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Socieda<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2013 17Isabel do Carmo fala sobre obesida<strong>de</strong>Especialista em Endocrinologia, Isabel do Carmo vaidar uma palestra sobre o síndrome metabólico noobeso, a realizar terça-feira, às 11:30 horas, na EscolaSuperior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. O evento enquadra-se nociclo <strong>de</strong> conferências sobre doenças relacionadas coma obesida<strong>de</strong> promovido pela escola.Doença provocada por alergia aos pólenes aumenta exponencialmente nesta época do anoRinite alérgica afectacerca <strong>de</strong> um terço dos portuguesesMaria Anabela Silvaanabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Depois <strong>de</strong> um Inverno bastantechuvoso, a Primavera parece finalmenteter chegado. Mas, o temposeco e relativamente quente registadonos últimos dias representa paramuitos portugueses espirros e maisespirros, nariz entupido, comichão epingo no nariz. Estes são alguns dossintomas da rinite alérgica, a principalmanifestação alérgica típica <strong>de</strong>staépoca do ano e que está associada àsconcentrações <strong>de</strong> pólenes existentesno ar, que, nos últimos dias, atingiramníveis muitos elevados. EmPortugal, estima-se que quase umterço da população sofra <strong>de</strong> rinitealérgica, cujos sintomas são, muitasvezes, acompanhados por queixasoculares, olhos vermelhos e inchados,lacrimejo e comichões.“As doenças alérgicas são muito frequentese a gravida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser muitoconsi<strong>de</strong>rável. Na Europa afectamcronicamente mais <strong>de</strong> um terço da populaçãoe Portugal não é excepção”,diz Luís Miguel Borrego. Especialistaem imunoalergologia, o secretário--geral da Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong>Alergologia e Imunologia Clínica explicaque a alergia aos pólenes é a“causa mais frequente” das manifestaçõesalérgicas, que po<strong>de</strong>m ser doaparelho respiratório (asma e riniteAdolescência hojeOpiniãoPatríciaAntónioEspirros e pingo no nariz são alguns dos sintomas da riniteCuidados a ter. Consulte o boletim polínico(www.spaic.p). Evite activida<strong>de</strong>s ao ar livrequando as concentraçõespolínicas forem elevadas. Mantenha as janelas fechadasdurante o dia. Use filtros <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> eficácia no carro e viajecom janelas fechadas. Faça medicação prescrita. Use óculos escurosOs adolescentes <strong>de</strong> hoje, na socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>hoje, colocam-nos <strong>de</strong>safios novos e muitodiferentes dos adolescentes <strong>de</strong> ontem, dassocieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ontem. São mais abertos aomundo, mais curiosos e mais capazes <strong>de</strong> obterinformações através das novas tecnologias, mascontinuam a precisar, como os adolescentes <strong>de</strong>sempre, <strong>de</strong> tempo para viver a mudança, reforçopara aprofundar as conquistas e <strong>de</strong> companhiaadulta nas suas reflexões. Precisam <strong>de</strong> tempo paraerrar e experimentar, porque só assim se cresce ese geram novos conhecimentos. Mas hoje não hátempo.O resultado imediato é exigido a toda a hora, aacção é constantemente sobreposta aosentimento, ao afecto e à palavra e por issoassiste-se ao florescimento <strong>de</strong> sinais claros <strong>de</strong>dificulda<strong>de</strong>s internas e carências cada vez maisprecoces expressas nas mais variadas dúvidasexistenciais: qual o sentido da vida? Queperspectivas <strong>de</strong> futuro posso eu vir a ter? O queinteressa? A face visível <strong>de</strong>ste processo são astransformações corporais que conduzem a novasformas <strong>de</strong> ser e <strong>de</strong> estar consigo próprio e com oseu corpo, com os pais, com o grupo <strong>de</strong> pares, coma escola, com a socieda<strong>de</strong>. Mas nem sempre é fácilpara o próprio reconhecer estas alteraçõesprofundas por que está a passar, espelhadasalérgica), dos olhos (conjuntivitealérgica) ou da pele (urticária e eczema).Este tipo <strong>de</strong> patologias ocorre sobretudona Primavera, quando seregista o período <strong>de</strong> polinização damaioria das plantas, sendo que ascondições climáticas condicionamos níveis dos pólenes.“Durante a época polínica, as concentrações<strong>de</strong> pólens aumentam coma subida da temperatura, o vento e otempo seco”, nota o médico, sublinhandoainda o “carácter familiar”das doenças alérgicas, “fortemente”influenciadas pelo património ge-muitas vezes no olhar críticos dos outros, semconseguir explicar que não escolheu, nem enten<strong>de</strong>o que está a mudar e a sentir, mas também quenão po<strong>de</strong> travar o que está a acontecer. A verda<strong>de</strong>,é que mesmo quando é bem explicada, apuberda<strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong> sempre o adolescente. É doadulto, dos pais, dos formadores que espera umsuporte estável em que se possa apoiar para seconstruir <strong>de</strong> novo e consolidar a imagem e umai<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> própria <strong>de</strong> um corpo que ainda lheescapa.Quando o adolescente não consegue encontrarinternamente uma razão para a sua existência,uma convicção interna <strong>de</strong> que a sua vida tem valorpara si e para o outro, que tem um lugar nasocieda<strong>de</strong> e um projecto <strong>de</strong> vida a cumprir, vaiprocurar fora, <strong>de</strong> forma por vezes perfeitamentealeatória, a razão para realmente existir. Espreita operigo, a via da acção irreflectida, da fuga maníacaou fóbica, triunfal ou inibida, ou seja, a via dosmais variados comportamentos <strong>de</strong> risco quepo<strong>de</strong>m estar a encobrir sentimentos <strong>de</strong> falta e <strong>de</strong>vazio interno. Felizmente, a maioria vão-setravando a si próprios quando sentem que estão air longe <strong>de</strong>mais e vão tirando as suas própriaslições. O risco ganha sentido e finalida<strong>de</strong>.Psicóloga clínicaARQUIVO/JLnético. Segundo o especialista, umacriança que tenha um dos pais comalergias tem “25% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>”<strong>de</strong> vir a registar este tipo <strong>de</strong> sintomas,um valor que duplica no caso <strong>de</strong> ambosos progenitores sofrerem <strong>de</strong> doençasalérgicas.A poluição é outro factor que influenciaa prevalência <strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong>alergias. “Os poluentes do ar, emparticular os que resultam do tráfegoautomóvel, aumentam em cerca <strong>de</strong>duas vezes o risco do indivíduo <strong>de</strong>senvolveralergias aos pólenes”, afirmaLuís Miguel Borrego.Vejaanúncios<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>na página27Para sabercomoanunciar nasecção <strong>de</strong>classificadosdo <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> ligue244 800400ÓbidosCâmara ofereceajuda paracontratar médicos❚ A falta <strong>de</strong> clínicos no concelho,on<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 30% da populaçãonão tem médico <strong>de</strong> família, levou aCâmara <strong>de</strong> Óbidos a propor à AdministraçãoRegional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) a celebração<strong>de</strong> um protocolo <strong>de</strong> colaboração,para “ajudar na contratação<strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> comparticipandoos custos dos respectivosvencimentos”. “A câmara estádisponível para fazer parte da solução<strong>de</strong> um problema que nospreocupa. Já só temos três médicospara todo o concelho, com uma capitação<strong>de</strong> 2.740 pacientes por médico,e temos 2.700 pessoas, cerca<strong>de</strong> 30% da população sem médico<strong>de</strong> família”, disse à agência Lusa ovice-presi<strong>de</strong>nte da autarquia. SegundoHumberto Marques, a propostafoi “bem acolhida” pelo vice--presi<strong>de</strong>nte da ARSLVT, Luís Pisco,que, numa reunião realizada na semanapassada, “ficou <strong>de</strong> estudarcomo é que se po<strong>de</strong> enquadrar aajuda da câmara, já que tem algumasdúvidas jurídicas sobre comoisso po<strong>de</strong>rá ser feito”.Cancro da laringePortugal registamil novos casospor ano❚ Anualmente, surgem em Portugalcerca <strong>de</strong> mil novos casos <strong>de</strong> cancroda laringe, uma doença responsávelpor perto <strong>de</strong> 400 mortes por ano noPaís. Estes números, divulgadospela Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Otorrinolaringologiae Cirurgia Cérvico-Facial(SPOCCF) por ocasião doDia Mundial da Voz, que se assinalouna terça-feira, fazem <strong>de</strong> Portugalo terceiro país da Europa commaior incidência do cancro da laringe.Em comunicado, a SPOCCFsublinha a importância do tratamentoprecoce, frisando que umdos problemas recorrentes nestetipo <strong>de</strong> patologia é o diagnóstico tardio.“Mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos doentessurge nas primeiras consultas comsintomas <strong>de</strong> longa evolução e comtumores <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dimensão”, refereo comunicado. Entre os sintomas<strong>de</strong> alerta estão a alteração <strong>de</strong>voz persistente ou progressiva (rouquidãoarrastada durante mais <strong>de</strong>duas semanas), dor <strong>de</strong> gargantacontinuada ou ao engolir ou a existência<strong>de</strong> massa palpável ao nível dopescoço. O cancro da laringe é umapatologia associada ao consumo <strong>de</strong>tabaco, sendo que apenas 1% dos casossurge em não fumadores

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