25produtos têm ampliado o seu leque de indicações, englobando nelas o tratamento para os47-50, 109casos de pacientes portadores de nevus congênito gigante.As principais complicações observadas no uso da MRD foram a formação dehematoma, de coleções purulentas (infecções), de coleções serosas e o deslocamentomecânico da MRD ou, muitas vezes, apenas da capa de silicone. 50, 63-66 Segundo estudo daSociedade Brasileira de Queimaduras 45 , há necessidade de revisão diária minuciosa da MRDatravés da transparência da capa de silicone, principalmente, nos primeiros 3 a 4 dias doperíodo pós-operatório, a fim de identificar, logo no início, essas possíveis complicações.Earle et al. 47 descreveram, em artigo publicado em 2005, a experiência de doiscasos no manejo do NCG com MRD. O primeiro caso se referia a uma menina de 7 anos deidade, apresentando NCG localizado em tronco e coxas no formato de “calção de banho”associado a melanose neurocutânea. Essa criança foi submetida a duas operações de implantede MRD na região anterior das coxas bilateralmente, uma sobre a outra com um intervalo de 4semanas -- segundo os autores, com o objetivo de espessar a derme dessa região. Logo após, apaciente recebeu pulverizações com cultura autóloga de queratinócitos, obtendo bonsresultados. Os autores informaram que a paciente ainda iria ser submetida a mais operações deressecção das outras áreas do NCG, seguindo a mesma técnica.O segundo caso se referia a um menino de 8 anos de idade, apresentando um enorme,espesso e endurecido NCG cobrindo integralmente seu dorso, o que lhe causava intensoprurido. O paciente também apresentava melanose neurocutânea associada. Todo o NCG foiressecado, removendo a lesão até a profundidade da camada muscular em duas operações deimplante de MRD. Essa matriz também foi recoberta com cultura autóloga de queratinócitos.O paciente apresentou bons resultados estéticos e funcionais e teve resolução de seu pruridooutrora intratável. 47Kopp et al. 49 , por meio de artigo publicado em 2003, relataram o uso de MRD em umapaciente de 44 anos, portadora de um NCG em região posterior do tórax, na dimensão de 30 x40 cm. Após a operação, a paciente permaneceu em posição estendida, para evitar forças detração, garantindo a integração da matriz dérmica. Sequencialmente foram realizadas biópsiaspor punção para observar a integração e revascularização do substituto dérmico. Após 20 dias,quando se observou a completa maturação da matriz, foram retirados finos enxertos dermoepidérmicosde ambas as coxas da paciente, e enxertados com expansão de 1:4. O examehistológico do tecido excisado revelou presença de melanoma. A área enxertada foiacompanhada, porém não foram encontradas metástases ou recorrência das lesões no local
26dois anos após a operação. Trinta meses após a enxertia, a paciente apresentava uma pelehipopigmentada, bastante flexível e macia, sem qualquer sinal de contração da ferida.Abai et al. 50 descreveram o uso de MRD em quatro pacientes portadores de NCG, emartigo publicado em julho de 2004. Foram demonstrados bons resultados funcionais ecosméticos dos casos apresentados, sem a necessidade de expansor de tecido.Soejima et al. 48 relataram o uso de MRD aliado a auto-enxerto de couro cabeludo em5 pacientes com NCG. A epitelização da região doadora ocorreu de forma satisfatória emcerca de uma semana, sem nenhuma complicação, como alopecia ou cicatrizes hipertróficas.Concluíram que a morbidade da zona doadora foi mínima e que, favoravelmente, um tecidode qualidade a partir desse enxerto de pele foi obtido, relatando que o couro cabeludo semostrou uma região doadora favorável para casos como esses.
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