36 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2013ViverContempo Projecto artístico multidisciplinarUm, dois, três... Ploc! Pinga outra vez:com quantas pingas se faz a chuva?”FOTOS: ADRIANA GUARDAJacinto Silva Durojacinto.duro@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Tânia Alves, Marina <strong>de</strong> Oliveira e Inesa Markava sãotrês docentes <strong>de</strong> dança que ajudaram as crianças doJardim-escola João <strong>de</strong> Deus, em <strong>Leiria</strong>, a ver o Mundo<strong>de</strong> olhos fechados, através do projecto Um, dois,três... Ploc! Pinga outra vez, primeiro espectáculo multidisciplinardo Projecto Contempo (www.contempo.pt),uma iniciativa pedagógica multidisciplinar queas três jovens professoras querem levar a escolas <strong>de</strong>todo o País.A primeira apresentação pública do espectáculoaconteceu na sexta-feira, no Teatro Miguel Franco, em<strong>Leiria</strong>, com alunos do ensino pré-escolar e 1.º ciclodo ensino básico, explorando referências do livro infantil<strong>de</strong> Eva Montanari, Quantas Pingas na Cida<strong>de</strong>. Apartir <strong>de</strong>ste título, as três professoras <strong>de</strong>senvolveramum projecto multidisciplinar interactivo nas áreas dasartes plásticas, teatro, dança, música, exploraçãosonora, escultura e literatura infantil. A iniciativa temsido aplicada não apenas pela escola <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, mastambém por vários estabelecimentos <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong>Coimbra, que ace<strong>de</strong>ram em <strong>de</strong>sempenhar o papel <strong>de</strong>escolas-piloto.Os objectivos da Contempo passam por apresentarum projecto/espectáculo novo a cada dois anos, semprecom <strong>Leiria</strong> como pólo <strong>de</strong> criação. No ano seguinte,esse trabalho será estendido aos restantes estabelecimentos<strong>de</strong> ensino a nível nacional. Para2013/2014, a Contempo espera alargar a sua actuaçãoa mais <strong>de</strong>z cida<strong>de</strong>s.Os objectivosda Contempopassam porapresentarum projecto/espectáculonovo a cadadois anos,sempre com<strong>Leiria</strong> comopólo <strong>de</strong>criação
<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2013 370.P.A. Ouve-se Por AíPUBLICIDADE“Quem diz é quem é”Rúben GomesTwitter: rubencgomes❚ Quem nunca falou mal <strong>de</strong> política que atire aprimeira pedra... se possível para acertar numministro!Pelos últimos acontecimentos, chego à simplesconclusão que este Governo trata a Constituiçãocomo nós condutores tratamos o código da estrada.Convém saber e respeitar, mas o bom é ignorar etransgredir.Quando eu pensava que já tinha visto tudo nestepaís, eis que surge um Governo a fazer birra porqueo Tribunal Constitucional não lhe fez a vonta<strong>de</strong>.Por momentos cheguei a pensar que iam arranjarmaneira <strong>de</strong> tirar <strong>de</strong> casa o Duarte Lima para dar umjeito na velhinha Constituição. Não se <strong>de</strong>vem terlembrado! Já agora, a manifestação do Governocontra o Tribunal Constitucional ficou agendadapara on<strong>de</strong> e quando?Não entendo! Agora somos governados por umgrupo <strong>de</strong> indivíduos que choram como se fossemmiúdos <strong>de</strong> 8 anos contrariados, porque os pais serecusam a comprar um Gormiti sempre que vão aosupermercado? É caso para dizer, como se diz noensino básico para os <strong>de</strong>stinatários perceberem,"piegas! quem diz é quem é". Digo isto, porqueassim que foi conhecido o acórdão, os meninosPedro e Gaspar foram a correr fazer queixinhas aoencarregado <strong>de</strong> educação, neste caso o avô <strong>de</strong>Belém. Não se faz, foram chatear o senhor a umsábado à noite, sem gran<strong>de</strong> aviso prévio! Que falta<strong>de</strong> educação! Custava assim tanto esperarem pelodomingo e fazerem-se convidados para jantar sob opretexto <strong>de</strong> assistirem todos juntos à opinião <strong>de</strong>José Sócrates na RTP1? Ainda por cima fizeram umavisita <strong>de</strong> médico, neste caso uma à Coelho. Foramtão rápidos que cheguei mesmo a pensar que tinhacorrido mal, e que por isso <strong>de</strong> seguida iam dar umpulinho a Bragança para fazer queixas ao D. Duarte!Infelizmente não acertei na previsão, estou no bomcaminho para ser o próximo ministro das finanças!Ao contrário do que esperava os senhores saíram <strong>de</strong>lá com uma moção <strong>de</strong> confiança do Presi<strong>de</strong>nte daRepública, um género <strong>de</strong> cafuné no courocabeludo, só é pena que a Troika não aceite moções<strong>de</strong> confiança como retoma.Já agora! Assim como o Governo não está <strong>de</strong> acordocom a <strong>de</strong>cisão do Tribunal Constitucional, otreinador do FC Porto não concorda com as<strong>de</strong>cisões do árbitro na final da Taça da Liga, o povocom a existência das segundas-feiras e eu com aquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ar que vem nos pacotes das batatasfritas! Também po<strong>de</strong>mos ir queixar-nos a Belém?No entretanto, outra coisa que nem os maioresastrólogos podiam prever, o ministro das Finançasproibiu a realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa em todos osministérios. Não é bonito Vitó! Já agora, traduzindoisso em números e para não gerar <strong>de</strong>spesa, quantasfolhas <strong>de</strong> papel higiénico atribui por rabo <strong>de</strong>funcionário? Três por dia? Claro que já nem falo emfolha dupla que isso seria claramente sinalexterior<strong>de</strong> riqueza.Quanto a soluções para tapar o buraco <strong>de</strong>ixado pelochumbo do orçamento, proponho: Taxar pessoasque invoquem o nome <strong>de</strong> Gaspar em vão; Colocaras Fadas dos Dentes a cobrar IVA por serviço;Colocar a azia a pagar imposto (só a que foiprovocada pelo Tribunal Constitucional pagavaparte da dívida); Mandar internar o Governo (só emtaxas mo<strong>de</strong>radoras recebíamos o suficiente parapagar a dívida e ainda tínhamos direito a troco). Seique são medidas parvas, mas ouve-se por aí queestas seriam constitucionais.Argumentista/Humorista