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GUSTAVO KNOBLAUCH BORGES DE FIGUEIREDO USO ... - UFSC

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19tratada se torna hipopigmentada, podendo se observar alterações mais facilmente, alertando,porém, para a importância do acompanhamento regular a longo prazo desses pacientes.O uso de uma técnica cirúrgica de ressecção total da pele, seja em um ou mais temposcirúrgicos, requer inevitavelmente técnicas eficientes e cada vez mais práticas de cobertura daregião cruenta produzida. Atualmente, existe a disposição várias técnicas de coberturacutânea. Algumas dependem de material biológico retirado da própria pele do paciente, outrasse utilizam de material retirado da pele de outros seres humanos e, ainda, mais recentemente,surgiram técnicas mais modernas que se utilizam de material sintetizado em laboratório. Apele de animais, como a porcina e a de rã, tem sido utilizada, porém os resultados ainda nãosão satisfatórios. 5Assim, dentre as principais técnicas convencionais de cobertura cutânea em usoatualmente, podemos citar: (1) os enxertos dermo-epidérmicos autólogos, que podem ser deespessura parcial ou total – os de espessura parcial podem ser expandidos ou não; (2) aexpansão de tecido previamente à excisão do tumor e o, subseqüente, fechamento da áreacruenta; (3) os retalhos livres ou pediculados para a reconstrução de regiões cutâneasdelicadas e nobres; ou (4) até a combinação de algumas destas técnicas cirúrgicas,dependendo das características de cada caso. 42-44Como já foi dito, as cirurgias por meio de ressecção total da lesão podem ser emtempo único ou seriadas, sendo que esta última é necessária quando se entende que a primeiraopção é inviável. Assim, a técnica de ressecções sucessivas, de forma seriada, consiste emremover a lesão névica em múltiplos estágios operatórios, excisando o máximo possível emcada intervenção, sempre se assegurando da viabilidade de cobertura dessa região cruenta pormeio de técnicas que incluam deslocamento, avançamento, e/ou rotação de tecidos adjacentes.Deste modo, após um intervalo de três a seis meses, procede-se a uma nova ressecção eavançamento, e assim sucessivamente até a remoção completa da lesão. 105Gosain et al. 106 , ao analisarem o tipo de cobertura cutânea utilizada após a excisão doNCG em 61 pacientes, relataram a realização de excisões seriadas em 50% dos casos delesões em extremidades, seguido pelos auto-enxertos expandidos de pele total em 31% e pelosretalhos em 8% dos procedimentos.Entretanto, mesmo sendo possível o uso dessas técnicas de cobertura cutâneaconvencionais, existem casos em que o tratamento cirúrgico se torna difícil, seja porinviabilidade técnica (por exemplo, ausência de área cutânea doadora disponível), seja pelagrande possibilidade de resultados de qualidade estética insatisfatória. 45-50

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