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elder yanaze oda prevalência de sintomas depressivos em ... - UFSC

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40%. 13-15 Estes números <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> alguns fatores, que po<strong>de</strong>m ser agrupados como: 1)2adaptativa à nova realida<strong>de</strong>, como por ex<strong>em</strong>plo a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar ativida<strong>de</strong>s diárias ea <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> cuidadores para estas tarefas, ou seja, relacionada à incapacida<strong>de</strong> funcional<strong>de</strong>corrente da doença neurológica. 8, 9 Outros acreditam haver uma causa orgânica subjacente.Este segundo mo<strong>de</strong>lo é <strong>de</strong>fendido por Folstein et al. 10 <strong>em</strong> um estudo que mostrou que a<strong>de</strong>pressão é mais comum <strong>em</strong> pacientes pós-AVE que <strong>em</strong> pacientes ortopédicos com limitaçãofísica s<strong>em</strong>elhante. 10Além <strong>de</strong> ser uma comorbida<strong>de</strong> muito freqüente no período pós-AVE, a <strong>de</strong>pressãotambém é relacionada a um pior prognóstico. 6 Ch<strong>em</strong>erinski et al. evi<strong>de</strong>nciaram que, numgrupo <strong>de</strong> pacientes vítimas <strong>de</strong> AVE que tinham <strong>de</strong>pressão (maior ou menor) no início doseguimento, aqueles que apresentaram r<strong>em</strong>issão da sintomatologia <strong>de</strong>pressiva nos primeirosmeses tinham uma melhor recuperação nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida diária. 11Desse modo, a <strong>de</strong>terminação da <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>sintomas</strong> <strong>de</strong>pressivos nos pacientesque sofreram AVE t<strong>em</strong> <strong>de</strong>spertado cada vez mais o interesse <strong>de</strong> pesquisadores, uma vez queela ainda não foi b<strong>em</strong> <strong>de</strong>terminada. Estudos recentes <strong>de</strong>senvolvidos mundialmente,<strong>de</strong>monstram que a incidência <strong>de</strong> distúrbios <strong>de</strong>pressivos pós-AVE variam <strong>de</strong> 6% 12 a cerca <strong>de</strong>aqueles relacionados a doença <strong>em</strong> si e 2) aqueles relacionados a heterogeneida<strong>de</strong>metodológica adotada nesses trabalhos. Dentre os fatores relacionados a doença, po<strong>de</strong>moscitar: a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> executar ativida<strong>de</strong>s diárias e sociais, 16 especialmente capacida<strong>de</strong>s como<strong>de</strong>ambulação e fonação, 17 história prévia <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão, 13 ida<strong>de</strong>, 13, 18 acesso a programas <strong>de</strong>reabilitação. 19 Dentre os fatores relacionados ao <strong>de</strong>senho do estudo, observa-se que a<strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão varia <strong>de</strong> acordo com o instrumento utilizado para aferição ou o queestá se consi<strong>de</strong>rando <strong>de</strong>pressão (<strong>sintomas</strong> <strong>de</strong>pressivos, transtorno <strong>de</strong>pressivo maior oumenor). Além disso, o t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>corrente após o AVE e o tipo <strong>de</strong> amostra (população geral,hospitalizada, <strong>de</strong> centros <strong>de</strong> reabilitação) influenciam na presença ou não <strong>de</strong> <strong>sintomas</strong><strong>de</strong>pressivos nesses pacientes. 20Corroborando com o que foi dito acima, uma revisão sist<strong>em</strong>ática realizada porRobinson mostrou que <strong>de</strong> acordo com a população estudada (pacientes da comunida<strong>de</strong>,internados na fase aguda do AVE, <strong>em</strong> hospital <strong>de</strong> reabilitação ou ambulatório), a <strong>prevalência</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão variou <strong>de</strong> 16 a 72%. 21 Quando analisada uma população <strong>de</strong> característicass<strong>em</strong>elhantes, a <strong>prevalência</strong> também variou sobr<strong>em</strong>aneira <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do instrumentoutilizado. Por ex<strong>em</strong>plo, na população <strong>de</strong> pacientes internados na fase aguda do AVE, essenúmero variou <strong>de</strong> 21%, quando utilizado a Escala <strong>de</strong> Hamilton para Depressão (HAM-D), a

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