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EconomiaJornal de Leiria 18 de Abril de 2013 25PUBLICIDADEOportunidades do mercado de capitais discutidas em LeiriaBolsa, porque a torneira do créditodeixou de pingarDaniela Franco Sousadaniela.sousa@jornaldeleiria.ptDANIELA FRANCO SOUSA❚ Pouco explorado em Portugal, omercado de capitais deve passar a serencarado pelos empresários comouma alternativa ao financiamentobancário, sobretudo num momentoem que a dificuldade em aceder aocrédito se tornou num dos maioresconstrangimentos das PME. Esta é aconvicção da NYSE Euronext Lisbon,mas também da Nerlei (AssociaçãoEmpresarial da Região de Leiria), quesegunda-feira assinaram um protocolode colaboração, através do qualesperam levar mais pequenas e médiasempresas para a bolsa, via Alternext(mercado criado em 2005, orientadopara PME, com requisitos adequadosà sua dimensão).“A bolsa portuguesa tem a convicçãofirme de que Portugal e as suasempresas não podem deixar de equacionartodos os meios disponíveis,para fazer face aos enormes desafiosque hoje se colocam. Nesse contexto,o mercado de capitais e, em particular,o mercado de bolsa, pela sua relevânciaconjuntural e estrutural,constituem um espaço que está longede ter esgotado a sua capacidade dedisponibilizar às empresas, as soluçõesde que as mesmas carecem”, afirmouLuís Laginha de Sousa, CEO daNYSE Euronext Lisbon.A título exemplificativo, MiguelGeraldes (na foto), director de mercadosda NYSE Euronext, frisa que enquantono Reino Unido, desde 2006,746 pequenas e médias empresas recorreramao mercado de capitais, emPortugal, no mesmo período, apenasoito PME arriscaram fazê-lo. E na Polónia,economia em tantos aspectossemelhante a Portugal, foram mais de600 as PME que se lançaram na bolsa,muitas delas com investimentospequenos, na ordem dos dois milhõesde euros. Encaixe financeiro e reforçode capitais próprios, liquidez paraMiguel Geraldes lembra vantagens de cotar empresas na bolsaAlternextRequisitos de admissãoPara ser admitido no mercadoAlternext, as empresas têm deavançar com 2,5 milhões deeuros, para um mínimo de trêsnovos accionistas; têmpossibilidade de fazer ofertapública ou particular; devemapresentar relatórios e contasdos últimos dois exercícios;apresentar um listing sponsor(parceiro de longo prazo daempresa cotada, que lheprestará apoio no processo decotação); e apresentar tambémum prospecto de admissão oudocumento informativo. Pósadmissão, é necessáriodisponibilizar relatório decontas anual auditado;informação semestral, factosrelevantes e eventoscorporativos. Em Dezembro de2012, estavam cotadas 180empresas no Alternext (163 emParis, 12 em Bruxelas, quatro emAmesterdão e apenas uma emLisboa. A capitalização total erade 6,2 biliões de euros, adiantaMiguel Geraldes (foto), directore mercados da NYSE Euronext.os accionistas, facilidade no processode internacionalização, maior valorização,visibilidade e reputaçãoda empresa são algumas vantagens deque poderão beneficiar as PME portuguesasque se queiram cotar em bolsa,frisa o director de mercados daNYSE Euronext.Mas não julguem com isto os nossosempresários que vão poder resolverde imediato os seus problemasde tesouraria, já que a entrada na bolsacorresponde a um esforço de investimentoinicial. Nem ponderemfazê-lo apenas por interesse nos estímulosfiscais, adverte Miguel Geraldes,recordando que os governosmudam e assim rapidamente desaparecemos benefícios concedidos.ABERTOSDESDE DIA15 DE ABRILHorário de atendimento:Das 9h às 13he das 14h30 às 18h30Edifício Estrela, FracçõesB e C, loja 3, 2400-823Azoia – LeiriaTel: 244 820 570Email: info@cmgd.ptUnidade de Fátima aposta na qualidadeHotel Cinquentenário investena remodelação de quartosRestaurante nos Marinheiros, em LeiriaFio de Azeite com nova gerênciae nova proposta gastronómica❚ O Hotel Cinquentenário & ConferenceCenter, de Fátima, reabreno fim do mês com uma nova alacompletamente remodelada. Aunidade investiu cerca de 1.4 milhõesde euros na alteração de 52quartos, “no âmbito de um processocontínuo de requalificação daoferta”. Com 46 anos de actividade,o hotel conta com novos alojamentospreparados para quem sofrede alergias e para pessoas demobilidade reduzida. Apostounum “maior conforto e qualidade”dos equipamentos, aquisição denovo mobiliário e decoração, reestruturaçãode casas-de-banho ecertificação energética.❚ Depois de nove meses à frente daTaberna do Palaio, no centro deLeiria, Nuno Santos e João Brancoencontraram uma oportunidadenos Marinheiros, e são agora os novosgerentes do restaurante Fiode Azeite. Com a mudança de espaço,os jovens empresários quiseramproporcionar “mais confortoaos clientes”. O Fio de Azeite servedois pratos ao almoço e funcionaà la carte durante o jantar. Javalicom cogumelos selvagens e folhadode perdiz são algumas das suaspropostas. O restaurante funcionade segunda a sexta-feira, encerrandoaos sábados ao almoço eaos domingos todo o dia.