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elder yanaze oda prevalência de sintomas depressivos em ... - UFSC

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13(MADRS), e uma <strong>de</strong> avaliação subjetiva dos <strong>sintomas</strong> <strong>de</strong>pressivos, o Zung Self-RatedDepression Scale (SDS). 8Ao analisar separadamente cada it<strong>em</strong> do BDI-13, observou-se que as queixas maisprevalentes foram relacionadas a dificulda<strong>de</strong> <strong>em</strong> tomar <strong>de</strong>cisões, irritabilida<strong>de</strong>, choro fácil,auto-punição e falta <strong>de</strong> prazer nas coisas. Este último it<strong>em</strong>, correspon<strong>de</strong>nte à anedonia, éconsi<strong>de</strong>rada um forte preditor para doença <strong>de</strong>pressiva, tanto que é consi<strong>de</strong>rado um critériomaior para diagnóstico <strong>de</strong> transtorno <strong>de</strong>pressivo pelo Manual <strong>de</strong> diagnóstico e estatística <strong>de</strong>doenças mentais (DSM-IV). 26 Dos 24 pacientes entrevistados, 25% <strong>de</strong>les tinham respostapositiva para esse it<strong>em</strong>, número que coinci<strong>de</strong> com o <strong>de</strong> pacientes com BDI-13>10.Curiosamente, nenhum paciente referiu i<strong>de</strong>ação suicida, talvez pelo aspecto cultural que esset<strong>em</strong>a carrega.No presente trabalho, algumas limitações <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser mencionadas, principalmenteàquelas relacionadas com a seleção dos pacientes avaliados: 1) A história prévia <strong>de</strong> AVE foiconsi<strong>de</strong>rada positiva nos pacientes que tinham tal fato mencionado no prontuário ou quetivess<strong>em</strong> história clínica positiva para AVE, diferente <strong>de</strong> outros estudos, que <strong>de</strong>finiam oscasos <strong>de</strong> AVE através <strong>de</strong> exames <strong>de</strong> imag<strong>em</strong>. Contudo, os pacientes só foram consi<strong>de</strong>radoscomo tendo história <strong>de</strong> AVE após ser feitos julgamento clínico com os dados obtidos; 2)Neste estudo, o t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>corrente do AVE não foi controlado, variando sobr<strong>em</strong>aneira.Apesar do estudo <strong>de</strong> Berg et al. mostrar que a <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>sintomas</strong> <strong>de</strong>pressivos varioupouco nos 18 meses <strong>de</strong> seguimento 25 , a revisão realizada por Terroni et al., mostrou que essenúmero varia significativamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do período pós-AVE. 6 Como a maior parte <strong>de</strong>nossos pacientes tinham menos <strong>de</strong> 1 ano <strong>de</strong> AVE, saber a <strong>prevalência</strong> nesse é muitoimportante para que sejam impl<strong>em</strong>entadas medidas precoces e, assim, evitar a cronificaçã<strong>oda</strong> <strong>de</strong>pressão; 3) A amostra foi composta por pacientes internados <strong>em</strong> enfermarias <strong>de</strong> ClínicaMédica, <strong>em</strong> sua primeira s<strong>em</strong>ana <strong>de</strong> ingresso no hospital. Alguns itens do BDI, comoalterações no padrão do sono, do apetite ou do peso, po<strong>de</strong>riam confundir com <strong>sintomas</strong> dadoença <strong>de</strong> base ou mesmo estar<strong>em</strong> presentes na fase <strong>de</strong> adaptação do paciente às rotinas dohospital. Por isso, assim como Kellermann, 17 <strong>em</strong> seu trabalho já citado, <strong>de</strong>mos ênfase aos 13primeiros itens da escala, que correspon<strong>de</strong>m a <strong>sintomas</strong> cognitivo-afetiva, excluindo portantoos <strong>sintomas</strong> somáticos (8 últimos itens). Se utilizada a escala completa, incluindo os <strong>sintomas</strong>somáticos, a <strong>prevalência</strong> encontrada foi <strong>de</strong> 45,8%, um número muito mais elevado que os25% encontrado ao usar o BDI-13; 4) Os critérios <strong>de</strong> exclusão utilizados po<strong>de</strong> ter alterado areal <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>sintomas</strong> <strong>de</strong>pressivos nos pacientes pós-AVE, já que não entraram naamostra pacientes afásicos, que <strong>em</strong> outro estudo mostrou ter uma <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>sintomas</strong><strong>de</strong>pressivos maiores que nos não-afásicos. 17 Por isso, ressaltamos que os pacientes afásicos

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