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o desenho enquanto conhecimento construtor de uma poética - anpap

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17° Encontro Nacional da Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 – FlorianópolisDa linha ao objeto: o <strong><strong>de</strong>senho</strong> <strong>enquanto</strong> <strong>conhecimento</strong> <strong>construtor</strong> <strong>de</strong> <strong>uma</strong>poéticaIvi Pereira Chaves Martins <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> (Mestranda em Artes – Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Artes, Escola <strong>de</strong> Belas Artes da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais.Orientadora: Profa. Dra. Patrícia Franca)RESUMOO presente texto apresenta o ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> <strong>uma</strong> pesquisa em torno da abordagemdo <strong><strong>de</strong>senho</strong> <strong>enquanto</strong> pensamento criador <strong>de</strong> <strong>uma</strong> percepção poética diante dasimagens do mundo. A pesquisa parte dos <strong>conhecimento</strong>s por mim adquiridos noBacharelado em Belas Artes, habilitação em Desenho, cursado na Escola <strong>de</strong> BelasArtes da UFMG <strong>de</strong>1999 a 2004, e que resultou nas obras visuais aqui apresentadascom o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar o curso que a pesquisa foi tomando ao longo do tempo.Da linha ao objeto, o <strong><strong>de</strong>senho</strong> continua sendo o ponto central <strong>de</strong> raciocínio, que seencontra em constante <strong>de</strong>senvolvimento.Palavras-chave: <strong><strong>de</strong>senho</strong>, percepção,linha, objetoABSTRACTThe present text presents a research about drawing as a creative thought of a poeticalperception about the images of the world. This research is a <strong>de</strong>velopment of the work Istarted during my Baccalaureate in Fine Arts, major in Drawing, atten<strong>de</strong>d at the Schoolof Fine Arts of Fe<strong>de</strong>ral University of Minas Gerais from 1999 to 2004, and that resultedin the visual works presented here with the objective to <strong>de</strong>monstrate the course of theresearch. From line to object, drawing is still the central point of my thought, that is inconstant <strong>de</strong>velopment.Key-words: drawing, perception, line, object.1758


17° Encontro Nacional da Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 – FlorianópolisPosso reconhecer em minha formação inicial em arte, pela habilitação em<strong><strong>de</strong>senho</strong>, um começo <strong>de</strong> <strong>uma</strong> pesquisa. Tendo tido contato com váriaslinguagens artísticas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> minha formação, com o passar do tempofui admitindo e reconhecendo no <strong><strong>de</strong>senho</strong> <strong>uma</strong> capacida<strong>de</strong> aguçada <strong>de</strong> umolhar apurado sobre o mundo. Ele passou a existir para mim como o princípio<strong>de</strong> <strong>uma</strong> idéia que dá forma à criação.Ao experimentar o <strong><strong>de</strong>senho</strong>, percebi que po<strong>de</strong>mos encontrá-lo em várioslugares, em sua forma mais simples e pura: a linha. Alguns <strong>de</strong> meus primeirostrabalhos eram formados pela linha pura do grafite na folha <strong>de</strong> papel: “As linhascomeçaram seu curso construtivo, levemente, no espaço da folha. A linha pura– <strong>de</strong> grafite ou nanquim – no mais simples possível papel branco” i .Ivi MartinsCírculos 22002Grafite sobre papelA mesma linha que forma um <strong><strong>de</strong>senho</strong> simples no espaço da folha é a que dáforma às letras e ao contorno dos objetos presentes em imagens <strong>de</strong> nossocotidiano. Foi essa linha <strong>de</strong> pensamento a responsável por minha forma1759


17° Encontro Nacional da Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 – Florianópolisformação das imagens <strong>de</strong> nossa vida. Nada mais é um simples texto, ou <strong>uma</strong>simples fotografia em <strong>uma</strong> revista. Essa percepção foi fundamental para todo omeu processo criativo, pois me fez perceber a potência <strong>de</strong> imagens e textos<strong>enquanto</strong> criação. Acabo por concebê-los como um todo poético resultante<strong>de</strong>ssa forma original <strong>de</strong> pensar o mundo, advinda do <strong>conhecimento</strong> em tornodo <strong><strong>de</strong>senho</strong>.Dando continuida<strong>de</strong> ao meu interesse crescente em enten<strong>de</strong>r as imagens quenos arrebatam no dia-a-dia, <strong>de</strong>i início a <strong>uma</strong> pesquisa prática em torno dasfotografias <strong>de</strong> revistas para circulação em massa. Mais particularmente asrevistas que tratam a fotografia como imagem <strong>de</strong> <strong>uma</strong> realida<strong>de</strong> imposta comoverda<strong>de</strong>ira, ou como referência para enten<strong>de</strong>rmos os pensamentos que regemo comportamento dos indivíduos em nossa socieda<strong>de</strong>.Estilo é o título <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa linha e é também onome dado à seção <strong>de</strong> <strong>uma</strong> revista <strong>de</strong> celebrida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alta circulação na mídiabrasileira. Uma revista <strong>de</strong>stinada à gran<strong>de</strong> massa é item certamente presentenas casa <strong>de</strong> alg<strong>uma</strong>s pessoas, fazendo parte do seu cotidiano.1761


17° Encontro Nacional da Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 – FlorianópolisO trabalho é <strong>uma</strong> apropriação <strong>de</strong> duas páginas <strong>de</strong> <strong>uma</strong> revista, on<strong>de</strong> sãoapresentadas fotografias <strong>de</strong> pessoas com a única finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mostrar asroupas usadas por elas. O apelo à estética é a finalida<strong>de</strong>. Não são merosregistros. São propagandas, publicida<strong>de</strong>, e as pessoas fazem pose para isto.Minha intenção inicial era velar por completo todas as fotografias. O que ficariaevi<strong>de</strong>nte seriam apenas as linhas que <strong>de</strong>limitam cada <strong>uma</strong> <strong>de</strong>las. Mas, aocomeçar a cobri-las com nanquim vermelho (alg<strong>uma</strong>s já haviam sido totalmenteveladas com nanquim preto), percebi que não ficariam veladas por completo. Apessoa na fotografia continua visível, com <strong>uma</strong> camada vermelha tingindo suaimagem. Gostei do resultado e o mantive assim.Com isso, quis chamar a atenção para o <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>stas fotografias,retirando-as <strong>de</strong> seu espaço comum, on<strong>de</strong> sua função é estética e <strong>de</strong>entretenimento, e inserindo-as no universo <strong>de</strong> discussão da arte. Isso nos fazpensar em como receber as informações que nos são apresentadas nocotidiano, e, naturalmente, nos leva a um olhar crítico mais apurado. Ver eperceber, para um aprimoramento do olhar.1762


17° Encontro Nacional da Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 – FlorianópolisContinuando a pesquisa em torno <strong>de</strong> fotografias <strong>de</strong> revistas, quis trabalhar amemória ao velar por completo alg<strong>uma</strong>s <strong>de</strong>las. Utilizei <strong>uma</strong> outra seção damesma revista trabalhada em Estilo, on<strong>de</strong> fotos tomavam quase todo o espaçoda página e eram acompanhadas <strong>de</strong> pequenos textos em suas bases. Utilizei omesmo nome da seção como título para o trabalho: Foco.Cada um dos textos presentes abaixo <strong>de</strong> cada foto velada possui um título:In<strong>de</strong>cisão, Sincronia e Devaneio. A escolha das fotografias foi aleatória – ostítulos e os textos não tiveram influência na escolha. Posteriormente notei queo significado <strong>de</strong> cada um dos títulos po<strong>de</strong> remeter a <strong>uma</strong> possível interpretaçãodo que seria <strong>uma</strong> reação <strong>de</strong> um espectador diante <strong>de</strong> um trabalho como esse:ele po<strong>de</strong> se sentir in<strong>de</strong>ciso, po<strong>de</strong> haver sincronia com a idéia do trabalho, ouele po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar o <strong>de</strong>vaneio sobre outras coisas tomarem conta se não sentir<strong>uma</strong> conexão com o trabalho. Cada um recebe <strong>uma</strong> obra <strong>de</strong> maneirasdiferentes, o que está fora do controle do autor.Ao velar por completo as fotografias, quis chamar a atenção para possíveisrelações que po<strong>de</strong>mos estabelecer entre textos e imagens. Po<strong>de</strong>mos perceber1763


17° Encontro Nacional da Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 – Florianópolisse os textos são essenciais ou não para o entendimento do que a imagemfotografada po<strong>de</strong>ria estar significando. A partir <strong>de</strong> nossa memória, po<strong>de</strong>ríamosimaginar como a fotografia seria, o que retratava, a partir dos textos abaixo <strong>de</strong>cada <strong>uma</strong>. Po<strong>de</strong>mos dizer que o que está em <strong>uma</strong> linguagem nunca po<strong>de</strong> serfielmente reproduzida por outra, mas o jogo <strong>de</strong> memória envolvendo a imagemvelada po<strong>de</strong> ser um exercício interessante <strong>de</strong> raciocínio e criação em cima dasrelações entre imagem e texto.Em meio a várias possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> criação que me cercavam, sempre<strong>de</strong>senvolvi um interesse especial pela escrita <strong>enquanto</strong> <strong><strong>de</strong>senho</strong>, a partir dasmanchas <strong>de</strong> texto em ca<strong>de</strong>rnos e livros. Comecei a conceber a linha do<strong><strong>de</strong>senho</strong> como a mesma que dá forma às letras para a construção das palavrase dos textos. A partir <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> anotações e livros <strong>de</strong> meu interesse,passei a exercitar <strong>uma</strong> prática em torno do tema.Quando me lembro <strong>de</strong> como concebi o trabalho O Livro dos Prazeres, me vêmà mente as imagens que queria formar. Sempre me fascinou o <strong><strong>de</strong>senho</strong> dasletras <strong>enquanto</strong> imagem n<strong>uma</strong> página qualquer. Fiquei vislumbrando páginas epáginas com o <strong><strong>de</strong>senho</strong> das palavras evi<strong>de</strong>nciado e com <strong><strong>de</strong>senho</strong>ssobrepostos. Algo muito forte neste processo foi a influência da leitura pessoalque fiz dos dois livros que formaram este trabalho: Uma Aprendizagem ou OLivro dos Prazeres, <strong>de</strong> Clarice Lispector, e meu livro <strong>de</strong> imagens <strong>de</strong>nominadoO Tempo. Uma experiência pessoal, envolvendo um objeto corriqueiro docotidiano <strong>de</strong> qualquer um, o livro, me inspirou imagens poéticas para a criação<strong>de</strong> um trabalho que evi<strong>de</strong>ncia a poesia <strong>de</strong>sse cotidiano. Dentro <strong>de</strong> nossascasas, em nossos armários, estão os nossos livros favoritos:O armário e suas prateleiras, a escrivaninha e suas gavetas, o cofre e seufundo falso são verda<strong>de</strong>iros órgãos da vida psicológica secreta. Sem esses“objetos” e alguns outros igualmente valorizados, nossa vida íntima nãoteria mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> intimida<strong>de</strong>. São objetos mistos, objetos-sujeitos. Têm, comonós, para nós, por nós, <strong>uma</strong> intimida<strong>de</strong> vi .O livro <strong>de</strong> Clarice Lispector me impressionou muito; tanto pelahistória quanto pela forma como foi escrito. Dessa impressão veio anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar o meu livro dos prazeres: um novo livro que1764


17° Encontro Nacional da Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 – Florianópolisseria a minha forma particular <strong>de</strong> absorver e transformar minhaprópria experiência em um objeto, um trabalhoIvi Martins, O Livro dos Prazeres, 2003, Objeto.poético. Então, me lembrei do livro <strong>de</strong> imagens, O Tempo, com <strong><strong>de</strong>senho</strong>smeus, que havia produzido na mesma época, e cujas imagens “ilustravam”muito bem a conexão que eu sentia com o livro <strong>de</strong> Clarice Lispector. Umaexperiência particular me possibilitava a criação <strong>de</strong> <strong>uma</strong> nova imagem, <strong>de</strong> umnovo presente com relação a essas experiências. Uma Aprendizagem ou OLivro dos Prazeres foi inteiramente xerocado, as páginas copiadas foramtransferidas para papel canson, ficando com <strong>uma</strong> imagem espelhada, o quedificultou a leitura do texto. Imagens <strong>de</strong> O Tempo foram mescladas a alg<strong>uma</strong>s<strong>de</strong>ssas páginas, sobre o texto, formando novas imagens e, por fim, um “novolivro”, um “livro-objeto”.Concebo a criação <strong>de</strong>ste trabalho como materialização <strong>de</strong> <strong>uma</strong> experiênciaemotiva particular, que está fortemente entrelaçada às minhas idéias econcepções em torno <strong>de</strong> particularida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> um espaço privado. Só maistar<strong>de</strong> perceberia a ligação crucial que O Livro dos Prazeres teria com meuinteresse pelo espaço particular na arte e pelo ambiente doméstico <strong>enquanto</strong>espaço prático e temático para meus futuros trabalhos.1765


17° Encontro Nacional da Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 – FlorianópolisAcredito que todo processo criativo individual acontece em um espaço privado,em sua particularida<strong>de</strong>. O resultado <strong>de</strong>ste processo nem sempre a retrata, mastem sua existência baseada nela. Por mais que um trabalho contemporâneopossa pedir <strong>uma</strong> interação com o público para po<strong>de</strong>r acontecer plenamente,sua concepção, quando vinda <strong>de</strong> um único artista, acontece, na maioria dasvezes, primeiramente em um ambiente privado.O <strong>conhecimento</strong> em torno do <strong><strong>de</strong>senho</strong> como um campo <strong>de</strong> percepçãodiferenciado perante as imagens do mundo nos leva a vários lugares.I<strong>de</strong>ntificar estes pontos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da pesquisa só reforça essa idéia<strong>de</strong> processo <strong>construtor</strong> que a linha nos traz, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu percurso em <strong>uma</strong> folha<strong>de</strong> papel até os contornos <strong>de</strong> formas, objetos e palavras do nosso cotidiano. Ocampo é extenso e intrigante. O mundo se torna <strong>uma</strong> possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisavisual sem fim.i Trecho <strong>de</strong> minha monografia do Bacharelado em Belas Artes, habilitação em Desenho, Escola <strong>de</strong> Belas Artes daUFMG, intitulada Ver é compreen<strong>de</strong>r: <strong>uma</strong> introdução a possíveis leituras do cotidiano. EBA/UFMG, 2004. Pág. 3.ii Ibi<strong>de</strong>m. Pág. 3.iii ARNHEIM, data, pág. 162.iv Ibi<strong>de</strong>m, pág. 161.v DERDYK, Data, pág. 10.vi BACHELARD, data, pág. 70.ReferênciasALMEIDA, Maria Inês <strong>de</strong> (org.). Para que serve a escrita? São Paulo: Educ, 1997.ARNHEIM, Rudolf; FARIA, Ivone Terezinha. Arte & percepção visual: <strong>uma</strong>psicologia da visão criadora : nova versão. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,2000.BACHELARD, Gaston. A poética do Espaço. Trad. Antônio <strong>de</strong> Pádua Danesi. SãoPaulo: Martins Fontes, 1993.DEBRAY, Régis. Vida e morte da imagem. Tradução <strong>de</strong> Guilherme Teixeira.Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.DERDYK, Edith. Linha <strong>de</strong> horizonte: por <strong>uma</strong> poética do ato criador. São Paulo:Escuta, 2001.1766


17° Encontro Nacional da Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 – FlorianópolisLISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Ed. Sabiá, 1969.SILVEIRA, Paulo Antônio. A página violada: da ternura à injúria na construção dolivro <strong>de</strong> artista. Porto Alegre: Ed. Universida<strong>de</strong>/UFRGS, 2001.Currículo resumido2007 - Cursando o Mestrado em Artes Visuais na Escola <strong>de</strong> Belas Artes daUFMG. 1999/2004 - Bacharelado em Artes com habilitação em Desenho pelaEscola <strong>de</strong> Belas Artes da UFMG. 2003/2004 - Monitoria em Artes no InstitutoMoreira Salles <strong>de</strong> Belo Horizonte. 2003 - Bolsista como professora <strong>de</strong> Artes noProjeto Guanabara – Instituto Ayrton Senna/UFMG/AUDI.1767

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