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GUSTAVO KNOBLAUCH BORGES DE FIGUEIREDO USO ... - UFSC

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15proteínas Bcl-2 (anti-apoptótica) e Bax (apoptótica). 89-92 Ainda há muita controvérsia sobrecomo, em que ponto e em quais tipos de lesões melanocíticas essas mutações estariamrealmente envolvidas.Entretanto, já se sabe que não existe apenas um único padrão, mas vários diferentespadrões de alterações genéticas identificadas no processo de malignização de cada tipo de NMdiferente, envolvendo variáveis como: (1) o tamanho do nevus malignizado, (2) o fato de seradquirido ou congênito, (3) sua localização corpórea, (4) seu nível de exposição solar e (5) ofato de ser ou não uma de suas variantes (como o nevus spilus, o nevus de Spitz, o nevus halo,entre outros). Segundo alguns autores 89 , o claro entendimento dos diferentes padrõesgenéticos envolvidos com a transformação maligna de cada tipo NM diferente terá, no futuro,implicações significativas no seu diagnóstico mais precoce e em um tratamento mais eficaz.O risco de aparecimento de melanoma em pacientes com NCG é bastante controverso,sendo um dos grandes motivos para a realização de vários e longos estudos prospectivos eretrospectivos sobre o tema. Em todo mundo, vários artigos já foram publicados, relatando osmais diversos índices, os quais variaram de 0% a 42%. 32-37 Entretanto, os maiores estudos járealizados apresentaram uma incidência de malignização mais homogênea, que variou de 3,31-4, 7, 8, 13-20, 27, 28a 8,5% dos casos.Recentemente, foi publicado um grande estudo retrospectivo por Zaal et al. 93 , em querelataram que os pacientes com NCG possuem um risco 51,6% mais elevado de desenvolvermelanoma que a população em geral. Para isso se utilizaram de informações do centro deregistros de câncer da Holanda (The Netherlands Cancer Registry).O risco de malignização do NCG é maior nas crianças, já que 50 a 70% dessesmelanomas surgem antes dos 15 anos 3, 7, 10, 18 , com um aumento significativo do primeiro aoquinto ano de vida. 11 Kono et al. 35 e Michel 36 também relataram que essa malignização ocorremais comumente na primeira década de vida. Reynolds et al. 37 apresentaram dados ainda maisdetalhados, mostrando que aproximadamente 50% das malignizações surgem até os 3 anos deidade, 60% até a infância e 70% no período compreendido do nascimento à puberdade.Quanto aos NMC pequenos e médios, admite-se a possibilidade de malignização paramelanoma, mas a real freqüência desta transformação maligna ainda não está determinada,existindo muita controvérsia a respeito, já que essas lesões estão presentes em cerca de 1,0%dos nascimentos. 2, 3, 32, 77, 79 Alguns autores, como Azulay e Azulay 1 , relataram que esse índicede malignização seria próximo de 1%.Mesmo assim, os estudos a respeito são escassos e os dados da literatura sãoconflitantes, existindo, hoje, segundo Kuyven et al. 3 , duas correntes. Uma preconiza o

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