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110Almodin J, Almodin F, Almodin E, Minguetti-Câmara VC, Neves JP, Bezzon AKT, Safar CEDM, Ama<strong>de</strong>u HBBFigura 1: Ciclofosfami<strong>da</strong> 24h Figura 2: Metotrexato 24h Figura 3 - Mitomicina 24hsFigura 4: Controle 24h Figura 5: Ciclofosfami<strong>da</strong> 72h Figura 6 - Metotrexato 120hsFigura 7: Ciclofosfami<strong>da</strong> 72h Figura 8: Mitomicina 72h Figura 9: Controle 72hmento celular com as células a<strong>de</strong>ri<strong>da</strong>s às placas. O PH <strong>da</strong>s placasfoi medido após 24 horas e observou-se que nas placas on<strong>de</strong>a mitomicina, o metotrexato e a ciclofosfami<strong>da</strong> eram adiciona<strong>da</strong>so PH encontrava-se <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 7,0 (Ver figuras 1 - 9).DISCUSSÃOComo terapia adjuvante <strong>da</strong> excisão do pterígio amitomicina C t<strong>em</strong> sido bastante utiliza<strong>da</strong> para prevenir arecorrência <strong>de</strong>ste, seja através do uso intraoperatório ou pósoperatório.Singh et al. após ressecção do pterígio pela técnica<strong>de</strong> esclera exposta e uso <strong>de</strong> colírio <strong>de</strong> mitomicina C relataramtaxa <strong>de</strong> recorrência <strong>de</strong> 2,2% compara<strong>da</strong> com 88,9% dos controlestratados com placebo (7) . A partir <strong>da</strong>í o uso <strong>de</strong>sse antimitóticopopularizou-se, sendo atualmente indicado para reduzirrecorrências pós-operatórias do pterígio. Entretanto sérias complicaçõesvisuais <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> seu uso preocupam muitos cirurgiões.Efeitos como irritação conjuntival e complicações como ceratite,necrose <strong>da</strong> esclera com ou s<strong>em</strong> inflamação (escleromalácea),glaucoma secundário, catarata, ed<strong>em</strong>a e perfuração <strong>de</strong> córnea ecalcificação <strong>da</strong> esclera têm sido relatados (8) . A mitomicina C éum agente “radiomimético” que po<strong>de</strong> causar uma necroseavascular similar àquela <strong>da</strong> radiação beta.Em 1992, Rubinfeld et al. relataram 10 casos <strong>de</strong> complicaçõesgraves relaciona<strong>da</strong>s ao uso <strong>de</strong> mitomicina C tópica apóscirurgia <strong>de</strong> pterígio e raspag<strong>em</strong> <strong>da</strong> esclera. Essa técnica predispõeo olho a efeitos avasculares <strong>da</strong> mitomicina, que pod<strong>em</strong> levarà corrosão <strong>de</strong> esclera, mas ain<strong>da</strong> assim é a técnica mais utiliza<strong>da</strong>por ser a mais fácil <strong>de</strong> ser realiza<strong>da</strong> (9) .A busca por maior segurança no uso <strong>da</strong> mitomicina C levouao uso <strong>de</strong> concentrações ca<strong>da</strong> vez menores <strong>de</strong>sta droga, que continuaramsendo eficazes na redução <strong>da</strong>s recorrências. Entretanto,recent<strong>em</strong>ente foi relatado um caso on<strong>de</strong> uma baixa dose (0,02%)usa<strong>da</strong> por apenas 3 minutos levou à perfuração córneo-escleral (10) .A mitomicina t<strong>em</strong> sido bastante utiliza<strong>da</strong>, mas há que setomar certos cui<strong>da</strong>dos <strong>em</strong> sua utilização. A droga não <strong>de</strong>ve entrar<strong>em</strong> contato com áreas <strong>de</strong>sepiteliza<strong>da</strong>s e n<strong>em</strong> <strong>de</strong>ixar a escleraexposta após sua aplicação. A mitomicina coloca<strong>da</strong> <strong>em</strong> contatocom área <strong>de</strong> <strong>de</strong>feito epitelial corneano, como aquele produzidoquando <strong>da</strong> r<strong>em</strong>oção do pterígio, provoca retardo na sua reparação(11) . Deve-se evitar excessiva cauterização <strong>da</strong> esclera e não<strong>de</strong>ixar a área escleral <strong>de</strong> ressecção do pterígio exposta no finalRev Bras Oftalmol. 2013; 72 (2): 108-11

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