Association of macular microhole and optic disc pit123INTRODUÇÃOAfosseta <strong>de</strong> papila e o microburaco macular são duaspatologias incomuns cuja probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> coexistênciaaparent<strong>em</strong>ente é extr<strong>em</strong>amente baixa. A fosseta <strong>de</strong>papila apresenta incidência <strong>de</strong> 1:11.000, consiste <strong>em</strong> umamalformação congênita, secundária a um distúrbio do<strong>de</strong>senvolvimento do epitélio primitivo <strong>da</strong> papila do nervo ópticoe ocorre na quinta s<strong>em</strong>ana <strong>da</strong> <strong>em</strong>briogênese (1,2) . Geralmenteunilateral (95% dos casos), a escavação do nervo óptico apresentaum aspecto oval, localizado mais frequent<strong>em</strong>ente na regiãot<strong>em</strong>poral <strong>da</strong> papila, com coloração variável entre tonali<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> cinza, amarelo e preto (1) . Os sintomas se manifestam somentena ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>scolamento seroso macular, que po<strong>de</strong>ocorrer <strong>em</strong> 25-75% dos casos, <strong>de</strong> forma a alterar a acui<strong>da</strong><strong>de</strong>visual (3) .O <strong>de</strong>scolamento seroso macular relacionado à fosseta <strong>de</strong>papila t<strong>em</strong> sua etiologia in<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>. São três as possíveis origensdo líquido sub-retiniano: o movimento <strong>de</strong> líquido do humorvítreo através <strong>da</strong> fissura <strong>da</strong> fosseta para o espaço sub-retiniano;o fluxo <strong>de</strong> líquido cefalorr<strong>aqui</strong>diano proveniente do espaçosubaracnói<strong>de</strong> para o espaço sub-retiniano; e o vazamento <strong>de</strong> líquidoatravés dos coriocapilares periféricos à fosseta para o espaçosub-retiniano (4) .Primeiramente <strong>de</strong>scrito por Cairns e McCombe, omicroburaco macular é um <strong>de</strong>feito retiniano que consiste <strong>em</strong> umafissura lamelar <strong>de</strong> aspecto avermelhado e <strong>de</strong> bordos b<strong>em</strong> nítidos.Localiza-se na cama<strong>da</strong> interna <strong>da</strong> retina, na região central <strong>da</strong>fóvea correspon<strong>de</strong>nte aos segmentos interno e externo dosfotorreceptores (5) . Apresenta etiologia in<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> e, visto quenão há fator causal diretamente relacionado à sua formação,consi<strong>de</strong>ra-se a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser primária. Os sintomas manifestados,<strong>em</strong> geral, são: escotomas centrais; leve a mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> redução<strong>da</strong> acui<strong>da</strong><strong>de</strong> visual; e metamorfopsia. No entanto muitospacientes permanec<strong>em</strong> assintomáticos. O diagnóstico po<strong>de</strong> serrealizado através <strong>da</strong> combinação dos achados <strong>da</strong> biomicroscopia<strong>de</strong> polo posterior e tomografia <strong>de</strong> coerência óptica (OCT). Apresentabom prognóstico, <strong>de</strong> modo a evoluir geralmente com estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>dos sintomas e do aspecto anatômico (5-8) .Embora a fosseta <strong>de</strong> papila e o microburaco macular tenhambaixa incidência na população, <strong>de</strong>screver<strong>em</strong>os um caso <strong>de</strong>associação <strong>da</strong>s duas patologias acometendo simultaneamente omesmo olho. Os objetivos são analisar as manifestações clínicas;os exames <strong>de</strong> OCT; angiografia, a retinografia, biomicroscopia eo tratamento.Relato <strong>de</strong> casoFigura1: As imagens sequenciais dos OCTs, <strong>de</strong> cima para baixo, mostrama regressão do <strong>de</strong>scolamento sensorial <strong>da</strong> retina ao longo dos meses; a<strong>da</strong>ta <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> exame está indica<strong>da</strong> na coluna <strong>da</strong> esquer<strong>da</strong>. Na figura àdireita superior (A) v<strong>em</strong>os o <strong>de</strong>scolamento sensorial na região macular,e na figura (B) a resolução do mesmo após o tratamentoFigura 2: Na imag<strong>em</strong> (A) v<strong>em</strong>os o vaso optociliar saindo <strong>da</strong> bor<strong>da</strong> <strong>da</strong>fosseta <strong>de</strong> papila, e a alteração puntiforme foveal, no OCT (a imag<strong>em</strong>C e D) mostra niti<strong>da</strong>mente a alteração puntiforme <strong>da</strong> retina externano setor foveal ( microburaco macular); As imagens B e D mostram o<strong>de</strong>scolamento sensorial <strong>da</strong> retina, e ao OCT a níti<strong>da</strong> a<strong>de</strong>são vítrea naregião do <strong>de</strong>scolamento ( imag<strong>em</strong> D) e a anatomia restabeleci<strong>da</strong>após a vitrectomia posterior ( imag<strong>em</strong> F)V.L, 30 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, branca sexo f<strong>em</strong>inino, natural <strong>de</strong>Nova Trento-SC, foi diagnostica<strong>da</strong> há 3,5 anos com <strong>de</strong>scolamentoseroso <strong>de</strong> retina <strong>em</strong> olho esquerdo (OE), <strong>em</strong> outro serviço. Aoexame oftalmológico inicial apresentava acui<strong>da</strong><strong>de</strong> visual <strong>de</strong> 20/20 <strong>em</strong> olho direito (OD) e 20/40 <strong>em</strong> OE. A biomicroscopia <strong>de</strong>segmento anterior não apresentou alterações <strong>em</strong> nenhum dosolhos. A fundoscopia evi<strong>de</strong>nciou a presença <strong>de</strong> fosseta <strong>de</strong> papilat<strong>em</strong>poral <strong>em</strong> OD. A avaliação <strong>da</strong> região foveal <strong>de</strong>ste olho mostroualteração puntiforme profun<strong>da</strong> <strong>de</strong> coloração avermelha<strong>da</strong>,sugerindo a existência <strong>de</strong> microburaco macular.No olho esquerdo foi observado <strong>de</strong>scolamento sensorial<strong>de</strong> retina, acometendo a região macular e chegando ao bordot<strong>em</strong>poral <strong>da</strong> papila. Proce<strong>de</strong>u-se, <strong>de</strong>sta forma, ao exame <strong>de</strong> OCT(Figuras 1 e 2), que confirmou a fosseta <strong>de</strong> papila <strong>em</strong> regiãot<strong>em</strong>poral do disco e a presença <strong>de</strong> microburaco macular no OD.No OE a OCT mostrou claramente a fosseta <strong>de</strong> papila, com umacomunicação entre o espaço sub-retiniano e a região t<strong>em</strong>poralinferior do disco, indicando o possível pertuito <strong>de</strong> comunicaçãoentre estas estruturas. Além disso, observou-se per<strong>da</strong> do contornofoveal, com <strong>de</strong>scolamento neurossensorial retiniano seroso,maior <strong>em</strong> setor nasal à fóvea, e conteúdo <strong>da</strong> média refletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>na região macular central (Figura 1).No OD, o diagnóstico <strong>de</strong> fosseta <strong>de</strong> papila associado aomicroburaco macular nos levou à conduta expectante, com avaliaçãooftalmológica completa frequente: tela <strong>de</strong> Amsler mensale OCT a ca<strong>da</strong> dois meses.No olho esquerdo foi realiza<strong>da</strong> a fotocoagulação a laserna bor<strong>da</strong> t<strong>em</strong>poral <strong>da</strong> papila, com melhora lenta, porém gra<strong>da</strong>tivado <strong>de</strong>scolamento, sendo que, após cinco meses, a mácula se encontravaaplica<strong>da</strong> por completo (Figura 1B).O quadro se manteve estável por 1 ano e 7 meses. Porém,ao exame fundoscópico, revelou-se a recidiva do <strong>de</strong>scolamentosensorial junto à papila, acometendo à área macular inferior noOE. A OCT confirmou o <strong>de</strong>scolamento sensorial, com a a<strong>de</strong>rênciado vítreo posterior exatamente na região <strong>da</strong> retina eleva<strong>da</strong>,o que configura a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma força tracional localiza<strong>da</strong>(Figura 2D). Com OCTs seria<strong>da</strong>s, notou-se a progressão do<strong>de</strong>scolamento, sendo então proposta e realiza<strong>da</strong> a vitrectomiaRev Bras Oftalmol. 2013; 72 (2): 122-4
124Tavares RLP, Novelli FJ, Nóbrega MJ, Rosa ELposterior com infusão <strong>de</strong> gás C3F8 na concentração <strong>de</strong> 12%. Apaciente evoluiu satisfatoriamente, apresentou diminuiçãogra<strong>da</strong>tiva do líquido sub-retiniano e resolução completa do quadro<strong>em</strong> 6 meses. Após seguimento <strong>de</strong> 9 meses, apresentou-se comvisão estável (20/20) e mácula aplica<strong>da</strong>.O OD apresenta visão <strong>de</strong> 20/20, s<strong>em</strong> queixas visuais noperíodo.DISCUSSÃOA fosseta <strong>de</strong> papila é uma anomalia congênita incomum,<strong>de</strong> aspecto oval, cora<strong>da</strong> por amarelo ou tons <strong>de</strong> cinza. É Geralmenteunilateral e encontra<strong>da</strong> principalmente na porção t<strong>em</strong>poral<strong>da</strong> papila no nervo óptico. É possível observar <strong>em</strong> mais <strong>de</strong>50% dos casos a <strong>em</strong>ergência <strong>de</strong> uma ou duas artériasciliorretinianas <strong>da</strong> região <strong>da</strong> fosseta (3) . Mu<strong>da</strong>nças na coloraçãodo epitélio pigmentar, ao longo <strong>da</strong> bor<strong>da</strong> t<strong>em</strong>poral do disco, e<strong>de</strong>scolamento do vítreo posterior são achados associado a estapatologia (2) .Havendo comunicação patológica entre o nervo óptico e aretina, permite-se a passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> líquido entre duas estruturas.A orig<strong>em</strong> <strong>de</strong>ste líquido, se proveniente do humor vítreo, dosciliorretinianos ou <strong>de</strong> líquido cefalor<strong>aqui</strong>diano, permanece <strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong>.A consequente maculopatia, provoca<strong>da</strong> pelo vazamentodo líquido, po<strong>de</strong> ser observa<strong>da</strong> na OCT como a separação<strong>da</strong> retina <strong>em</strong> uma estrutura bilaminar. O fluído proveniente <strong>da</strong>fosseta <strong>da</strong> papila po<strong>de</strong> se acumular <strong>em</strong> cama<strong>da</strong>s distintas <strong>da</strong> retina,sendo que a nuclear interna e a externa são as mais frequentes, o aspecto se ass<strong>em</strong>elha à retinosquise, ou seja, ésobrejacente ao <strong>de</strong>scolamento sensorial macular (9) . Inci<strong>de</strong>nteentre 40% e 60% dos pacientes, o <strong>de</strong>scolamento sensorialmacular é consi<strong>de</strong>rado a causa primária <strong>de</strong> baixa acui<strong>da</strong><strong>de</strong> visual<strong>em</strong> portadores <strong>de</strong> fosseta <strong>de</strong> papila do nervo óptico (2,3) .O microburaco macular é uma patologia pouco conheci<strong>da</strong>e diagnostica<strong>da</strong>. I<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> pela fundoscopia e confirma<strong>da</strong> coma OCT é <strong>de</strong>scrita como um pequeno ponto avermelhado no centro<strong>da</strong> fóvea, que alcança dimensões médias entre 50 e 150 micra,po<strong>de</strong> levar à discreta per<strong>da</strong> <strong>de</strong> acui<strong>da</strong><strong>de</strong> visual, escotoma centrale metamorfopsia (4-8) .No caso relatado, a paciente apresentou fosseta <strong>de</strong> papilanos dois olhos. No OD <strong>em</strong> que sua visão era 20/20, s<strong>em</strong> sintomasou queixas <strong>de</strong> alteração visual, a fundoscopia apresentou alteraçãopuntiforme avermelha<strong>da</strong> foveal, sugestiva <strong>de</strong> microburacomacular, confirmado com a OCT. Frente a este diagnóstico, foiexplicado à paciente o caráter geralmente não progressivo <strong>de</strong>stapatologia, orientando-a ao acompanhamento com exame ocularcompleto e tomografia óptica <strong>de</strong> controle. Não encontramos<strong>de</strong>scrição na literatura médica que relacionasse as duas patologias.É possível que as patologias, ain<strong>da</strong> que manifesta<strong>da</strong> <strong>em</strong> ummesmo olho, apresent<strong>em</strong> mecanismo fisiológicos diferentes.O OE apresentou fosseta <strong>de</strong> papila e <strong>de</strong>scolamento seroso<strong>da</strong> região macular. Várias mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento são propostaspara esta situação: exclusiva fotocoagulação a laser, injeção<strong>de</strong> gás intravítrea, terapia <strong>de</strong> fotocoagulação a laser combina<strong>da</strong>com injeção intravítrea <strong>de</strong> gás, e vitrectomia associa<strong>da</strong> comt<strong>em</strong>ponamento <strong>de</strong> gás, com ou s<strong>em</strong> adição <strong>de</strong> laser (10) .Em <strong>de</strong>cisão conjunta com a paciente, optou-se pela alternativamais simples e menos invasiva inicialmente: aplicação <strong>da</strong>fotocoagulação a laser na bor<strong>da</strong> t<strong>em</strong>poral <strong>da</strong> papila, na região<strong>da</strong> comunicação <strong>de</strong> passag<strong>em</strong> do líquido para o espaço subretiniano.Após a aplicação do laser, houve regressão lenta porémcompleta do <strong>de</strong>scolamento. To<strong>da</strong>via, após alguns meses, houverescidiva do <strong>de</strong>scolamento. Então a paciente foi submeti<strong>da</strong> àcirurgia <strong>de</strong> vitrectomia posterior com infusão <strong>de</strong> gás C3F8 naconcentração <strong>de</strong> 12%.A opção <strong>de</strong> realizar a vitrectomia posterior foi toma<strong>da</strong><strong>de</strong>vido ao achado tomográfico <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são vítrea na área exata do<strong>de</strong>scolamento, exercendo a possível força <strong>de</strong> tração. O provávelpapel <strong>de</strong> força tracional do vítreo e as outras condiçõesanatômicas presentes na fosseta <strong>de</strong> papila compõ<strong>em</strong> os fatoresetiológicos do <strong>de</strong>scolamento sensorial <strong>da</strong> retina. Esta forçatracional foi previamente menciona<strong>da</strong> por outros autores (11,12) ,tendo sido a OCT, neste caso, muito útil <strong>em</strong> apontar o quadro e,por conseguinte, fun<strong>da</strong>mental para eleição <strong>da</strong> cirurgia comomo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> terapêutica.O <strong>de</strong>scolamento seroso macular relacionado à fosseta <strong>de</strong>papila apresenta prognóstico ruim para os pacientes que não receb<strong>em</strong>tratamento e o <strong>de</strong>scolamento macular quando crônicopo<strong>de</strong> levar a uma visão pior que 20/200 <strong>em</strong> 80% dos casos (1) .A OCT neste caso foi fun<strong>da</strong>mental para a confirmaçãodiagnóstica do microburaco macular do OD e para condução dotratamento do OE, permitindo a avaliação minunciosa e o acompanhamento<strong>da</strong> regressão do <strong>de</strong>scolamento sensorial macularapós a aplicação do laser. Permitiu ain<strong>da</strong> perceber o momentodo início <strong>da</strong> rescidiva, diagnosticando a existência e a localizaçãoprecisa do fator tracional, tendo sido uma ferramenta <strong>de</strong>cisivana <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> tratamento.REFERÊNCIAS1. Yanoff M, Duker JS, editors. Ophthalmology. 3rd ed. St. Louis: MosbyElsevier; 2008. p. 702-4.2. Meyer CH, Rodrigues EB, Schmidt JC. Congenital optic nerve headpit associated with reduced retinal nerve fibre thickness at thepapillomacular bundle. Br J Ophthalmol. 2003;87(10):1300-1.3. Rosa AAM, Nakashima Y, Souza EC. Aspectos à tomografia <strong>de</strong>coerência óptica <strong>de</strong> fosseta congênita <strong>de</strong> nervo óptico: relato <strong>de</strong> 3casos. Arq Bras Oftalmol. 2002;65(3):369-73.4. Maia OO Jr, Soriano DS, Takahashi WY, Susuki H. 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