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90Monte FQ, Stadtherr NMFigura 1AFigura 1B Figura 1C Figura 1DFigura 2AFigura 2BFigura 2CFigura 2DFigura 3AFigura 3Bgeral do seu uso. A ausência <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos cronológicos sobre o iníciodo tratamento não permitiu estabelecer média e <strong>de</strong>svio padrãopor se tratar<strong>em</strong>, <strong>em</strong> gran<strong>de</strong> parte, dos <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> doenças comevolução sensivelmente diferentes, precisando <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos específicospara estabelecer períodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>la.Como perceb<strong>em</strong>os a existência <strong>de</strong> uma relativamente gran<strong>de</strong>quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cirurgias, antes e <strong>de</strong>pois do transplante, comdiagnóstico histológico, procuramos o motivo <strong>da</strong>s intervençõescirúrgicas envolvi<strong>da</strong>s nos casos que <strong>de</strong>talhamos na tabela 3.Fazendo um apanhado <strong>de</strong>scritivo, v<strong>em</strong>os uma prepon<strong>de</strong>rância<strong>da</strong>s formas leveduriformes vistas isola<strong>da</strong>mente <strong>em</strong> 24(63%), no entanto, <strong>em</strong> 12 (32%) dos casos encontramos tantoleveduras, como hifas; enquanto os casos <strong>em</strong> que só havia hifas,reduziam-se a 2 (5%) casos.Para <strong>de</strong>limitar o grau <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do globo ocular àdiss<strong>em</strong>inação <strong>da</strong> infecção, procuramos ver o comportamento <strong>da</strong>Cama<strong>da</strong> <strong>de</strong> Desc<strong>em</strong>et, que é ti<strong>da</strong> como uma <strong>da</strong>s barreiras a seopor à penetração intraocular do parasita, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a infecçãofoi favoreci<strong>da</strong> pela ruptura <strong>da</strong> barreira anterior – epitélio e Cama<strong>da</strong><strong>de</strong> Bowman. Para isso t<strong>em</strong>os a tabela 4 <strong>em</strong> que verificamosque somente <strong>em</strong> 13% dos casos a Desc<strong>em</strong>et não apresentaanormali<strong>da</strong><strong>de</strong> e um <strong>da</strong>do que preocupa é o <strong>de</strong> que <strong>em</strong> 34% doscasos o fungo foi flagrado atravessando a Cama<strong>da</strong> <strong>de</strong> Desc<strong>em</strong>et.A presença <strong>de</strong> infiltrado inflamatório também foipesquisa<strong>da</strong> na meta<strong>de</strong> dos casos, praticamente não haviahiper<strong>em</strong>ia; havia mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> hiper<strong>em</strong>ia <strong>em</strong> 15 (39,5%) dos casos;os casos <strong>de</strong> hiper<strong>em</strong>ia intensa limitaram-se a 4 (10,5%).Verificamos que nos botões enviados para exame encontrávamosuma gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fungos na superfície, no local<strong>de</strong>sepitelizado ou com ulceração, por isso, resolv<strong>em</strong>oscontabilizá-lo. Havia na parte superficial <strong>da</strong> peça a presença <strong>de</strong>fungo <strong>em</strong> 17 (45%) casos e, restrita à parte profun<strong>da</strong> dos cortes,<strong>em</strong> 21 (55%) casos.Os fungos têm ou tomam, durante a sua penetração nacórnea, formas varia<strong>da</strong>s como po<strong>de</strong> ser vista nas figuras 1A, 1Be 1C. As figuras 1C e 1D mostram como o parasita fica na superfície<strong>da</strong> córnea tanto como leveduras ou micélios que são constituídospor hifas.Figura 1 – A) V<strong>em</strong>os fungos leveduriformes com aspectovariado: (c) núcleo com forma <strong>de</strong> crescente; (o) com a disposição<strong>em</strong> ogiva; (h) na forma <strong>de</strong> halteres. Observa-se a ausência<strong>de</strong> reação inflamatória (HE x 200); B) Pod<strong>em</strong> ser vistas tantohifas, como pseudo-hifas e hifa septa<strong>da</strong> bifurca<strong>da</strong>, ao lado <strong>de</strong> leveduracom aspecto <strong>de</strong> crescente. Neste caso não se vê reaçãoinflamatória (HE x 200); C) Fungos leveduriformes sobre superfície<strong>de</strong>sepiteliza<strong>da</strong> e, mais profun<strong>da</strong>mente, formas translucentes<strong>de</strong> leveduras <strong>em</strong> que ressalta a sua espessa cápsula, e umapseudo-hifa clamidiforme composta por quatro leveduras menorese uma maior (HE x 200 ); D) Micélio, na superfície ulcera<strong>da</strong><strong>da</strong> córnea, composto por hifas não septa<strong>da</strong>s (HE x 120)Na parte mais profun<strong>da</strong>, além <strong>da</strong>s que ficam paralelas àsuperfície, v<strong>em</strong>os hifas perpendiculares, como está mostrado naFigura 2A. Na tabela 5, há indicação <strong>de</strong> que na Cama<strong>da</strong> <strong>de</strong>Desc<strong>em</strong>et, <strong>em</strong> 34% <strong>da</strong> amostra, havia a presença <strong>de</strong> parasitastanto na forma <strong>de</strong> esporo ou levedura como <strong>de</strong> hifa (Figura 2B).Como se observa, há varia<strong>da</strong>s alterações <strong>da</strong> Cama<strong>da</strong> <strong>de</strong>Desc<strong>em</strong>et, que uma olha<strong>da</strong> na Tabela 7 torna evi<strong>de</strong>nte, pod<strong>em</strong>osverificar na figura 2C, esporos <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> cama<strong>da</strong> próximos auma zona <strong>de</strong> ruptura e v<strong>em</strong>os, na figura 2D, diversas fases <strong>da</strong>penetração do fungo na Cama<strong>da</strong> <strong>de</strong> Desc<strong>em</strong>et.Figura 2A) Existe uma hifa paralela à superfície corneana,o que é comum, e uma hifa perpendicular na parte mais profun-Rev Bras Oftalmol. 2013; 72 (2): 87-94

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