturais, afetivas, cognitivas,comportamentais e políticas que lhes conferem a individualida<strong>de</strong>. Assim, não8


po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar esse aspecto nem quando abordamos a educaçãotampouco, quando pensamos e elaboramos um currículo.A maneira como as pessoas pensam, sentem, como se relacionamcom o seu ambiente social e cultural e como organizam as suas idéias forma suaestrutura cognitiva. Esta por sua vez interfere no seu processo <strong>de</strong> aprendizagem ena construção do seu conhecimento sobre o mundo (SEVERINO, 1994).PIAGET, apud SAVANI (1994), consi<strong>de</strong>ra que as estruturascognitivas não são construídas no vazio, sofrem <strong>de</strong>terminações tanto do sistemagenético quanto do meio em que vive o sujeito.Quanto mais clara e organizada for esta estrutura, mais aaprendizagem e a retenção <strong>de</strong> assuntos novos serão facilitadas. Ao contrário,quando é instável, ambígua, e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nada a estrutura, a aprendizagem seráprejudicada.É mais fácil para o ser humano compreen<strong>de</strong>r as idéias mais geraisprimeiro para <strong>de</strong>pois compreen<strong>de</strong>r os <strong>de</strong>talhes e especificida<strong>de</strong>s. Essa or<strong>de</strong>mcorrespon<strong>de</strong> à seqüência natural <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> conhecimento pelos sereshumanos, quando se <strong>de</strong>frontam com algo não familiar ou ignorado. Isso correspon<strong>de</strong>à maneira pela qual o conhecimento é representado, organizado e guardado nosistema cognitivo humano.Assim, quanto mais lógico está organizado o conteúdo, maissignificativa é a aprendizagem. Logo, a aprendizagem significativa dá-se quando oaluno passa por um processo que o torna capaz <strong>de</strong> traduzir, dar um significadonovo, reproduzir o aprendizado em outras situações.No Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> DAVID AUSUBEL, apud RONCA (1980,p.62), “se o aluno, em cada disciplina, apren<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma forma significativa esteconteúdo essencial, ele estará apto a utilizá-lo na solução <strong>de</strong> problemas, e aplicá-loem situações novas, e também <strong>de</strong>senvolver habilida<strong>de</strong>s mais avançadas como a <strong>de</strong>análise e síntese.”Para que se efetive o processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem proposto,faz-se necessária a adoção <strong>de</strong> uma metodologia. Enten<strong>de</strong>ndo metodologia como umconjunto <strong>de</strong> procedimentos e estratégias organizadas intencionalmente, e quetraduzem a concepção filosófica do grupo que a assume, fazemos a opção pelaMetodologia da Problematização.9


Através <strong>de</strong>sta metodologia acredita-se que o aluno possa apren<strong>de</strong>r apensar criticamente, a <strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecer a realida<strong>de</strong> e seusproblemas, e a se preparar como tecnólogo em gestão <strong>de</strong> logística - cidadão parauma ação transformadora da prática social.PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃOO perfil profissional <strong>de</strong>mandado e <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificado constituia matéria primordial do projeto pedagógico <strong>de</strong> um curso. O perfil traçado éindispensável para a caracterização do itinerário <strong>de</strong> profissionalização, dahabilitação, das qualificações iniciais ou intermediárias do currículo, da duração e dacarga-horária necessária para a sua formação.O tecnólogo em Logística <strong>de</strong>ve possuir perfil que combinecompetências técnicas, humanísticas e conceituais que o torna apto a atuar em ummercado <strong>de</strong> trabalho exigente e que passa por constantes transformações. Nestecontexto, <strong>de</strong>stacam-se seguintes competências:• avaliar necessida<strong>de</strong>s, planejar e implantar sistemas logísticos empresariais;• planejar, implementar e controlar o fluxo e armazenamento <strong>de</strong> insumos;• controlar o fluxo <strong>de</strong> materiais em processos e produtos acabados;• planejar e controlar estoques;• monitorar informações <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ponto <strong>de</strong> origem ate o ponto <strong>de</strong> consumo;• aplicar conceitos e ferramentas <strong>de</strong> marketing;• analisar e escolher melhores canais <strong>de</strong> distribuição;• analisar custos <strong>de</strong> transporte logístico.• <strong>de</strong>senvolver uma visão integrada para o gerenciamento e sincronismo <strong>de</strong>processos;• coor<strong>de</strong>nar processos e equipes envolvidas com sistemas logísticos;• comunicar-se <strong>de</strong> forma correta e eficiente, interna ou externamente;• conhecer os princípios <strong>de</strong> formação ética e profissional e responsabilida<strong>de</strong>social das empresas;• compreen<strong>de</strong>r os princípios legais e legislação aplicada a logísticaempresarial;10


• i<strong>de</strong>ntificar fontes <strong>de</strong> mudança e problemas potenciais e formular alternativas<strong>de</strong> solução.ORGANIZAÇÃO CURRICULAR• I<strong>de</strong>ntificação do curso Tecnologia em Gestão <strong>de</strong> Logística.• Área do Curso: - Gestão• N° <strong>de</strong> Vagas: 100 vagas totais anuais.• N° <strong>de</strong> Turmas: 02 (duas) turmas.• N° <strong>de</strong> Alunos: 50 (cinqüenta) alunos.• N° Máximo <strong>de</strong> alunos em sala : 50 ( cinqüenta) alun os.• N° Máximo <strong>de</strong> alunos em ativida<strong>de</strong>s práticas: 25 (vi nte e cinco) alunos.• Turma <strong>de</strong> funcionamento Matutino: 50 (cinqüenta) vagas.• Turma <strong>de</strong> funcionamento Noturno: 50 (cinqüenta) vagas.• Regime <strong>de</strong> Matricula: Modular.• Integralização do Curso: Mínimo 2 (dois) anos.• Integralização do Curso: Máximo 3 (três) anos.• Carga Total do Curso: 1.600 horas.ESTRUTURA CURRICULARO currículo foi elaborado, levando-se em consi<strong>de</strong>ração as diretrizescurriculares sugeridas pelo Parecer CNE/CES 436/2001 da Câmara <strong>de</strong> EducaçãoSuperior do Conselho Nacional <strong>de</strong> Educação, homologado em 05 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001 epublicado em 06 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001 no Diário Oficial da União. No entanto, trata-se <strong>de</strong>um currículo passível <strong>de</strong> mudança em busca <strong>de</strong> adaptações.Desta forma, teve-se o cuidado <strong>de</strong> manter uma coerência entre osmódulos ofertados e o perfil profissional <strong>de</strong> conclusão do curso. Assim, sendo ocurso possui modulo básico para a formação do tecnólogo na área <strong>de</strong> gestão ecomércio, associando-se a elas os módulos que caracterizam o diferencial do curso.A organização curricular contempla a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> competênciasprofissionais a serem <strong>de</strong>senvolvidas á vista do perfil profissional <strong>de</strong> conclusãoproposto, o qual <strong>de</strong>fine a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do mesmo e caracteriza o compromisso ético da11


instituição com os alunos e a socieda<strong>de</strong>. Também contempla a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>conhecimentos, habilida<strong>de</strong>s, atitu<strong>de</strong>s e valores a serem trabalhados para o<strong>de</strong>senvolvimento das requeridas competências profissionais.Ressalta-se que tal currículo foi estruturado buscando-se minimizara distância entre os opostos quantitativos e qualitativos, conteúdos lógicos econteúdos complexos, e teoria e prática. Preten<strong>de</strong>ndo-se, ainda, implantar sistemas<strong>de</strong> intercâmbio entre os atores envolvidos no processo educacional, <strong>de</strong> modo afavorecer uma vinculação dos conceitos teóricos ás ações cotidianas do profissional.Tem-se como objetivo, oferecer um curso diferenciado que possa agregar valores eapresentar sentido significativo, não só para o aluno, como para o mercado <strong>de</strong>trabalho e a socieda<strong>de</strong> em geral.MATRÍZ CURRICULAR• Instituição <strong>de</strong> Ensino: <strong>INESUL</strong>• Curso: Tecnologia em Gestão <strong>de</strong> Logística• Carga Horária Total do Curso: 1600 horasINSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE LONDRINACURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE LOGÍSTICACarga Horária Total do Curso = 1.600 h/a.MATRIZ CURRICULAR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA-TECNOLOGOMÓDULO FUNÇÕES C/H SUB-FUNÇÕES C/HMódulo IGestão estratégicaPlanejamentoGestão400 Logística EmpresarialOrganizacionalEmpresarialSistema <strong>de</strong> Informação400Módulo IITransportes e CargasCustos naGestão <strong>de</strong>400 ArmazenagemLogísticaCustoDistribuição400Módulo IIIGestão <strong>de</strong> Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>Produção e Suprimentos400Sistema <strong>de</strong> PlanejamentoControle <strong>de</strong> Produção400ServiçosMódulo IVPlanejamento<strong>Projeto</strong>Logística400 ImplantaçãoLogísticoEmpresarialMonitoramento Tecnologia Logística400Carga Horária Total do Curso 160012


MÓDULOSFUNÇÃOPlanejamentoOrganizacionalMÓDULO IGESTÃO EMPRESARIALSUB-FUNÇÃOGestão estratégicaLogística EmpresarialSistema <strong>de</strong> InformaçãoCOMPETÊNCIAS1. Analisar as diversas dimensões da organização: estrutura, funções, tipologia <strong>de</strong>gestão, comportamento, tecnologia e ambiente;2. Construir visão sistêmica da organização e da ação administrativa;3. I<strong>de</strong>ntificar os recursos disponíveis na empresa;4. I<strong>de</strong>ntificar as funções, as responsabilida<strong>de</strong>s, as atribuições e os encargos do gestor;5. Conceituar planejamento, distinguir seus níveis, discriminar a área <strong>de</strong> abrangência <strong>de</strong>cada nível, bem como sua caracterização;6. Conceituar organização como função administrativa e diferenciar seus níveis;7. Definir direção, enumerar seus níveis <strong>de</strong> abrangência e diferenciar os termosautorida<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>r;8. I<strong>de</strong>ntificar o papel do administrador como lí<strong>de</strong>r;9. I<strong>de</strong>ntificar a importância do acompanhamento e avaliação dos resultados no processo<strong>de</strong> gestão;10. Avaliar o esquema básico da contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> custos, bem como critérios <strong>de</strong> rateiosdos custos e seus tipos;11. Compreen<strong>de</strong>r o funcionamento da contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> custos.12. Compreen<strong>de</strong>r o conceito <strong>de</strong> logística, sua missão e principais ativida<strong>de</strong>s;13. Enten<strong>de</strong>r o conceito <strong>de</strong> Logística Integrada e sua evolução ao Supply ChainManagement;14. I<strong>de</strong>ntificar, analisar e fazer uso das tecnologias disponíveis <strong>de</strong> S.I;15. Estabelecer as ferramentas necessárias <strong>de</strong> software para realizar as ativida<strong>de</strong>sdiárias em uma organização <strong>de</strong> varejo e serviços;HABILIDADES1. Acompanhar a evolução dos conhecimentos administrativos e sua aplicabilida<strong>de</strong>prática;2. Planejar metas a serem atingidas a curto, médio e longo prazo;3. Dividir o trabalho, alocar recursos e <strong>de</strong>finir responsabilida<strong>de</strong>s;4. Criar documentos que auxiliem no planejamento das tarefas diárias;5. Designar pessoas, coor<strong>de</strong>nar esforços, comunicar, orientar e motivar;6. Acompanhar, controlar e avaliar os resultados da empresa;7. Propor ações corretivas;8. Atuar como agente <strong>de</strong> mudança;9. Manter um comportamento ético e socialmente responsável;10. Analisar e interpretar as informações <strong>de</strong> custos e gerenciais, subsidiando a supervisãonas informações <strong>de</strong> gestão;11. Calcular e elaborar controles <strong>de</strong> custos, utilizando as ferramentas e princípioscontábeis aplicáveis;12. Aplicar métodos e ferramentas existentes para operacionalizar as <strong>de</strong>cisões logísticas;13. I<strong>de</strong>ntificar e analisar canais <strong>de</strong> distribuição;14. I<strong>de</strong>ntificar os principais problemas <strong>de</strong> segurança em sistemas <strong>de</strong> informação;15. Fazer uso da tecnologia <strong>de</strong> Internet/Intranet/Extranet e suas correlatas em m13


ambiente empresarial;BASES TECNOLÓGICASMo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Gestão. Contabilida<strong>de</strong> e Custos. Logística Empresarial. Informações Gerenciais.Sistema <strong>de</strong> Informações. Planejamento EstratégicoBIBLIOGRAFIA BÁSICAOLIVEIRA, D.P.R. <strong>de</strong> Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. SãoPaulo: Atlas, 2004.PETROZZO, D. Reengenharia na prática. São Paulo: Makron Books, 1996.ROBBINS, S.P. Comportamento organizacional. São Paulo: Atlas,2002.MARION, José Carlos. Contabilida<strong>de</strong> empresarial. São Paulo: Atlas,2000.LEONE, George Guerra. Custos: implantação, planejamento e controle. São Paulo:Atlas,2000.BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração <strong>de</strong> materiais e distribuiçãofísica. São Paulo: Atlas, 1993.FLEURY, P. F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. (Orgs). Logística empresarial: aperspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.HARRISON, Alan. Estratégica e gerenciamento <strong>de</strong> logística. São Paulo: Futura, 2003.DAVENPORT, Thomas H. Dominando a gestão <strong>de</strong> informação. Porto Alegre: Bookman,2004.ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong>informação e a gestão do conhecimento. São Paulo: Thomson, 2003.CRUZ, Ta<strong>de</strong>u. Sistemas <strong>de</strong> Informações Gerenciais. 2 ed. São Paulo: IOB, 2000.BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAROLIVEIRA, D. P. R. <strong>de</strong>. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. SãoPaulo: Atlas, 2004.PETROZZO, D. Reengenharia na prática.ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 2002.IUDICIBUS, Sérgio <strong>de</strong>. Contabilida<strong>de</strong> introdutória, 9. Ed., São Paulo: Atlas, 1998.PIZZOLATO, N.D. Introdução á contabilida<strong>de</strong>. 2. Ed., São Paulo: Atlas, 2000.CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos: estratégicaspara redução <strong>de</strong> custos e melhoria <strong>de</strong> serviços. São Paulo: Pioneira, 1997.HARRISON, Alan. Estratégica e gerenciamento <strong>de</strong> logística. São Paulo: Futura, 2003.BIO, S. R. Sistemas <strong>de</strong> informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1985.CRUZ, Ta<strong>de</strong>u. Sistemas <strong>de</strong> Informações Gerenciais. 2 ed. São Paulo: IOB, 2000.GIL, Antonio <strong>de</strong> Loureiro. Sistemas <strong>de</strong> Informações: Contábil, financeiros. São Paulo: Atlas1999.FUNÇÃOCustos na LogísticaMÓDULO IICUSTOS NA LOGÍSTICASUB-FUNÇÃOTransportes e CargasArmazenagemDistribuiçãoCOMPETÊNCIAS1. Determinar os custos logísticos totais;2. Estabelecer o tempo <strong>de</strong> distribuição como custo logístico;3. Determinar custos <strong>de</strong> Armazenagem;4. Compreen<strong>de</strong>r a Logística <strong>de</strong> Serviços;5. Enten<strong>de</strong>r o que é estoque mínimo, estoque máximo e lote econômico;6. Reconhecer o Merchandising no Varejo;14


7. Enten<strong>de</strong>r o comportamento do consumidor no processo <strong>de</strong> compra;8. Apresentar as Estratégias <strong>de</strong> mercados globais;9. Analisar a Distribuição física global;10. I<strong>de</strong>ntificar e resolver problemas envolvendo séries financeiras com consi<strong>de</strong>ração dainflação;11. Descrever o processo <strong>de</strong> planejamento estratégico;12. Descrever, <strong>de</strong>senvolver a analisar plano <strong>de</strong> marketing;13. Definir público-alvo e posicionamento e enten<strong>de</strong>r a sua utilização;HABILIDADES1. Diferenciar Custos <strong>de</strong> Transporte, armazenagem, embalagem, manuseio e custos <strong>de</strong>vendas perdidas;2. Distinguir todos os custos diretos na logística;3. Distinguir todos os custos indiretos na logística;4. Definir serviços tangíveis e intangíveis ao consumidor;5. Definir o melhor nível <strong>de</strong> estoque na empresa tais como: PEPS/UEPS/LIFO/FIFO,suas características e aplicações.6. Diferenciar os diversos tipos <strong>de</strong> canais <strong>de</strong> comercialização;7. Estudar como o consumidor toma sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compra no ponto <strong>de</strong> venda.8. Apresentar os conceitos e princípios da Logística Internacional.9. Compreensão do papel da Logística Internacional no composto <strong>de</strong> marketing (marketing mix).10. Empregar calculadora HP 12C na solução <strong>de</strong> cálculos monetários.11. Ser capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir marketing focado nos cliente e empresa voltada para o valor;12. I<strong>de</strong>ntificar as estratégias <strong>de</strong> segmentação <strong>de</strong> mercado que po<strong>de</strong>m ser adotadas porsua empresa;13. Formular estratégias <strong>de</strong> marketing.BASES TECNOLÓGICASCustos Logísticos. Suprimentos e Estoques. Logística Internacional. Matemática Financeira.Fundamentos <strong>de</strong> Marketing.BIBLIOGRAFIA BÁSICABALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração <strong>de</strong> materiais edistribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.LEONE, George S. G. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas,2000.CHING, H. Y. Gestão <strong>de</strong> estoques na ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> logística integrada. 2. ed. São Paulo:Pioneira, 2004.BOWERSOX, Donald J. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 2001.FLEURY, P. F. Logística e gerenciamento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos. São Paulo: Atlas,2003.MATHIAS, W. F.; GOMES, J. M. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 1996.CHURCHILL, Gilbert A Jr. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2003.KOTLER, Philip. Administração <strong>de</strong> marketing: análise, planejamento, implementação econtrole. São Paulo; Atlas, 1998.BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARCHING, H. Y. Gestão <strong>de</strong> estoques na ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> logística integrada. São Paulo: Atlas,1999.CHING, H. Y. Gestão baseada em custeio por ativida<strong>de</strong>s. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 1997CHISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos: estratégias pararedução <strong>de</strong> custos e melhoria <strong>de</strong> serviços. São Paulo: Pioneira, 1997.NOVAES, A G. N. Logística e gerenciamento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> distribuição: estratégia,operação e avaliação. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Campus, 2001.15


BALLOU, R. H. Logística Empresarial: transportes, administração <strong>de</strong> materiais edistribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.DIAS, M. A. P. Administração <strong>de</strong> materiais: edição compacta. São Paulo: Atlas, 1995.MOURA, Reinaldo A. Sistemas e técnicas <strong>de</strong> movimentação e armazenagem <strong>de</strong>materiais. V. 1. São Paulo: Iman, 1998.COBRA, Marcos. Marketing básico: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 1997.DORNIER, Philippe-Pierre. Logística e operações globais. São Paulo: Atlas, 2000.NEVES, Marcos F. Marketing e Exportação. São Paulo: Atlas, 2001.EITEMAN, David K. Administração financeira internacional. Porto Alegre: Bookman, 2002.VERAS, L. L. Matemática financeira. 4ª ed., Atlas, São Paulo, 2001.AZEVEDO, Abaeté <strong>de</strong>. Marketing <strong>de</strong> resultado. São Paulo: M. Books, 2004.LAS CASAS, Alexandre L. Marketing <strong>de</strong> serviços. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.REIS, Ana Carla Fonseca. Marketing cultural e financiamento da cultura. São Paulo:Pioneira Thomson Learning, 2003.TERMINALIDADE DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALEm gestão <strong>de</strong> logística: gestão <strong>de</strong> cursosMÓDULO IIIGESTÃO DE PRODUÇÃO E SERVIÇOSFUNÇÃOSUB-FUNÇÃOCa<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> SuprimentosSistema <strong>de</strong> PlanejamentoControle <strong>de</strong> ProduçãoCOMPETÊNCIAS1. Reconhecer as maiores mudanças que estão ocorrendo no ambiente a produção eserviços;2. Compreen<strong>de</strong>r a gestão da produção no papel estratégico e seus objetivos: qualida<strong>de</strong>,rapi<strong>de</strong>z, confiabilida<strong>de</strong>, flexibilida<strong>de</strong> e custo;3. I<strong>de</strong>ntificar a importância do arranjo físico e fluxo <strong>de</strong> produção;4. Compreen<strong>de</strong>r as técnicas <strong>de</strong> ampliação da produtivida<strong>de</strong> a partir das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>projeto <strong>de</strong> produtos e serviços;5. Conhecer o panorama <strong>de</strong>scritivo da economia brasileira, as <strong>de</strong>terminantes doproduto, consumo, investimento, política fiscal, e monetária;6. I<strong>de</strong>ntificar as transformações econômicas nos anos recentes, Plano Real, SistemaFinanceiro Nacional e relações econômicas internacionais.7. Diferenciar o empresário individual e a socieda<strong>de</strong> empresária;8. Caracterizar e diferenciar as espécies tributárias;9. Exercitar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percepção, reflexão e resolução dos problemasrelacionados ao direito empresarial;10. Compreen<strong>de</strong>r o funcionamento do mercado monetário e do mercado <strong>de</strong> capitais.11. Enten<strong>de</strong>r os procedimentos <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos pelas S/A’s.12. Ter uma visão das políticas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> estoque e das políticas <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong>crédito;13. Compreen<strong>de</strong>r o Transporte na Logística;14. Abordar a armazenagem como parte do transporte/ Cross Docking;15. Abordar os modais <strong>de</strong> transporte internacional;16. Conhecer a aplicabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dinâmicas <strong>de</strong> grupo em processos seletivos;17. Reconhecer a necessida<strong>de</strong> da importância do T&D <strong>de</strong> pessoal na empresa mo<strong>de</strong>rna;18. Avaliaras necessida<strong>de</strong>s T&D com respeito às necessida<strong>de</strong>s estratégicas e missão daempresa;16


HABILIDADES1. Empregar os principais conceitos <strong>de</strong> gestão da produção e serviços na construção <strong>de</strong>uma organização que agregue valor;2. Implementar políticas <strong>de</strong> gestão voltada para a satisfação do cliente;3. Implantar técnicas <strong>de</strong> produção que atendam as necessida<strong>de</strong>s da empresa;4. Implantar e melhorar serviços visando a fi<strong>de</strong>lização dos clientes;5. Analisar os fatores <strong>de</strong>terminantes no processo <strong>de</strong> organização da economiabrasileira;6. Conhecer os conceitos para compreensão dos problemas do <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico brasileiro.7. Utilizar os índices <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, <strong>de</strong> endividamento, <strong>de</strong> alavancagem financeira e <strong>de</strong>rentabilida<strong>de</strong> para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão;8. Trabalhar com administração do capital <strong>de</strong> giro empresarial e tomar <strong>de</strong>cisõesenvolvendo investimentos ou financiamentos;9. Enten<strong>de</strong>r o transporte em todas as regiões do Brasil, suas características, aplicaçõese limitações;10. Diferenciar os modais aéreos e marítimos na logística internacional, vantagens,<strong>de</strong>svantagens, características e aplicações;11. Diferenciar os diversos tipos <strong>de</strong> seguros para cada modal <strong>de</strong> transporte;12. Saber <strong>de</strong>cidir pelo recrutamento interno, externo ou misto;13. Elaborar e implantar um plano <strong>de</strong> T&D a<strong>de</strong>quado á realida<strong>de</strong> da empresa;14. Preparar um plano <strong>de</strong> treinamento e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pessoas;BASES TECNOLÓGICASEconomia e Mercado. Direito Empresarial. Produção e Serviços. Analise Financeiro.Transportes e Seguros. Gerenciamento <strong>de</strong> Recursos HumanosBIBLIOGRAFIA BÁSICAMARTINS, Petrônio G. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2006.SLACK, Nigel; CHAMBERS, Administração da produção. São Paulo, 2002.ROSSETTI, José Paschoal. Introdução á Economia. 20. ed. São Paulo: Companhia EditoraNacional, 2003.MACHADO, Elizabeth Guimarães. Direito <strong>de</strong> empresa aplicado: abordagem jurídica,administrativa e contábil. São Paulo: Atlas, 2004.AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. Atualizada. São Paulo: Saraiva, 2004.GITMAN, lawrence J. Princípios <strong>de</strong> administração financeira. Pearson, São Paulo, 2004.KUHNEN, Osmar L.; Bauer, Udibert R. Matemática financeira aplicada e análise <strong>de</strong>investimentos. Atlas, São Paulo, 2001.HANDABAKA, Ruibal Alberto. Gestão logística da distribuição física internacional. SãoPaulo, Maltese, 1994.NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> distribuição. SãoPaulo: Campus, 2000.CHIAVENATO, I. Gestão <strong>de</strong> pessoas: o novo papel dos recursos humanos nasorganizações. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elsevier, 1999.GIL, Antonio Carlos. Gestão <strong>de</strong> pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo:Atlas, 2001.FRITZEN, S. J. Exercícios práticos <strong>de</strong> dinâmica <strong>de</strong> grupo. Petrópolis: Vozes, 2004. v. 1.BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR17


ALBRECHT, Karl. Revolução nos serviços. São Paulo, Pioneira, 1992.ARNOLD, J. R. T. Administração <strong>de</strong> Materiais. São Paulo: Atlas, 1999.CORREA, Henrique L. Administração <strong>de</strong> produções e operações: manufatura e serviços:uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2004.SALVATORE, Dominick. Economia Internacional. Rio <strong>de</strong> Janeiro: LTC, 1998.VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval e GARCIA, Manuel Enrique. Fundamentos daeconomia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.GUSMÃO, M. Lei das socieda<strong>de</strong>s anônimas. Rio <strong>de</strong> Janeiro: DP&A, 1999.MAZAFERRA, L. B. Curso básico <strong>de</strong> direito empresarial. São Paulo: Edipro, 2003.PINHO, R.R. e Nascimento, A. M. Instituições <strong>de</strong> direito público e privado. São Paulo:Atlas, 2000.IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>. Analise <strong>de</strong> balanços. São Paulo: Atlas.MATHIAS, W.F.; Gomes, J. M. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 2004.MELLAGI FILHO, Armando. Mercado financeiro e <strong>de</strong> capitais. São Paulo: Atlas, 2000.CAIXETA FILHO, José Vicente. Gestão Logística do transporte e cargas. São Paulo:Atlas, 2001.FLEURY, Paulo F. Logística e gerenciamento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos. São Paulo:Atlas, 2003.NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> distribuição. SãoPaulo: Campus, 2000.DESLLER, Gary. Administração <strong>de</strong> recursos humanos. São Paulo: Pearson Books, 2003.FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. São Paulo:Atlas, 2000.TERMINALIDADE E CERTIFICAÇÃOCertificado <strong>de</strong> qualificação profissional em logística: gestão <strong>de</strong> produção e serviços.FUNÇÃO<strong>Projeto</strong> LogísticoMÓDULO IVLOGÍSTICA EMPRESARIALSUB-FUNÇÃOPlanejamentoImplantaçãoMonitoramento Tecnologia LogísticaCOMPETÊNCIAS1. Analisar as Relações Organizacionais como Relações Sociais, aplicando osconceitos e metodologias das Ciências Sociais;2. Compreen<strong>de</strong>r os fundamentos éticos em dimensão pessoal e profissional;3. Estimar recursos, custos e benefícios <strong>de</strong> um <strong>Projeto</strong> Logístico;4. Estabelecer parâmetros <strong>de</strong> trabalho da equipe <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um <strong>Projeto</strong> Logístico;5. I<strong>de</strong>ntificar as características dos contratos comerciais da organização, bem como operfil do consumidor;6. I<strong>de</strong>ntificar situações <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>ntro da organização, evitando controvérsias<strong>de</strong>correntes da má aplicação do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor;7. Estimar recursos, custos e benefícios envolvidos em um projeto e efetuar ogerenciamento <strong>de</strong> custo <strong>de</strong> um projeto, assegurando que um projeto seja <strong>de</strong>ntro doorçamento previsto;8. Observar, analisar e concluir os resultados obtidos com a medição <strong>de</strong> tempo, esforçoe progresso do projeto;9. Compreen<strong>de</strong>r a importância da Li<strong>de</strong>rança, Comunicação, e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Negociaçãono <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um projeto;10. Reconhecer as maiores mudanças que estão ocorrendo no meio-ambiente dalogística;18


11. I<strong>de</strong>ntificar a significância das mudanças no ambiente logístico;12. Conhecer o impacto da colaboração na ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> abastecimento;13. Reconhecer o potencial da terceirização <strong>de</strong> serviços como área <strong>de</strong> atuação <strong>de</strong>pequenos negócios.HABILIDADES1. Diferenciar conceito, mito, e filosofia, consi<strong>de</strong>rando os parâmetros <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>,natureza e responsabilida<strong>de</strong> no pensamento contemporâneo.2. Refletir a importância da liberda<strong>de</strong> na socieda<strong>de</strong> globalizada, seus limites eimplicações.3. Analisar as várias formas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ologias, seu discurso e lógica na socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>consumo.4. Elaborar o planejamento <strong>de</strong> projetos voltados á Logística Empresarial.5. Fazer o gerenciamento <strong>de</strong> tempo.6. Aplicar as disposições da legislação das relações <strong>de</strong> consumo no dia- a- dia daorganização, com o objetivo <strong>de</strong> prevenir conflitos;7. Exercitar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percepção, reflexão, proposição e resolução dosproblemas relacionados á não observância do Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor;8. Calcular a economia gerada com o projeto;9. Elaborar o planejamento <strong>de</strong> projetos voltados á logística empresarial;10. Avaliar capacitação <strong>de</strong> parceiros comerciais;11. Avaliar necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong> novas tecnologias: SW, gestão e <strong>de</strong>equipamentos;12. Oportunizar novas tendências na logística, como mecanismo <strong>de</strong> diferenciação,agregando valor no seu produto ou serviço;13. Elaboração <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> negócios básico, aplicável á micro, pequenas e médiasempresas;14. Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interpretação das clausula <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços esua relação com as obrigações da empresa;BASES TECNOLÓGICASDireito do Consumidor. Ética Empresarial. Canais <strong>de</strong> Distribuição. Análise e Elaboração <strong>de</strong><strong>Projeto</strong>s Logísticos. Novas Tecnologias em Logísticas. Empreen<strong>de</strong>dorismo.BIBLIOGRAFIA BÁSICASÁ, Antonio Lopes <strong>de</strong>. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2000.MARCULINO, Camargo. Fundamentos <strong>de</strong> ética geral e profissional. Petrópolis: Vozes,1999.MEGIDO, José Luiz T. Administração estratégica <strong>de</strong> vendas e canais <strong>de</strong> distribuição.São Paulo: Atlas, 2002.NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> distribuição,estratégicas, operação e avaliação. São Paulo: Campus, 2000.MARQUES, Claúdia Lima. Comentários ao código <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do consumidor. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2006.OLIVEIRA, James Eduardo. Código <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do consumidor. São Paulo: Atlas, 2005.PAGE-JONES, Meillir, Gerenciamento <strong>de</strong> projetos: Uma abordagem prática e estratégicano gerenciamento <strong>de</strong> projetos. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.BOWERSOX & CLOSS. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 2001.ALBERTINI, Alberto Luiz. Tecnologia <strong>de</strong> informação. São Paulo: Atlas, 2004.GOMES, Carlos Francisco Simões. Gestão <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos integrada átecnologia da informação. São Paulo: Pioneira, 2004.DOLABELA, F. Oficina do empreen<strong>de</strong>dor. São Paulo: Cultura, 1999.BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARASHLEY, P. A. (coord) Ética e responsabilida<strong>de</strong> social nos negócios. São Paulo: Saraiva,2003.19


BULGARELI, W. Tratado <strong>de</strong> direito empresarial. São Paulo: Atlas, 2003.DOMINGUES, N. R. e ALMEIDA, L. M. C <strong>de</strong> A. Guia prático do direito empresarial nonovo código civil. Curitiba: CRC, 2003.BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.CHING, Hong Yuh. Gestão <strong>de</strong> estoques na ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> logística integrada: supply chain. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2001.RUMBAUGH, James. Mo<strong>de</strong>lagem e projetos baseados em objetos. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Campus, 1994.VERGARA, Sylvia C. <strong>Projeto</strong>s e relatórios em administração. São Paulo: Atlas, 2003.CAIÇARA JÚNIOR, Cícero. Sistemas integrados <strong>de</strong> gestão. Curitiba: Ibepx, 2006.HANDABAKA, Ruibal Alberto. Gestão logística da distribuição física internacional. SãoPaulo, Maltese, 1994.LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: meio ambiente e competitivida<strong>de</strong>. São Paulo:Makron Books, 2002.BERNARDI, L. A. Manual do empreen<strong>de</strong>dorismo. Rio <strong>de</strong> Janeiro. Campus, 2000.ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.TERMINALIDADE E CERTIFICAÇÃOCertificação <strong>de</strong> qualificação profissional em logística: projetos logísticos.CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTOCritérios <strong>de</strong> aproveitamento e experiências anterioresAs competências adquiridas pelos alunos, po<strong>de</strong>rão ser avaliadaspara aproveitamento <strong>de</strong> estudos, no todo ou em parte, nos termos da legislaçãovigente.Os conhecimentos e experiências que po<strong>de</strong>rão ser aproveitados nocurso são aqueles adquiridos:• No Ensino Médio;• Em qualificações profissionais e etapasou módulos <strong>de</strong> nível técnicoconcluído em outros cursos;• Em cursos <strong>de</strong> Educação Profissional <strong>de</strong> nível básico, mediante avaliaçãodo aluno;• No trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno;• Os reconhecidos em processos <strong>de</strong> certificação profissional.Os conhecimentos e experiências <strong>de</strong>senvolvidos no Ensino Médioque po<strong>de</strong>rão ser aproveitados são aqueles que constituem competências gerais parao conjunto da área, bem como os relacionados às competências requeridas em20


módulos intermediários <strong>de</strong> qualificação profissional, integrantes do itinerários dahabilitação profissional.As competências adquiridas em qualificações profissionais eetapas ou módulos <strong>de</strong> nível técnico concluídos em cursos <strong>de</strong> escolas <strong>de</strong>vidamenteautorizadas, ou processos formais <strong>de</strong> certificação <strong>de</strong> competências, po<strong>de</strong>rão seraproveitadas, mediante comprovação e análise da a<strong>de</strong>quação ao perfil profissional<strong>de</strong> conclusão pretendido.As competências adquiridas em cursos <strong>de</strong> educação profissional<strong>de</strong> nível básico ou por outros meios informais po<strong>de</strong>rão ser aproveitados medianteavaliação do aluno.O aproveitamento, em qualquer condição, <strong>de</strong>verá ser requeridoantes do início do <strong>de</strong>senvolvimento (dos módulos ou do curso), em tempo hábil para<strong>de</strong>ferimento pela direção da Unida<strong>de</strong> e a <strong>de</strong>vida análise por parte <strong>de</strong> quem caberá aavaliação <strong>de</strong> competências e a indicação <strong>de</strong> eventuais complementações.Os que proce<strong>de</strong>rem à avaliação para aproveitamento <strong>de</strong>competências apresentarão relatório que será arquivado no prontuário individual doaluno, juntamente com os documentos que instituirão esse processo.FLEXIBILIDADE CURRICULAREm todas as etapas será possível aproveitamento <strong>de</strong>conhecimentos, competências e habilida<strong>de</strong>s que o estudante comprovar possuir. Éevi<strong>de</strong>nte que esta comprovação <strong>de</strong>verá ser objeto <strong>de</strong> cuidadosa avaliação, centradanas exigências que serão feitas a todos ao final <strong>de</strong> cada módulo.A conclusão <strong>de</strong> cada módulo profissional ensejará terminalida<strong>de</strong>ocupacional, a ser comprovada por certificado <strong>de</strong> qualificação profissional, o quecontribuirá para sua vida profissional, no setor correspon<strong>de</strong>nte. O curso assimorganizado permite que os módulos possam ser cursados não só pelo aluno regularselecionado que visa à graduação, mas também por outras pessoas interessadasque já estejam atuando no mercado, para qualificação e complementação <strong>de</strong>estudos.Nesse sentido, a aprovação no conjunto articulado <strong>de</strong> módulos dãodireito a DIPLOMA <strong>de</strong> Curso Superior.21


Com isso o eixo metodológico da organização modular permitirá aintegração entre conhecimento e prática, representada pela pesquisa com<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projeto, para que o estudante <strong>de</strong>senvolva a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>apren<strong>de</strong>r, e o eixo da avaliação seja a competência do aluno em <strong>de</strong>senvolver apesquisa e o projeto com autonomia.PROCESSO DE AVALIAÇÃOA Avaliação da aprendizagem no Curso <strong>de</strong> Tecnologia em Gestão<strong>de</strong> Logística é entendida como um processo contínuo, sistemático e integral <strong>de</strong>acompanhamento e julgamento do nível no qual alunos e professores se encontramem reação ao alcance dos objetivos <strong>de</strong>sejados na formação do profissional emquestão.Nesse sentido, <strong>de</strong>ve ser entendida como um processo indissociávelda dinâmica <strong>de</strong> ensino e aprendizagem, pois implica a realização <strong>de</strong> verificaçõesplanejadas para obter diagnósticos periódicos do <strong>de</strong>sempenho dos alunos eprofessores em relação à transmissão/assimilação e construção/produção dosconhecimentos, habilida<strong>de</strong>s e atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sejadas, possibilitando o replanejamentodas ações sempre que necessário.Como processo cooperativo implica a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> todosos participantes <strong>de</strong>ste processo (alunos, professores, profissionais dos serviços nosquais ocorre a aprendizagem) em relação ao projeto curricular. Dessa forma, osdiferentes momentos da avaliação durante o processo (resultados parciais)legitimam-na como produto apreendido em termos <strong>de</strong> resultado final.Para que seja viabilizada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta concepção, é importante quehaja clareza quanto ás características que nortearão a sua operacionalização:• Para ser contínua, a avaliação <strong>de</strong>ve acontecer ao longo <strong>de</strong> todo o processo<strong>de</strong> ensino e aprendizagem, realizada em diferentes momentos não sendopontual (isolada) nem um momento terminal do processo educativo;• Para ser sistemática, a avaliação não po<strong>de</strong> ser improvisada; <strong>de</strong>ve ser um atointencional, consciente e planejado como parte integrante do processo <strong>de</strong>ensino e aprendizagem. Requer-se clareza quanto às suas finalida<strong>de</strong>s, bomcomo quanto à utilização <strong>de</strong> instrumentos e medidas a<strong>de</strong>quadas, requer-se22


que seja pensada como uma ativida<strong>de</strong> permanente, permitindo acompanharpasso a passo a evolução do aluno na assimilação, construção e produção doseu conhecimento;• Para ser integral, a avaliação <strong>de</strong>ve esten<strong>de</strong>r-se a todos os domínios docomportamento: cognitivo, afetivo e psicomotor;• Para estar voltada ao alcance dos objetivos, a avaliação <strong>de</strong>ve ser planejada<strong>de</strong> acordo com o perfil profissional <strong>de</strong>lineado no projeto curricular eexplicitado na forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho (conhecimentos, habilida<strong>de</strong>s e atitu<strong>de</strong>s)<strong>de</strong>sejado no graduando;• Para ser indissociável da dinâmica <strong>de</strong> ensino e aprendizagem, a avaliação<strong>de</strong>ve ser coerente com o projeto pedagógico, no sentido <strong>de</strong> refletir osprincípios que o norteiam. Não po<strong>de</strong> se limitar a um momento separado ouin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do processo <strong>de</strong> ensino;• Para ser inclusiva, a avaliação <strong>de</strong>ve facilitar ao professor, quando <strong>de</strong>tectarproblemas e/ou dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem, propor alternativas <strong>de</strong>recuperação <strong>de</strong>sta, integrando o aluno na busca persistente do alcance dosobjetivos <strong>de</strong>sejados;• Para ser abrangente, a avaliação não <strong>de</strong>ve se restringir ao <strong>de</strong>sempenho doaluno, mas também fornecer subsídios para avaliar o <strong>de</strong>sempenho doprofessor e <strong>de</strong> outros profissionais envolvidos na formação acadêmica,auxiliando na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões sobre o projeto pedagógico;• Para ser cooperativa, a avaliação <strong>de</strong>ve ter atuação ativa <strong>de</strong> todos osparticipantes do processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem, proporcionandofeedback mútuo e reflexão sobre o próprio <strong>de</strong>sempenho (auto-avaliação).1 Critérios <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> AprendizagemA questão da avaliação assume a maior relevância no contexto <strong>de</strong>um projeto pedagógico, na medida em que po<strong>de</strong> favorecer ou não a concretizaçãodos princípios norteadores <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> educação comprometidos com aformação <strong>de</strong> pessoas competentes na sua área <strong>de</strong> atuação e, ao mesmo tempo,capazes <strong>de</strong> viver o exercício da cidadania.23


A avaliação <strong>de</strong> competências estará sempre associada a algum tipo<strong>de</strong> padrão ou norma, os quais po<strong>de</strong>m ser rígidos e, portanto, fortementedirecionados a comportamentos e <strong>de</strong>sempenhos técnicos e comportamentaisprescritos, ou po<strong>de</strong>m ser criativos, gerando espaço para a observação e registros <strong>de</strong>atitu<strong>de</strong>s frente a situações inusitadas.Para que a avaliação, nesse processo, posa expressarconcretamente as competências <strong>de</strong>senvolvidas pelos indivíduos é importante que aformação e a avaliação seja planejadas em conjunto. Importa ainda observar que aoplanejar a avaliação não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> levar em conta três <strong>de</strong> suas dimensõesfundamentais: diagnóstico inicial, formativa e recapitulativa que po<strong>de</strong>m ser assimcaracterizadas:• Diagnóstico Inicial: permite <strong>de</strong>tectar os atributos que os alunos já possueme utilizá-los para a estruturação do processo ensino-aprendizagem. Devetentar recolher evidências sobre as formas <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r dos alunos, suasexperiências e conhecimentos prévios, seus erros e concepçõesaprimorísticas.• Formativa: permite i<strong>de</strong>ntificar o nível <strong>de</strong> evolução dos alunos no processo <strong>de</strong>ensino aprendizagem. Para os professores, implica uma tarefa <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quaçãoconstante entre os processos <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> aprendizagem, <strong>de</strong> modo aadaptá-los à evolução dos alunos e também para o estabelecimento <strong>de</strong> novaspautas <strong>de</strong> atuação.• Recapitulativa: apresenta-se como um processo <strong>de</strong> síntese <strong>de</strong> um tema, umcurso ou um nível educativo, sendo “o momento” que permite reconhecer seos estudantes alcançaram os resultados esperados, adquiriram algumas<strong>de</strong>strezas e habilida<strong>de</strong>s propostas, em função das situações <strong>de</strong> ensino eaprendizagem planejadas.Uma outra dimensão – acreditativa ou certificativa – é a quelegitima a promoção dos estudantes <strong>de</strong> uma etapa ou outra, <strong>de</strong> um nível <strong>de</strong> ensino aoutro e/ou confere uma <strong>de</strong>terminada certificação, constituindo o ápice do processo<strong>de</strong> formação. Sua legitimida<strong>de</strong> em relação às normas <strong>de</strong> competência está no fato<strong>de</strong> o programa <strong>de</strong> formação ter sido planejado em coerência com essas mesmasnormas, permitindo que se conclua, a partir do resultado das avaliações24


processuais, sobre as condições que o indivíduo tem <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar-se segundoas normas especificadas.2 Metodologia da AvaliaçãoPartindo do pressuposto que competência é a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mobilizar saberes, conhecimentos e habilida<strong>de</strong>s, para a solução <strong>de</strong> problemas eaplicá-los em situações novas, que a aprendizagem significativa <strong>de</strong>senvolvehabilida<strong>de</strong>s mais avançadas como a <strong>de</strong> análise e síntese à metodologia <strong>de</strong> avaliaçãocontemplada para esta proposta está organizada em três aspectos:• Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrada para resolver o problema.• Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> executar as tarefas nos conceitos estabelecidos.• Atitu<strong>de</strong> profissionais mais indicadas.PADRÕES/CRITÉRIOS/CONCEITOSAVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIASCAPACIDADE DEMONSTRADA PARA MENÇÃO CONCEITORESOLVER O PROBLEMAOperacionalização nas propostas Excelente DA 2Propostas <strong>de</strong> soluções Superior DA 1Capacida<strong>de</strong> na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões Médio Superior DCA 2Conhecimento técnico na resolução <strong>de</strong> problemas Média DCA 1Iniciativa para a solução <strong>de</strong> problemas Média Inferior NI 2I<strong>de</strong>ntificação do problema Inferior NI 1CRITÉRIOSOperacionalização das Propostas – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno <strong>de</strong> organizaros dados colhidos, usar meios a<strong>de</strong>quados, executar tarefas, aproveitar recursosmateriais, equipamentos, tempo e planejamento.Proposta <strong>de</strong> Soluções – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno em apresentar sugestõesinovadoras em diferentes situações, consi<strong>de</strong>rando todos os aspectos do cenário eatores envolvidos.Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tomar Soluções – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno em tomar<strong>de</strong>cisões consi<strong>de</strong>rando o contexto apresentado, sem esperar por acontecimentosinusitados.25


Conhecimento Técnico na Resolução dos Problemas – Avalia o grau <strong>de</strong>conhecimento profissional (técnico) do aluno em relação as ativida<strong>de</strong>s propostas ea busca pela complementação do conhecimento.Iniciativa para Resolução – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno <strong>de</strong> apresentarsoluções para o problema i<strong>de</strong>ntificado, soluções essas que possam serexecutadas.I<strong>de</strong>ntificação do Problema – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno em i<strong>de</strong>ntificar oproblema no fato ou situação apresentada.PADRÕES/CRITÉRIOS/CONCEITOSAVALIAÇÃO DE HABILIDADESCAPACIDADE DE EXECUTAR AS TAREFAS MENÇÃO CONCEITONOS CONCEITOS ESTABELECIDOSSintetizar Excelente DA 2Análise Crítica Superior DA 1Construir Médio Superior DCA 2Descrever Médio DCA 1I<strong>de</strong>ntificar Médio Inferior NI 2Observar Inferior NI 1CRITÉRIOSSintetizar – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno em reelaborar a situação, sugerir novoscaminhos e procedimentos;Análise Crítica – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno em atribuir qualida<strong>de</strong>/valor àsituação analisada;Construir – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno em ir em busca do referencial teórico,que explique o fato. I<strong>de</strong>ntificar pressupostos teóricos e procedimento técnicos,sistemática <strong>de</strong> trabalho e atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> profissionais não se distanciando do foco dahabilida<strong>de</strong> “POR QUÊ FAZER?”;Descrever – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno em <strong>de</strong>screver aspectos essenciais: oambiente, clima predominante, ação e reação dos atores envolvidos, métodos eprocedimentos técnicos utilizados, padrões e critérios para escolha <strong>de</strong>procedimentos limitados <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m humana, física e material e outros <strong>de</strong>talhesnecessários a compreensão do caso.I<strong>de</strong>ntificar – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno em i<strong>de</strong>ntificar, aspectos essenciais: oambientes, clima predominante, ação e reação dos atores envolvidos, métodos eprocedimento técnicos utilizados, padrões e critérios para escolha <strong>de</strong>procedimentos limitados <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m humana, física e material e outros <strong>de</strong>talhesnecessários a compreensão do caso.Observação – Avalia capacida<strong>de</strong> do aluno em observar aspectos essenciais: oambiente, clima predominante, ação e reação dos atores envolvidos, métodos eprocedimentos técnicos utilizados, padrões e critérios para escolha <strong>de</strong>procedimentos limitados <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m humana, física e material e outros <strong>de</strong>talhesnecessários a compreensão do caso.26


ATITUDESPADRÕES/CRITÉRIOS/CONCEITOSATITUDES PROFISSIONAIS MAIS INDICADASCAPÁCIDADE DE TRABALHAR EM EQUIPERELACIONAMENTO INTERPESSOALRESPONSABILIDADEPOSTURA PROFISSIONALAPRESENTAÇÃO PESSOALASSIDUIDADEPONTUALIDADECRITÉRIOSCapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Trabalhar em Equipe – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno emintegrar-se a uma equipe, <strong>de</strong> colaborar nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino-aprendiagem e<strong>de</strong> comprometer-se com os objetivos, responsabilida<strong>de</strong>s, êxitos e fracassos damesma.Relacionamento Interpessoal – Avalia o autocontrole, as atitu<strong>de</strong>s e educação doaluno com relações com colegas, professores e equipe administrativa.Responsabilida<strong>de</strong> – Avalia a capacida<strong>de</strong> do aluno <strong>de</strong> assumir as ativida<strong>de</strong>s e aconfiança que inspira quando uma tarefa lhe é atribuída.Postura Profissional – Avalia a atuação do aluno frente a situações do cotidianoprofissionalApresentação Pessoal – Avalia a a<strong>de</strong>quação entre higiene e vestuário do alunono exercício das ativida<strong>de</strong>s propostas.Assiduida<strong>de</strong> – Avalia a freqüência do aluno aos locais pré-<strong>de</strong>terminadosPontualida<strong>de</strong> – Avalia o cumprimento <strong>de</strong> horários do alunoCONCEITOCONCEITOMuito Bom = MBBom = BRegular = RCRITÉRIOS- Preenche os requisitos estabelecidos nos critérios- Preenche quase todos os requisitos estabelecidos e procuraAprimoramento- Preenche alguns requisitos <strong>de</strong>monstra alguma preocupaçãocom o aprimoramentoInsuficiente = I - Preenche o mínimo <strong>de</strong> requisitos e não <strong>de</strong>monstrapreocupação com o aprimoramento27


RESULTADO DO PROCESSOO resultado do Processo <strong>de</strong> avaliação será expresso por menção:• APTO: Capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar 70% das competências essenciais exigidas peloperfil profissional <strong>de</strong> conclusão após o processo <strong>de</strong> verificação final.• NÃO APTO: Não capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar 70% das competências essenciaisexigidas pelo perfil profissional.Será consi<strong>de</strong>rado aprovado aquele que obtiver a MENÇÃO APTOna síntese das avaliações realizadas durante o processo <strong>de</strong> aprendizagem.DA2DA1DCA2DCA1NI2NI1Domina com autonomia 90% das competênciasDomina com autonomia 80% das competênciasDomina com relativa autonomia 70% das competênciasDomina com ajudaNecessita <strong>de</strong> relativa intervençãoNecessita <strong>de</strong> intervençãoSíntese dos ResultadosDA2 + DA2 + DA1 = DA2DA2 + DA1 + DA1 = DA1DA1 + DCA2 + DCA2 = DCA2DCA2 + DCA1 + DCA1 = DCA1DCA1 + NI2 + NI2 = NI2NI2 + NI2 + NI1 = NI1APTOAPTOAPTOÑ APTOÑ APTOÑ APTOREGISTRO DA AVALIAÇÃOO registro será feito observando os padrões e critériosestabelecidos na metodologia da avaliação <strong>de</strong> acordo com as competências ehabilida<strong>de</strong>s apropriadas ao final <strong>de</strong> cada módulo.O histórico escolar que será emitido pelo <strong>INESUL</strong> contempla asfunções e sub-funções da matriz curricular <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo em anexo.28


ATIVIDADES TEÓRICAS E PRÁTICASAs ativida<strong>de</strong>s teóricas terão número <strong>de</strong> 50 alunos por turma, nomáximo, e as ativida<strong>de</strong>s práticas, principalmente as laboratoriais, serão ministradascom um número <strong>de</strong> 15 (quinze) alunos, no máximo, objetivando uma assimilaçãoplenamente satisfatória por parte do corpo discente.PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS<strong>Projeto</strong> Indústria do ConhecimentoEm face das transformações do mundo contemporâneo e dosprocessos <strong>de</strong> reestruturação produtiva, a qualificação para o trabalho <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> sercompreendida como fruto da aquisição <strong>de</strong> modo <strong>de</strong> fazer, passando a ser vista comoresultado da articulação <strong>de</strong> vários elementos, subjetivos e objetivos, tais como:natureza das relações sociais vividas pelos indivíduos, escolarida<strong>de</strong>, acesso àinformação, a saberes, a manifestações científicas e culturais, além da duração e daprofundida<strong>de</strong> das experiências vivenciadas, tanto na vida social quanto no mundo dotrabalho.A conceituação formulada por Manfredi aprofunda a compreensão arespeito <strong>de</strong>sses saberes e po<strong>de</strong> ser tomada como uma referência na análise doperfil profissional. Segundo a autora:“o saber fazer – recobre dimensões práticas, técnicas e científicasadquiridas formalmente (curso/treinamento) e/ou por meio da experiênciaprofissional;o saber ser – inclui traços <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> e caráter, que ditam oscomportamentos nas relações sociais <strong>de</strong> trabalho, como capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> iniciativa,comunicação, disponibilida<strong>de</strong> para a inovação e mudança, assimilação <strong>de</strong> novosvalores <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, produtivida<strong>de</strong> e competitivida<strong>de</strong>;o saber agir – é subjacente à exigência <strong>de</strong> intervenção ou <strong>de</strong>cisãodiante <strong>de</strong> eventos (saber trabalhar em equipe, ser capaz <strong>de</strong> resolver problemas erealizar trabalhos novos, diversificados)”.29


A Educação Superior <strong>de</strong>ve, então, propiciar ao aluno “o fomento dacriativida<strong>de</strong>, da iniciativa, da autonomia e da liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão, abrindoespaços para incorporação <strong>de</strong> atributos como o respeito pela vida, a postura éticanas relações humanas e a valorização da convivência em socieda<strong>de</strong> e nas relaçõesprofissionais, contribuindo para a percepção <strong>de</strong> seu trabalho com uma formaconcreta <strong>de</strong> cidadania”.Assim, como Prática Pedagógica Inovadora, será <strong>de</strong>senvolvidodurante o curso o PROJETO INDÚSTRIA DO CONHECIMENTO.1 OBJETIVO• Capacitar indivíduos para que tenham condições <strong>de</strong> disponibilizar durante seu<strong>de</strong>sempenho profissional os atributos adquiridos na vida social, escolar, pessoale laboral, preparando-os para lidar com a flexibilida<strong>de</strong> e rapi<strong>de</strong>z na resolução <strong>de</strong>problemas.• Propiciar ao aluno o fomento da criativida<strong>de</strong>, da iniciativa, da autonomia e daliberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Expressão.• Mobilizar saberes para agir em situações concretas <strong>de</strong> TRABALHO.2 METODOLOGIAA pedagogia <strong>de</strong> projetos toma como ponto <strong>de</strong> partida a idéia <strong>de</strong> quea melhor maneira <strong>de</strong> a educação respon<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>mandas da atualida<strong>de</strong> é contribuirpara a formação <strong>de</strong> sujeitos capazes <strong>de</strong> se orientar numa socieda<strong>de</strong> complexa e emconstante mutação. Para a pedagogia <strong>de</strong> projetos, apren<strong>de</strong>r envolve participação,tomada <strong>de</strong> posições, escolha <strong>de</strong> procedimentos para alcançar os objetivospretendidos; e ensinar é uma tarefa que, mais do que oferecer respostas, envolveproporcionar experiências problematizadoras da ação.Os projetos geram necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem, mas o fato <strong>de</strong>essas necessida<strong>de</strong>s existirem por si só não garante a aprendizagem. É preciso queos alunos se apropriem dos novos conteúdos e, para isso, a intervenção doprofessor é fundamental. É ele o facilitador, quem cria as ações para que essaapropriação seja <strong>de</strong> fato significativa, a partir das ativida<strong>de</strong>s propostas em cadamódulo.30


O trabalho com projetos envolver três momentos básicos: aproblematização, o <strong>de</strong>senvolvimento e a síntese.A etapa da problematização correspon<strong>de</strong> ao ponto <strong>de</strong> partida, aomomento <strong>de</strong>tonador do projeto. Inicialmente, os alunos <strong>de</strong>vem expressar seusconhecimentos, suas hipóteses preliminares e suas concepções sobre o problemaem questão. Essa expressão é fundamental para todo o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto,uma vez que é o nível <strong>de</strong> compreensão inicial dos alunos que <strong>de</strong>termina oscaminhos a serem seguidos pelo projeto. É nessa fase “que o professor <strong>de</strong>tecta oque os alunos já sabem, e o que ainda não sabe, sobre o tema em questão. Étambém a partir das questões levantadas nessa etapa que o projeto é organizadopelo grupo”.A etapa do <strong>de</strong>senvolvimento correspon<strong>de</strong> ao momento em que sãoelaboradas estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses formuladasna etapa <strong>de</strong> problematização. Essas estratégias <strong>de</strong>vem incluir situações queobriguem o aluno a agir, observar a existência <strong>de</strong> vários pontos <strong>de</strong> vista e <strong>de</strong>procedimentos profissionais diferenciados, confrontar-se com conhecimentostécnico-científicos e colocar-se novas questões. Para isso, é necessário criarproposta <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que exijam a saída do espaço <strong>de</strong> aula, estimulando o uso dasbibliotecas, a freqüência aos ambientes reais <strong>de</strong> trabalho, a visita <strong>de</strong> outrosprofessores ou profissionais, além da realização <strong>de</strong> entrevistas, pesquisas, etc. Énesse processo que os alunos não só utilizam todo o conhecimento que têm sobre otema, como também passam a se confrontar com inquietações, que os levam aduvidar <strong>de</strong> suas hipóteses iniciais. (Leite, 1994)No momento <strong>de</strong> síntese, os alunos superam suas convicçõesiniciais, substituindo-as por outras <strong>de</strong> maior complexida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> maiorfundamentação teórica e prática, construindo novas aprendizagens. Estas, por suavez, “passam a fazer parte dos esquemas <strong>de</strong> conhecimento dos alunos e vão servir<strong>de</strong> conhecimento prévio para outras situações <strong>de</strong> aprendizagem”.É possível <strong>de</strong>talhar esses três momentos e arrolar os seguintespassos para a realização <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> trabalho:• Parte-se <strong>de</strong> um problema negociado com a turma.• Inicia-se um projeto <strong>de</strong> pesquisa.• Buscam-se e selecionam-se fontes <strong>de</strong> informação.• Estabelecem-se critérios <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nação e <strong>de</strong> interpretação das fontes.31


• Recolhem-se novas dúvidas e perguntas.• Estabelecem-se relações com outros problemas.• Representa-se o processo <strong>de</strong> elaboração do conhecimento que foi seguido.• Recapitu-la (avalia-se) o que se apren<strong>de</strong>u.• Conecta-se com um novo tema ou problema.”É importante ressaltar que esses momentos e passos compõem umprocesso que nunca é fixo ou estanque, apenas serve <strong>de</strong> fio condutor à atuaçãodocente.3 DESENVOLVIMENTOOs trabalhos do projeto serão <strong>de</strong>senvolvidos durante o curso poretapas e com temas indicando a área a se investigar.3.1 Estrutura• Propor os temas a serem trabalhados.• Definir o orientador do projeto por turma.• Definir formas <strong>de</strong> Apresentação segundo orientações.• Estabelecer como serão as fases <strong>de</strong> orientação (coletiva e individual), e o início ea conclusão do trabalho.• Descrição das fases <strong>de</strong> orientação para orientador e alunos.• Material a ser distribuído aos alunos.3.2 OperacionalizaçãoTEMA: em cada etapa do curso será proposto um problema, semprepertinente a área <strong>de</strong> atuação do FUTURO PROFISSIONAL.ORIENTADOR: cada turma terá um orientador, que <strong>de</strong>verá serprofessor do curso.APRESENTAÇÃO: a apresentação dos trabalhos será feita através<strong>de</strong> :32


• Exposição na Instituição <strong>de</strong> Ensino ao término da Etapa.• Envio para os outros setores da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> protocolos, cartilhas e oufol<strong>de</strong>rs construídos pelos alunos.• Exposição em Espaço Aberto no 1º e 2º semestre, em data a ser <strong>de</strong>finida emCALENDÁRIO.Todos os trabalhos <strong>de</strong>ste projeto serão <strong>de</strong>senvolvidos em formas <strong>de</strong>:• Pôster – fol<strong>de</strong>rs – protocolo – cartilha – cartazes – álbum seriado – painéis –maquetes – palestras – portifólio – CD ROM – transparências.3.3 Orientação Básica• O trabalho por etapa será dividido em fases, sendo que a 1ª Fase coincidirácom o início e a última fase com o encerramento do Módulo.• Dividir a sala em grupos <strong>de</strong> no máximo 6 (seis) alunos. Cada grupo irá<strong>de</strong>senvolver o trabalho sobre o mesmo assunto e fará a apresentação emrecursos diferentes.• Esta divisão <strong>de</strong>verá seguir uma seqüência com início, meio e fim tendo emconta o objetivo específico que se busca alcançar.• O professor-orientador fará atendimento coletivo que será durante o<strong>de</strong>senvolvimento das fases e po<strong>de</strong>rá fazer atendimento individual quandosentir que haverá necessida<strong>de</strong>.3.4 Fases do Trabalho1ª FASE – Ponto <strong>de</strong> PartidaApresentar para a sala o tema e promover uma discussão para queos alunos possam expressar seus conhecimentos e suas concepções sobre o tema“O nível <strong>de</strong> compreensão inicial dos alunos é que <strong>de</strong>termina o caminha a serseguido para a pesquisa”.33


É Também a partir das questões levantadas nessa etapa que oprojeto é organizado pelo grupo.Não esquecer o OBJETIVO GERAL DO PROJETO.2ª FASE – Elaboração <strong>de</strong> EstratégiasA partir das questões formuladas serão elaboradas estratégias parabuscar respostas. Estas estratégias <strong>de</strong>vem incluir situações que obriguem o aluno aagir, observar a existência <strong>de</strong> vários pontos <strong>de</strong> vista e <strong>de</strong> procedimentos, confrontarsecom conhecimentos técnicos e científicos.Nesta fase, <strong>de</strong>fini-se o tipo <strong>de</strong> pesquisa (bibliografia ou <strong>de</strong> campo), oroteiro para a pesquisa, o instrumento <strong>de</strong> pesquisa consi<strong>de</strong>rando a forma <strong>de</strong>apresentação do trabalho que já <strong>de</strong>verá ser ou estar <strong>de</strong>finido por grupo tendo emconta a característica <strong>de</strong> cada um.3ª FASE – Elaboração do BonecoNesta fase o professor-orientador <strong>de</strong>verá ter estabelecido critériospara as diferentes formas <strong>de</strong> apresentação.Trabalhar com os alunos co0mo elaborar o boneco que seráapresentado, <strong>de</strong>finindo, se for necessário novas pesquisas.4ª FASE – Apresentação do BonecoNeste momento, o <strong>de</strong> síntese, os dados levantados, os saberesconstruídos passam a fazer parte dos esquemas <strong>de</strong> conhecimento dos alunos e vãoservir <strong>de</strong> conhecimento prévio para outras situações <strong>de</strong> aprendizagem.Nesta fase, os alunos irão apresentar as idéias integrando osconhecimentos.5ª FASE – Conclusão do TrabalhoNesta fase, o aluno <strong>de</strong>verá estar com o trabalho concluído e com aorientação do professor começar a Organizar a Apresentação. O professororientador<strong>de</strong>verá ter critérios estabelecidos para esta organização.6ª FASE – Apresentação do Trabalho34


comunida<strong>de</strong>.O aluno fará a apresentação <strong>de</strong> todo o trabalho realizado para a7ª FASE – AvaliaçãoComo o projeto é um processo contínuo e não po<strong>de</strong> ser reduzido auma lista <strong>de</strong> etapas ou fases, até porque um projeto <strong>de</strong> trabalho é mais que ummétodo <strong>de</strong> ensino, ele <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado como uma postura que reflete umaconcepção do conhecimento como produção coletiva, on<strong>de</strong> a experiência vivida e aprodução cultural sistematizada se entrelaçam, dando significado a aprendizagensconstruídos ao término <strong>de</strong> cada etapa. O professor-orientador <strong>de</strong>verá fazer com osalunos uma avaliação que nos permita ter clareza dos aspectos positivos e ospontos dificultadores do processo e apresentar um relatório à coor<strong>de</strong>nação comdados, resultados obtidos e como corrigirá os possíveis rumos e necessário.PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICAO Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica é um projeto a ser <strong>de</strong>senvolvidopelo aluno do Curso <strong>de</strong> Tecnologia em Gestão <strong>de</strong> Logística.Durante o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste projeto o aluno ira confrontar-secom conhecimentos técnicos e científicos superando suas convicções iniciais,substituindo por outras <strong>de</strong> maior complexida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> maior fundamentação,construindo novas aprendizagens.1 Objetivos• Capacitar indivíduos para que tenha condições <strong>de</strong> disponibilizar durante seu<strong>de</strong>sempenho profissional os atributos adquiridos na vida social, escolar e pessoale laboral, preparando-os para lidar com a flexibilida<strong>de</strong> e rapi<strong>de</strong>z na resolução <strong>de</strong>problemas.• Mobilizar saberes que oportunizem a incorporação <strong>de</strong> atributos como o respeitopela vida e a valorização da convivência em socieda<strong>de</strong> e nas relaçõesprofissionais.• Propiciar novos conhecimentos técnicos e científicos da área <strong>de</strong> atuação.35


• Reconhecer a contribuição da evolução dos saberes na idéia <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> como aconstrução da cidadania.2 MetodologiaO projeto do Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica que abordará acontribuição da evolução dos saberes envolve quatro momentos importantes: ocontanto com a metodologia da pesquisa, a elaboração da problematização, enfoqueda contribuição e a apresentação e disseminação dos resultados.3 RegulamentaçãoArt. 1º O Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica – PIC, do Instituto <strong>de</strong> Ensino Superior<strong>de</strong> Londrina, é <strong>de</strong>stinado a alunos regularmente matriculados em seus cursos<strong>de</strong> graduação, obe<strong>de</strong>cerá às normas estabelecidas na presente resolução.Art. 2º O Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica – PIC, consi<strong>de</strong>rando o bom rendimentonos estudos e o potencial <strong>de</strong> talento investigativo dos alunos que a ele secandidatarem, viabilizará a participação dos mesmos em <strong>Projeto</strong>s <strong>de</strong>Pesquisa <strong>de</strong> Iniciação Científica, aprovados pelo comitê respectivo.Art. 3º São objetivos do Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica:I. Em relação à instituição:a) Contribuir para a sistematização e institucionalização da pesquisa <strong>de</strong>iniciação científica no âmbito da faculda<strong>de</strong> e dos seus cursos superiores;b) Propiciar condições institucionais e <strong>de</strong> incentivo para o atendimento aosprojetos <strong>de</strong> pesquisa e investigação científica dos seus alunos com bom<strong>de</strong>sempenho acadêmico;c) Tornar as ações institucionais mais pró-ativas e competitivas naconstrução do conhecimento novo e acessível.d) Possibilitar uma maior integração entre a graduação e a pós-graduação;e) Qualificar os melhores alunos, com vistas à continuida<strong>de</strong> da respectivaformação acadêmica, pelo encaminhamento dos mesmos para programas<strong>de</strong> pós-graduação.II. em relação aos alunos:36


a) <strong>de</strong>spertar vocação científica e incentivar talentos potenciais, pela suaparticipação efetiva em projetos <strong>de</strong> pesquisa e investigação científica;b) proporcionar o domínio da metodologia científica, assim como, estimular o<strong>de</strong>senvolvimento do pensamento científico e da criativida<strong>de</strong>;c) <strong>de</strong>spertar uma nova mentalida<strong>de</strong> em relação às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa eda iniciação científica;d) preparar o aluno participante do Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica para oacesso à pós-graduação;e) aumentar a produção acadêmica dos discentes vinculados ao programa.III. em relação aos docentes:a) estimular professores e pesquisadores a engajarem, no processo <strong>de</strong>produção <strong>de</strong> conhecimento novo, alunos <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacado <strong>de</strong>sempenho,otimizando a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> orientação à pesquisa na faculda<strong>de</strong>;b) estimular o aumento da produção científica;c) incentivar o envolvimento <strong>de</strong> docentes em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong>iniciação científica e <strong>de</strong> orientação discente;d) melhorar a qualida<strong>de</strong> do ensino e da aprendizagem.Art. 4º O Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica será permanentemente acompanhadoavaliado e orientado por um Comitê <strong>de</strong> Avaliação e Orientação,constituído por um professor-coor<strong>de</strong>nador responsável pelas ativida<strong>de</strong>sadministrativo-acadêmicas do programa, com titulação <strong>de</strong> doutor e/oumestre, e outros docentes orientadores, <strong>de</strong>signados pela diretoriaacadêmica, que funcionará sob a responsabilida<strong>de</strong> daquele.Parágrafo Único. em função <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>rá haver a indicação <strong>de</strong> outrosprofessores, <strong>de</strong> áreas específicas, que po<strong>de</strong>rão pertencer ou nãoao quadro docente da faculda<strong>de</strong>.Art. 5º compete ao Comitê <strong>de</strong> Avaliação e Orientação do programa:I. acompanhar e avaliar o programa <strong>de</strong> iniciação científica, inclusive com aparticipação <strong>de</strong> consultores externos, com vistas co cumprimento dasdiretrizes e dos objetos fixados, assim como à verificação do <strong>de</strong>sempenho<strong>de</strong> docentes e alunos;37


II. preparar e supervisionar a realização, do Encontro Anual <strong>de</strong> IniciaçãoCientífica, visando a apresentação <strong>de</strong> resultados dos trabalhos e aexposição <strong>de</strong> relatórios <strong>de</strong> alunos e professores;III. apreciar e manifestar-se sobre os trabalhos produzidos pelos alunos, comvistas à publicação;IV. apreciar os Relatórios Parciais e Finais dos trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos pelosalunos, dando parecer sobre a sua possível continuida<strong>de</strong>;V. manifestar-se sobre a continuida<strong>de</strong> ou não dos alunos no programa,mediante indicações dos professores-orientadores;VI. elaborar os critérios para seleção dos alunos interessados no programa;VII. orientar, pelos seus professores, os alunos na realização das ativida<strong>de</strong>s enos trabalhos <strong>de</strong> pesquisa aprovados, nas diversas áreas <strong>de</strong> conteúdo.Art. 6º São obrigações dos alunos do Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica, junto aoprofessor orientador:I. participar da elaboração <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados;II. realizar coleta <strong>de</strong> dados, organizar banco <strong>de</strong> dados e sistematizarinformações coletadas, participando da análise dos mesmos;III. realizar visitas técnicas e/ou <strong>de</strong> estudo relacionadas com o projeto <strong>de</strong>investigação e <strong>de</strong> iniciação científica, por <strong>de</strong>signação do responsável peloprojeto;IV. participar da organização <strong>de</strong> acervo bibliográfico e documental dos projetos<strong>de</strong> pesquisa;V. participar <strong>de</strong> eventos científicos relacionados com a temática do projeto doqual participa, auxiliando, quando for o caso, na organização dos mesmo;VI. redigir textos, resenhas e artigos, sob orientação do professor orientador,com vistas à conclusão do seu trabalho, autorizando, na oportunida<strong>de</strong>, apublicação gratuita nos veículos indicados pela instituição;VII. auxiliar na realização <strong>de</strong> testes e experimentos;VIII. auxiliar na elaboração <strong>de</strong> diagnósticos e análises situacionais, assim comona redação dos relatórios específicos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas noprojeto;IX. elaborar relatórios ou sumários periódicos das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas erelatório final <strong>de</strong> sua participação no projeto, com vistas à avaliação peloprofessor orientador;38


Parágrafo Único - o relatório ou sumário periódico <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, após parecer doprofessor orientador, será encaminhado ao coor<strong>de</strong>nador do Comitê <strong>de</strong>Orientação e Avaliação, para o <strong>de</strong>vido acompanhamento, apreciação eaprovação da continuida<strong>de</strong> do aluno no programa.X. elaborar relatório escrito, contendo os resultados do trabalho <strong>de</strong>senvolvido,para apresentação, através <strong>de</strong> exposições orais e/ou painéis, no EncontroAnual <strong>de</strong> Iniciação Científica;Parágrafo Único - a apresentação <strong>de</strong> trabalhos, resultantes <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvidas pelos alunos em projetos <strong>de</strong> pesquisa ou <strong>de</strong> investigaçãocientífica, em reuniões científicas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da prévia manifestaçãofavorável do coor<strong>de</strong>nador do Comitê <strong>de</strong> Avaliação e Orientação doPrograma.Art. 7º Na vigência da <strong>de</strong>signação para o Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica, o alunoficará vinculado ao projeto <strong>de</strong> pesquisa ou <strong>de</strong> iniciação científica para o qualtenha sido classificado, sendo suas ativida<strong>de</strong>s exercidas sob a orientaçãodireta do professor-orientador responsável, do comitê <strong>de</strong> orientação eavaliação.Art. 8º Compete ao professor orientador:I. elaborar o plano <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas pelo aluno;II. responsabilizar-se pela aferição da freqüência e pelo cumprimento da cargahorária semanal <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s do aluno;III. orientar o aluno nas distintas fases do trabalho a ser <strong>de</strong>senvolvido, no âmbitodo respectivo projeto, incluindo a elaboração <strong>de</strong> relatórios parciais e final,assim como <strong>de</strong> instrumentos para apresentação em seminários, congressos e<strong>de</strong>mais reuniões acadêmico-científicas;IV. nas publicações e trabalhos apresentados, indicar, nominalmente, os alunosparticipantes do projeto;V. comunicar ao Comitê <strong>de</strong> Orientação e Avaliação qualquer fato, sugestão ouirregularida<strong>de</strong>, relacionada com as ativida<strong>de</strong>s dos alunos participantes doPrograma <strong>de</strong> Iniciação Científica;VI. manifestar-se sobre o rendimento do aluno por ele orientador, par a hipótese<strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento do programa;VII. acompanhar as exposições dos relatórios técnicos parciais e final dos alunos,por ocasião do Encontro Anual <strong>de</strong> Iniciação Científica.39


Parágrafo Único. o professor-orientador <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> ter essa condição, caso o alunoseja <strong>de</strong>sligado do programa ou <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ter orientação específicana respectiva área ou tema.Art. 9º São requisitos para que o aluno se inscreva no concurso <strong>de</strong> bolsas doPrograma <strong>de</strong> Iniciação Científica:I. ter concluído, sem reprovação, o(s) módulo(s) do curso <strong>de</strong> graduação noano <strong>de</strong> realização das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa;II. não ter sido reprovado, no ano anterior, em nenhum módulo do curso querealiza;III. comprovar disponibilida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>dicação ao projeto <strong>de</strong> pesquisa, comjornada <strong>de</strong> pelo menos 05 (cinco) horas semanais, para <strong>de</strong>senvolvimentodas ativida<strong>de</strong>s, no recinto da faculda<strong>de</strong>.IV. Não estar inadimplente.Art. 10º O concurso interno, para provimento das vagas do Programa <strong>de</strong> IniciaçãoCientífica, utilizará os seguintes instrumentos <strong>de</strong> avaliação:I. análise do projeto <strong>de</strong> pesquisa;II. análise curricular, <strong>de</strong> caráter classificatório, com a avaliação do históricoescolar e do “curriculum-vitae” do candidato;III. prova escrita ou oral, <strong>de</strong> cunho temático, com caráter eliminatório, comconteúdo básico relacionado ao projeto <strong>de</strong> pesquisa para o qual o aluno secandidate;IV. entrevista, <strong>de</strong> caráter eliminatório, que avaliará do candidato:a) a postura crítica e o interesse,b) a potencialida<strong>de</strong> investigativa e <strong>de</strong> leituras especializadas,c) a disponibilida<strong>de</strong> horária para as ativida<strong>de</strong>s,d) sua capacida<strong>de</strong> e responsabilida<strong>de</strong> para o trabalho.Parágrafo Único. As linhas <strong>de</strong> estudo ou pesquisas serão aquelas <strong>de</strong>finidas por atoda coor<strong>de</strong>nação do curso.Art. 11º A responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execução do concurso a que se refere o artigoanterior será do Comitê <strong>de</strong> Avaliação e Orientação do programa, sob apresidência do seu coor<strong>de</strong>nador.Art. 12º Do edital do concurso, publicado pela coor<strong>de</strong>nação, <strong>de</strong>verá constar:I. número <strong>de</strong> vagas a serem providas;II. período e local <strong>de</strong> inscrição dos candidatos;40


III. datas e horários <strong>de</strong> realização da prova e da entrevista;Art. 13º Os instrumentos <strong>de</strong> avaliação, compostos <strong>de</strong> análise curricular, prova eentrevista, serão aplicados pelo Comitê <strong>de</strong> Avaliação e Orientação doPrograma <strong>de</strong> Iniciação Científica, que po<strong>de</strong>rá assessorar-se <strong>de</strong> outrosprofessores da própria instituição, aprovados pela Diretoria Geral.Art. 14º Na análise curricular, os avaliadores consi<strong>de</strong>rarão os seguintes critériospara atribuição <strong>de</strong> notas:I. o <strong>de</strong>sempenho do candidato no <strong>de</strong>correr do curso <strong>de</strong> graduação em queesteja matriculado;II. a experiência em ativida<strong>de</strong>s docentes ou em monitoria do candidato, emqualquer nível;III. a participação em cursos, seminários, palestras, congressos, jornadas ouencontros que tenham relação com a área <strong>de</strong> interesse;IV. participação do candidato em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa, investigação científicaou <strong>de</strong> extensão na faculda<strong>de</strong> ou em outras instituições <strong>de</strong> ensino superior.Art. 15º A avaliação do <strong>de</strong>sempenho dos candidatos será expressa:I. na análise curricular e na prova escrita, por notas <strong>de</strong> (o) zero a (10) <strong>de</strong>z;II. na entrevista, por julgamento, traduzido em parecer emitido pelosexaminadores, consi<strong>de</strong>rando o candidato apto ou não apto.§1º será consi<strong>de</strong>rado eliminado da classificação o candidato que não obtiver, naprova escrita, nota mínima igual a 6,0 (seis).§2º só será submetido à entrevista o candidato não eliminado na prova escrita.Art. 16º As notas e conceitos a que se refere o artigo anterior, serão lançadas pelosexaminadores em boletins próprios, os quais serão encaminhados, no prazo<strong>de</strong> 24 (vinte e quatro) horas após a sua realização, à Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong>Pesquisa.Art. 17º A classificação dos candidatos consi<strong>de</strong>rados “aptos” na entrevista será feita,consi<strong>de</strong>rando a nota obtida na prova escrita.§1º na hipótese <strong>de</strong> empate, entre dois ou mais candidatos inscritos para o mesmoprojeto ou área <strong>de</strong> interesse, terá priorida<strong>de</strong> à classificação superior o candidato quetiver obtido maior nota na análise curricular.§2º persistindo o empate, a priorida<strong>de</strong> será para o candidato que apresentar melhorrendimento acadêmico no conjunto das disciplinas cursadas no período letivoanterior à realização do concurso.41


§3º não havendo número suficiente <strong>de</strong> candidatos classificados para opreenchimento das vagas existentes, po<strong>de</strong>rá ocorrer a realização <strong>de</strong> novosconcursos complementares, a juízo da Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Pesquisa.Art. 18º O comitê, responsável pelo concurso, no prazo <strong>de</strong> oito (08) dias após oencerramento do processo seletivo, com base nas atas dos examinadores,organizará a classificação dos candidatos julgados “aptos” na entrevista eaprovados na prova escrita, encaminhando à diretoria acadêmica, orelatório final, acompanhado <strong>de</strong> todo o material das respectivas avaliações.Art. 19º A Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Pesquisa, uma vez aprovado o relatório final doconcurso, <strong>de</strong>signará mediante portaria, os candidatos classificados eselecionados para atuarem nos respectivos projetos ou áreas <strong>de</strong> pesquisa.§1º a referida <strong>de</strong>signação será feita pelo período <strong>de</strong> até 08 meses, respeitado oprazo estabelecido para execução do respectivo projeto <strong>de</strong> pesquisa, período peloqual, o aluno fará juz à bolsa-auxílio do programa.§2º caso a execução do projeto seja superior ao período <strong>de</strong> 12 meses, a juízo docoor<strong>de</strong>nador, po<strong>de</strong>rá ocorrer a renovação da <strong>de</strong>signação, atendido o limite previstono parágrafo anterior e obe<strong>de</strong>cidas as seguintes condições:a) atendimento, <strong>de</strong> todas as suas atribuições previstas nesta resolução;b) manifestação favorável do professor responsável pelo projeto ao qual o alunovinculado;c) manifestação favorável do Comitê <strong>de</strong> Avaliação e Orientação do programa <strong>de</strong>iniciação científica.Art. 20º Os alunos aprovados e classificados no concurso serão submetidos, a partirdo ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>signação, a reuniões <strong>de</strong> treinamento, visando o conhecimentodo funcionamento da faculda<strong>de</strong> como um todo, contempladas as áreas <strong>de</strong>ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica.Art. 21º enquanto participante do Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica, será concedidaao aluno, bolsa-auxílio, como auxílio financeiro, em valor <strong>de</strong>finido pelaentida<strong>de</strong> mantenedora, na forma <strong>de</strong>finida pela diretoria acadêmica.§1º a concessão da bolsa <strong>de</strong> estudos referida no “caput” não implica em qualquervinculação <strong>de</strong> caráter empregatício com a entida<strong>de</strong> mantenedora da faculda<strong>de</strong>.§2º a continuida<strong>de</strong> da concessão da bolsa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do parecer do professororientador e do relatório parcial ou final das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas.42


§3º não haverá, em nenhuma hipótese, acumulação <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estudo, parcial outotal, daquelas concedidas pela faculda<strong>de</strong>.§4º o candidato classificado no concurso, que seja beneficiário <strong>de</strong> qualquer outrotipo <strong>de</strong> bolsa <strong>de</strong> estudos, po<strong>de</strong>rá:• renunciar à bolsa que possua, optando pela bolsa-auxílio do Programa <strong>de</strong>Iniciação Científica;• manter sua bolsa original até o montante dos 100% da mensalida<strong>de</strong>;• manter a bolsa que possua, exercendo, <strong>de</strong> forma voluntária, suas ativida<strong>de</strong>sno projeto <strong>de</strong> pesquisa para o qual foi classificado, no caso do totalultrapassar a mensalida<strong>de</strong>, cumprindo todas as obrigações previstas nestaresolução.Art. 22º O aluno vinculado ao Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica cumprirá, em horárionão conflitante com o <strong>de</strong> suas aulas, no recinto da faculda<strong>de</strong>, a cargahorária semanal mínima <strong>de</strong> 05 (cinco) horas, durante o período <strong>de</strong><strong>de</strong>signação para atuar no projeto <strong>de</strong> pesquisa par ao qual tenha sidoselecionado.§1º a freqüência às ativida<strong>de</strong>s será controlada por instrumentos próprios, sobresponsabilida<strong>de</strong> do professor-orientador.§2º as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no programa <strong>de</strong> iniciação científica po<strong>de</strong>rão seravaliadas e consi<strong>de</strong>radas para obtenção <strong>de</strong> créditos, como disciplina específica ouativida<strong>de</strong>s complementares, para fins <strong>de</strong> registro no histórico escolar do aluno.Art. 23º O <strong>de</strong>sempenho do aluno no programa <strong>de</strong> iniciação científica po<strong>de</strong>rá serconsi<strong>de</strong>rado relevante para futura admissão na carreira docente dafaculda<strong>de</strong>, respeitadas as exigências e os requisitos necessários para ahabilitação na carreira referenciada, bem como, dará ao aluno priorida<strong>de</strong>na concorrência para obtenção <strong>de</strong> bolsa <strong>de</strong> pós-graduação.Art. 24º O aluno participante do Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica po<strong>de</strong>rá ser<strong>de</strong>sligado <strong>de</strong> sua função, a qualquer tempo, por ato do coor<strong>de</strong>nador, nosseguintes casos:I. quando vier a sofrer pena disciplinar;II. por proposta do professor orientador ou da Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Pesquisa, por<strong>de</strong>sídia ou não cumprimento dos prazos e planos aprovados ou não entregado relatório das suas ativida<strong>de</strong>s;III. por solicitação do próprio aluno.43


Parágrafo Único. Se o aluno participante do programa vier a respon<strong>de</strong>r a inquéritono âmbito da faculda<strong>de</strong>, o mesmo será suspenso do exercício das ativida<strong>de</strong>sprevistas no projeto ao qual esteja vinculado, com a conseqüente interrupção dabolsa-auxílio.Art. 25º Concluído o projeto <strong>de</strong> pesquisa e apresentado o relatório final <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>sdo aluno, o professor orientador emitirá parecer sobre o mesmo, remetendooao comitê <strong>de</strong> avaliação do programa para análise e encaminhamento aCoor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Pesquisa da faculda<strong>de</strong> para suas conseqüentesprovidências.§1º ao final da execução do projeto <strong>de</strong> pesquisa, o aluno <strong>de</strong>verá entregar ao seuorientador, o artigo e/ou resumo dos resultados das suas ativida<strong>de</strong>s, para efeito <strong>de</strong>publicação oficial e expedição <strong>de</strong> certificado.§2º a faculda<strong>de</strong> é co-<strong>de</strong>tentora dos direitos autorais dos resultados ou <strong>de</strong> publicaçãofinal dos trabalhos produzidos pelos alunos bolsistas do programa.§3º a não entrega no prazo <strong>de</strong>finido ou a não produção da iniciação científicacontratada nos termos <strong>de</strong>ste regulamento, mesmo no caso <strong>de</strong> transferência doaluno, importará na <strong>de</strong>volução pecuniária dos valores da bolsa <strong>de</strong> estudos recebida,com os acréscimos dos reajustes monetários, <strong>de</strong> acordo com a legislação.Art. 26º Os projetos <strong>de</strong> extensão, aprovados pela faculda<strong>de</strong>, que guar<strong>de</strong>m harmonia,coerência e/ou integração com pesquisas <strong>de</strong>senvolvidos no âmbito dosnúcleos <strong>de</strong> estudos da faculda<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>rão abrigar alunos selecionados noPrograma <strong>de</strong> Iniciação Científica, obe<strong>de</strong>cidas as disposições <strong>de</strong>staresolução.Art. 27º Este regulamento entra em vigor nesta data revogando as disposições emcontrário.Art. 28º É <strong>de</strong> competência da Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Pesquisa e Pós Graduação baixarInstrução Normativa referente a normatização das Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> IniciaçãoCientífica.44


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSOPara a conclusão do Curso <strong>de</strong> Graduação, o aluno <strong>de</strong>verá elaborarum Trabalho sob orientação docente que será <strong>de</strong>senvolvido na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monografia centrados na área da formação profissional.O TCC será <strong>de</strong>senvolvido, durante o curso, sendo que suafinalização ocorrerá ao término do curso:• Elaborar normas para o TCC;• Atribuições docente e alunos;• Definir as etapas para elaboração do TCC;• Elaborar orientações sobre o TCC;• Definir estrutura do relatório da fase do TCC;• Elaborar ficha <strong>de</strong> registro das orientações e cadastro.1. Normas para Elaboração do TCC1. O Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso (TCC) é indispensável paraobtenção do Diploma <strong>de</strong> Bacharel;2. O aluno ao término do curso <strong>de</strong>verá apresentar, para certificação doTítulo, o Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso e fazer uma apresentaçãooral perante a banca <strong>de</strong> avaliação;3. O TCC po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>senvolvido por no máximo 04 (quatro) alunos comacompanhamento do Professor Orientador;4. A apresentação do trabalho será feita pelo grupo conforme normasestabelecidas pela banca;5. Cada aluno do grupo <strong>de</strong>verá ter uma cópia do TCC e <strong>de</strong>verá entregaruma cópia para a banca <strong>de</strong> avaliação, que após a apresentaçãopassará a fazer parte do acervo bibliográfico junto com umaautorização escrita para publicação em caso <strong>de</strong> aprovação;6. O TCC <strong>de</strong>verá ter entre 30 e 50 laudas, diagramadas conforme asnormas técnicas pertinentes da ABNT – Associação Brasileira <strong>de</strong>Normas e Técnicas;45


7. Frau<strong>de</strong> na elaboração do Trabalho implicará em não aprovação doTCC;8. Serão consi<strong>de</strong>radas frau<strong>de</strong>s:a) Ausência <strong>de</strong> contribuição pessoa (mera cópia ou resumo <strong>de</strong> idéiasalheias);b) Plágio (apresentação <strong>de</strong> cópia <strong>de</strong> trabalho);c) Infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> na informação do tema do TCC.9. Os alunos do grupo serão orientados por um professor do própriocurso, que fará a orientação do TCC <strong>de</strong> forma coletiva e individual;10. O professor orientador <strong>de</strong>verá estabelecer quais ativida<strong>de</strong>s serãopertinentes a cada aluno do grupo por etapa;11. Cada aluno receberá o “Controle <strong>de</strong> Orientação do TCC” que <strong>de</strong>veráser anexado no roteiro que será apresentado durante as etapas doTCC;12. Todo aluno <strong>de</strong>verá cumprir no mínimo 75% da carga horária dasorientações do TCC;13. O aluno que não cumprir a carga horária mínima <strong>de</strong>verá repor estacarga horária com risco <strong>de</strong> reprovação, caso não o faça.2. Atribuições do Docente Orientador do TCC1. Organizar o cronograma das ativida<strong>de</strong>s do aluno para o TCC;2. Informar aos alunos o que é TCC, como será <strong>de</strong>senvolvido, quais as etapasdo <strong>de</strong>senvolvimento. É <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do Orientador prestar todas asinformações sobre o TCC;3. A orientação sobre o TCC será coletiva e individual, portanto o orientador<strong>de</strong>verá elaborar um cronograma com o tempo <strong>de</strong> orientação para cada grupo,na orientação coletiva, e estabelecer quais as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada aluno dogrupo durante a etapa;4. O orientador <strong>de</strong>verá ao término <strong>de</strong> cada etapa do TCC, entregar para aCoor<strong>de</strong>nação um relatório <strong>de</strong> como foi o <strong>de</strong>senvolvimento da etapa com arelação <strong>de</strong> faltas dos alunos durante a orientação e como será feita areposição;46


5. O orientador <strong>de</strong>verá comunicar o aluno que atingiu mais <strong>de</strong> 254% <strong>de</strong> faltasnas orientações e <strong>de</strong>terminar com o mesmo a reposição. Este trabalho <strong>de</strong>veráser realizado ao término <strong>de</strong> cada etapa;6. O orientador po<strong>de</strong>rá ou não justificar a falta do aluno, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não hajaprejuízo para o grupo, segundo a justificativa apresentada e o<strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s do aluno;7. O orientador <strong>de</strong>verá entregar ao aluno um kit do TCC contendo:• Normas para elaboração do TCC;• Cronograma das ativida<strong>de</strong>s;• Ficha <strong>de</strong> controle das orientações;• Informativo sobre o TCC;• Atribuições dos alunos;• Quesitos da avaliação dos trabalhos;8. O orientador <strong>de</strong>verá arquivar em pasta própria, o Termo <strong>de</strong> Acordo e ocadastro dos alunos e enviar para a secretaria o Termo <strong>de</strong> Acordo eautorização escrita para publicação, para ser arquivado na pasta do aluno.3. Etapas para Elaboração do TCC:1. Definição do tema;2. Elaboração do <strong>Projeto</strong> <strong>de</strong> Pesquisa;3. Pesquisa bibliográfica e <strong>de</strong> campo;4. Encontros agendados com o Professor Orientador;5. Cronograma das ativida<strong>de</strong>s do Aluno;6. Aprovação do TCC pelo Professor Orientador;7. Apresentação do TCC à banca <strong>de</strong> avaliação.4. RegulamentaçãoI ESTRUTURA DO TCCNos termos da ABNT (NBR. 14.724/2001) a estrutura da monografia<strong>de</strong> TCC, Dissertação <strong>de</strong> Mestrado ou Tese <strong>de</strong> Doutorado é composta dos seguinteselementos: pré-textuais; textuais e pós-textuais.47


Elementos pré-textuaisElementos textuaisElementos pós-textuaisCapaFolha <strong>de</strong> rosto (anverso)Ficha Catalográfica (verso da Folha <strong>de</strong> Rosto)Página <strong>de</strong> aprovação (Banca Examinadora)Dedicatória (opcional)Agra<strong>de</strong>cimentos (opcional)Epígrafes (opcional)ResumoSumárioLista <strong>de</strong> Ilustrações, Quadros e TabelasLista <strong>de</strong> reduções (siglas e símbolos) (se houver)IntroduçãoDesenvolvimento (corpo do trabalho, na prática:capítulos ou partes)Consi<strong>de</strong>rações FinaisReferências (ver ABNT: 6.023)(obrigatório)Glossário (opcional)Apêndices (produzidos pelo próprio autor) (opcional)Anexos (cópia <strong>de</strong> outros: quadros ou tabelas, textos<strong>de</strong> outros autores) (opcional)São apresentadas, a seguir, algumas questões que muitas vezes oestudante se faz e nem sempre encontra respostas para elas.1. Questões pertinentes à realização do TCCQuando se faz pesquisa?Sempre que se tem um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que orientam a busca<strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado conhecimento, ou seja, sempre que se quer saber algo e se vaiem busca <strong>de</strong>ssa informação, realiza-se uma pesquisa.E pesquisa científica?Para se ter o qualificativo <strong>de</strong> científica, a pesquisa <strong>de</strong>ve:a) utilizar-se <strong>de</strong> método próprio;b) aplicar técnicas específicas;c) estar voltada para a realida<strong>de</strong> empírica;d) apresentar forma <strong>de</strong> se comunicar o conhecimento obtido.48


As estratégias <strong>de</strong> pesquisa em Ciências Sociais po<strong>de</strong>m ser:experimental; survey (levantamento); histórica; análise <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> arquivos(documental) e estudo <strong>de</strong> caso. Cada uma <strong>de</strong>ssas estratégias po<strong>de</strong> ser usada parapropósitos: exploratório; <strong>de</strong>scritivo; explanatório (causal).A estratégia <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do tipo <strong>de</strong> questão da pesquisa;grau <strong>de</strong> controle que o investigador tem sobre os eventos; ou o foco temporal(eventos contemporâneos X fenômenos históricos).Po<strong>de</strong>-se caracterizar as pesquisas <strong>de</strong> acordo com:a) os objetivos (oferta <strong>de</strong> respostas a uma necessida<strong>de</strong>);b) os procedimentos (meios práticos para juntar informações úteis àconstrução <strong>de</strong> raciocínios em torno <strong>de</strong> um fato, fenômeno ou problema);c) as fontes <strong>de</strong> informação (lugares/situações <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se extraem os dados<strong>de</strong> que se precisa).Segundo essas categorias (objetivos, procedimentos e fontes<strong>de</strong> informação) as pesquisas po<strong>de</strong>m ser:49


QUANTO AOSOBJETIVOSQUANTO AOSPROCEDIMENTOSQUANTO ÀS FONTESDE INFORMAÇÃO1. Exploratória: consisteem levantamentos emlevantamentosbibliográficos.2. Descritiva: consiste emlevantamentos ouobservações sobrefatos, fenômenos ouproblemas.3. Explicativa: consiste nacriação <strong>de</strong> uma teoriareveladora dos“porquês” <strong>de</strong> certosfatos, ou fenômenos,i<strong>de</strong>ntificando os fatoresque <strong>de</strong>terminam aocorrência.1. Experimento: consiste nareprodução controlada<strong>de</strong> um fato, fenômenoou problema darealida<strong>de</strong>, com oobjetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir osfatores que osproduzem ou que são,por eles produzidos.2. Levantamento: consistena busca direta <strong>de</strong>informações, com umgrupo <strong>de</strong> interesse, arespeito <strong>de</strong> dados quese <strong>de</strong>seja ou se precisaobter.3. Estudo <strong>de</strong> caso: consisteem selecionar um objeto<strong>de</strong> pesquisa restrito paraconhecer seusaspectos característicosou reconhecer umpadrão científico já<strong>de</strong>lineado em que o“caso” possa serenquadrado.4. Bibliografia: utilização <strong>de</strong>materiaisescritos/gravados,mecânica oueletronicamente.5. Documentos: são fontesprimárias que ainda nãoreceberam organização,tratamento analítico epublicação.1. Campo: lugar naturalon<strong>de</strong> acontecem osfatos e fenômenos. Apesquisa <strong>de</strong> camporecolhe os dados innatura, tal comopercebidos pelopesquisador, porobservação direta,levantamento ouestudo <strong>de</strong> caso.2. Laboratório: espaçoartificialmenteconstruído para areproduçãocontrolada dos fatose dos fenômenos.3. Bibliográfica: é, aomesmo tempo,procedimento <strong>de</strong>pesquisa e fonte <strong>de</strong>informação. Èpreciosa fonte <strong>de</strong>informações pois osdados já estãoorganizados eanalisados. Apesquisa com baseem uma revisão dabibliografia <strong>de</strong>veencabeçar qualquerprocesso <strong>de</strong> buscacientífica que seinicie.Que é método?A palavra método (do grego: metá + odo) significa “além <strong>de</strong> +caminho” : pelo qual se chega a <strong>de</strong>terminado fim, resultado. Programa que regula50


previamente uma série <strong>de</strong> operações que se <strong>de</strong>vem realizar, apontando errosevitáveis, em vista <strong>de</strong> um resultado <strong>de</strong>terminado.Segundo Oliveira, (1997, p. 57), trata-se "do conjunto <strong>de</strong> processospelos quais se torna possível conhecer uma <strong>de</strong>terminada realida<strong>de</strong>, produzir<strong>de</strong>terminado objeto ou <strong>de</strong>senvolver certos procedimentos ou comportamentos".O método científico é utilizado para explicar, <strong>de</strong> modo or<strong>de</strong>nado,<strong>de</strong>terminado problema e a solução proposta. Alguns dos métodos mais conhecidosnas Ciências Sociais, apontados por Lakatos & Marconi (1991, p. 81) são:Métodos<strong>de</strong> Abordagem Dedutivo Indutivo Hipotético-<strong>de</strong>dutivo DialéticoMétodos<strong>de</strong> Procedimentos Estatístico Funcionalista Estruturalista Histórico Comparativo/Tipológico Monográfico ou estudo <strong>de</strong> casoQue é técnica?De acordo com Oliveira (1997, p.58) “A técnica é a parte material, éa parte prática pela qual se <strong>de</strong>senvolve a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensinar, apren<strong>de</strong>r, produzir,<strong>de</strong>scobrir e inventar”. A técnica tem sempre um conjunto <strong>de</strong> normas usadasespecificamente em cada área das ciências ou seja, a instrumentação específica dacoleta <strong>de</strong> dados, como por exemplo, questionários, formulários, roteiros <strong>de</strong>entrevista, rol <strong>de</strong> palavras-chave <strong>de</strong>ntre outros.Que é metodologia?Andra<strong>de</strong> (1999, p.109), <strong>de</strong>fine metodologia como o “conjunto <strong>de</strong>métodos ou caminhos que são percorridos na busca do conhecimento”. Ametodologia po<strong>de</strong> assumir características distintas, po<strong>de</strong> ser: metodologia científicaou metodologia <strong>de</strong> pesquisa e ainda metodologia da pesquisa científica, envolvendoos métodos <strong>de</strong> abordagem, <strong>de</strong> procedimento e as técnicas.51


Que é projeto <strong>de</strong> pesquisa?<strong>Projeto</strong> <strong>de</strong> pesquisa é um texto que <strong>de</strong>fine e mostra, com <strong>de</strong>talhes, oplanejamento do caminho a ser seguido na construção <strong>de</strong> um trabalho científico <strong>de</strong>pesquisa. É um planejamento que impõe ao autor or<strong>de</strong>m e disciplina para execuçãodo trabalho <strong>de</strong> acordo com os prazos estabelecidos. O projeto <strong>de</strong> pesquisa énecessário para seu autor:a) discutir suas idéias com colegas e professores em reuniões apropriadas;b) iniciar contatos com possíveis orientadores;c) participar <strong>de</strong> seminários e encontros científicos;d) apresentar trabalho acadêmico à disciplina Metodologia Científica, ouassemelhadas;e) solicitar bolsa <strong>de</strong> estudos ou financiamento para o <strong>de</strong>senvolvimento dapesquisa;f) participar <strong>de</strong> seleção para ingresso em Programas <strong>de</strong> Pós-Graduação;g) ser argüido por membros <strong>de</strong> bancas <strong>de</strong> qualificação ao Mestrado ouDoutorado.Como enfatizado em aulas e textos sobre Metodologia: leia, leia, leiacapítulos, livros, artigos etc. que tratam do assunto que você tem interesse e <strong>de</strong>sejaestudar. Escolha, <strong>de</strong>ntro do assunto, o tema-problema que será investigado.Seja criativo no recorte que dará ao seu tema, isto é: sob queângulo, ou perspectiva você irá tratá-lo (esta é uma fase <strong>de</strong>cisiva, portanto “queimeenergias”, não se contente com “qualquer tema”).Expresse o título <strong>de</strong> seu projeto <strong>de</strong> pesquisa. Lembre-se: um títulobem colocado equivale a um projeto.Mais <strong>de</strong>talhado que o anteprojeto, o projeto <strong>de</strong>verá respon<strong>de</strong>r àsseguintes questões: O quê? Por quê? Para quê? E para quem? On<strong>de</strong>? Como? Comquê? Quanto? Quando? Quem? Com quanto?A <strong>de</strong>finição apresentada por Andra<strong>de</strong> (1999, p.119) é que “<strong>de</strong>veconter apenas as linhas básicas da pesquisa que se tem em mente” não énecessário apresentar <strong>de</strong>talhes do trabalho.Um projeto básico <strong>de</strong>ve apresentar os seguintes elementos:52


a) Título do trabalhob) Delimitação do assunto (a qual problema se preten<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r)c) Objetivos (esclarecer o que se preten<strong>de</strong>)d) Justificativa (por que foi escolhido o tema em questão)e) Hipótese(s)f) Universo da pesquisa (sujeitos que serão investigados)g) Metodologia (quais os métodos e técnicas, instrumentos)h) Cronograma (qual o tempo necessário)i) Orçamento (estimativa dos custos quando este item for necessário)j) Bibliografia básica (obras referentes aos pressupostos do tema).Não é o mesmo que planejamento da pesquisa.Que é planejamento da pesquisa?Consiste no <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong> todas as etapas da pesquisa,iniciando-se pela parte teórica para <strong>de</strong>pois se elaborar um plano da coleta <strong>de</strong> dados.Deve abranger os seguintes itens:a) Escolha do temab) Delimitação do assuntoc) Levantamento bibliográfico ou revisão da bibliografiad) Formulação do problemae) Construção das hipótesesf) Delimitação do Universo (amostragem)g) Seleção dos métodos e técnicash) Construção dos instrumentos da pesquisa (entrevista, questionário ouformulário)i) Teste dos instrumentos (teste piloto ou pré-teste) e procedimentosmetodológicos.II ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA A CONSTRUÇÃO LÓGICA DE UMAMONOGRAFIASe, em termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scrição da estrutura lógica da monografia oudissertação a ABNT (14.724/2001) contempla as partes fundamentais <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong>53


trabalho (introdução, <strong>de</strong>senvolvimento e conclusão), a caracterização do conteúdopróprio <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>ssas subdivisões é insuficiente sobretudo para aqueles cujocurso se constitui em iniciação ao processo <strong>de</strong> produção do conhecimento.A materialização da monografia também não se revela tarefa fácilpara os alunos com insuficiente preparo metodológico seja do ponto <strong>de</strong> vista dalógica da exposição, seja da apresentação gráfica do trabalho.A partir <strong>de</strong>sses pressupostos julga-se por bem extrapolar a condição<strong>de</strong> mera enumeração dos conteúdos integrantes da introdução, <strong>de</strong>senvolvimento econclusão do trabalho como aparece no documento da ABNT e oferecer maioressubsídios para a elaboração <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les.A ABNT (14.724/2001) enuncia que a Introdução se constitui naparte inicial do texto, da qual <strong>de</strong>vem constar a <strong>de</strong>limitação do tema, os objetivos dapesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho; consi<strong>de</strong>ra oDesenvolvimento como a parte principal do texto e que contém a exposiçãopormenorizada do assunto dividindo-se em seções e subseções (na prática:capítulos, ou partes) que variam em função da abordagem do tema e do método e aConclusão (ou Consi<strong>de</strong>rações Finais) como a parte final do texto, na qual seapresentam conclusões correspon<strong>de</strong>ntes aos objetivos ou hipóteses.1. Subsídios para a Elaboração da IntroduçãoA Introdução <strong>de</strong>ve ser produzida obe<strong>de</strong>cendo-se a uma lógica <strong>de</strong>exposição, assim, como todo o restante do trabalho. Ela se constitui naapresentação dos tópicos básicos do trabalho, portanto <strong>de</strong>ve conter: caracterizaçãodo problema, justificativa, objetivos, hipótese(s), metodologia, e os tópicos-chaveabordados em cada capítulo (ou parte).É a penúltima parte que se escreve num TCC, artigo e/oudissertação, pois engloba vários itens do corpo do trabalho. A última parte que seredige é o resumo.A introdução <strong>de</strong>ve conter, então, uma visão do todo, ou seja, osantece<strong>de</strong>ntes, um breve histórico <strong>de</strong> sua trajetória e:a) indicação sobre o modo pelo qual você se encontrou com seu problema[<strong>de</strong>limitação, justificativa, relevância do assunto etc e tal];54


) como você trabalhou para produzir a solução para o seu problema[metodologia, materiais etc];c) como se organizou a lógica da exposição do trabalho [um pouco dafundamentação teórica, que po<strong>de</strong> estar ao longo <strong>de</strong> seu discurso, ouseparadamente, em alguns parágrafos; divisão em capítulos: falar um poucosobre a idéia chave <strong>de</strong> cada capítulo etc].A introdução <strong>de</strong>ve representar a essência do seu pensamento emrelação ao assunto que preten<strong>de</strong> estudar. Na medida do possível, <strong>de</strong>ve serabrangente sem ser prolongada. Constitui-se, em verda<strong>de</strong>, num discurso <strong>de</strong> aberturaem que o pesquisador:a) oferece ao leitor uma síntese dos conceitos da literatura [fundamentaçãoteórica parafraseada];b) expressa sua própria opinião;c) estabelece a relevância e as razões <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> seu trabalho.Sumariando, apropriadamente, <strong>de</strong>ve apresentar: começo, meio efim <strong>de</strong> sua proposta <strong>de</strong> estudo. Portanto, a introdução é a parte do texto on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vemconstar:a) a formulação e a <strong>de</strong>limitação do assunto tratado;b) objetivos da pesquisa;c) finalida<strong>de</strong>: fornecer ao leitor os antece<strong>de</strong>ntes que justificam o trabalho, assimcomo enfocar o assunto a ser abordado, colocando as idéias-chave <strong>de</strong> cadacapítulo.A introdução po<strong>de</strong> incluir:a) informações sobre a natureza e importância do problema;b) sua relação com outros estudos sobre o mesmo assunto;c) suas limitações e objetivos.55


Como a introdução se compõe da integração <strong>de</strong> vários conteúdos, aseguir serão oferecidas orientações para a sistematização <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les:1.1 Delimitação do temaA seleção/<strong>de</strong>limitação do conteúdo do trabalho <strong>de</strong> pesquisa consisteem <strong>de</strong>cidir a extensão ou profundida<strong>de</strong> dos aspectos do tema que foramproblematizados.Na prática, <strong>de</strong>limitar o tema significa escolher, entre os váriosaspectos anteriormente levantados, aquele que merecerá estudo e investigação,abandonando-se os <strong>de</strong>mais, mesmo que sejam interessantes. Isto é uma imposiçãometódica para que a pesquisa não se perca em generalida<strong>de</strong>s e superficialida<strong>de</strong>s.Delimitar um tema significa, então, apurar, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um assunto, oslimites <strong>de</strong>ntro dos quais ele será <strong>de</strong>senvolvido ou seja, i<strong>de</strong>ntificar os aspecto(s) queparticularmente, interessa(m) ao trabalho, uma vez que este processo garante:a) o caráter monográfico do trabalho;b) a contextualização do tema;c) uma análise em profundida<strong>de</strong> que, seria impossível <strong>de</strong> ser realizada, comassuntos abrangentes.A condição para que o processo <strong>de</strong> apuração do tema ocorra requersua contextualização no âmbito do assunto que o encerra. Este exercício não po<strong>de</strong>se resumir ao título do trabalho, mas a um processo <strong>de</strong> raciocínio que ocontextualiza resultando então, num texto e não apenas num título.Em síntese, <strong>de</strong>limitar significa:a) fixar a extensão do tema;b) indicar as circunstâncias <strong>de</strong> tempo e local (estado, cida<strong>de</strong>, bairro,escola pública ou particular etc.) on<strong>de</strong> o trabalho será realizado;c) sugerir a área <strong>de</strong> conhecimento a que pertence o assunto;d) contextualizar o tema no âmbito do assunto que o encerra.recomendações anteriores:É requisito imprescindível para contextualizar um tema além das56


a) ter <strong>de</strong>finido o assunto <strong>de</strong> interesse;b) ter feito a pesquisa bibliográfica - neste momento <strong>de</strong>ve-se entrar em contatocom a literatura disponível sobre o assunto eleito, analisando-se o “estado daarte”, isto é, o que já se escreveu a respeito do assunto que se preten<strong>de</strong>investigar. Não se trata, ainda, <strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>r a uma análise profunda da teoriaexistente mas, minimamente <strong>de</strong>, localizar os fundamentos que possibilitem acontextualização macro e micro do tema;c) é importante nesta fase realizar o registro das fontes pesquisadas, uma vezque, sustentado na sua leitura e interpretação bem como <strong>de</strong> outrasprocessualmente localizadas, se realizará a revisão bibliográfica, afundamentação teórica do trabalho.Pelo fato <strong>de</strong> a formulação do problema da pesquisa ter sidoentendida como um dos elementos que a ABNT indica (sem explicitar) que também<strong>de</strong>ve integrar a introdução, por ser necessária para situar o tema do trabalho mas,sobretudo, por <strong>de</strong>terminar os objetivos será abordada na seqüência.1.2 Formulação / caracterização do problema <strong>de</strong> pesquisaFormular o problema <strong>de</strong> pesquisa significa:a) i<strong>de</strong>ntificar dificulda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ficiências, problemas, situações etc. que o temaenvolve;b) fazer perguntas que o estudo preten<strong>de</strong> resolver, propor soluções, sugerir,alterar, inovar etc.Vantagens <strong>de</strong>correntes da formulação do problema:a) formulando-se uma pergunta torna-se mais fácil buscar o tipo <strong>de</strong>resposta/solução pretendida e necessária;b) um problema ou uma pergunta, freqüentemente, fornece roteiros para o inícioda coleta <strong>de</strong> dados.Por fim, o último passo é ter uma ou mais hipóteses em torno da qual (oudas quais) vai-se <strong>de</strong>senvolver a pesquisa. Então, a partir das perguntas, constroem-57


se afirmações iniciais: respostas provisórias às perguntas formuladas, que po<strong>de</strong>rão,ao final do trabalho, ser corroboradas (= confirmadas) ou refutadas (= negadas).1.3 Definição dos objetivosO objetivo é <strong>de</strong>finido como alvo ou <strong>de</strong>sígnio que se preten<strong>de</strong> atingir. Osobjetivos orientam a fundamentação teórica/revisão da literatura e a metodologia doestudo. Um dos critérios mais importantes na avaliação do trabalho final é a medidasegundo a qual os objetivos propostos foram alcançados. Para garantir estacompatibilida<strong>de</strong> é importante que:a) sejam formulados objetivos realistas, consi<strong>de</strong>rando tempo e recursospara atingi-los;b) sejam negociados os interesses com os da organização ou instituiçãoalvo. Sem a cooperação da organização ou instituição é impossívelrealizar o trabalho. É, pois preciso antes <strong>de</strong> tudo, negociar o interesseda organização ou instituição em relação ao estudo e o acesso aosdados.Uma pesquisa <strong>de</strong>ve ter objetivo(s) geral (is) e específicos. Os objetivos sãovisões norteadoras do que está por acontecer: fins, finalida<strong>de</strong>s, propósitos, formas<strong>de</strong> visualizar o futuro. Os objetivos colocam intenções sobre o propósito do trabalho,dão voz aos i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> vida, procuram o que têm <strong>de</strong> melhor a oferecer ao fluxo dasgerações que se suce<strong>de</strong>m. É como se exprimissem o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> colocar marcos,referências em seu caminho para guiá-los em <strong>de</strong>terminadas direções.Formulados <strong>de</strong> modo abstrato, às vezes teórico, <strong>de</strong>vem transformar-se emação e prática para que tenham valida<strong>de</strong> junto a Instituições e Pessoas.Objetivo Geral: <strong>de</strong>fine o propósito do estudo. Numa investigação, não ésuficiente <strong>de</strong>finir apenas o objetivo geral, visto que este é amplo e dificilmente po<strong>de</strong>ser avaliado. É a espinha dorsal do trabalho; <strong>de</strong>ve ser enunciado com um verbo noinfinitivo que indique uma ação intelectual.Verbos que indicam CONCEITOS, PRINCÍPIOS, FATOS: mapear, <strong>de</strong>screver,conhecer, explicar, relacionar, lembrar, analisar, inferir, interpretar, concluir,resumir, i<strong>de</strong>ntificar etc.58


Objetivos Específicos: qualificam, quantificam, operacionalizam, especificamo modo como se preten<strong>de</strong> atingir os objetivos gerais. Um problema intelectualexpresso em um objetivo geral po<strong>de</strong> ser subdividido em tantas partes quantas sejamnecessárias para po<strong>de</strong>r ser resolvido. Assim, o objetivo geral po<strong>de</strong>rá ser subdivididoem tantos objetivos específicos quantos sejam necessários para que se possaatingi-lo.Cada um dos objetivos específicos dará origem a uma parte distinta daredação do TCC. Na prática, é bom levantar os objetivos específicos tendo em vistao seguinte:a) levantamento dos aspectos componentes importantes do problema(exame do objetivo geral procurando divisões possíveis);b) transformação <strong>de</strong> cada um dos aspectos escolhidos em um objetivo(antepor um verbo que indique ação intelectual a cada enunciado);c) verificação da suficiência dos objetivos específicos propostos (osobjetivos específicos <strong>de</strong>vem ser suficientes para que o objetivo geralpossa ser alcançado e, por outro lado, o conjunto dos objetivosespecíficos não <strong>de</strong>ve extrapolar o objetivo geral);d) <strong>de</strong>cisão quanto à melhor seqüência lógica dos objetivos/capítulos dotrabalho, pensando bem qual conteúdo <strong>de</strong>ve prece<strong>de</strong>r outro.1.4 Justificativa/relevância do estudoPartindo-se da perspectiva <strong>de</strong> que a Ciência <strong>de</strong>ve ser tecnicamenteútil e socialmente responsável, é a<strong>de</strong>quado, ainda em nível da introdução dotrabalho, <strong>de</strong>stacar-se a importância do estudo.A justificativa, como o próprio nome indica, é o convencimento <strong>de</strong>que o trabalho <strong>de</strong> pesquisa é fundamental <strong>de</strong> ser efetivado. O tema escolhido pelopesquisador e a hipótese levantada são <strong>de</strong> suma importância, para a socieda<strong>de</strong> oupara alguns indivíduos.Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, <strong>de</strong>não se tentar justificar a hipótese levantada, ou seja: tentar respon<strong>de</strong>r ou concluir oque vai ser buscado no trabalho <strong>de</strong> pesquisa. A justificativa exalta a importância dotema a ser estudado, ou justifica a necessida<strong>de</strong> imperiosa <strong>de</strong> se levar a efeito talempreendimento.É um enfoque subjetivo, além da razão (= elementosobjetivos); envolve o porquê da escolha do assunto, aquilo que <strong>de</strong>spertou o seu59


interesse: importância, dimensão. Coloca-se a Delimitação do assunto (conceito,caracterização) e a análise (visão das partes constitutivas do assunto a serpesquisado).Justificar é apresentar razões para a própria proposta do estudoatravés da sua importância, oportunida<strong>de</strong> e viabilida<strong>de</strong>. Essas dimensões muitasvezes estão interligadas, entretanto, são possíveis algumas distinções, quanto àcontribuição/importância do projeto: é sempre importante melhorar uma prática oupolítica, ou processos <strong>de</strong> trabalho. Nesse sentido, um caminho para justificar acontribuição/ importância do projeto é recorrer aos seus objetivos.Definir se um projeto é importante <strong>de</strong>sperta a questão: importantepara quem? As razões po<strong>de</strong>m estar relacionadas:a) com os objetivos da instituição, ou escola;b) com o bem-estar dos alunos, funcionários;c) com a socieda<strong>de</strong>;d) com o ambiente etc.2. Subsídios para a Elaboração do DesenvolvimentoAs orientações metodológicas abaixo especificadas visam oferecersubsídios para a construção da parte do trabalho que genericamente é reconhecidacomo <strong>de</strong>senvolvimento, uma vez que os documentos “oficiais” não apresentam o<strong>de</strong>talhamento suficiente para essa elaboração.De modo geral integram esse item: a revisãobibliográfica/fundamentação teórica do estudo, a metodologia, a apresentação,análise e interpretação (discussão) dos dados coletados, os resultados da pesquisae as consi<strong>de</strong>rações finais.Para se manter a lógica <strong>de</strong> exposição, ao final <strong>de</strong> cada capítulo<strong>de</strong>ve ser colocado um parágrafo-link com o capítulo subseqüente, garantindo-se,então, a coerência interna do discurso.2.1 Revisão bibliográfica/ fundamentação teóricaNo processo <strong>de</strong> revisão da bibliografia <strong>de</strong>vem ser levantados tantoos aspectos referentes ao tema em pauta como também sobre a metodologia, osinstrumentos a se utilizar, enfim, tudo o que:60


a) for relevante e necessário para esclarecer o tema/problema emestudo: [textos, artigos, livros, excertos relacionados aos aspectosteóricos];b) servir para orientar o método do trabalho, os instrumentos <strong>de</strong> pesquisae os procedimentos <strong>de</strong> coleta e análise dos dados: [quais métodos etécnicas <strong>de</strong> pesquisa que mais se adaptam ao tema e objetivospropostos].A revisão da literatura não é uma etapa com início e fim. O quegeralmente acontece é que <strong>de</strong> início se levanta e se relata uma série <strong>de</strong> textos comrelação ao tema da pesquisa, mas dificilmente todos eles serão úteis para o estudofinal. Assim, à medida que novas idéias vão surgindo e o projeto vai sendoredirecionado, novos textos são acrescentados. Na prática, a revisão bibliográficaimplica seleção, leitura e análise <strong>de</strong> textos relevantes ao tema/problema <strong>de</strong> estudo.Consi<strong>de</strong>rando-se que é através do processo <strong>de</strong> revisão bibliográficaque se dá a i<strong>de</strong>ntificação da teoria que irá fundamentar o estudo, e portantosubsidiar a construção da fundamentação teórica, a simples leitura das fontesselecionadas é insuficiente, é necessário proce<strong>de</strong>r-se ao fichamento do conteúdo<strong>de</strong> interesse da pesquisa.É importante organizar-se, então um fichário pessoal: constituído <strong>de</strong>fichas com dados consi<strong>de</strong>rados importantes pela pessoa que faz a pesquisa. Essesdados também po<strong>de</strong>m ser armazenados num computador. As fichas mais freqüentessão as bibliográficas, que trazem o nome do autor, título do livro ou do artigo <strong>de</strong>jornal ou <strong>de</strong> revista com indicação do nome da editora, ano e local em que foipublicado.Esses dados serão necessários na abordagem das citações nocorpo do trabalho e <strong>de</strong>verão ser relacionados, ao final, nas ReferênciasBibliográficas ou Bibliografia.Po<strong>de</strong>-se fazer um pequeno resumo do conteúdo do artigo ou doexcerto <strong>de</strong> que você se valerá no seu texto, ou do livro, além <strong>de</strong> acrescentarcitações temáticas, ou seja, frases chamativas <strong>de</strong> autores transcritas em umaepígrafe temática.Torna-se necessário organizar esse fichário durante a realização dapesquisa, pois facilitará o trabalho na hora <strong>de</strong> redigi-la. Por favor, veja esquemas61


das fichas no livro: ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia Científica. SãoPaulo: Atlas, 1993.A fundamentação teórica trata, então, da teorização do tema emtermos <strong>de</strong> conceitos, mo<strong>de</strong>los, classificações, abordagens etc. Em função dasnecessida<strong>de</strong>s didáticas e, principalmente, <strong>de</strong> raciocínio, este item po<strong>de</strong>rá estardiluído nos capítulos e, se necessário, sub-capítulos.A titulação, nomeação <strong>de</strong>les (capítulos), <strong>de</strong>verá apresentarcoerência com o seu conteúdo. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capítulos é <strong>de</strong>corrente daabrangência e da profundida<strong>de</strong> da pesquisa bibliográfica e dos objetivos específicospreviamente <strong>de</strong>terminados.A expressão “Fundamentação Teórica” apresenta-se como<strong>de</strong>signativo geral do conjunto <strong>de</strong> capítulos e sub-capítulos, logo sob esse nome elaaparece apenas na estrutura formal do projeto, mas no relatório final da pesquisa elase apresenta nos próprios capítulos do trabalho.2.2 MetodologiaA Metodologia é a explicação minuciosa, <strong>de</strong>talhada, rigorosa e exata<strong>de</strong> toda a ação <strong>de</strong>senvolvida no método (caminhos) do trabalho <strong>de</strong> pesquisa.É a explicação do tipo <strong>de</strong> pesquisa, do instrumental utilizado(questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da divisão do trabalho, das formas<strong>de</strong> tabulação e tratamento dos dados, enfim, <strong>de</strong> tudo aquilo que se utiliza no trabalho<strong>de</strong> pesquisa.Justifique e <strong>de</strong>screva a abordagem metodológica que você adotou –métodos <strong>de</strong> abordagem e <strong>de</strong> procedimentos e as técnicas <strong>de</strong> pesquisa empregadas.Nesta seção você <strong>de</strong>verá explicar como fez, conduziu a sua pesquisa.Conforme a natureza: mista, <strong>de</strong>scritiva, explicativa, etc dainvestigação, caracterize a população objeto do estudo, bem como o plano pilotoque foi <strong>de</strong>senvolvido. Também, conforme o caso, <strong>de</strong>screva os instrumentos <strong>de</strong>coleta <strong>de</strong> dados. Se a pesquisa que se <strong>de</strong>senvolveu foi experimental, nesta seção é<strong>de</strong>talhada a relação <strong>de</strong> equipamentos necessários.São, enfim, as ativida<strong>de</strong>s práticas necessárias para a aquisição dosdados com o quais foram <strong>de</strong>senvolvidos os raciocínios (já previstos nos objetivosespecíficos), que resultaram em cada parte do trabalho final. A pergunta que norteiaa montagem <strong>de</strong> procedimentos é: “Quais as ativida<strong>de</strong>s concretas que <strong>de</strong>senvolvi62


para obter informações necessárias para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada objetivoespecífico?Na prática, a i<strong>de</strong>ntificação dos procedimentos é feita indicando-se asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta que foram <strong>de</strong>senvolvidas (pesquisa bibliográfica, experimento,levantamento, entrevistas, estudo <strong>de</strong> caso, pesquisa documental etc.), tendo-se <strong>de</strong>manter a i<strong>de</strong>ntificação alfa-numérica com o objetivo específico a que se vinculam.Num mesmo estudo po<strong>de</strong>m “conviver” técnicas quantitativas(questionário, entrevista estruturada etc.) e qualitativas (entrevista não estruturada,observação- participante etc.), coleta e análise <strong>de</strong> dados (quantitativa: estatística;qualitativa: análise <strong>de</strong> discurso, <strong>de</strong> conteúdo etc.). Os dados coletados e a análiseresultante, <strong>de</strong>verão aten<strong>de</strong>r aos objetivos do projeto.Consi<strong>de</strong>rando a amplitu<strong>de</strong> do universo a ser investigado faz-senecessário recorrer ao processo <strong>de</strong> amostragem.2.3 Apresentação, análise e interpretação (discussão) dos dados coletadosNeste item <strong>de</strong>verão ser apresentados os dados e informaçõescoletados na forma <strong>de</strong> textos, gráficos, tabelas, quadros etc. A partir daapresentação dos dados e informações proce<strong>de</strong>-se à sua análise e interpretação.Para a análise dos dados quantitativos, po<strong>de</strong>-se, por exemplo, usar a TeoriaElementar <strong>de</strong> Amostragem e Estatística <strong>de</strong> Estimação (BARBETTA).A interpretação, nos casos <strong>de</strong> pesquisas que lidam com dadosquantitativos, <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>smembrar-se em:a) interpretação dos dados <strong>de</strong> pesquisa prática;b) relação dos resultados da pesquisa prática com a teoria;c) as que não lidam com dados mensuráveis <strong>de</strong>vem fazer a análisequalitativa das informações coletadas bem como a sua interpretaçãona interface com a teoria. Aqui, po<strong>de</strong>-se usar, por exemplo aFenomenologia (HUSSERL), a Técnica <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Conteúdo(BARDIN), <strong>de</strong>ntre outras.Obs. Se precisar <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>talhes sobre esses autores, por favor, veja os textos quedisponibilizei na pasta <strong>de</strong> TCC, no site da Faculda<strong>de</strong>.3. Consi<strong>de</strong>rações finais63


Neste item são colocados comentários e reflexões, abordando ospontos-chave do que se escreveu em cada capítulo (= conforme cada objetivo),fazendo articulação com o que se redigiu na Introdução. Não <strong>de</strong>vem aparecercitações <strong>de</strong> autores.Sua conclusão <strong>de</strong>ve ser baseada no que você propôs, ficandoevi<strong>de</strong>nte uma consistência entre o objetivo proposto e a conclusão alcançada.Sendo resultado do seu trabalho, é justo que traga sua marca pessoal, chegando auma conclusão original, a um conhecimento novo, ou simplesmente a umareformulação <strong>de</strong> conhecimentos existentes.Em linhas gerais este item apresenta, em síntese, os resultadosalcançados pelo estudo, mas po<strong>de</strong> incluir também sugestões práticas para oproblema estudado, sugestões para continuida<strong>de</strong> do estudo por outros, <strong>de</strong>poimentospessoais sobre limitações e dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas, recomendações <strong>de</strong> melhoriasetc.III ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DOS ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS(NBR. nº. 14.724 ago/2001)Para maiores <strong>de</strong>talhes sobre a forma correta <strong>de</strong> se utilizar asNormas da ABNT, por favor, consulte o CD-ROM que disponibilizei na Biblioteca.Com relação à Apresentação dos Trabalhos Acadêmicos, seguemseas normas preconizadas: a capa, a folha <strong>de</strong> rosto (anverso e verso), a folha <strong>de</strong>aprovação (da Banca Examinadora), o resumo e o sumário constituem-se, como jáafirmamos, elementos textuais obrigatórios na estrutura <strong>de</strong> um TCC, as outras sãoopcionais.1. Elementos Pré-Textuais ObrigatóriosNa seqüência serão explanados os conteúdos <strong>de</strong> cada um doselementos pré-textuais obrigatórios:1.1 CapaA ABNT (14.724/2001) conceitua a capa como proteção externa dotrabalho sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à suai<strong>de</strong>ntificação tais como: nome da Faculda<strong>de</strong>, nome do autor, título e subtítulo (se64


houver), nome do orientador, localapresentado) , mês e ano da entrega (Vi<strong>de</strong> Apêndice A, p. 46).(cida<strong>de</strong> da instituição on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser1.2 Folha <strong>de</strong> rosto/anversoDeve conter os mesmos elementos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação do trabalho queconstam da capa, acrescido <strong>de</strong> texto que especifica a natureza do trabalho, o nomeda instituição, grau pretendido. (Vi<strong>de</strong> Apêndice B, p. 47).1.3 Folha <strong>de</strong> rosto/verso (Ficha Catalográfica)O verso da folha <strong>de</strong> rosto <strong>de</strong>ve conter a ficha catalográfica elaboradaconforme o Código <strong>de</strong> Catalogação Anglo-Americano vigente.. Constituem-se emelementos integrantes <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> ficha: o nome completo do autor, título damonografia, ano da apresentação, número <strong>de</strong> páginas indicadas por “f” (folhas),categoria do trabalho (TCC), curso ao qual foi apresentado, faculda<strong>de</strong> à qual estávinculado, e local (Vi<strong>de</strong> Apêndice C, p. 48). Favor anotar esses dados <strong>de</strong> seutrabalho e procurar a bibliotecária para obter os códigos <strong>de</strong> sua ficha catalográfica.Preste atenção nos espaçamentos constantes do mo<strong>de</strong>lo da ficha no apêndice.1.4 Folha <strong>de</strong> aprovaçãoColocada após a folha <strong>de</strong> rosto, <strong>de</strong>ve conter os elementosessenciais à aprovação do trabalho: nome do autor, título e subtítulo (se houver),natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, data da aprovação, nome,titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a quepertencem. A data da aprovação e assinaturas dos membros da banca examinadorasão colocadas após a aprovação do trabalho (Vi<strong>de</strong> Apêndice D, p. 49).1.5 Resumo na língua vernáculaO resumo constitui-se <strong>de</strong> uma seqüência <strong>de</strong> frases concisas eobjetivas e não <strong>de</strong> uma simples enumeração <strong>de</strong> tópicos. Deve encerrar os pontosrelevantes <strong>de</strong> um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e dasconclusões do trabalho. Em linhas gerais constam do resumo: o tema do trabalho, oproblema, os objetivos, a metodologia da pesquisa e os resultados (Vi<strong>de</strong> ApêndiceH, p. 53).65


O resumo <strong>de</strong>ve ser redigido em português, em texto corrido, semparágrafos, espaço simples, ocupando a terceira pessoa do singular e verbo na vozativa.No TCC, <strong>de</strong>ve ter até 500 palavras (NBR 6028) distribuídas emaproximadamente 1400 a 1700 caracteres, constituindo cerca <strong>de</strong> 20 linhas.Deverá trazer informações que respondam às seguintes indagações:a) qual a natureza do trabalho? (pesquisa teórica, histórica, pesquisa <strong>de</strong> campoetc.);b) qual o objeto pesquisado?;c) o que se preten<strong>de</strong>u <strong>de</strong>monstrar?;d) quais as referências teóricas para o <strong>de</strong>senvolvimento do raciocínio?;e) quais os procedimentos metodológicos?;f) quais os resultados obtidos <strong>de</strong> acordo com os objetivos propostos?O resumo não <strong>de</strong>ve conter: aspectos do trabalho não <strong>de</strong>scritos notexto; tabelas, figuras e fórmulas; referências a outros autores; opiniões ouobservações avaliativas e <strong>de</strong>sdobramentos explicativos.1.5.1 Palavras-chaveSão palavras representativas do conteúdo do trabalho isto é, sãopalavras-chave e/ou <strong>de</strong>scritores (NBR 6 028). Devem ser colocadas logo abaixo doresumo.1.6 SumárioO sumário tem por objetivo listar os itens e sub-itens constitutivos dotrabalho; <strong>de</strong>ve ter suas partes acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da(s)página(s). (Vi<strong>de</strong> Apêndice I, p. 54).2. Elementos Pré-Textuais OpcionaisA lombada, a errata, a <strong>de</strong>dicatória, os agra<strong>de</strong>cimentos, as epígrafes,listas <strong>de</strong> ilustrações, <strong>de</strong> tabelas, <strong>de</strong> abreviaturas, <strong>de</strong> símbolos foram classificadospela ABNT (14.724/2001) como elementos pré-textuais, mas opcionais. Asorientações para a sua elaboração serão apresentadas <strong>de</strong> acordo com<strong>de</strong>terminações daquela associação, na seqüência.66


2.1 LombadaTrata-se da parte da capa do trabalho que reúne as margensinternas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas<strong>de</strong> outra maneira.2.2 ErrataEquivale à lista <strong>de</strong> folhas e linhas em que ocorrem erros, seguidosdas <strong>de</strong>vidas correções. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado,acrescido ao trabalho <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> impresso.2.3 DedicatóriaTrata-se da folha on<strong>de</strong> o autor presta homenagem ou <strong>de</strong>dica seutrabalho. Deve vir após a folha <strong>de</strong> aprovação (Vi<strong>de</strong> Apêndice E, p. 50).2.4 Agra<strong>de</strong>cimentosConstitui-se no registro dos agra<strong>de</strong>cimentos àqueles quecontribuíram <strong>de</strong> forma relevante para a concretização do trabalho. Tendo havidoapoio financeiro à pesquisa, é <strong>de</strong> praxe, constar agra<strong>de</strong>cimentos à agência ouinstituição financiadora (Vi<strong>de</strong> Apêndice F, p. 51).2.5 EpígrafeÉ a folha on<strong>de</strong> o autor apresenta uma citação, seguida da indicaçãoda autoria, po<strong>de</strong>ndo estar relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.Po<strong>de</strong>rá também haver epígrafes nas páginas iniciais <strong>de</strong> capítulos (Vi<strong>de</strong> ApêndiceG, p. 52).2.6 Listas <strong>de</strong> ilustrações (= Figuras)Deve ser elaborada <strong>de</strong> acordo com a or<strong>de</strong>m apresentada no texto.Cada item <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>signado por nome específico, acompanhado do respectivonúmero da página. Po<strong>de</strong>m ser elaboradas listas próprias para cada tipo <strong>de</strong> ilustração(<strong>de</strong>senhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,plantas, quadros etc).67


2.7 Listas <strong>de</strong> tabelas e quadrosTambém <strong>de</strong>vem ser elaboradas <strong>de</strong> acordo com a or<strong>de</strong>mapresentada no texto, com cada item <strong>de</strong>signado por seu nome específicoacompanhado do respectivo número da página (Vi<strong>de</strong> Apêndice J, p. 56).2.8 Listas <strong>de</strong> abreviações, siglas e símbolosConsiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas notexto, seguidas das palavras ou expressões correspon<strong>de</strong>ntes grafadas por extenso.Recomenda-se a elaboração <strong>de</strong> lista própria para cada tipo (Vi<strong>de</strong> Apêndice K, p. 57).3. Elemento Pós-Textual ObrigatórioSomente a referência bibliográfica se constitui em elemento póstextualobrigatório.1. Referências bibliográficasDizem respeito ao conjunto padronizado <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong>scritivosretirados <strong>de</strong> um documento que permite sua i<strong>de</strong>ntificação individual. As referênciasbibliográficas <strong>de</strong>vem ser elaboradas conforme a NBR 6 023/2000.Da lista <strong>de</strong> referências bibliográficas <strong>de</strong>vem constar apenas asfontes citadas no texto.4. Elementos Pós-Textuais OpcionaisDentre os elementos pós-textuais opcionais estão:1. GlossárioRefere-se à lista <strong>de</strong> palavras ou expressões técnicas (normalmenteutilizadas nos vários segmentos das ativida<strong>de</strong>s humanas) colocadas no texto. Taispalavras <strong>de</strong>verão estar em or<strong>de</strong>m alfabética, e seguidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>finições para arespectiva elucidação. Sua paginação <strong>de</strong>ve estar na seqüência dos assuntosapresentados no texto principal (Vi<strong>de</strong> Apêndice L, p. 58).2. ApêndiceDo apêndice constam documentos elaborados pelo autor com oobjetivo <strong>de</strong> complementar sua argumentação. A paginação <strong>de</strong>ve estar na seqüência68


dos assuntos apresentados no texto principal e sua i<strong>de</strong>ntificação será feita por letrasmaiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos (Vi<strong>de</strong> Apêndice M, p. 59).3. AnexoEquivale ao texto ou documento, não elaborado pelo autor, com oobjetivo <strong>de</strong> servir como fundamentação, comprovação e ilustração (Vi<strong>de</strong> Apêndice N,p. 60).IV NORMAS GERAIS PARA A APRESENTAÇÃO DO TCCConsi<strong>de</strong>rando-se que a apresentação <strong>de</strong> trabalhos acadêmico /científicos, também é formalmente normalizada, a seguir serão oferecidasorientações para esse fim.1. FormatoOs textos <strong>de</strong>vem ser apresentados em papel branco, formato A4(21cmX29,7cm), digitados na cor preta, com exceção das ilustrações, no anversodas folhas, exceto a folha <strong>de</strong> rosto.Recomenda-se, para digitação, a utilização <strong>de</strong> fonte Arial ou TimesNew Roman, tamanho 12, para o texto e tamanho 10 para as citações <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>três linhas, notas <strong>de</strong> rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas.2. MargemAs folhas <strong>de</strong>vem apresentar margem esquerda e superior <strong>de</strong> 3 cm;direita <strong>de</strong> 2 cm e inferior <strong>de</strong> 2,34 cm (em função <strong>de</strong> as notas <strong>de</strong> rodapé nãopassarem para a folha subseqüente).3. EspaçamentoA ABNT <strong>de</strong>termina que o texto <strong>de</strong>ve ser digitado com espaço duplo,porém o espaço 1,5 revela-se esteticamente melhor, além <strong>de</strong> resultar emsignificativa economia <strong>de</strong> papel, afinal, <strong>de</strong>vemos produzir com vistas a um<strong>de</strong>senvolvimento auto-sustentável....As citações <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> três linhas, as notas, as referências, aslegendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o69


objetivo, o nome da instituição a que é submetida <strong>de</strong>vem ser digitados em espaçosimples. As referências, ao final do trabalho <strong>de</strong>vem ser separadas entre si por doisespaços simples.Na folha <strong>de</strong> rosto e na folha <strong>de</strong> aprovação, a natureza do trabalho, oobjetivo, o nome da instituição a que é submetida <strong>de</strong>vem ser alinhados a partir domeio da página.4. Notas <strong>de</strong> rodapéAs notas <strong>de</strong>vem ser digitadas <strong>de</strong>ntro das margens, ficandoseparadas do texto por um espaço simples <strong>de</strong> entrelinhas e por traço <strong>de</strong> 3 cm, apartir da margem esquerda.Para que isso ocorra <strong>de</strong> forma automática, no corpo do trabalho,após a palavra para a qual se <strong>de</strong>seja inserir uma nota explicativa, <strong>de</strong>ve-se assinalar,na Barra <strong>de</strong> Ferramentas, o número sobrescritado. Então, ainda na Barra <strong>de</strong>Ferramentas, clicar em Inserir, Referência, Notas.Quando for iniciar novo capítulo, se o fizer como um novo arquivo,tomar o cuidado <strong>de</strong> voltar às orientações acima e colocar a numeração das páginase das Notas <strong>de</strong> Rodapé <strong>de</strong> forma contínua.5. Numeração <strong>de</strong> capítulosO indicativo numérico <strong>de</strong> um capítulo prece<strong>de</strong> seu título, e <strong>de</strong>ve sercentralizado, digitado em caixa alta (letras maiúsculas), numerado em algarismosromanos, separado por um espaço <strong>de</strong> caractere e seu subtítulo, em caixa baixa(letras minúsculas).Exemplo:CAPÍTULO IPARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: visão crítica6. Títulos sem indicativo numéricoIncluem-se nessa categoria: a introdução, as consi<strong>de</strong>rações finais e/ouconclusão, a errata, os agra<strong>de</strong>cimentos, a lista <strong>de</strong> ilustrações, <strong>de</strong> abreviaturas esiglas, <strong>de</strong> símbolos, resumo, sumário, referências, glossário, apêndice(s) e anexo(s).Devem ser centralizados, digitados em caixa alta e negritados.70


epígrafe.7. Elementos sem título e sem indicativo numéricoFazem parte <strong>de</strong>sses elementos a folha <strong>de</strong> aprovação, a <strong>de</strong>dicatória e a8. PaginaçãoTodas as folhas do trabalho, a partir da folha <strong>de</strong> rosto, <strong>de</strong>vem sercontadas seqüencialmente, mas numeradas com algarismos romanos. A numeraçãoem algarismos arábicos <strong>de</strong>ve ser colocada, a partir da primeira folha da partetextual, isto é, da Introdução, no canto superior direito da folha, iniciando-se com onúmero 1 (um).Havendo apêndices e anexos, suas folhas <strong>de</strong>vem ser numeradas <strong>de</strong>maneira contínua e sua paginação <strong>de</strong>ve dar seguimento à do texto principal, sendocolocados após as Referências.9. Numeração progressivaEquivale ao sistema que estabelece as seções <strong>de</strong> documentos escritos, <strong>de</strong>modo a expor numa seqüência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitirsua localização.Para a materialização <strong>de</strong>ssa exigência pressupõe-se a concepção dasseguintes <strong>de</strong>finições:a) alínea – cada uma das subdivisões <strong>de</strong> um documento, indicada poruma letra minúscula e seguida <strong>de</strong> parênteses. Seu texto começa porletra minúscula e termina em ponto-e-vírgula, exceto a última quetermina em ponto;b) indicativo <strong>de</strong> seção – número ou grupo numérico que antece<strong>de</strong> cadaseção do documento;c) seção – parte em que se divi<strong>de</strong> o texto <strong>de</strong> um documento, que contémas matérias consi<strong>de</strong>radas afins da exposição or<strong>de</strong>nada do assunto;d) seção primária – principal divisão do texto <strong>de</strong> um documento;e) seção secundária, terciária, quaternária, quinária – divisão do texto <strong>de</strong>uma seção primária, secundária, terciária, quaternária, quinária,respectivamente;71


f) subalínea – subdivisão <strong>de</strong> uma alínea.Exemplo:Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seçãoquinária1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.12 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões, <strong>de</strong>veminiciar em folha distinta. Destacam-se os títulos das seções, utilizando-se osrecursos <strong>de</strong> negrito, itálico ou grifo e redondo caixa alta ou versal, ou outro, nosumário e <strong>de</strong> forma idêntica no texto. Não se utilizam ponto, hífen, travessão ouqualquer sinal após o indicativo <strong>de</strong> seção ou <strong>de</strong> seu título.10. SiglasQuando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nomeprece<strong>de</strong> a sigla, colocada entre parênteses. Exemplo: Associação Brasileira <strong>de</strong>Normas Técnicas (ABNT).11. Ilustrações (= Figuras)Qualquer que seja seu tipo (<strong>de</strong>senhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros e outros) sua i<strong>de</strong>ntificaçãoaparece na parte inferior, precedida da palavra <strong>de</strong>signativa Figura, seguida <strong>de</strong> seunúmero <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivotítulo e/ou legenda explicativa <strong>de</strong> forma breve e clara. A ilustração <strong>de</strong>ve ser inseridao mais próximo possível do trecho a que se refere.12. Tabelas e quadrosA apresentação <strong>de</strong> tabelas <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong> acordo com as Normas <strong>de</strong>Apresentação Tabular da Fundação Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística(IBGE), que é o órgão coor<strong>de</strong>nador e normalizador do Sistema Estatístico Nacional(SEM).72


As tabelas <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>limitadas, no alto e em baixo, por traçoshorizontais. Esses traços po<strong>de</strong>m ser mais fortes que nos traços feitos no interior databelas; as tabelas não <strong>de</strong>vem ser fechadas à direita e à esquerda, por traçosverticais; o cabeçalho <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>limitado por traços horizontais; po<strong>de</strong>m ser feitostraços verticais no interior da tabela, separando as colunas; as tabelas <strong>de</strong>vem sernumeradas com algarismos arábicos (Vi<strong>de</strong> Apêndice J, p. 56).Conforme o IBGE os quadros normalmente são utilizados na apresentação<strong>de</strong> informações <strong>de</strong> natureza não estritamente numérica. Os quadros, ao contráriodas Tabelas, <strong>de</strong>vem ser fechados dos quatro lados.esquerda.13. ParágrafosOs parágrafos <strong>de</strong>vem ser iniciados com 1,5 cm a partir da margem14. Capitulaçãoa) Cada Capítulo <strong>de</strong>ve ser iniciado em uma página. (word: inserir quebra<strong>de</strong> página - iniciar página)b) As seções primárias (títulos) <strong>de</strong>vem estar em negrito e em caixa alta.(word: formatar – caixa alta). Ex. VISÃO CRITICA SOBREFORMAÇÃO DE PROFESSORESc) As seções secundárias (<strong>de</strong> nível dois) estarão em negrito e asprincipais palavras iniciadas em maiúsculo. Ex. Visão Crítica sobreFormação <strong>de</strong> Professoresd) Da seção terciária (<strong>de</strong> nível três) em diante estarão em negrito esomente a primeira palavra <strong>de</strong>ve ser iniciada em maiúsculo. Ex. Visãocrítica sobre a formação do professores15. AlíneasAs alíneas iniciar-se-ão no mesmo alinhamento do parágrafo. Serãografadas em minúsculo e seguidas <strong>de</strong> parênteses. O conteúdo da alínea <strong>de</strong>ve seriniciado em minúsculo e terminado com um ponto-e-vírgula. Somente o conteúdo daúltima alínea <strong>de</strong>ve ser terminado com ponto. As alíneas <strong>de</strong>vem ser colocadas emuma seqüência linear e não como se fossem tópicos.Exemplo:73


a) visão crítica sobre a formação dos professores; b) currículo fragmentado; c)estruturação da gra<strong>de</strong> curricular; d) etc.16. Para a banca examinadoraEntregar na Secretaria do <strong>INESUL</strong> 03 (três) exemplares, enca<strong>de</strong>rnadoscom espiral (frente transparente e contra-capa preta).A capa, a folha <strong>de</strong> rosto, a ficha catalográfica (verso da folha <strong>de</strong> rosto) e afolha <strong>de</strong> aprovação (banca examinadora) <strong>de</strong>vem conter os conteúdos apresentados,respectivamente nos Apêndices A, B, C e D (p. 46, 47, 48 e 49).17. Entrega finalDepois <strong>de</strong> fazer as correções, os acertos conforme orientações da BancaExaminadora, após 30 dias, entregar na Secretaria do <strong>INESUL</strong> 1 (um) exemplarenca<strong>de</strong>rnado com capa dura, azul pavão (da cor do Logotipo do <strong>INESUL</strong>).Na capa <strong>de</strong>verão estar escritos em dourado: o nome do <strong>INESUL</strong>, seunome, o título do seu trabalho, Curso <strong>de</strong> Pedagogia, Bauru e o ano da publicação,centralizados, conforme o mo<strong>de</strong>lo da capa.Na lombada, também em dourado: seu nome e o ano.Entregar, também, um CD contendo:a) o trabalho final;b) a autorização para divulgação da monografia via internet;c) a autorização do orientador da revisão.V CITAÇÕES (NBR. nº. 10.520/ago 2002)O conteúdo a seguir tratará das citações nos seus múltiplos aspectos:1. Conceitobibliográfica.Dizem respeito à menção, no texto, <strong>de</strong> informações extraídas <strong>de</strong> outra fonte2. TiposConstituem-se tipos <strong>de</strong> citação:2.1 Citação direta74


Refere-se à transcrição textual <strong>de</strong> parte da obra do autor consultado. Devesecolocar o sobrenome do autor, o ano e a página <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se extraiu o excerto.Exemplo:Conforme Bardin (1997, p. 43):Existe alguma coisa a <strong>de</strong>scobrir sobre eles, e o analista po<strong>de</strong> manipularesses dados por inferência <strong>de</strong> conhecimentos sobre o emissor damensagem ou pelo conhecimento do assunto estudado <strong>de</strong> forma a obterresultados significativos a partir dos dados. Ele trabalha explorando osdados, como um <strong>de</strong>tetive.2.2 Citação indireta (= paráfrase)Texto baseado na obra do autor consultado. Faz referência ao contexto, àidéia do texto original sem, no entanto, transcrevê–la como se encontra na obra.Deve-se colocar o sobrenome do autor e o ano <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se extraiu o excerto.Exemplo:De acordo com Gallo (1997), uma das formas <strong>de</strong> os educadoresfavorecerem a compreensão dos Temas Transversais <strong>de</strong> forma crítica seria autilização da interdisciplinarida<strong>de</strong>.2.3 Citação <strong>de</strong> citaçãoCitação direta ou indireta <strong>de</strong> um texto em que não se teve acesso aooriginal. Assim <strong>de</strong>ve-se colocar na indicação da fonte, a expressão latina apud.Obs. Esta é a única expressão latina que po<strong>de</strong> aparecer no corpo dotrabalho; todas as outras só po<strong>de</strong>m aparecer nas Notas <strong>de</strong> Rodapé.Exemplo:A manutenção da flora que consome os nutrientes da superfície das plantas,além <strong>de</strong> acarretar a diminuição das doenças causadas por patógenosnecrotróficos, po<strong>de</strong> ter outros efeitos, tais como a inativação dos fungicidas e adiminuição da inibição da fotossíntese na planta, fato que po<strong>de</strong> ocorrer peloacúmulo <strong>de</strong> exsudatos na superfície das plantas (DICKINSON apud MELO, 1977,p. 187)2.4 Notas <strong>de</strong> rodapéIndicações, observações ou adiantamentos ao texto feitos pelo autor,tradutor ou editor. Po<strong>de</strong>m ser também notas usadas para comentários,esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídas no texto.3. LocalizaçãoAs citações po<strong>de</strong>m aparecer tanto no texto, como em notas <strong>de</strong> rodapé.75


4. Sistemas <strong>de</strong> ChamadaAs citações <strong>de</strong>vem ser indicadas no texto por um sistema <strong>de</strong> chamada autordataou numérico.Qualquer que seja o sistema adotado, <strong>de</strong>ve ser seguido sempre da mesmaforma ao longo <strong>de</strong> todo o trabalho.Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) estiver(em) incluído(s) na sentença,<strong>de</strong>vem ser escritos apenas com a inicial do sobrenome em maiúscula e indica-se adata, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta.Exemplo:Para Laville & Dione (1999, p. 186), além das vantagens enumeradas porLakatos e Marconi, num questionário com questões abertas, o interrogado tem seuespaço para emitir opiniões.Tem, assim, a ocasião para exprimir seu pensamento pessoal, traduzi-locom suas próprias palavras, conforme seu próprio sistema <strong>de</strong> referências.Tal instrumento mostra-se particularmente precioso, quando o leque dasrespostas possíveis é amplo ou, então, imprevisível, mal conhecido.Permite, ao mesmo tempo, ao pesquisador assegurar-se da competênciado interrogado, competência <strong>de</strong>monstrada pela qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suasrespostas.Ou: colocar entre parênteses toda a informação referente à obra <strong>de</strong> on<strong>de</strong>se copiou o excerto. (SOBRENOME, ano, p. ??). Neste caso, os sobrenomes dosautores <strong>de</strong>vem ser escritos todos em letras maiúsculas.Exemplo:A entrevista, como técnica <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados, oferece várias vantagens:[...] há maior flexibilida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo o Entrevistador repetir ou esclarecerperguntas, formular <strong>de</strong> maneira diferente, especificar algum significado,como garantia <strong>de</strong> estar sendo compreendido; oferece maior oportunida<strong>de</strong>para avaliar atitu<strong>de</strong>s, condutas, po<strong>de</strong>ndo o Entrevistado ser observadonaquilo que diz e como diz: registro <strong>de</strong> reações, gestos etc.; dáoportunida<strong>de</strong> para a obtenção <strong>de</strong> dados que não se encontram em fontesdocumentais e que sejam relevantes e significativos; há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>conseguir informações mais precisas, po<strong>de</strong>ndo ser comprovadas, <strong>de</strong>imediato, as discordâncias (LAKATOS e MARCONI, 1991, p. 198).Quando houver coincidência <strong>de</strong> sobrenomes <strong>de</strong> autores, acrescentam-seas iniciais <strong>de</strong> seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se osprenomes por extenso.Exemplo: (SANTOS, P.,1999): (SANTOS, Pedro, 2000); (SANTOS, Paulo, 1999).76


As citações <strong>de</strong> diversos documentos <strong>de</strong> um mesmo autor, publicados nummesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo <strong>de</strong> letras minúsculas, em or<strong>de</strong>malfabética, após a data e sem espaço.Exemplo: (MOREIRA, 1989a)As citações <strong>de</strong> diversos documentos da mesma autoria, publicados emanos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas porvírgula.Exemplo: (MOREIRA,1990,1991,1999)As citações indiretas <strong>de</strong> diversos documentos <strong>de</strong> vários autores,mencionados simultaneamente, <strong>de</strong>vem ser separadas por vírgula em or<strong>de</strong>malfabética.Exemplo: (MOREIRA,1998; SOUZA,2002; SANTOS, 2003).4.1 Sistema numéricoCaso se opte por este sistema, a indicação da fonte <strong>de</strong>ve ser feita por umanumeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista <strong>de</strong>referências ao final do trabalho, na mesma or<strong>de</strong>m em que aparecem no texto. Nãose inicia a numeração das citações a cada página. Este sistema não <strong>de</strong>ve ser usadoquando há notas <strong>de</strong> rodapé.A indicação da numeração po<strong>de</strong> ser feita <strong>de</strong> duas formas: alinhada ao texto,ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à sua linha, após apontuação que fecha a citação.Exemplo:Como Vieira “nos Estados Unidos, não se faz distinção entre dissertação <strong>de</strong>mestrado e teses <strong>de</strong> doutorado.” (1)Conforme Freire, “precisamos apren<strong>de</strong>r a sulear em confronto com os paísesdo Norte que nos norteiam.“14.2 Sistema autor-dataNeste sistema, a indicação da fonte po<strong>de</strong> ser feita <strong>de</strong> três maneiras:a) pelo sobrenome do autor ou pelo nome da entida<strong>de</strong> responsável até oprimeiro sinal <strong>de</strong> pontuação seguido(s) da data da publicação dodocumento e da(s) página(s) da citação, no caso <strong>de</strong> citação direta,separados por vírgula e entre parênteses.77


Exemplos:Falando sobre a construção <strong>de</strong> cenários, “os diversos autores po<strong>de</strong>m diferirnos conceitos e nas formas .” (CAVALCANTI et al, 2000, p. 11).Ou: Cavalcanti et al (2000, p.11) afirma que “os autores são unânimes quandorevelam o uso do planejamento para a melhoria das ativida<strong>de</strong>s futuras dasorganizações.”e: “Comunida<strong>de</strong> tem que po<strong>de</strong>r ser intercambiada em qualquer circunstância, semquaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros.”(COMISSÂO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).b) pela primeira palavra do título seguida <strong>de</strong> reticências, no caso das obrassem indicação <strong>de</strong> autoria ou responsabilida<strong>de</strong>, seguida da data dapublicação do documento e da(s) página(s), no caso <strong>de</strong> citação direta,separados por vírgula e entre parênteses.Exemplo:“A Economia brasileira retoma o crescimento após longo período recessivo.”(DESENVOLVIMENTO econômico...,2003, p. 11).c) Se o título iniciar por artigo (<strong>de</strong>finido ou in<strong>de</strong>finido), ou monossílabo, este<strong>de</strong>ve ser incluído na indicação da fonte.Exemplos:A empresa que preten<strong>de</strong> produzir com qualida<strong>de</strong> precisa <strong>de</strong>senvolver “umaverda<strong>de</strong>ira obsessão que necessariamente <strong>de</strong>verá permear todos os escalões daorganização.” (OS NOVOS...2004, p. 5).Ou:“Uma base <strong>de</strong> dados, por maior que seja, não é informação.” (NASORGANIZAÇÕES...2002, p. 14).4.3 Notas <strong>de</strong> referência no rodapéA numeração das notas <strong>de</strong> referência é feita por algarismos arábicos,<strong>de</strong>vendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo. Não se inicianumeração a cada página. A primeira citação <strong>de</strong> uma obra, em nota <strong>de</strong> rodapé, <strong>de</strong>veter sua referência completa.Exemplo:_____________78


1 Conforme ensina LOPES, E. M. S. T. Origens da Educação Pública: ainstrução na revolução burguesa do século XVIII., 1981, p. 20, o fracionamento social ao final doVelho Regime, que provocou as revoltas que antece<strong>de</strong>ram e suce<strong>de</strong>ram à Revolução Francesa, fezcom que surgisse uma nova classe social chamada “terceiro estado” composta pela burguesia, pelospopulares urbanos e pelos camponeses. O primeiro estado era composto pelo alto clero (bisposcônegos e aba<strong>de</strong>s) e pelo baixo clero (curas e vigários). O segundo estado era composto pelanobreza (palaciana, provincial e judiciária).As citações subseqüentes da mesma obra po<strong>de</strong>m ser referenciadas <strong>de</strong>forma abreviada, utilizando-se as seguintes expressões:I<strong>de</strong>m ou Id – Mesmo autorExemplo:_____________2 ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.3 I<strong>de</strong>m, 2000, p.19.Ibid ou Ibi<strong>de</strong>m – na mesma obraExemplo:_____________4 SOUZA, 2003, p. 165.5 Ibid, p. 190.Opus citatum, op. cit – obra citadaExemplo:_____________6 MOREIRA, 1999, p. 38.7 SANTOS, 2000, p.45.8 SOUZA, op. cit., p. 40.5. Regras gerais <strong>de</strong> apresentação das citações5.1 CitaçõesConforme já enunciado anteriormente, nas citações, as chamadas pelosobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença<strong>de</strong>vem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entreparênteses, <strong>de</strong>vem ser em letras maiúsculas:Exemplos:79


Wood Jr. (1995, p. 46) aborda mudança organizacional como o esforço paraalterar as formas vigentes <strong>de</strong> cognição e ação, <strong>de</strong> maneira a capacitar a organizaçãoa implementar as estratégias por ela <strong>de</strong>senvolvidas.“Isso não significa o fim do capitalismo; e sim que o recurso econômicobásico, ‘os meios <strong>de</strong> produção’, expressão usada pelos economistas, não é mais ocapital, nem os recursos naturais, nem a terra nem o trabalho: é o conhecimento.”(MARTIN,1996, p.71).Nas citações diretas a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seções da fonteconsultada <strong>de</strong>vem ser especificadas no texto. Este(s) <strong>de</strong>vem ter a data, separada(s)por virgula e precedida(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, <strong>de</strong> forma abreviada.Exemplo:“O exportador <strong>de</strong>verá entregar a mercadoria no local <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino combinado.As partes <strong>de</strong>verão especificar claramente o local on<strong>de</strong> o transportador <strong>de</strong>verá tomara mercadoria à sua responsabilida<strong>de</strong>.” (CASTRO, 2001, v. 2, p. 112).5.2 Citações diretas com até 3 linhasAs citações diretas com até 3 linhas <strong>de</strong>verão:a) ser inseridas na frase, sem recuo, <strong>de</strong>ntro do parágrafo normal;b) sem diferenciação <strong>de</strong> tamanho <strong>de</strong> letra;c) entre aspas duplas;d) aspas simples são utilizadas só para citação no interior <strong>de</strong> citação.Exemplo:“Uma ‘base <strong>de</strong> dados’, por maior que seja, não é informação.Para que a matéria-prima se transforme em informação, ela precisa ser organizadapara uma tarefa, dirigida para <strong>de</strong>sempenho específico, aplicada a uma <strong>de</strong>cisão”.(DRUCKER,1995, p. 44).5.3 Citações Diretas, com mais <strong>de</strong> três linhas, <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>stacadascom recuo <strong>de</strong> 4 cm da margem esquerda, com letra menor (tamanho 10) que a dotexto utilizado, espaçamento simples e sem aspas.Exemplo:Todo administrador toma <strong>de</strong>cisões e as executa com os olhos fixados,concomitantemente, no assunto imediato e no efeito <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>cisões sobresituações futuras, isto é, sobre as repercussões para a organização.Sempre que o administrador leva em consi<strong>de</strong>ração essas conseqüênciasindiretas, está preocupando-se com a organização. (SIMON, 1965, p.38).80


Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou<strong>de</strong>staque do seguinte modo:a) Supressões: [...]b) Interpolações, acréscimos ou comentários [ ]c) Ênfase ou <strong>de</strong>staque: itálico. Se o grifo for seu, escreva entreparênteses (grifo nosso). Se o grifo for do autor, escreva entreparênteses (grifo no original), ou (grifo do autor).Exemplos:“A igreja luterana <strong>de</strong> Domingos Martins [o mais antigo templo protestante doBrasil, com torre] foi fundada no ano <strong>de</strong> 1866” (ANDRADE, 1998, p. 28).“Os aquiescentes [os que sempre concordam com tudo], em sua históriapassada, tiveram <strong>de</strong> evitar dizer ´não´ só para agradar. Como suas raízes sãosemelhantes, costuma ser difícil dois aquiescentes se ajudarem mutuamente”(CLOUD, p. 155). (grifo nosso)5.4 Termos em idioma estrangeiroDeverão ser <strong>de</strong>stacados em itálico. Para maior clareza <strong>de</strong>vem seracompanhados da tradução entre colchetes, ou traduzidos e acompanhados dotermo original entre colchetes, na primeira vez em que forem citados. Na seqüênciada primeira citação, o termo po<strong>de</strong> ser utilizado na língua original, porém sempre emitálico.Exemplo:Free Carrier [transporte livre]. O exportador <strong>de</strong>verá entregar a mercadoriano local <strong>de</strong>stino combinado. As partes <strong>de</strong>verão especificar claramente o local on<strong>de</strong> otransportador <strong>de</strong>verá tomar a mercadoria à sua responsabilida<strong>de</strong>. (CASTRO, 2001,p.112).Quando se tratar <strong>de</strong> dados obtidos por informação verbal (palestras,comunicações, <strong>de</strong>bates etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informaçãoverbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota <strong>de</strong> rodapé.Exemplo:Discutem-se os efeitos dos cereais transgênicos (informação verbal)∗No rodapé da página:_____________81


∗ Informação dada por Peter Schaw no I Encontro <strong>de</strong> Transgênicos da América Latina, setembro <strong>de</strong>2003.5.5 Trabalhos em elaboraçãoO fato será mencionado, indicando-se a fonte em nota <strong>de</strong> rodapé.Exemplo:O <strong>Projeto</strong> STRAUD 2000, entre outras coisas, visou complementarconhecimentos <strong>de</strong> bibliotecários da Re<strong>de</strong> UNESP para que ofereçamtreinamentos aos seus usuários sobre bases <strong>de</strong> dados on-line. Foielaborado um manual em CD-ROM para este fim, o qual está sendoatualizado com os novos recursos <strong>de</strong> pesquisas. (1).*No rodapé da página:______________* 1. SOARES, S.B.C. (Org.) STRAUD 2002: tutoriais <strong>de</strong> acesso às bases <strong>de</strong> dados on-line,referências e outros recursos informacionais. 1 CD-ROM (em fase <strong>de</strong> elaboração)5.6 Textos traduzidos pelo autorQuando a citação apresentar texto traduzido pelo autor, também se <strong>de</strong>veincluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.“Micro e pequenas empresas, [....] guardadas as <strong>de</strong>vidas proporções,elaboram estratégias administrativas tanto quanto as gran<strong>de</strong>s.” (SACOMANO, 1999,p. 97, tradução nossa).5.7 Citações em TabelasSão, geralmente colocadas no seu rodapé, indicadas com asterisco e<strong>de</strong>vem aparecer também, ao final, na lista <strong>de</strong> referências.5.8 Citações em FigurasDevem ser feitas logo abaixo da Figura, letra com tamanho 10.VI REFERÊNCIAS (NBR. nº. 6.023/ago 2002)Atenção: esta Norma possui 24 (vinte e quatro) páginas. Apresentar-se-áneste documento apenas um resumo das principais regras. Você po<strong>de</strong> consultá-lana íntegra no CD-ROM que disponibilizei na biblioteca.A utilização <strong>de</strong> normas técnicas na elaboração <strong>de</strong> trabalhos acadêmicos éfundamental para facilitar a comunicação e o intercâmbio da informação.82


No Brasil existe a Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas (ABNT), que éo fórum nacional <strong>de</strong> normalização. Esse órgão é responsável pela emissão <strong>de</strong> todasas normas técnicas brasileiras. A norma brasileira que padroniza as referênciasbibliográficas é a norma NBR-6023 (revisada em ago/2002).1. Questões pertinentes à Normalização <strong>de</strong> ReferênciasQue é uma referência bibliográfica?Referência Bibliográfica é “o conjunto <strong>de</strong> elementos que permite ai<strong>de</strong>ntificação, no todo ou em parte, <strong>de</strong> documentos impressos ou registrados emdiversos tipos <strong>de</strong> material.” (NBR-6023)Quando se utiliza uma referência bibliográfica?Após a elaboração <strong>de</strong> qualquer trabalho <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong>ve-se indicar todasas fontes efetivamente utilizadas. Relacionam-se as referências bibliográficas emlista própria, seqüencialmente, em or<strong>de</strong>m alfabética <strong>de</strong> sobrenome <strong>de</strong> autor e título.Esta lista vai ao final do trabalho, com o nome <strong>de</strong> Referências ou Bibliografia.Quando o autor enten<strong>de</strong>r necessário são relacionadas duas listas <strong>de</strong> referênciasbibliográficas: bibliografia consultada e bibliografia recomendada.Como se constrói uma referência bibliográfica?Geralmente, inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor, seguidados prenomes (exceto sobrenomes compostos), da mesma forma como consta dodocumento.Quando não houver autoria (pessoal ou entida<strong>de</strong>), inicia-se pelo título. Nasexplicações para composição das referências, favor atentar para as indicações quecoloquei neste trabalho:a) Os espaços que <strong>de</strong>ixei referem-se ao número <strong>de</strong> espaços que <strong>de</strong>vemser dados na digitação;b) po<strong>de</strong>-se utilizar negrito, itálico ou sublinhado para o título;c) quando se tratar <strong>de</strong> obras consultadas on-line, são essenciais asinformações sobre o en<strong>de</strong>reço eletrônico, apresentado entre os sinais< >, precedido da expressão: “Disponível em:”. Depois, acrescenta-sea informação: “Acesso em: 20 set 2004”.83


2. Principais Regrasa) Referência para livroSOBRENOME DO AUTOR, Nome.-Título do livro:¯ subtítulo.¯ nº.edição. Local <strong>de</strong>publicação (cida<strong>de</strong>):¯ Número <strong>de</strong> páginas ou volumes.¯ (Nome e número da série)Ex.: SCHAFF, Adam. História e verda<strong>de</strong>. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 93p.b) Capítulo (ou parte) <strong>de</strong> livroAUTOR DO CAPÍTULO.¯ Título do capítulo.¯ In: AUTOR DO LIVRO.¯ Título:¯ Subtítulo do livro.¯ nº. da edição. ¯ Local <strong>de</strong> publi cação (cida<strong>de</strong>): ¯ Editora,¯ ano.¯ Volume,¯ capítulo. ¯ Páginas inicial-final da arte. pEx.: WOOD, E. Planejamento estratégico e o processo <strong>de</strong> marketing In: SILVEIRA,Antonio. Marketing em bibliotecas e serviços <strong>de</strong> informação. Brasília: IBICT, 1987. p.65-82.b.1) Em meio eletrônicoEx.: WOOD, E. Planejamento estratégico e o processo <strong>de</strong> marketing. In: SILVEIRA,Antonio. Marketing em bibliotecas e serviços <strong>de</strong> informação. Brasília: IBICT, 1987.Disponível em . Acesso em: 8 mar.1999.c) Periódicos (revistas) consi<strong>de</strong>radas no todoTÍTULO DO PERIÓDICO.¯ Local <strong>de</strong> publicação (cida<strong>de</strong>):¯Editor, ¯ volume, ¯ número,¯ mês ¯ ano.Ex.: CIÊNCIA HOJE. São Paulo: Socieda<strong>de</strong> brasileira para o progresso da ciência,v.27, nº.160, jun. 2001.d) Artigos <strong>de</strong> periódicos (revistas)AUTOR¯ Título do artigo.¯ Título do periódico,¯ local <strong>de</strong> publicação (cida<strong>de</strong>),¯ nofascículo, ¯ páginas inicial-final,¯ mês¯ ano.Ex.: DAL PINO, Elizabete Gouveia. As fornalhas do universo. Ciência Hoje. SãoPaulo, v.27, nº.160, p. 30-7, maio 2001.d.1) Em meio eletrônicoEx.: SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio <strong>de</strong> Janeiro, nov. 1998. SeçãoPonto <strong>de</strong> Vista. Disponível em:. Acesso em: 10 nov. 2001.84


e) Artigos <strong>de</strong> jornalAUTOR.¯ Título do artigo.¯ Título do jornal ,¯ Local,¯ dia,¯ mês¯ ano.¯ Nº. ou título doca<strong>de</strong>rno, ¯ seção ou suplemento,¯ páginas inicial-final.Ex.: AZEVEDO, D. O presi<strong>de</strong>nte convida igrejas cristãs para um diálogo sobre opacto. Folha <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, 22 out. 1999. Ca<strong>de</strong>rno Economia, p.13.e.1) Em meio eletrônicoEx.: AZEVEDO, D. O presi<strong>de</strong>nte convida igrejas cristãs para um diálogo sobre opacto. Folha <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, 22 out. 1999. Disponível em:. Acesso em: 22 out.1999.f) Documentos <strong>de</strong> eventos (congressos, seminários e encontros)AUTOR DO TRABALHO APRESENTADO.¯ Título do trabalho.¯In:¯ NOME DOEVENTO,¯ n.,¯ data,¯ local.¯ Anais ... ou Resumos... ou Proceedings... ¯ Local:¯ Editora,¯ data. ¯ Páginas inicial-final do trabalho.Ex.: BRAYNER, A R.; MEDEIROS, C.B. Incorporação do tempo em SEBD orientadoa objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, SãoPaulo. Anais... São Paulo: USP, 1994, p. 16-24.f.1) Em meio eletrônicoEx.: SILVA. R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualida<strong>de</strong>total na educação. In: CONGRESSO DE IENTIFICAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4.,1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em:. Acesso em: 21 jan. 1997.g) Teses <strong>de</strong> doutorado / Dissertações <strong>de</strong> mestradoSOBRENOME,¯ Nome.¯ Título:¯ subtítulo.¯ Data.¯ Volume ou páginas.¯ Tese oudissertação ¯ (grau e área <strong>de</strong> concentração)¯ –¯ Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ensino ou nome daescola,¯ instituição,¯ local.Ex.: BARCELOS, M.F.P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial <strong>de</strong> soja eguandu enlatados no estágio ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> maturação <strong>de</strong> colheita. 1998. 160 f. Tese(Doutorado em Nutrição) – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Alimentos, Universida<strong>de</strong>Estadual <strong>de</strong> Campinas, Campinas.h) LegislaçãoNOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO.¯ Nome do Ministério ouSecretaria.¯ Título (especificando o tipo e o n. da legislação, dia, mês e ano da85


assinatura ou promulgação). ¯ Título do jornal ou da coletânea,¯ local,¯ n. dovolume,¯ n. do fascículo,¯ página,¯ dia,¯ mês ¯ ano da ublicação.¯ p Seção ou parte.Ex.: BRASIL. Medida provisória n. 1.569-9, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1997. Estabelecemulta em operações <strong>de</strong> importação, e dá outras providências. Diário Oficial (da)República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil, Po<strong>de</strong>r Executivo, Brasília, DF, 14 <strong>de</strong>z. 1997. Seção1, p. 29514.i) CD-Rom (no todo)SOBRENOME,¯ NOME (ou INSTITUIÇÃO ou entrada pelo TÍTULO se não houverautoria).¯ Título:¯ subtítulo.¯ Local:¯ Editora ou prod utor,¯ data.¯ Descrição física.Ex.: EMBRAPA. Pantanal: um passeio pelo paraíso ecológico. Rio <strong>de</strong> Janeiro: SonyMusic, 1990. 1 CD-ROM.j) Vi<strong>de</strong>ocassete (fita <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o)TÍTULO Principal ¯ Diretor ou Produtor ou Coor<strong>de</strong>nador.¯ Local:¯ Produtora,¯ data.¯ Descrição física com <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> no <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s,¯ duração em minutos,¯ sonoro oumudo, ¯ legendas ou dublagem,¯ colorido ou preto e branco,¯ dimensão emmilímetros ou polegadas,¯ sistema <strong>de</strong> gravação.¯ Série, se houver.¯ Notas especiais.Ex.: ENERGIA nuclear. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, s.d. 1 fita <strong>de</strong>ví<strong>de</strong>o (24 min), VHS, son., color.k) MapasENTIDADE. ou SOBRENOME, ¯ Nome do autor ou responsável. ¯ Título. ¯ Local:¯ Editora, ¯ data. ¯ I<strong>de</strong>ntificação do material, ¯ <strong>de</strong>tal hes físicos como cor, ¯ dimensões,¯ escala.Ex.: SÃO PAULO (Estado). Secretaria <strong>de</strong> Economia e Planejamento. InstitutoGeográfico e Cartográfico. Regiões <strong>de</strong> governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo: IEC, 1990.1 mapa, color., 70cm X98cm. Escala 1:500.000l) Enciclopédia e dicionários(1) NOME da enciclopédia.¯ Local <strong>de</strong> publicação:¯ Editora,¯ data.¯ Volume oupáginas.Ex.: ENCICLOPÉDIA Delta. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Delta, 1975. v. 5(2) AUTOR DO CAPÍTULO.¯ Título do capítulo.¯ In: ¯ Tít ulo. ¯ Local <strong>de</strong> publicação:¯ editora, ¯ data.¯ Páginas inicial-final do capítulo.Ex.: FREIRE, J.G. Pater famílias. In: ENCICLOPÉDIA Luso-Brasileira Cultura Verbo.Lisboa: Editorial Verbo, 1971. p.237-8.86


(3) SOBRENOME,¯ Nome.¯ Título <strong>de</strong> dicionário.¯ Edição.¯ Local <strong>de</strong>publicação:¯ Editora, ¯ data.¯ Volume ou páginas.Ex.: AZEVEDO, Domingos. Gran<strong>de</strong> dicionário português/francês. 9. ed. Lisboa:Bertrand, 1989. v. 2.(4) SOBRENOME, ¯ Nome. ¯ Título: ¯ subtítulo. ¯ Local: ¯ Editora, ¯ data. ¯ Total <strong>de</strong>páginas, ¯ ilustrado, quando for. ¯ Série, se existir. ¯ Notas especiais.Ex.: GUIA Abril do Estudante. São Paulo: Abril, 2000. 262 p. il.(5) SOBRENOME,¯ Nome.¯ Título:¯ subtítulo. ¯ Local: ¯ Editora,¯ data.¯ Série, quandoexistir. ¯ Notas especiais.Ex.: ALMANAQUE Abril. São Paulo: Abril, 1998.l.1) Em meio eletrônicoEx.: ENCICLOPÉDIA Delta. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Delta, 1975. v. 5. Disponível em:. Acesso em: 29 nov. 1999.Obs. Para facilitar seu trabalho, seguem as apresentações <strong>de</strong> algumas fontes.3. Exemplos <strong>de</strong> Fontes comumente mais consultadasArtigo <strong>de</strong> livroALONSO, L. K. Movimentos sociais e cidadania: a contribuição da psicologia social.In: SPINK. M. J. P. A cidadania em construção: uma reflexão transdisciplinar. SãoPaulo: Cortez Editora, 1994. p. 75-92.Artigo <strong>de</strong> revistaBENCINI, R. Escola <strong>de</strong> Índio, Professor Índio: finalmente! In: Revista NovaEscola, São Paulo, edição n. 171, p. 50-3, abril. 2004.Artigo <strong>de</strong> jornalDIMENSTEIN, G. Sobre o professor brasileiro. Folha <strong>de</strong> S. Paulo, São Paulo, 13jun. 2004. Cad. 8. p. 4.Dissertação ou TeseBORGO, C. R. P. As Medidas no Ensino <strong>de</strong> Ciências: um estudo em sala <strong>de</strong> aulacom temas transversais na 4ª. série. 1991, 273 p. Dissertação (Mestrado emEducação) Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências, Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, Bauru.LegislaçãoBRASIL. Lei n. 9.394, <strong>de</strong> 20-12-1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional. In: Diário Oficial da União, ano CXXXIV, n. 248, <strong>de</strong> 23-12-1996, p. 2833-841, 1996.Livro87


ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1995.210 p.Publicações do MecBRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DEEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL (MEC), Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiroe quarto ciclos - apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998,436 p.SiteFIORI, J. L. [Prof. da UFRJ] Consenso <strong>de</strong> Washington. Disponível em:. Acesso em: 25 jan 2002.REFERÊNCIASANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos <strong>de</strong> pós-graduação. SãoPaulo: Atlas, 1999.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação edocumentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2002. (NBR14 724)._______. Informação e documentação: referências: elaboração. Rio <strong>de</strong> Janeiro,2002. (NBR 6 023)._______ . Informação e documentação: citações em documentos; apresentação.Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2002. (NBR 10 520)._______ . Informação e documentação: sumário: apresentação. Rio <strong>de</strong> Janeiro,2003. (NBR 6 027)._______ . Informação e documentação: resumo: apresentação. Rio <strong>de</strong> Janeiro,2003. (NBR 6 028)._______ . Informação e documentação. In: Numeração progressiva das seções<strong>de</strong> um documento escrito: apresentação. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2003. (NBR 6 024).BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às Ciências Sociais. 2. ed. Florianópolis:Editora da UFSC, 1998.BARDIN, L. Análise do Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1997.LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. Fundamentos da Metodologia Científica. 3. ed.São Paulo: Atlas, 1991.LAVILLE, C.; DIONE, J. A Construção do Saber: manual <strong>de</strong> metodologia dapesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.88


MARTINS, G. <strong>de</strong> A. Manual para elaboração <strong>de</strong> monografias e dissertações. SãoPaulo: Atlas, 2000.OLIVEIRA, S. L. <strong>de</strong>. Tratado <strong>de</strong> Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 1997.SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia. Belo Horizonte: Interlivros, 1997.VIEIRA, S. Como escrever uma tese. 5.ed. rev. ampl. São Paulo: Pioneira,1999.ESTÁGIO SUPERVISIONADOPara aten<strong>de</strong>r a caracterização da área estabelecida emconsonância com a proposta curricular, será realizado o Estágio Supervisionado nasáreas pertinentes aos cursos <strong>de</strong> graduação propostos:1 Campo <strong>de</strong> PráticaConstituem-se em campos <strong>de</strong> estágio, instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, asentida<strong>de</strong>s comunitárias, as <strong>de</strong> direito privado, os órgãos <strong>de</strong> administração pública, asinstituições <strong>de</strong> ensino e/ou pesquisa, a comunida<strong>de</strong> em geral, incluídas nesta última,as pessoas físicas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que apresente condições para:• Planejamento e execução conjuntos das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estágio;• Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos <strong>de</strong> campo específico <strong>de</strong>trabalho;• Vivência efetiva <strong>de</strong> situações reais da vida e trabalho nem campo profissional;• Avaliação.Para o estabelecimento <strong>de</strong> estágio, são consi<strong>de</strong>radas, pelo<strong>INESUL</strong>, em relação a entida<strong>de</strong> conce<strong>de</strong>nte do estágio:• Existência <strong>de</strong> infra-estrutura material e <strong>de</strong> recursos humanos apropriados;• Aceitação das condições <strong>de</strong> supervisão e avaliação do INSEUL.2 Supervisão89


Enten<strong>de</strong>-se por supervisão <strong>de</strong> estágio, a orientação e oacompanhamento dado ao aluno <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> forma aproporcionar-lhe o pleno <strong>de</strong>sempenho das ações pertinentes á realização daprofissão.São supervisores, docentes do curso do <strong>INESUL</strong>, respeitadas suasáreas <strong>de</strong> formação e experiência profissional e as peculiarida<strong>de</strong>s do campo <strong>de</strong>trabalho em que se realiza o estágio.Po<strong>de</strong>-se, quando necessário, haver participação <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong>campo na supervisão <strong>de</strong> estágio.A supervisão <strong>de</strong> estágio po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senvolvida pelo professorsupervisor, através das seguintes modalida<strong>de</strong>s:I – Supervisão direta: orientação e acompanhamento do estagiáriopelo professor supervisor, através <strong>de</strong> observação contínua e direta das ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvidas nos campos <strong>de</strong> estágio ao longo <strong>de</strong> todo o processo, po<strong>de</strong>ndo-secompletar com entrevistas, reuniões e seminários;II – Supervisão semidireta: orientação e acompanhamento doestagiário por meio <strong>de</strong> visitas sistemáticas ao campo <strong>de</strong> estágio, pelo professorsupervisor, quando manterá contato com o profissional <strong>de</strong> campo além <strong>de</strong> realizar,periodicamente, entrevistas e/ou reuniões com os estagiários.São atribuições do supervisor:• Promover a integração harmoniosa entre estagiários e equipe da Instituição <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong>;• Elaborar os programas e/ou projetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do Estágio, junto comos grupos <strong>de</strong> sua responsabilida<strong>de</strong>;• Acompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento do Estágio, contribuindo para que os alunossuperem as dificulda<strong>de</strong>s teórica / metodológica / prática, com vistas, a alcançaros objetivos propostos;• Avaliar o trabalho realizado através <strong>de</strong> análise do <strong>Projeto</strong> e Relatório Final <strong>de</strong>Estágio;• Encaminhar à Coor<strong>de</strong>nação do Curso, durante todo o processo, os programas erelatórios <strong>de</strong> estágio, discutidos e avaliados coletivamente com os envolvidos noprocesso.90


São responsabilida<strong>de</strong>s do Supervisor <strong>de</strong> Estágio:• Participar do processo ensino – aprendizagem e quando isto não for possível,participar da: Capacitação Pedagógica; Reuniões Pedagógicas; Reuniões <strong>de</strong> Preparação para o estágio.• Atuar como canal <strong>de</strong> informações entre o <strong>de</strong>senvolvimento do Estágio e aInstituição <strong>de</strong> Ensino.• Representar durante o estágio a Instituição <strong>de</strong> Ensino Junto a unida<strong>de</strong>conce<strong>de</strong>nte.3 DesenvolvimentoO estágio Curricular Supervisionado, constitui-se no conjunto <strong>de</strong>ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem profissional, social e cultural que serão vivenciadas peloaluno, a partir <strong>de</strong> estudos teóricos e da participação do aluno em situações reais <strong>de</strong>trabalho, capacitando-o para o exercício profissional com competência técnica eética.É o mesmo <strong>de</strong> experienciar, vivenciando os conhecimentosteóricos-práticos, adquiridos no <strong>de</strong>correr da formação discente.“O Estágio terá por finalida<strong>de</strong> proporcionar ao aluno umaaproximação à realida<strong>de</strong> na qual irá atuar. Portanto, não se <strong>de</strong>ve colocar o Estágiocomo “pólo prático” do curso, mas como uma aproximação à prática, na medida emque será conseqüente à teoria estudada no curso, que por sua vez <strong>de</strong>verá seconstituir numa reflexão sobre e a partir da realida<strong>de</strong>. É preciso que se assumir aativida<strong>de</strong> ocorrerá, efetivamente, no momento em que o aluno for professor naprática. Ou seja “um curso não é a prática docente, mas é a teoria sobre a práticadocente”. (Pimenta & Gonçalves, 1990).O estagiário quando inicia o estágio recebe um envelope com omaterial para o estágio que ao término <strong>de</strong>verá ser encaminhado para a Instituição <strong>de</strong>Ensino via supervisora no dia da reunião do Conselho <strong>de</strong> Classe, on<strong>de</strong> é lido ediscutido o relatório do aluno e são preenchidas as fichas com as dificulda<strong>de</strong>s e osencaminhamentos que <strong>de</strong>verão ser adotados.91


4 Propósito Geral do Estágio4.1 Objetivos Gerais• Proporcionar ao estudante, a participação em situações reais <strong>de</strong> vida eexperiências <strong>de</strong> ensino e aprendizagem visando à educação profissionalcontinuada, alicerçada no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências e habilida<strong>de</strong>s e aoexercício do pensamento reflexivo e criativo;• Suscitar o <strong>de</strong>sejo permanente <strong>de</strong> aperfeiçoamento cultural e profissional,possibilitando correspon<strong>de</strong>nte concretização no <strong>de</strong>senvolvimento dascompetências e habilida<strong>de</strong>s, compromissadas com a realida<strong>de</strong> sócio-econômicapolíticado país;• Incentivar o trabalho <strong>de</strong> pesquisa investigando cientificamente, visando ao<strong>de</strong>senvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura;• Oportunizar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> experienciar os conhecimentos teóricos e práticosem ativida<strong>de</strong>s relacionadas à sua formação acadêmica, buscando a promoção eo <strong>de</strong>senvolvimento da cidadania.4.2 Objetivos Específicos• Fornecer ao estagiário condições para a aquisição <strong>de</strong> pré-requisitos básicos nafixação dos conhecimentos teóricos e práticos.• Desenvolver as técnicas básicas do curso na execução das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formaque sirvam <strong>de</strong> subsídios práticos para o exercício da profissão.5 Regulamento Geral do Estágio1º Art. Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> capacitação técnico-profissional <strong>de</strong> seusgraduados, em todos os campos em que possam atuar o Instituto <strong>de</strong> EnsinoSuperior <strong>de</strong> Londrina – <strong>INESUL</strong>, manterá Estágio Curricular, na forma daPortaria 1.886, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1994, do ministério <strong>de</strong> Estado daEducação e do Desporto.92


2º Art. O estágio do <strong>INESUL</strong> é caracterizado como um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>aprendizagem profissional e cultural proporcionadas ao estudante pelaparticipação em situações reais da vida e <strong>de</strong> seu meio, realizadas sobresponsabilida<strong>de</strong> e coor<strong>de</strong>nação do <strong>INESUL</strong>.3º Art. O estágio, componente curricular <strong>de</strong>terminante na formação profissional eda cidadania do estudante universitário, tem por objetivo proporcionar oexercício do aprendizado compromissado com a realida<strong>de</strong> sócio-econômicopolíticado país.4º Art. O Estágio Curricular po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>senvolvido a partir do 1º(primeiro) módulosemestre do Curso <strong>de</strong> Graduação sendo disciplinado por normas <strong>de</strong>funcionamento específicas, aprovadas pelo Colegiado <strong>de</strong> Curso ereferendado pelo Conselho <strong>de</strong> Ensino, Pesquisa e Extensão.5ºArt. O Estágio Voluntário po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado Ativida<strong>de</strong> AcadêmicaComplementar, a critério do Colegiado do Curso, nos termos que dispõe oregulamento <strong>de</strong> estágio voluntário do respectivo curso.6º Art. Somente po<strong>de</strong> realizar estágio estudante regularmente matriculado efreqüentando efetivamente o curso <strong>de</strong> graduação.7º Art. O Plano <strong>de</strong> Estágio dos cursos <strong>de</strong> graduação <strong>INESUL</strong> tem como finalida<strong>de</strong>traçar e implementar objetivos metodológicos e mecanismos <strong>de</strong> avaliaçãopara os processos <strong>de</strong> ensino-aprendizagem <strong>de</strong>senvolvidos no campo <strong>de</strong>prática.8º Art. Constituem campo <strong>de</strong> estágio as entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito privado, os órgãos daadministração pública, as instituições <strong>de</strong> ensino e/ou pesquisa, e acomunida<strong>de</strong> em geral, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que apresentem condições para:I - Planejamento e execução conjuntos das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estágio;II - Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos <strong>de</strong> campoespecífico <strong>de</strong> trabalho;III - Vivência efetiva <strong>de</strong> situações reais da vida e trabalho num campoprofissional;IV - Avaliação.9º Art. Para estabelecimento <strong>de</strong> convênio <strong>de</strong> estágio, será consi<strong>de</strong>rado, pelo<strong>INESUL</strong>, em relação à conce<strong>de</strong>nte do estágio, o seguinte:I - Existência <strong>de</strong> infra-estruturas físicas, <strong>de</strong> material e <strong>de</strong> recursos humanos;II - Aceitação das condições <strong>de</strong> supervisão e avaliação do <strong>INESUL</strong>;93


III - Anuência e acatamento às normas dos estágios do <strong>INESUL</strong>;IV - Existência dos instrumentos legais previstos nos Artigos 8º e 9º, <strong>de</strong>steregulamento.10º Art. Os estágios realizados junto às empresas ou instituições <strong>de</strong>vem estarapoiados em instrumentos jurídicos, celebrados entre o <strong>INESUL</strong> e aconce<strong>de</strong>nte do estágio.§ 1º A realização do estágio por parte do estudante não acarreta vínculo <strong>de</strong>qualquer natureza.§ 2º O acordo ou convênio para a realização do estágio <strong>de</strong>ve ser celebradodiretamente entre o <strong>INESUL</strong> e a Conce<strong>de</strong>nte do estágio.11º Art. O estudante, antes <strong>de</strong> iniciar o estágio, <strong>de</strong>ve provi<strong>de</strong>nciar plano <strong>de</strong> estágioaprovado pelo Colegiado <strong>de</strong> Curso e firmar Termo <strong>de</strong> Compromisso com aconce<strong>de</strong>nte do estágio, com a interveniência do <strong>INESUL</strong>.12º Art. Os acordos ou convênios e Termos <strong>de</strong> Compromisso <strong>de</strong>vem explicitar nãosomente os aspectos legais específicos, como também os aspectoseducacionais e <strong>de</strong> compromisso com a realida<strong>de</strong> social, conforme aspeculiarida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada curso.13º Art. A Elaboração do Plano <strong>de</strong> Estágio é responsabilida<strong>de</strong> da Coor<strong>de</strong>nação doCurso e orienta docentes e discentes sobre as ações a serem<strong>de</strong>senvolvidas no campo <strong>de</strong> prática.14º Art. O Plano <strong>de</strong> Estágio dos Cursos <strong>de</strong> Graduação do <strong>INESUL</strong> compõe-se dasseguintes etapas:• Justificativa- O Plano <strong>de</strong> Estágio é um instrumento <strong>de</strong> pactuação entreensino/mercado/serviço para o <strong>de</strong>senvolvimento das habilida<strong>de</strong>s ecompetências do aluno, bem como a integração <strong>de</strong>stes setores.- O Estágio é um momento privilegiado <strong>de</strong> prática inerente ao processo <strong>de</strong>ensino-aprendizagem do(a) aluno(a);- Defina-se campo <strong>de</strong> estágio como instituições, locais e/ou situações quepropiciem a realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s práticas inerentes ao processo <strong>de</strong>ensino-aprendizagem do aluno, consi<strong>de</strong>rando a legislação do ensino e doexercício profissional.94


- A ampliação dos cenários e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> prática dos profissionais <strong>de</strong>Tecnologia em Gestão <strong>de</strong> Logística acompanha as transformações que vêmocorrendo no processo <strong>de</strong> trabalho em saú<strong>de</strong> e na educação;• Propósito Geral do EstágioObjetivo geral do campo <strong>de</strong> prática no processo <strong>de</strong> ensinoaprendizagem<strong>de</strong> alunos (as). Justificativa para se realizar o estágio na instituição,tendo em vista o projeto pedagógico do curso e as condições <strong>de</strong> prática oferecidaspela instituição <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e/ou outras instituições.• Perfil dos Alunos (as)Prever instrumentos para a caracterização <strong>de</strong> alunos(as) emrelação a faixa etária, sexo, principais dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem, dúvidas eexpectativas quanto a prática supervisionada.• Diagnóstico da SituaçãoRefere-se a <strong>de</strong>scrição do campo <strong>de</strong> prática on<strong>de</strong> se preten<strong>de</strong><strong>de</strong>senvolver as competências, habilida<strong>de</strong>s e/ou objetivos <strong>de</strong> aprendizagem previstasno Plano Pedagógico do Curso.• Competências e Habilida<strong>de</strong>s a serem Desenvolvidas no Campo <strong>de</strong>PráticaDiz respeito às ações, conhecimentos e atitu<strong>de</strong>s que se preten<strong>de</strong>m<strong>de</strong>senvolver no campo <strong>de</strong> prática, por meio dos processos <strong>de</strong> ensino-aprendizagemsupervisionados. Referem-se também aos objetivos <strong>de</strong> aprendizagem que serãotrabalhados durante o estágio, tendo em vista o processo mais global <strong>de</strong> formaçãodos alunos(as).• AvaliaçãoA avaliação é pressuposto básico à inovação permanente doaprendizado, cerne do conhecimento crítico e questionador. Configura-se comoinstrumento principal <strong>de</strong> reconstrução <strong>de</strong> métodos, técnicas, posicionamentos eestratégias adotadas durante todo o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estágio do aluno.Contempla os parâmetros, instrumentos e mecanismo <strong>de</strong> avaliação a seremutilizados, tendo em vista as diretrizes, pressupostos e objetivos traçados para oestágio.O Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong>vera elaborar o Plano <strong>de</strong> Estágio no início doSemestre/ Módulo.95


15º Art. O Plano <strong>de</strong> Estágio <strong>de</strong>verá ser aprovado pelo Colegiado <strong>de</strong> Curso ereferendado pelo Conselho <strong>de</strong> Ensino, Pesquisa e Extensão.16º Art. O alunado do curso <strong>de</strong>verá conhecer o Plano <strong>de</strong> Estágio pertinente a suaformação profissional.17º Art. Os estágios obrigatórios <strong>de</strong>vem ser cumpridos, preferencialmente, <strong>de</strong>ntrodos períodos letivos regulares, exceto aqueles que, pelas suasespecificida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> acordo com sua natureza, exijam realização emépoca específica diferenciada, a critério dos respectivos Colegiados <strong>de</strong>Curso.18º Art. Compete a Direção Pedagógica:I - Manter serviço <strong>de</strong> assessoria aos estágios, cuja organizaçãoadministrativa e didático-pedagógica <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>semergentes dos diversos cursos;II - Encaminhar as questões <strong>de</strong> organização dos estágios às instânciascompetentes;III - Participar, quando necessário, <strong>de</strong> reunião avaliativa dos estágios;IV - Promover o intercâmbio entre os coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> estágio, visandosolucionar problemas e uniformizar procedimentos;V - Promover, juntamente com os coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> estágio, intercâmbiocom outras instituições;VI - Dar assessoria aos Coor<strong>de</strong>nadores na elaboração, tramitação edivulgação dos regulamentos específicos dos estágios;VII - Emitir certificado <strong>de</strong> estágio voluntário, cuja carga horária não forcomputada como ativida<strong>de</strong> acadêmica complementar;VIII - Assinar os certificados <strong>de</strong> estágios voluntários;IX - Assinar, pelo <strong>INESUL</strong>, os Termos <strong>de</strong> Compromisso a serem firmadosentre estudantes e conce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> estágios, exceto no caso <strong>de</strong> cursos quepossuem infra-estrutura administrativa para dar suporte aos Coor<strong>de</strong>nadores;19º Art. Compete ao Departamento Jurídico:I - Formalizar e firmar convênios para estágios, propostos pelosCoor<strong>de</strong>nadores e Colegiados <strong>de</strong> Cursos, entre o <strong>INESUL</strong> e as pessoasjurídicas <strong>de</strong> direito público e privado, e a comunida<strong>de</strong> em geral;II - Cadastrar as pessoas jurídicas <strong>de</strong> direito público e privado e acomunida<strong>de</strong> em geral, constituídas em campo <strong>de</strong> estágio a partir <strong>de</strong>96


convênios celebrados com o <strong>INESUL</strong>, na forma exigida pela legislaçãovigente.20º Art. Compete ao Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Estágio:I - Propor ao Colegiado do Curso o sistema <strong>de</strong> organização e<strong>de</strong>senvolvimento dos estágios;II - Elaborar os Regulamentos <strong>de</strong> Estágios, encaminhando-os ao Colegiado<strong>de</strong> Curso;III - Definir, em conjunto as diferentes possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> campos <strong>de</strong> estágio,na tentativa <strong>de</strong> compatibilizar convênios para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>estágios, mantendo um Banco <strong>de</strong> Dados atualizados;IV - I<strong>de</strong>ntificar os campos <strong>de</strong> estágio e provi<strong>de</strong>nciar a inserção dosestudantes nos mesmos;V - Coor<strong>de</strong>nar o planejamento, a execução e a avaliação das ativida<strong>de</strong>spertinentes aos estágios, em conjunto com os <strong>de</strong>mais professoressupervisores;VI - Quando for o caso, orientar os estudantes na escolha da área e/oucampo <strong>de</strong> estágio;VII - Convocar, sempre que necessário, os supervisores <strong>de</strong> estágio paradiscutir questões relativas ao planejamento, organização, funcionamento,avaliação e controle das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estágio e análise <strong>de</strong> critérios,métodos e instrumentos necessários ao seu <strong>de</strong>senvolvimento;VIII - Organizar, a cada período <strong>de</strong> estágio obrigatório, os campos e osgrupos <strong>de</strong> estagiários e distribuí-los entre os supervisores <strong>de</strong> acordo com oscampos existentes;IX - Encaminhar ao Colegiado <strong>de</strong> Curso a programação dos estágiosobrigatórios, conforme previsto no Art. 22 <strong>de</strong>ste regulamento;21º Art. A programação dos estágios obrigatórios <strong>de</strong>ve ser elaborada até o início <strong>de</strong>cada período letivo pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> cada curso, observadas aspeculiarida<strong>de</strong>s dos mesmos.Parágrafo único. Respeitadas as características <strong>de</strong> cada estágio obrigatório, <strong>de</strong>veconstar da programação, no mínimo, os seguintes elementos:a) Número <strong>de</strong> estudantes matriculados;b) Organização das turmas;c) Distribuição <strong>de</strong> turmas por supervisor;97


d) Áreas <strong>de</strong> atuação;e) Campos <strong>de</strong> estágios;f) Período <strong>de</strong> realização.22º Art. A supervisão <strong>de</strong> estágio po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senvolvida pelo professor supervisorpor meio das seguintes modalida<strong>de</strong>s:I - Supervisão direta: orientação e acompanhamento <strong>de</strong> estagiário peloprofessor supervisor, através <strong>de</strong> observação contínua e direta dasativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas nos campos <strong>de</strong> estágio ao longo <strong>de</strong> todo oprocesso, po<strong>de</strong>ndo se complementar com entrevistas, reuniões eseminários;II - Supervisão semidireta: orientação e acompanhamento do estagiáriopor meio <strong>de</strong> visitas sistemáticas ao campo <strong>de</strong> estágio, pelo professorsupervisor, quando manterá contato com o profissional <strong>de</strong> campo além <strong>de</strong>realizar, periodicamente, entrevistas e/ou reuniões com os estagiários.III - Supervisão indireta: acompanhamento do estágio através <strong>de</strong>contatos esporádicos com o estagiário e com o profissional <strong>de</strong> campo,além <strong>de</strong> acompanhamento, através <strong>de</strong> relatório e sempre que possível,visitas ocasionais ao campo <strong>de</strong> estágio.23º Art. O Regulamento <strong>de</strong> Estágio Obrigatório e Voluntário <strong>de</strong> cada curso <strong>de</strong>veser elaborado <strong>de</strong> acordo com as diretrizes para o estágio, aprovadas peloColegiado do Curso e contemplar:I - Carga horária;II - Campos <strong>de</strong> estágio;III - Ativida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas;IV - Formas <strong>de</strong> supervisão;V - Atribuições do supervisor;VI - Critérios <strong>de</strong> avaliação da aprendizagem do estagiário;VII - Normas para elaboração <strong>de</strong> Relatório ou <strong>de</strong> Trabalho <strong>de</strong> Conclusão<strong>de</strong> Curso quando exigido no estágio obrigatório;VIII - Registro dos resultados.24º Art. Po<strong>de</strong>rão ser aproveitadas as experiências que tenham sido adquiridas notrabalho em até 40% da carga horária total <strong>de</strong> estágio obe<strong>de</strong>cendo aespecificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada curso.98


25º Art. O aluno <strong>de</strong>verá comprovar a experiência profissional e passar por umaBanca Examinadora que indicará a dispensa ou não do estágio e qualcarga horária dispensada.26º Art. Os procedimentos para requerer o aproveitamento da experiênciaprofissional para ser computada na carga horária são:- Requerimento- Cadastro- Declaração <strong>de</strong> trabalho em papel timbrado, assinada pelo responsáveldo serviço, com firma reconhecida.27º Art. Na <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>vem constar as ativida<strong>de</strong>s exercidas peloaluno requerente.28º Art. Semestralmente será publicado um Edital <strong>de</strong> Estágio constando cargahorária e ativida<strong>de</strong>s que serão realizadas.29º Art. O aluno terá 10 (<strong>de</strong>z) dias para requerer o aproveitamento apresentandoos documentos em envelope lacrado contendo etiqueta com nome, turmae turno no protocolo.30º Art. Os alunos que não entregarem os documentos até a data estipuladaper<strong>de</strong>rão o direito a este benefício.31º Art. Fica proibido nos estágios a prática <strong>de</strong> qualquer ato ou <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> que infrinja as normas legais em vigor no País.32º Art. O aluno receberá via protocolo um envelope, com todos os instrumentos,fichas e cadastros pertinentes ao estágio.33º Art. Ao término <strong>de</strong> cada etapa do estágio o aluno <strong>de</strong>verá entregar adocumentação para a Coor<strong>de</strong>nação Pedagógica para ser vistada.34º Art. A avaliação do aluno <strong>de</strong>verá ser entregue via protocolo pela Coor<strong>de</strong>naçãoà Secretaria Acadêmica que expedirá o edital com os resultados.35º Art. Todo instrumento ficha e cadastro <strong>de</strong>verá ser arquivado na pasta individualdo aluno.36º Art. Durante o período <strong>de</strong> Estágio, o estagiário fica coberto, obrigatoriamente,por apólice <strong>de</strong> seguro contra riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes pessoais pelo <strong>INESUL</strong>,quando o estágio for obrigatório e pela conce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> estágio, quando oestágio for voluntário, <strong>de</strong>vendo constar <strong>de</strong> cláusula do instrumento jurídicofirmado.99

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