entrevista mercado tecnologia com inox, troca de tubos em ...
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Fotos divulgação<strong>de</strong>staqueuso do Aço Inox na Arquitetura – foi nesta disciplina que asalunas Bárbara Rabelo e Fernanda Duarte, do curso <strong>de</strong>Arquitetura e Urbanismo da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> MinasGerais – UFMG, aceitaram o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> projetar um mobiliário urbanotendo o aço <strong>inox</strong>idável <strong>com</strong>o matéria-prima principal. O resultadofoi a criação <strong>de</strong> um bebedouro <strong>em</strong> <strong>inox</strong>, projeto que levou nota máximae <strong>com</strong>provou que o material é i<strong>de</strong>al para este tipo <strong>de</strong> produto.A proposta apresentada por Bárbara e Fernanda foi a <strong>de</strong> criaruma tipologia diferente das aplicadas aos bebedouros tradicionais,associando um material mais seguro no contato <strong>com</strong> a águae visualmente mais mo<strong>de</strong>rno e atraente.A idéia <strong>de</strong> utilização do material na área <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> produtos<strong>em</strong> aço <strong>inox</strong> – um dos focos <strong>de</strong> apoio do Núcleo Inox <strong>com</strong> a UFMG–, que mantém convênio <strong>com</strong> instituições <strong>de</strong> ensino estimulandoexperiências <strong>com</strong> o uso do material, foi motivada pelos ganhosque o aço <strong>inox</strong> agrega ao produto. As alunas levaram <strong>em</strong> contaaspectos <strong>com</strong>o maior t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> vida útil do <strong>inox</strong>, elevada resistênciaà corrosão, ausência <strong>de</strong> revestimentos protetores queAlunas da UFMG <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong> projeto <strong>de</strong> bebedouro <strong>em</strong> aço <strong>inox</strong>, ganham notamáxima na criação e esperam patrocínio para <strong>com</strong>ercialização do produtoCRIAÇÃO EM AÇO INOXpo<strong>de</strong>m <strong>de</strong>teriorar e afetar a qualida<strong>de</strong> da água e, sobretudo, ascondições higiênicas impressas pelo aço <strong>inox</strong>idável <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong>da superfície extr<strong>em</strong>amente lisa do material. "Fazendo um <strong>com</strong>parativo<strong>com</strong> o bebedouro tradicional, o produto <strong>em</strong> aço <strong>inox</strong> ficaum pouco mais caro, mas as vantagens <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> durabilida<strong>de</strong>,funcionalida<strong>de</strong>, praticida<strong>de</strong> e estética tornam essa diferença<strong>de</strong>sprezível”, afirma Fernanda Duarte.A parte estética do produto também foi outro ponto importantepara a escolha do aço <strong>inox</strong>. O <strong>de</strong>sign se baseou na idéia <strong>de</strong>algo suspenso no ar, o que atribuiu um aspecto mo<strong>de</strong>rno aoequipamento <strong>em</strong> contraposição aos mo<strong>de</strong>los convencionais disponíveisno <strong>mercado</strong>, geralmente <strong>em</strong> formato quadrado. As formascurvas do protótipo foram mo<strong>de</strong>ladas <strong>de</strong> maneira que os<strong>com</strong>ponentes internos – motor, serpentina, reservatório etc –pu<strong>de</strong>ss<strong>em</strong> ser a<strong>com</strong>odados s<strong>em</strong> <strong>com</strong>prometer o funcionamentodo equipamento refrigerado.Durante o processo <strong>de</strong> criação do bebedouro, as estudantesparticiparam <strong>de</strong> todas as etapas do <strong>de</strong>senvolvimento do projeto,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a elaboração até a produção do protótipo, observando e,até mesmo, ajudando na soldag<strong>em</strong>, cortes e colag<strong>em</strong> das chapas<strong>de</strong> aço <strong>inox</strong>. “Tiv<strong>em</strong>os um pouco <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> no início, pois ospróprios ven<strong>de</strong>dores <strong>de</strong> lojas especializadas na produção <strong>de</strong>ssesbebedouros não sabiam nos dizer <strong>com</strong> clareza <strong>com</strong>o eram e funcionavamesses equipamentos”, rel<strong>em</strong>bra Bárbara sobre alguns<strong>de</strong>safios que encontraram durante o processo.O projeto do bebedouro <strong>em</strong> <strong>inox</strong>, que já nasceu <strong>com</strong> a proposta<strong>de</strong> ser instalado no quarto andar do prédio da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Arquitetura,possibilitou a experimentação<strong>de</strong> um materialpromissor na profissão dasfuturas arquitetas. “Quer<strong>em</strong>osmuito ver o nosso projetoposto <strong>em</strong> prática, tornando-seuma nova opção <strong>de</strong>uso não só na própria faculda<strong>de</strong><strong>com</strong>o <strong>em</strong> shoppings,escolas e espaços públicos<strong>em</strong> geral”, diz <strong>em</strong> coro adupla que agora busca patrocíniopara a conclusão doprotótipo que foi iniciado noDetalhe lateral do bebedouro <strong>em</strong> <strong>inox</strong>laboratório da UFMG.NÚMERO 25ABRIL/JUNHO2007Publicação do Núcleo <strong>de</strong> Desenvolvimento Técnico Mercadológicodo Aço Inoxidável – Núcleo InoxAv. Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, 1234 cjto. 141 – cep 01451-913São Paulo/SP – Fone (11) 3813-0969 – Fax (11) 3813-1064nucleo<strong>inox</strong>@nucleo<strong>inox</strong>.org.br; www.nucleo<strong>inox</strong>.org.brConselho Editorial: Andrea Prata R. Barbosa, Celio Andra<strong>de</strong>, CelsoBarbosa, Eduardo H. da Cunha, Francisco Martins, Mayra LisantiGomes e Osmar Donizete JoséCoor<strong>de</strong>nação: Arturo Chao Maceiras (Diretor Executivo)Circulação/distribuição: Liliana BeckerEdição e redação: Ateliê <strong>de</strong> Textos – Assessoria <strong>de</strong> ComunicaçãoRua Des<strong>em</strong>bargador Eucli<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Campos, 55, CEP 05030-050São Paulo (SP); Telefax (11) 3675-0809;atelie@atelie<strong>de</strong>textos.<strong>com</strong>.br; www.atelie<strong>de</strong>textos.<strong>com</strong>.brJornalista responsável: Alzira Hisgail (Mtb 12326)Redação: Adilson Melen<strong>de</strong>z e Silvana <strong>de</strong> CarvalhoPublicida<strong>de</strong>: contato pelo telefone: 3813-0969ou pelo e-mail: publicida<strong>de</strong>@nucleo<strong>inox</strong>.org.brEdição <strong>de</strong> arte e diagramação: Francisco MilhorançaServiço <strong>de</strong> fotolito e impressão: Estilo HumFoto da capa: José Roberto <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> (Acesita)A reprodução <strong>de</strong> textos é livre, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte.2 INOX •ABRIL/JUNHO 2007
capaAS DOÇURASJosé Roberto <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> (Acesita)Fotos StockXpert4 INOX •ABRIL/JUNHO 2007
VIDA LONGA AO INOX EM USINAS DE AÇÚCARTese <strong>de</strong> doutorado do engenheiro Lino José dos Santos <strong>de</strong>monstra que <strong>tubos</strong><strong>de</strong> <strong>inox</strong> <strong>em</strong> evaporadores <strong>de</strong> usinas <strong>de</strong> açúcar evitam corrosão e aumentamvida útil dos equipamentos. A seguir, ele explica porque isso ocorreDe on<strong>de</strong> v<strong>em</strong> seu interesse pelo <strong>inox</strong>e, especificamente, na aplicação <strong>em</strong> evaporadores<strong>de</strong> usinas <strong>de</strong> açúcar?Sou engenheiro químico e trabalhei muitosanos <strong>com</strong> o material, s<strong>em</strong>pre pelo ladodo usuário. No caso, <strong>em</strong> indústrias <strong>de</strong> alimentos.Em uma reunião que tive <strong>com</strong> oNúcleo Inox chamou-me a atenção o potencialque o aço <strong>inox</strong>idável tinha para a aplicação<strong>em</strong> evaporadores <strong>de</strong> usinas <strong>de</strong> açúcar,on<strong>de</strong>, <strong>em</strong> geral, são utilizados <strong>tubos</strong> <strong>de</strong> açocarbono. Para mim foi uma surpresa constataressa situação, porque na indústria <strong>de</strong> alimentoso uso <strong>de</strong> aço carbono é mínimo. Foia partir <strong>de</strong>ssa constatação que <strong>com</strong>eçamosa discutir a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>troca</strong> do aço carbonopelos <strong>tubos</strong> <strong>de</strong> <strong>inox</strong> nesses equipamentos.Os dados <strong>de</strong>sse estudo serviram <strong>de</strong>base à minha tese <strong>de</strong> doutorado:Avaliação do Ciclo <strong>de</strong> Vida e Custeiodo Ciclo <strong>de</strong> Vida <strong>em</strong> Evaporadorespara Usinas <strong>de</strong> Açúcar, que seráapresentada, no segundo s<strong>em</strong>estre,na Escola Politécnica da Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> São Paulo.Como se <strong>de</strong>senvolveu o trabalho?A partir da primeira idéia, fui estudar <strong>com</strong>oé o processo <strong>de</strong> produção do açúcar everifiquei que exist<strong>em</strong> dois pontos críticosnos equipamentos utilizados <strong>em</strong> uma usina:o primeiro, nas moendas e, o segundo, nosevaporadores. Em todas as usinas existe apossibilida<strong>de</strong> do uso do <strong>inox</strong>, mas nessesdois pontos notei que o aço carbono eramais limitado e isso geraria uma oportunida<strong>de</strong>para o <strong>inox</strong>. Como já tinha experiência <strong>em</strong>evaporadores, preferi concentrar meusestudos neles e, também, porque o maiornúmero <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas associadas ao Núcleosão fabricantes <strong>de</strong> <strong>tubos</strong>. Outro motivo é queo <strong>inox</strong> indicado para aplicação <strong>em</strong> moendasé um produto um pouco diferente. Nos evaporadoreso <strong>inox</strong> teria uso mais generalizadoe <strong>com</strong> maior potencial <strong>de</strong> <strong>mercado</strong>.Divulgação“NA USINA PUMATY, EM PERNAMBU-CO, HÁ 33 ANOS OS EVAPORADORESEM INOX ESTÃO EM OPERAÇÃO SEMSINAL ALGUM DE CORROSÃO”Qual a função do evaporador no ciclo<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> açúcar?É uma etapa do processo on<strong>de</strong> é retiradaa água do caldo da cana para gerar o açúcar.O caldo t<strong>em</strong> um teor <strong>de</strong> sólidos solúveis, queé a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> açúcar e outros <strong>com</strong>ponentespor volta <strong>de</strong> 15, 16 graus brix. No evaporador,conforme você vai retirando a água,esse teor aumenta até chegar a 60, 65 grausbrix. Nesses equipamentos, são utilizadosfeixes <strong>de</strong> <strong>tubos</strong> por on<strong>de</strong> circula o caldo <strong>de</strong>cana, que são aquecidos <strong>com</strong> vapor para aretirada da água. Em geral, os <strong>tubos</strong> <strong>de</strong>ssesequipamentos são <strong>em</strong> aço carbono.E qual a vantag<strong>em</strong> <strong>de</strong> substituir os <strong>tubos</strong><strong>de</strong> aço carbono por <strong>tubos</strong> <strong>de</strong> <strong>inox</strong>?O aço carbono t<strong>em</strong> uma única vantag<strong>em</strong>:é barato. Porém trata-se <strong>de</strong> material<strong>entrevista</strong>que é atacado quimicamente no processo<strong>de</strong> evaporação – o tubo vai corroendoe t<strong>em</strong> durabilida<strong>de</strong> pequena.Em um evaporador novo, por ex<strong>em</strong>plo,normalmente já na segunda safra,alguns <strong>tubos</strong> precisam ser <strong>troca</strong>dos,<strong>de</strong>vido à corrosão. Na terceira safra,aumenta o número <strong>de</strong> <strong>tubos</strong> danificados,até que, <strong>com</strong> cinco, seis safras,no máximo sete já foram substituídostodos os <strong>tubos</strong> do evaporador.Qual a conseqüência <strong>de</strong>ssa corrosãonos <strong>tubos</strong> <strong>de</strong> aço carbono?Há o risco <strong>de</strong> contaminação, porém,mais que essa questão, a corrosãopo<strong>de</strong> fazer <strong>com</strong> que o evaporadortenha que parar para a <strong>troca</strong> <strong>de</strong> <strong>tubos</strong>mesmo durante a safra – essa operaçãonormalmente é realizada no períododa entressafra.No caso do <strong>inox</strong>, quanto t<strong>em</strong>po elespo<strong>de</strong>riam durar?T<strong>em</strong>os um caso real, aqui no Brasil –fora do Brasil, nas usinas <strong>de</strong> açúcar daEuropa todos os equipamentos são <strong>em</strong> <strong>inox</strong>–, na Usina Pumaty, localizada no município<strong>de</strong> Joaquim Nabuco, PE, cujos evaporadores<strong>com</strong> <strong>tubos</strong> <strong>de</strong> aço <strong>inox</strong> 304 foram instalados<strong>em</strong> 1973 e estão operando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a safra <strong>de</strong>1974. Portanto, há 33 anos os evaporadoresestão <strong>em</strong> operação s<strong>em</strong> nenhum sinal <strong>de</strong>corrosão interna ou externa.A conclusão <strong>de</strong> sua tese é <strong>de</strong> que o <strong>inox</strong>é vantajoso tanto do ponto <strong>de</strong> vista ambiental<strong>com</strong>o <strong>em</strong> termos financeiros?Ambientalmente, constatei que todos osaços <strong>inox</strong>idáveis estudados: 304, 444 e439 são menos agressivos que o aço carbono.Financeiramente, também ficou provadoque o custo contábil dos <strong>tubos</strong> <strong>de</strong> evaporadores<strong>em</strong> aço carbono é muito maior que<strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> evaporação <strong>em</strong> aço <strong>inox</strong>.ABRIL/JUNHO 2007 • INOX 7
<strong>de</strong> exigências ambientais, oNúcleo Inox preparou, no início<strong>de</strong>ste ano, relatório <strong>com</strong>informações sobre o <strong>mercado</strong>brasileiro, que correspon<strong>de</strong>a 80% do <strong>mercado</strong> sulamericano<strong>de</strong> motores dociclo diesel.Este levantamento, realizado<strong>com</strong> base <strong>em</strong> informaçõesfornecidas pela Acesitae <strong>em</strong>presas fabricantes <strong>de</strong>sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> exaustão, apontouque o consumo do <strong>inox</strong><strong>em</strong> motores diesel é nulo noBrasil, principalmente quando <strong>com</strong>parado ao <strong>mercado</strong>europeu e asiático.Segundo o Núcleo Inox, o <strong>inox</strong> é a escolha natural paraa fabricação <strong>de</strong> partes estruturais <strong>de</strong> catalisadores – cujaadoção nos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> escapamentos <strong>de</strong> veículosmovidos a diesel chegaria ao resultado esperado, ou seja,colaboraria <strong>com</strong> a diminuição <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão dos poluentes.Os principais <strong>com</strong>postos poluentes oriundos da queima<strong>de</strong> óleo diesel <strong>em</strong> motores automotivos são monóxido<strong>de</strong> carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), metano(CH4), óxidos <strong>de</strong> nitrogênio (NOx) e material particulado(MP). A <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> todos estes cinco poluentes po<strong>de</strong>ser reduzida a partir do uso <strong>de</strong> catalisadores. Os três primeirospoluentes (CO, HC e CH4) po<strong>de</strong>m ser controlados<strong>com</strong> o uso <strong>de</strong> catalisadores <strong>de</strong> <strong>tecnologia</strong> tradicional. Jáo NOx e o MP necessitam <strong>de</strong> <strong>tecnologia</strong>s específicas. Parao controle do MP, foi <strong>de</strong>senvolvido o CRT – ContinuouslyRegenerating Trap – capaz <strong>de</strong> reduzir suas<strong>em</strong>issões <strong>em</strong> 93%. Para <strong>com</strong>bater as <strong>em</strong>issões <strong>de</strong> NOx(<strong>com</strong>posto que é o principal causador da chuva ácida eque também ataca a camada <strong>de</strong> ozônio) é necessáriolançar mão da <strong>tecnologia</strong> SCRT – Selective Catalitic ReductionTrap – que reduz <strong>em</strong> 87% suas <strong>em</strong>issões e aindapermite a passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> somente 3% dos MP.Ambos os dispositivos – CRT e SCRT – têm as carcaças(e eventualmente outras partes) construídas <strong>em</strong>aço <strong>inox</strong>. O SCRT usa uréia, agente redutor dos gases,porém, este <strong>com</strong>posto é oxidante para a maioria dosmetais, o que po<strong>de</strong> induzir ao uso do <strong>inox</strong>.Em nova fase <strong>de</strong> pesquisa do estudo realizado pelaentida<strong>de</strong>, o Núcleo Inox está entrando <strong>em</strong> contato <strong>com</strong>fabricantes <strong>de</strong> catalisadores europeus para conhecermais <strong>de</strong>talhes sobre o uso <strong>de</strong> <strong>inox</strong> nos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong>exaustão <strong>de</strong> motores a diesel.DENTRO DA LEIO Núcleo Inox também realizou uma pesquisasobre o que é apresentado na legislação brasileira <strong>em</strong>relação ao consumo do aço <strong>inox</strong> por esse segmento daindústria automobilística.De acordo <strong>com</strong> a Resolução Nº 315, <strong>de</strong> 29/10/2002,©Faurecia. Fotos <strong>de</strong> Stéphane MuratetManifold, <strong>em</strong> aço <strong>inox</strong>, <strong>de</strong> Renault Clio 165do Conama, que dispõe sobre a nova etapa doProconve – Programa <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Emissões Veiculares– são os seguintes os limites máximos <strong>de</strong> <strong>em</strong>issões<strong>de</strong> poluentes por veículos <strong>com</strong> motores diesel:É importante salientar que a legislação brasileira ébaseada nas leis européias sobre os limites <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão<strong>de</strong> veículos. Assim, o Proconve P-5 advém da Euro III e oProconve P-6, da Euro IV.A título <strong>de</strong> <strong>com</strong>paração, atualmente a Europa Oci<strong>de</strong>ntal,que aplica o Euro IV, passará a aplicar o Euro V<strong>em</strong> 2008 e o Euro VI, <strong>em</strong> 2011. Portanto, imagina-seque as soluções técnicas nos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> exaustão <strong>de</strong>veículos a diesel a ser<strong>em</strong> adotadas no Brasil não <strong>de</strong>verãoser muito diferentes daquelas já colocadas <strong>em</strong> práticana Europa, o que permite a antevisão das alteraçõesa partir da análise do panorama atual europeu.As restrições cada vez mais severas por parte da leitêm no <strong>inox</strong> um aliado. De acordo <strong>com</strong> o Núcleo Inox, asrazões que levam à especificação do material <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong>ssa indústria vão além da estética e durabilida<strong>de</strong>.Resistência à oxidação a alta t<strong>em</strong>peratura e à manutençãoda resistência mecânica <strong>em</strong> t<strong>em</strong>peraturas elevadas,assim <strong>com</strong>o o bom <strong>com</strong>portamento do material noque se refere à fluência e à fadiga térmica, são outrosquesitos importantes e plenamente atendidos pelo <strong>inox</strong>.Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> exaustão,<strong>em</strong> aço <strong>inox</strong>, <strong>de</strong> Audi A3V6 QuattroData <strong>de</strong> Monóxido <strong>de</strong> Hidrocarbonetos Óxidos <strong>de</strong> Materialatendimento carbono (CO) (HC) nitrogênio (NOx) particuladoAté 31/12/2005 4,0 1,1 7,0 0,25A partir <strong>de</strong>1/1/2006 2,1 0,66 5,0 0,10 ou 0,13(Proconve P-5)A partir <strong>de</strong>1/1/2009 1,5 0,46 3,5 0,02(Proconve P-6)Observações:1. Para motores <strong>de</strong> cilindrada unitária inferior a 0,75 dm 3 e rotação nominalsuperior a 3000 min -12. Todas as unida<strong>de</strong>s dos poluentes <strong>em</strong> [g/kW.h]ABRIL/JUNHO 2007 • INOX 9
DivulgaçãoDICAS DE LIMPEZA INICIALConheça as soluções para os probl<strong>em</strong>as que surg<strong>em</strong>quando uma obra está para acabar:• Respingos <strong>de</strong> massa: limpar <strong>com</strong> solução <strong>de</strong>ácido fosfórico, enxaguar <strong>com</strong> água limpa e secar.• Contato do <strong>inox</strong> <strong>com</strong> produtos r<strong>em</strong>ovedores <strong>de</strong>massa ou ácido clorídrico diluído: evitar. Em caso <strong>de</strong>contato aci<strong>de</strong>ntal, enxaguar o local imediatamente<strong>com</strong> água limpa e abundante.• Partículas <strong>de</strong> limalha <strong>de</strong> aço carbono (provenientes<strong>de</strong> soldag<strong>em</strong>, esmerilhamento, contato <strong>com</strong> andaimesetc.): lavar <strong>com</strong> água, sabão e bucha <strong>de</strong> nylonimediatamente após o contato.• Corrosão localizada: aplicar tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>capag<strong>em</strong>ácida ou retificação mecânica.• Resíduos <strong>de</strong> cola: utilizar os seguintes produtos<strong>em</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> preferência – MEK (metil etil cetona), tricloroetileno,álcool isopropílico, álcool etílico, benzinaou thinner. Finalizar a limpeza, segundo a limpeza inicialpadrão (conforme <strong>de</strong>talhamento a seguir).Limpeza inicial padrão• Esfregue a superfície do <strong>inox</strong> <strong>com</strong> um pano <strong>de</strong>algodão macio, branco e limpo, <strong>em</strong>bebido numa solução<strong>de</strong> <strong>de</strong>tergente neutro dissolvido <strong>em</strong> água morna.• Enxágüe <strong>com</strong> muita água.• Seque <strong>com</strong> um pano <strong>de</strong> algodão limpo.DICAS DE LIMPEZA DE MANUTENÇÃOA freqüência da limpeza <strong>de</strong> rotina do <strong>inox</strong> é influenciadapelo ambiente ao qual o material está exposto. Paraaplicações externas, <strong>em</strong> atmosfera rural ou urbana <strong>com</strong>baixo índice <strong>de</strong> poluentes, a água da chuva agirá <strong>com</strong>oum agente <strong>de</strong> limpeza natural (exceto <strong>em</strong> locais protegidosda chuva). Porém, re<strong>com</strong>enda-se uma lavag<strong>em</strong> anualou s<strong>em</strong>estral, assim <strong>com</strong>o é feito <strong>com</strong> as janelas <strong>de</strong> edifícios.Em localida<strong>de</strong>s litorâneas ou altamente poluídas,po<strong>de</strong>m ser necessárias três ou quatro limpezas por ano.• Manchas <strong>de</strong> <strong>de</strong>dos: <strong>com</strong>o prevenção, aplicar óleomineral para bebês na superfície. Para limpeza, usarágua e sabão, <strong>de</strong>tergente suave ou produtos <strong>em</strong> sprayespecíficos para limpeza do <strong>inox</strong>.• Conservação do <strong>inox</strong> <strong>com</strong> acabamento espelhado:usar produtos <strong>de</strong> limpeza para vidros (s<strong>em</strong> cloretos).• Painéis <strong>de</strong> <strong>inox</strong> escovado (muito <strong>com</strong>uns <strong>em</strong> elevadores):<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser esfregados s<strong>em</strong>pre <strong>com</strong> movimentosque a<strong>com</strong>panham a direção das estrias oumarcas <strong>de</strong> lixamento, evitando movimentos circulares.• Manchas d’água: lavar <strong>com</strong> água limpa e secar<strong>com</strong> pano macio.• Manchas <strong>de</strong> óleo e graxa: usar produtos à base <strong>de</strong>álcool (álcool isopropílico e acetona). R<strong>em</strong>over todosos vestígios <strong>com</strong> solvente, limpando várias vezes <strong>com</strong>pano suave e b<strong>em</strong> limpo. Não espalhe as manchas.• Tintas e pichações: usar r<strong>em</strong>ovedores alcalinospara tintas ou à base <strong>de</strong> solventes. Nunca usar raspadoresou facas, para não arranhar o <strong>inox</strong>.• Sujeiras abrangentes, resistentes e <strong>de</strong> difícili<strong>de</strong>ntificação: usar polidor <strong>de</strong> metal para peças cromadasou polidor para pintura automotiva.Re<strong>com</strong>endações• A garantia <strong>de</strong> um bom resultado quanto ao uso do<strong>inox</strong> na arquitetura e construção civil está condicionadaà observação das boas práticas <strong>de</strong> fabricação,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> os procedimentos para manuseio e estocag<strong>em</strong>.• Para especificar o correto tipo <strong>de</strong> <strong>inox</strong> para umaaplicação externa, <strong>de</strong>ve-se consultar o SALP – Sist<strong>em</strong>a<strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Localização e Projeto, disponível nowebsite do Núcleo Inox (www.nucleo<strong>inox</strong>.org.br).Da beleza àlongevida<strong>de</strong>:aplicação <strong>de</strong>aço <strong>inox</strong> <strong>em</strong>forro <strong>em</strong> edifício<strong>em</strong>presarialFONTE:• RevistaESPAÇO ACESITA,ano IV / número 29 /<strong>de</strong>z-jan 2006, pág. 4• RevistaESPAÇO ACESITA,ano IV / número 32 /jun-jul 2006, pág. 7ABRIL/JUNHO 2007 • INOX 11