<strong>Sebrae</strong> na PraiaEMPREENDEDORISMOÀ BEIRA-MARPelo terceiro ano consecutivo,<strong>Sebrae</strong> na Praia levou auxílio em gestão paraos gaúchos no LitoralJá virou rotina no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Nos meses<strong>de</strong> janeiro e fevereiro os gaúchos “fogem”das altas temperaturas das cida<strong>de</strong>s em buscado ar fresco da praia. Em Capão da Canoa, no litoralNorte, por exemplo, a população multiplicano verão, passando dos normais 50 mil habitantespara mais <strong>de</strong> 350 mil, conforme dados da Prefeitura.Diante <strong>de</strong>sse quadro e buscando ficar mais próximodo seu público-alvo, o <strong>Sebrae</strong>/RS, pelo terceiro anoconsecutivo, rumou ao litoral no começo <strong>de</strong> <strong>2012</strong> emontou pontos <strong>de</strong> atendimento simultâneos nas cincoprincipais praias da costa Sul e Norte do Estado:Torres, Capão da Canoa, Tramandaí, Laranjal (Pelotas)e Cassino (Rio Gran<strong>de</strong>).Entre 02 <strong>de</strong> janeiro e 26 <strong>de</strong> fevereiro, o <strong>Sebrae</strong> naPraia disponibilizou atendimento individual, auxilioem gestão e cadastro como Empreen<strong>de</strong>dor Individuais(EI). “O <strong>Sebrae</strong>/RS registrou 710 atendimentosnos 56 dias <strong>de</strong> ação nas praias. Esses números comprovamo interesse dos gaúchos em obter orientaçãoe capacitação para abrir ou melhorar o seu negóciomesmo durante os dias <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso”, analisa o presi<strong>de</strong>ntedo Conselho Deliberativo do <strong>Sebrae</strong>/RS, VitorAugusto Koch. Além <strong>de</strong> atendimento e formalizações,os técnicos da entida<strong>de</strong> distribuíram fol<strong>de</strong>rs ecartilhas sobre os produtos e os serviços que a entida<strong>de</strong>oferece.Foto: Thiago Machado42<strong>Revista</strong> <strong>Tempo</strong> <strong>de</strong> <strong>Agir</strong> | <strong>Abril</strong> <strong>2012</strong>
Formalizado há pouco mais <strong>de</strong> doismeses como EI, o fotógrafo LucianoSantos, 36 anos, foi até o ponto<strong>de</strong> atendimento do <strong>Sebrae</strong>/RS emCapão da Canoa em busca <strong>de</strong> auxílioem gestão. “Eu me formalizei sozinho,no Portal do Empreen<strong>de</strong>dor,e até agora não tinha tido nenhumtipo <strong>de</strong> orientação sobre os direitose <strong>de</strong>veres do EI”, relata. Na opiniãodo fotógrafo, falta aos empresários<strong>de</strong> micro e pequenas empresas daregião o auxílio na gestão <strong>de</strong> negócios.“Aqui no litoral vê-se muitasempresas que abrem as portas noverão, mas não resistem aos meses<strong>de</strong> inverno. Isso é falta <strong>de</strong> gestãoe planejamento”, analisa. O EI é apessoa que trabalha por conta própriae se legaliza como pequeno empresário.Morador <strong>de</strong> Capão da Canoa, oprestador <strong>de</strong> serviço na área daconstrução civil Artur Luiz Cezário,54 anos, aproveitou a presença do<strong>Sebrae</strong>/RS no litoral para se formalizarcomo empreen<strong>de</strong>dor individual.Ele explica que a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>emitir notas fiscais para os clientese as garantias que a formalizaçãooferece, o levaram a procurar a entida<strong>de</strong>.“Com a formalização,po<strong>de</strong>rei contratar um auxiliarpara me ajudar nasobras”, analisa Cezário, que projetaaumento <strong>de</strong> serviço nos próximosmeses do ano. “As pessoas esperamo verão terminar para fazeras reformas pen<strong>de</strong>ntes. No verão,sobrevivo com pequenostrabalhos econsertos”, explica.Marcelo Dipp <strong>de</strong>Carvalho procurou o<strong>Sebrae</strong>/RS na praiado Laranjal em busca<strong>de</strong> informaçõessobre empreen<strong>de</strong>dorismo,gestão e li<strong>de</strong>rança.Ele preten<strong>de</strong>tornar-se sócio daFull Time, empresa<strong>de</strong> um amigo, localizadaem Pelotas eespecializada em Marketing, Publicida<strong>de</strong>e Relações Públicas. “Emboraesteja trabalhando, sempre tive vonta<strong>de</strong><strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>r e agora surgiuuma oportunida<strong>de</strong>. Resolvi aproveitar,mas acredito que, para dar certo,tenho que me preparar melhor paraeste novo <strong>de</strong>safio”, <strong>de</strong>staca. Formadoem Marketing e terminando outrafaculda<strong>de</strong> com foco em Administração<strong>de</strong> Empresas, Dipp <strong>de</strong> Carvalhosabe que precisa aperfeiçoar aspectoscomportamentais e sobre empreen<strong>de</strong>dorismo.Segundo ele, é muitoarriscado investir em uma empresasem planejamento prévio.Barbara Heller, que aten<strong>de</strong>u MarceloDipp <strong>de</strong> Carvalho, sugeriu a realizaçãodo Plano <strong>de</strong> Negócios, paraverificar os aspectos financeiros doinvestimento que ele está preten<strong>de</strong>ndofazer. “Ele tem que <strong>de</strong>scobrir emquanto tempo terá o retorno do valorinvestido, divisão <strong>de</strong> lucro, percentual<strong>de</strong> participação na empresa, entreoutros <strong>de</strong>talhes que Carvalho, comofuturo empresário, precisa saber”,explica. Barbara também indicou arealização do Seminário Empretec,capacitação que auxilia a pessoa a<strong>de</strong>scobrir se tem perfil comportamentalpara tocar um negócio, alémda Oficina Elaborando Um Plano <strong>de</strong>Negócio. Segundo Carvalho, ele jáparticipou do curso Atendimento aocliente.Foto: Laureano BittencourtFoto: Thiago Machado<strong>Abril</strong> <strong>2012</strong> | <strong>Revista</strong> <strong>Tempo</strong> <strong>de</strong> <strong>Agir</strong> 43