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<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2013 39AlmanaqueARQUIVO/JLNarrativasdispersasMariana, a Miserável, artista plásticaA florista que gostava <strong>de</strong> visitar O Sítiodas Coisas Selvagens com JP Simões❚ Se não tivesse uma profissão ligada ao mundo dasartes, o que seria?Provavelmente florista.O projecto que mais gosto lhe <strong>de</strong>u fazerÉ muito difícil escolher quando se gosta tanto do quese faz.O espectáculo, concerto ou exposição que mais lheficou na memóriaA última que fui ver a Serralves <strong>de</strong> um artistaplástico chamado Nedko Solakov.O livro da sua vidaNão pela mesma razão a que normalmente se chamaa um livro "livro da sua vida" mas gosto muito doWhere the Wild Things Are, <strong>de</strong> Maurice Sendak, pelahistória e ilustrações.Um filme inesquecívelLa mala educación, <strong>de</strong> Pedro AlmodóvarSe tivesse <strong>de</strong> escolher uma banda sonora para si,qual seria?Neste momento, a banda sonora do filme Submarinepor Alex Turner.Um artista que gostaria <strong>de</strong> ter visto no Teatro JoséLúcio da Silva?O JP Simões.Uma viagem inevitávelPorto – <strong>Leiria</strong> e <strong>Leiria</strong> – Porto, <strong>de</strong> autocarro.Um vício que gostava <strong>de</strong> não terSe consi<strong>de</strong>rarmos a gula um vício, os croissants <strong>de</strong> umapastelaria do bairro das Fontainhas, no Porto, on<strong>de</strong> vivo.Uma personalida<strong>de</strong> que admiraO ilustrador André da Loba.Um actor que gostasse <strong>de</strong> levar a jantarJason Alexan<strong>de</strong>r (o George da série Seinfeld).Um restaurante da regiãoCasinha velha.Um prato <strong>de</strong> eleiçãoSe for no Casinha Velha é o cabrito e a morcela <strong>de</strong>arroz. Se for noutro sítio, leitão.Um refúgio (no distrito)A casa da minha avó Mila.Um sonho para <strong>Leiria</strong>?O <strong>de</strong>saparecimento do estádio e a reabilitação docentro histórico.Jason Alexan<strong>de</strong>rMesa <strong>de</strong>CabeceiraLuísMourãoAndré daLoba,ilustradorLa mala educación, <strong>de</strong> Pedro Almodóvar❚ Por mero acaso vi há poucotempo uma reportagem sobre osinvestimentos <strong>de</strong> váriasautarquias, <strong>de</strong> norte a sul, numasaberrações chamadas “parquesindustriais”. São uma espécie <strong>de</strong>mar <strong>de</strong> asfalto, com unscan<strong>de</strong>eiros e espaços, pavilhões eescritórios, votados ao maiscompleto abandono. São ruínasque custaram ao erário públicomuitas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong>euros e são o testemunhoeloquente <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões erradastomadas pelos po<strong>de</strong>resautárquicos, pelo governo epelos órgãos executivos da uniãoeuropeia na <strong>de</strong>lapidação donosso dinheiro. Deveria dardireito ao ostracismo e, pelomenos, a uma medalha <strong>de</strong>incompetência comconsequências radicais mas narealida<strong>de</strong> rigorosamente nadaacontece àqueles que tomaramestas <strong>de</strong>cisões. O breve masacutilante resumo que o JoãoNazário fazia na mesma semanano editorial <strong>de</strong>ste jornal sobre a“betonização” <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>enquadra-se nesta políticanacional <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinvestimento naspessoas, <strong>de</strong>lapidação idiota dopatrimónio cultural e natural,investimentos criminosos eesvaziamento do futuro quepercorre anos incontáveis das<strong>de</strong>spesas públicas nacionais.Saíram finalmente este mês osresultados dos simulacros <strong>de</strong>apoio do estado ao teatroprofissional. É a concretização <strong>de</strong>uma política <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição emmassa do tecido culturalnacional que merecia certamentemais palavras e uma longaconversa. A propósito estãoconvidados a ler um excelenteartigo <strong>de</strong> Jorge Louraço Figueirapublicado na revista brasileiraCamarim intitulado “Sobre oinvestimento público no teatroem Portugal - Estatística econtra-estatística” e a inteligentemensagem <strong>de</strong> Dario Fo para o DiaMundial do Teatro <strong>de</strong>ste ano quecomeça assim: “Há uns anosatrás o Po<strong>de</strong>r, no máximo da suaintolerância, escorraçou osartistas dos seus países. Hoje emdia os actores e as companhiassofrem com a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong>encontrar espaços, teatros epúblico; tudo por conta da crise”.Os textos são fáceis <strong>de</strong> encontrarna “net” e merecem bem serchamados a uma imprescindívelreflexão sobre a resistência e ofuturo das Artes Cénicas emPortugal. Porque é precisosempre uma boa dose <strong>de</strong>coragem para não nos <strong>de</strong>ixarmos<strong>de</strong>sencorajar.Dramaturgo

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