12.07.2015 Views

armando mateus pomini - Biblioteca do Instituto de Química - Unicamp

armando mateus pomini - Biblioteca do Instituto de Química - Unicamp

armando mateus pomini - Biblioteca do Instituto de Química - Unicamp

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

______________________________________________________________INTRODUÇÃOFigura 10. Micrografia <strong>de</strong> eletrônica varredura mostran<strong>do</strong> a bactéria X.fastidiosa colonizan<strong>do</strong> o interior <strong>do</strong> xilema da laranjeira. Fonte: E. W.Kitajima (Esalq).Apesar da Xylella fastidiosa ter si<strong>do</strong> o primeiro fitopatógeno a ter suasequência genética <strong>de</strong>cifrada, ainda não surgiram meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> controle da<strong>do</strong>ença da clorose variegada (Simpson et al., 2000). Entretanto, em algunspomares infecta<strong>do</strong>s é possível encontrar alguns poucos exemplares sadios eresistentes à <strong>do</strong>ença. Estas plantas assintomáticas po<strong>de</strong>m ser encontradas nasmesmas áreas <strong>de</strong> cultivo e são genotipicamente idênticas às plantas <strong>do</strong>entes,indican<strong>do</strong> que algum outro fator confere a estas plantas resistência a <strong>do</strong>ença.Um <strong>de</strong>stes fatores po<strong>de</strong> ser a natureza da comunida<strong>de</strong> en<strong>do</strong>fitica microbianaque coloniza cada planta individual <strong>de</strong> laranjeira (Araújo et al., 2002).Os microrganismos en<strong>do</strong>fíticos são aqueles que não causam prejuízosvisuais às plantas, mas que po<strong>de</strong>m ser isola<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> teci<strong>do</strong>s ou partesinternas <strong>do</strong> vegetal, estereliza<strong>do</strong>s superficialmente. Além disso, os en<strong>do</strong>fíticosnormalmente colonizam um nicho similar ao <strong>do</strong>s microrganismosfitopatogênicos, e muitas vezes po<strong>de</strong>m interagir entre si, sen<strong>do</strong> emprega<strong>do</strong>sem mecanismos <strong>de</strong> controle biológico (Araújo et al., 2002).18

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!