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GUSTAVO KNOBLAUCH BORGES DE FIGUEIREDO USO ... - UFSC

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vRESUMOIntrodução: Os nevus melanocíticos congênitos ocorrem em cerca de 1 a 3% dos neonatos ese expressam como lesões pigmentares acastanhadas, pilosas, planas ou elevadas, circularesou ovais, caracterizadas por bordos irregulares, porém bem delimitados. Quando possuemdiâmetro maior que 20 centímetros no adulto, ou 8 centímetros na criança, são classificadoscomo gigantes. Sua incidência é estimada em 1: 20.000 neonatos.Objetivos: Relatar a história clínica e o tratamento cirúrgico com matriz de regeneraçãodérmica (MRD) de três pacientes portadores de nevus melanocítico congênito gigante (NCG)que foram tratados pelo Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital Infantil Joana de Gusmão,Florianópolis (SC), no período compreendido entre dezembro de 2002 a junho de 2006.Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo de 3 pacientes (11, 10 e 4 anos de idade) queapresentavam NCG, respectivamente, em antebraço direito (25 x 16cm), hemiface esquerda(13 x 10,5cm) e quadrante inferior esquerdo do abdome (12 x 10cm). Foi realizada exéresetotal dessas 3 lesões até a fáscia muscular, implante da MRD, maturação e, após 21 dias,enxertia dermo-epidérmica.Resultados: Em todos os casos, a maturação da MRD ocorreu em 21 dias. A pega da matrizfoi de 100% nos casos 1 e 3, com perda parcial (25%) no caso 2, não sendo necessário oreimplante de matriz nessa área. A pega do enxerto foi de 90%, 75% e 87,5%,respectivamente, necessitando de reenxertia complementar nos casos 2 e 3. Nos 3 casos osresultados foram satisfatórios com ausência de retração cicatricial e de prejuízo funcional,além de cor e textura uniformes, com exceção do caso 1, onde a superfície cutânea seapresentou discretamente hipertrófica em pequenas áreas de perda da enxertia, quecicatrizaram por contração e do caso 2 (região medial), que se apresentou hipercorada após 1ano de seguimento. Não houve recorrência de lesões melanocíticas.

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