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22 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2013EconomiaIntermaché <strong>de</strong> Caldas da Rainha fechouO Intermarché <strong>de</strong> Caldas <strong>de</strong> Rainha encerrou,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> o tribunal ter <strong>de</strong>clarado a sua insolvênciano passado dia 4. O JORNAL DE LEIRIA tentououvir, sem sucesso, a empresa que exploravaaquele espaço da insígnia Os Mosqueteiros.Imagem <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação criticada pelos clientesZona industrial da Marinha Gran<strong>de</strong><strong>de</strong>ixa empresários “envergonhados”TurismoAlvaiázereconclui sinaléticado Caminho<strong>de</strong> SantiagoDaniela Franco Sousadaniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ As estradas estão esburacadas, ospasseios danificados e cheios <strong>de</strong> ervas,falta iluminação e vigilância, assimcomo balneários e um refeitóriocondigno. A única cantina pública daZona Industrial <strong>de</strong> Casal da Lebre cinge-sea uma rulote <strong>de</strong> bifanas. Para osempresários ouvidos pelo JORNALDE LEIRIA, muito há ainda a fazernesta zona industrial da MarinhaGran<strong>de</strong>, sobretudo quando em causaestá um concelho que se quer assumirpela competência empresarial.As condições actuais são insuficientese embaraçosas para quemrecebe clientes vindos <strong>de</strong> todo omundo, expõem os industriais.“Não basta dizer que a MarinhaGran<strong>de</strong> é exportadora, é preciso queas entida<strong>de</strong>s locais façam por isso”.Presentemente, “se alguém tem mérito”pelo volume <strong>de</strong> exportaçõesatingido, esse alguém “são os empresários”,acredita Daniel Rodrigues,membro da administração da fábrica<strong>de</strong> material eléctrico AL. “Faltaminfra-estruturas <strong>de</strong> suporte na zona industrial”e as condições são alvo <strong>de</strong> reparopor parte <strong>de</strong> clientes. “Um dosnossos parceiros <strong>de</strong> Bilbau já comentouo aspecto <strong>de</strong> abandono <strong>de</strong>stazona”, que <strong>de</strong>via ser “um motor daeconomia local”, consi<strong>de</strong>ra DanielRodrigues. Asfalto, cafetaria, balneáriopara motoristas e mais acessos àzona industrial (existe apenas uma entradae saída) são algumas das necessida<strong>de</strong>s,aponta a mesma fonte.“Em vez <strong>de</strong> construírem uma ro-Ex-funcionários reclamam salários em atrasoFilipe & Henriques fecha e <strong>de</strong>ixa40 trabalhadores em protestoDANIELA FRANCO SOUSAEstacionamento para pesados permanece no papel há mais <strong>de</strong> dois anostunda no centro da zona industrial,criaram uma a cada ponta, que obrigaas pessoas a 'fazer piscinas' parapo<strong>de</strong>rem entrar. Dentro da zona industrial,as estradas têm buracos”, criticaTiago Coutinho, director comercialda EIB, que consi<strong>de</strong>ra os acessibilida<strong>de</strong>s“uma vergonha”.Vítor Sousa, administrador da PVS,lembra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforçar a vigilânciana zona industrial, para evitar“roubos <strong>de</strong> cobre e maquinaria”.“É esta imagem <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação que osestrangeiros levam do País”, observao administrador.Criar um espaço on<strong>de</strong> os motoristaspossam tomar refeições é a proposta<strong>de</strong> Miguel Nicolau, director <strong>de</strong>produção da Vidrimol<strong>de</strong>. Para se alimentarem,os camionistas “têm <strong>de</strong> sedirigir ao centro da cida<strong>de</strong>”. Paula Cerejo,administrativa numa empresa dazona industrial, nota que o único espaçopúblico on<strong>de</strong> ali se po<strong>de</strong>m tomarrefeições é “uma rulote <strong>de</strong> bifanas”.Ouvida pelo JORNAL DE LEIRIA, aautarquia garante estar a reparar os arruamentos<strong>de</strong>sta zona, por administraçãodirecta, “porque as condiçõesclimatéricas estão agora favoráveis àrealização <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> trabalhos”. Informaque o projecto para a construçãodo parque <strong>de</strong> estacionamentopara camiões TIR (anunciado em2010) está em <strong>de</strong>senvolvimento nosserviços técnicos da autarquia, e recordaos trabalhos <strong>de</strong>senvolvidospara melhorar condições <strong>de</strong> circulaçãono local, <strong>de</strong>signadamente rotundas,abertura do arruamento paraleloà Estrada do Guilherme, passeios epistas para ciclistas.Cmgd aposta em formação e consultadoriaEmpresa <strong>de</strong> trabalho temporárioabre portas em AzoiaDaniela Franco Sousadaniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ O Município <strong>de</strong> Alvaiázere concluiusegunda-feira a instalaçãoda sinalética relativa ao Caminho<strong>de</strong> Santiago, um projecto on<strong>de</strong> se“reconhece a mais-valia e o potencialque o Caminho Português<strong>de</strong> Santiago po<strong>de</strong> trazer para oconcelho, em termos <strong>de</strong> promoçãoe valorização territorial e turística”.Recor<strong>de</strong>-se que o Turismo do Centro<strong>de</strong> Portugal e a Associação <strong>de</strong>Peregrinos Via Lusitana assinaramum protocolo <strong>de</strong> parceria no âmbitodo Projecto <strong>de</strong> Sinalética ePromoção do Caminho <strong>de</strong> Santiagonesta região. E foi nesse contextoque o Município <strong>de</strong> Alvaiázereassinou dia 18 <strong>de</strong> Dezembroum protocolo com o Turismo Centro<strong>de</strong> Portugal, que visava a instalaçãoda sinalética associada aeste percurso secular. Além <strong>de</strong>ste,outros concelhos da região Centro,atravessados pelo Caminho Português<strong>de</strong> Santiago, assinaram o documento:Ansião, Penela, Con<strong>de</strong>ixa-a-Nova,Coimbra, Mealhada,Anadia, Águeda e Albergaria-a-Velha. Após a assinatura do protocoloforam entregues os azulejos <strong>de</strong>marcação do caminho aos municípiossignatários e segunda-feirafoi concluída a sinalética que se<strong>de</strong>stinava a Alvaiázere, cujo territóriointegra o Caminho Português<strong>de</strong> Santiago no Centro <strong>de</strong> Portugal.O projecto <strong>de</strong> sinalética segue asnormas do Conselho da Europapara o Itinerário Cultural Europeu– Caminho <strong>de</strong> Santiago, facilitandoa sua interpretação pelos peregrinosdas mais diversas nacionalida<strong>de</strong>s,e vem na sequência das necessida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> sinalética do Caminho<strong>de</strong> Santiago diagnosticadaspela Associação <strong>de</strong> Peregrinos ViaLusitana, esclarece a autarquia.DR❚ Um grupo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 40 trabalhadoresda Filipe & Henriques,empresa <strong>de</strong> mobiliário <strong>de</strong> Maceira,concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, protestam <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o último fim-<strong>de</strong>-semana emfrente à fábrica, reivindicando saláriose subsídios em atraso. “Ficámosa saber, <strong>de</strong> repente, <strong>de</strong>poisda Páscoa, que a empresa ia encerrar,mas prometerem-nos atransferência do dinheiro que nos<strong>de</strong>vem, e a in<strong>de</strong>mnização. Mas atéagora nada: falta pagar parte <strong>de</strong> Janeiroe Abril e a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fevereiroe Março”, disse hoje à Lusaum dos funcionários.“Há um anosaíram alguns [trabalhadores] coma insolvência e, <strong>de</strong>pois da reestruturação,no início <strong>de</strong> 2013, foramdispensados outros. Agora vamosficar à porta da empresa por turnosaté que nos dêem o dinheiro epara evitar que levem seja o quefor”, explicou ainda Alexandre Ribeiro,motorista há 15 anos na empresa.Segundo os funcionários, oanúncio <strong>de</strong> encerramento da empresaFilipe & Henriques foi realizadodia 2 <strong>de</strong> Abril. Os trabalhadoressalientam ainda que apenasreceberam um documento paraapresentar no Centro <strong>de</strong> Emprego.Até ao final da edição, não foi possívelouvir o administrador <strong>de</strong> insolvênciada empresa.❚Chama-se Cmgd a nova empresa <strong>de</strong>trabalho temporário, que inaugurousegunda-feira no Edifício Estrela, emAzoia, <strong>Leiria</strong>.De acordo com Cristina Ferreira, gerente,a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> negócio surgiu <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> a empresa Construção CristinaAmado, sediada em Alcogulhe, tersentido dificulda<strong>de</strong> em respon<strong>de</strong>raos inúmeros pedidos <strong>de</strong> trabalhadoresportugueses por parte <strong>de</strong> umasocieda<strong>de</strong> francesa, a Solsystem (<strong>de</strong>Saint Clau<strong>de</strong>). Foi para dar resposta àssolicitações <strong>de</strong>sta empresa, e <strong>de</strong> muitasoutras, que foi criada a Cmgs, explicaCristina Ferreira. Esta nova empresa<strong>de</strong> trabalho temporário preten<strong>de</strong>ser o elo entre trabalhadores eempresários, especialmente vocacionadapara agir no mercado externo(França, Luxemburgo, Alemanhaou Reino Unido), no ramo da construção,mas também no mercado interno,no campo da indústria e dosserviços.A gerente lembra a importância<strong>de</strong> se estar munido <strong>de</strong> informação e<strong>de</strong> documentação no momento emque se opta por trabalhar no exterior,razão pela qual a Cmdg <strong>de</strong>cidiu disponibilizartambém oferta complementar<strong>de</strong> formação e <strong>de</strong> consultadoria.O novo espaço funciona <strong>de</strong>segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horase das 14:30 às 18.30 horas, informaa gerência.Concelho reconhece potencialturístico do itinerário

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