Restaurante Fiammetta - Lume Arquitetura

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c a p aO teto é um elemento forte na arquitetura do espaço.Foram utilizadas luminárias especialmente desenvolvidaspara lâmpadas dicróicas.Um grande espelho no teto “dobra” a alturados fornos. Para iluminá-los, foi solicitadoao arquiteto que criasse um recuo no espelho.Restaurante FiammettaDa RedaçãoFotos de Cristina ParanaguáAplicação não-convencionalde lâmpadas dicróicasEM BOTAFOGO – UM DOS BAIRROS TRADICIONAISda Zona Sul do Rio de Janeiro – encontra-se o RestauranteFiammetta, cuja arquitetura caracteriza-se pelo uso demateriais naturais, como tijolos e madeira, e tem comodestaque dois enormes fornos e um teto ondulado, feito porripas uniformemente afastadas.O ambiente tem tons predominantemente terrosos, devidoaos tijolos aparentes e à madeira, iluminados por fontes de luzcom filtros âmbar, com fachos quase sempre rentes àsparedes, para valorizar texturas. O projeto luminotécnico é deInês Benevolo, do LD Studio, para arquitetura de Miguel PintoGuimarães.TetoO teto é um elemento forte na arquitetura do espaço e,por isso, foi devidamente enfatizado, sem exageros quepudessem exaltá-lo demasiadamente a ponto de atrair osolhares dos clientes somente para o alto e não o espaço comoum todo. A iluminação é feita por luminárias especialmentedesenvolvidas para lâmpadas dicróicas. As luminárias têmduas hastes que descem pelas frestas entre as ripas. Emformato “tubinho”, recebem um anel para fixação de filtrodicróico colorido, e uma grelha evita o ofuscamento. “Usamosdicróicas porque queríamos uma fonte pequena e que nospossibilitasse fazer fachos marcados. Optamos pelo uso demodelos Constant Color, porque não têm vazamento de luzpara trás e oferecem 10 graus de abertura” – justifica a LDInês Benevolo.Embora dicróicas sejam indicadas para destaque ou luzpontual, neste caso, a aplicação adquire um aspecto nãoconvencional,pois os fachos paralelos ao teto valorizam asuperfície e, conseqüentemente, criam a iluminação geral edifusa do ambiente.ParedesA luz do ambiente é complementada por arandelas nasparedes, com duas lâmpadas PAR 16 em cada unidade. Oacabamento é em cobre rústico, para adequar-se aosoutros materiais de aspecto “natural” como os tijolos e amadeira.L U M EA R Q U I T E T U R A45▼

A luz do ambiente é complementada por arandelas nas paredes, com acabamentoem cobre rústico, para adequar-se aos outros materiais de aspecto “natural”.A fonte luminosano topo dos fornosnão fica visível, porqueo recuo do espelhoe as luminárias forampintados de preto.FornosOs fornos são um elemento de forte apelovisual e, por isso, precisavam ser valorizados.Um detalhe curioso da arquitetura é que umgrande espelho no teto “dobra” a altura ds suasparedes externas, fazendo-as parecer bemmais altas do que são de fato. Para iluminá-las,foi solicitado ao arquiteto que criasse um recuono espelho colado aos fornos. Tanto o fundodeste recuo como as luminárias nele instaladasforam pintados de preto, de forma que a fonteluminosa não fica visível. O que se vê sãoapenas fachos brancos e âmbar, alternados,feitos por dicróicas, rentes às paredes dosfornos. “Nosso trabalho foi totalmente integradoao do escritório de arquitetura. Sempre quenecessário, solicitávamos a criação de nichosou condições que favorecessem a instalaçãodas fontes de luz e éramos atendidas sem omenor problema” – acrescenta Inês.▼46L U M EA R Q U I T E T U R A

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No balcão, ondeera necessário maioríndice de iluminância,foram instaladospendentes também comdicróicas e acabamentoem cobre rústico.Buffet. Bar e BalcãoO buffet recebe um tratamento especial,ficando afastado da parede de fundo iluminadapor AR 70, em detalhe na própria marcenaria,criando texturas na parede e garantindo um nívelde iluminamento maior para esta área.No balcão, onde era necessário maior índicede iluminância, foram instalados pendentestambém com dicróicas e acabamento em cobrerústico, seguindo o mesmo estilo das arandelas.No bar há uma “ilha” de bebidas, sobre a qualforam usados filtros azuis para “esfriar” o ambiente– no que diz respeito à temperatura de cor daslâmpadas – e criar um ligeiro contraste com ostons âmbar.CozinhaA cozinha é aberta para o restaurante. Poresta razão, foram adotadas luminárias esteticamentebem elaboradas. As lâmpadas utilizadassão fluorescentes compactas de tonalidadeamarelada, para que não haja “vazamento” de luzmuito branca da cozinha para o restaurante.A cozinha é aberta para o restaurante,o que exigiu luminárias esteticamentebem elaboradas. As lâmpadassão fluorescentes compactasde tonalidade amarelada.▼48L U M EA R Q U I T E T U R A

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No banheiro,iluminação difusa,com pendentes emvidro e lâmpadaincandescente.As cabines recebemluminárias embutidasque contribuemna luz geral.BanheiroO pé-direito baixo foi um obstáculo, vencidopelo uso de iluminação difusa, conseguida atravésde pendentes em vidro com lâmpada incandescenteSoft, de 40W. As cabines recebem lumináriasembutidas que contribuem na luz geral dobanheiro.DinâmicaO sistema foi dividido em seções que receberamdimmers simples, não eletrônicos, apenaspara possibilitar uma certa dinâmica às diferentesáreas do restaurante, manter as fontes luminosasa menos de 100% – deixando o ambiente agradável,com o nível de iluminância desejado – etambém para manter o tom “amarelado” dailuminação como um todo.Ficha TécnicaArquitetura: Miguel Pinto GuimarãesLuminotécnica: LD StudioConstrutora: Baggio e CarvalhoLuminárias: Lightworkrks, Reka e RelumeLâmpadas: GEO sistema foi dividido em seçõesque receberam dimmers simples,não eletrônicos, possibilitando dinâmicaàs diferentes áreas e o tom “amarelado”da iluminação como um todo.▼50L U M EA R Q U I T E T U R A