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elder yanaze oda prevalência de sintomas depressivos em ... - UFSC

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25%. 2, 3 Tão importante quanto a mortalida<strong>de</strong>, é a sua morbida<strong>de</strong>, uma vez que as seqüelas da1 INTRODUÇÃODoenças cerebrovasculares são aquelas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> distúrbios dos sist<strong>em</strong>ascirculatórios arterial ou venoso ou <strong>de</strong> seu conteúdo que resultam <strong>em</strong> lesões no sist<strong>em</strong>anervoso central. O termo aci<strong>de</strong>nte vascular encefálico (AVE) <strong>de</strong>screve a lesão neurológicafuncional, que se expressa através <strong>de</strong> sinais e <strong>sintomas</strong> cerebrais focais, <strong>de</strong> forma aguda eprolongada, durando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> dias a t<strong>oda</strong> vida. 1Sabe-se que é uma doença com alta taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e constitui hoje a terceiracausa <strong>de</strong> morte no mundo, ficando atrás apenas da doença cardiovascular e do câncer, <strong>de</strong>modo que no primeiro ano após o evento, a taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> está estimada entre 15% edoença po<strong>de</strong>m limitar <strong>de</strong> modo significativo o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho funcional do paciente. Cerca <strong>de</strong>21% a 54% <strong>de</strong> seus sobreviventes mantêm algum grau <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong> após o evento. Essaincapacida<strong>de</strong> repercute negativamente nas suas relações pessoais, familiares, sociais e,sobretudo, no seu modo <strong>de</strong> viver, o que resulta numa pior qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, além <strong>de</strong> geraruma grave repercussão social e econômica. 4Essas limitações não são <strong>de</strong>terminadas apenas pelo déficit neurológico <strong>em</strong> si; sabe-sehoje que o AVE implica também <strong>em</strong> alterações neuropsiquiátricas como a <strong>de</strong>pressão pós-AVE, distúrbios <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>, psicose, além <strong>de</strong> alterações na expressão do humor (reaçãocatastrófica e afeto patológico). 5 Dentre esses agravos, a <strong>de</strong>pressão é consi<strong>de</strong>rada acomplicação pós-AVE mais prevalente. 6Assim, é freqüente que o paciente que sofreu AVE venha a apresentar <strong>sintomas</strong><strong>de</strong>pressivos. Estes po<strong>de</strong>m ser caracterizados como sentimentos psicopatológicos <strong>de</strong> tristeza,com ou s<strong>em</strong> repercussão no humor (<strong>em</strong>oção difusa e prolongada, subjetivamenteexperimentada e relatada pelo paciente). Po<strong>de</strong> também fazer parte <strong>de</strong> uma síndrome maiscomplexa (síndrome <strong>de</strong>pressiva) e até <strong>de</strong> uma doença (transtorno do humor) ou, então,apresentar-se isoladamente, como uma reação a uma situação adversa (transtorno <strong>de</strong>ajustamento). Geralmente, o paciente po<strong>de</strong> expressá-los como um sentimento <strong>de</strong> tristeza,solidão, auto-reprovação, culpa, baixa concentração, in<strong>de</strong>cisão e baixa auto-estima, associadoa sinais que inclu<strong>em</strong> retardo psico-motor ou, menos freqüente, agitação, afastamento docontato social, perda/aumento do apetite e/ou insônia/hipersonia. 7Numa tentativa <strong>de</strong> esclarecer a orig<strong>em</strong> dos <strong>sintomas</strong> <strong>de</strong>pressivos, alguns autoressuger<strong>em</strong> que transtornos <strong>de</strong>pressivos <strong>em</strong> pacientes que sofreram AVE são uma reação

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