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12 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2013Socieda<strong>de</strong>Laborinho Lúcio no Dia do hospitalO Dia do Hospital <strong>de</strong> Santo André, em <strong>Leiria</strong>, seráassinalado, na segunda-feira, numa sessão quecomeçará pelas 11:15 horas e que contará com aparticipação <strong>de</strong> Laborinho Lúcio, juiz jubiladorecentemente nomeado presi<strong>de</strong>nte do ConselhoConsultivo do Centro Hospital <strong>Leiria</strong>-Pombal.Área ardida po<strong>de</strong> aumentar nos fogos <strong>de</strong> VerãoCheias aumentam risco<strong>de</strong> incêndios <strong>de</strong> maior dimensãoElisabete Cruzelisabete.cruz@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚A forte precipitação que se verificounas últimas semanas em todo o País,veio fazer crescer o risco <strong>de</strong> a área ardidaaumentar e consumir mais <strong>de</strong>100 mil hectares <strong>de</strong> floresta, numcenário <strong>de</strong> incêndios, que todos os Verõesassolam Portugal.“Num estudo que publicámos, utilizandoos dados <strong>de</strong> precipitação duranteos meses <strong>de</strong> Janeiro a Abril, emCoimbra, verificámos que nos anosem que o valor total da precipitaçãoaumentava, a área ardida em Portugalno Verão <strong>de</strong>sse ano também aumentava”,constata Domingos XavierViegas, investigador da Associaçãopara o Desenvolvimento da AerodinâmicaIndustrial, um centro <strong>de</strong>investigação da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciênciasda Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra que trabalha<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1985 na área dos incêndiosflorestais.O especialista refere-se a valores <strong>de</strong>precipitação “na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 500mm”,idênticos aos acumulados este ano.“Estatisticamente po<strong>de</strong>remos ter <strong>de</strong>contar com um Verão complicadoem relação a incêndios florestais.”A explicação, segundo DomingosXavier Viegas, está “no crescimentoda vegetação herbácea e arbustivafina, que após um período <strong>de</strong>seca no Verão, ficará disponívelÉ preciso chover mais para evitar incêndiosO número100A média da área ardida emPortugal situa-se nos 100 milhectares. Entre 1 <strong>de</strong> Janeiro e 15<strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2012, o distrito <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> teve 2486 hectares <strong>de</strong>área ardidaRICARDO GRAÇA/ARQUIVOpara suportar a propagação dos incêndios”.No entanto, o investigador salientaque se o valor da precipitaçãoaumentar muito além <strong>de</strong>500mm, “a área ardida ten<strong>de</strong> a<strong>de</strong>crescer”, porque “quando chovemuito, o solo mantém uma reserva<strong>de</strong> água que permanece duranteuma boa parte do Verão,atrasando o início do período <strong>de</strong>maior risco” e, consequentemente,“uma redução da área ardida”.Se as cheias provocam incên-dios, os incêndios também facilitamas cheias. O concelho <strong>de</strong> Pombalé exemplo disso, quando, apósum Verão <strong>de</strong> fogos foi invadidopor enxurradas no Inverno. “Asraízes das plantas funcionam comoreforço da resistência dos solos, dificultandoa infiltração da água nosolo”, explicou o geólogo FernandoMarques à Lusa. Ao <strong>de</strong>struírema vegetação, os incêndios possibilitamuma maior infiltração <strong>de</strong>água.Todos os anos o combate aosincêndios é escrutinado por váriosopinion makers. DomingosXavier Viegas consi<strong>de</strong>ra que a situaçãono combate tem “melhoradomuito” nos últimos anos emPortugal. “As falhas notam-se sobretudoao nível da gestão dosgran<strong>de</strong>s incêndios”, em que se torna“difícil conhecer a localizaçãoexacta do incêndio e prever a suaevolução”. Isto, porque também severifica uma “falta <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namentoterritorial da floresta”, nomeadamente“no tocante a estruturas <strong>de</strong><strong>de</strong>fesa, como é o caso da re<strong>de</strong> primária<strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> limpeza”.Para o especialista, o tipo <strong>de</strong> povoamentosexistentes - “pinheirose eucaliptos - são particularmenteinflamáveis, o que dificultaainda mais a tarefa <strong>de</strong> quem tem <strong>de</strong>prevenir e combater os incêndios”.Ansião Piscinassolidárias parafamílias carenciadasNadar por uma Causa é o nome dainiciativa que vai <strong>de</strong>correr, amanhã,na piscina municipal, <strong>de</strong> Ansião, apartir das 18:30 horas. O objectivo érecolher bens para distribuir porfamílias carenciadas do concelho.Os quilómetros percorridos aolongo <strong>de</strong> 90 minutos pelosparticipantes são, <strong>de</strong>pois, somadose convertidos em génerosalimentares. Cada participanteentrega, também, um produtoalimentar no acto <strong>de</strong> inscrição.AlcobaçaMisericórdiacomemora 450 anosA Misericórdia <strong>de</strong> Alcobaçacomemorou, no sábado, os seus450 anos, com a inauguração <strong>de</strong>uma exposição. Um dos pontosaltos das cerimónias foi a missasolene presidida pelo car<strong>de</strong>alpatriarca <strong>de</strong> Lisboa No final daeucaristia, D. José Policarporecebeu a medalha comemorativados 450 anos da Misericórdia <strong>de</strong>Alcobaça, da autoria do escultorJosé Aurélio.JOÃO POLÓNIAEspaço está a nascer em Porto <strong>de</strong> MósCentro <strong>de</strong> interpretação <strong>de</strong>dicado às abelhasAzoia Caminhadasolidária comos caní<strong>de</strong>osMostrar aos visitantes, <strong>de</strong> formadidáctica, o “fascinante mundodas abelhas”, é o principal objectivodo Centro <strong>de</strong> InterpretaçãoApícola D. Fuas, que já começou aser instalado na Ecoteca <strong>de</strong> Porto<strong>de</strong> Mós, através <strong>de</strong> uma parceriaque envolve a Associação <strong>de</strong> Apicultoresda Região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>(AARL), o Instituto <strong>de</strong> Conservaçãoda Natureza e das Florestas ea câmara municipal.Anabela Men<strong>de</strong>s, técnica daAARL, explica que o centro teráuma exposição permanente, comfotografias e material apícola, comocortiços e colmeias, uma sala multimédia,uma oficina didáctica paraa extracção do mel e uma sala <strong>de</strong><strong>de</strong>gustação, para a prova <strong>de</strong> produtosapícolas (mel, pólen, geleiareal, própolis e <strong>de</strong>rivados). O centro<strong>de</strong> interpretação será tambémalargado ao parque ver<strong>de</strong> da vila,local on<strong>de</strong> está prevista a criaçãodo 'jardim da abelhinha', com <strong>de</strong>coraçãoalusiva, como um cortiçogigante e flora melífera.O projecto contempla ainda ainstalação <strong>de</strong> apiários didácticos,num terreno próximo do jardim, ea criação <strong>de</strong> um percurso pe<strong>de</strong>streentre os dois espaços, que po<strong>de</strong>ráser aproveitado para a observação<strong>de</strong> “flora nativa e das abelhas empleno labor, na polinização e nacolheita do pólen e do néctar”.Será também criada uma oficina,para trabalhos práticos <strong>de</strong> manutençãoe preparação <strong>de</strong> colmeias e<strong>de</strong> artesanato apícola e um laboratório.Segundo Anabela Men<strong>de</strong>s, o objectivodo centro <strong>de</strong> interpretaçãoé reunir “todas as activida<strong>de</strong>s relacionadascom o mundo da apicultura”e mostrar aos visitantes,“<strong>de</strong> forma clara e didáctica”, ofascinante mundo das abelhas,abrangendo grupos escolares, turistase pessoas interessadas no assunto”.MASA 2ª Cãominhada na Azoia,<strong>Leiria</strong>, realiza-se às 10:30 horas<strong>de</strong> domingo. A iniciativa éorganizada pela Desprotegidos –Associação <strong>de</strong> Animais emRisco, situada nos Pousos, quecomemora, assim, o seu 6ºaniversário. Esta associaçãopreten<strong>de</strong> angariar fundos paraconseguir construir instalaçõespróprias para albergar osanimais abandonados, até estesserem encaminhados paraadopção.PUBLICIDADE

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