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Modelagem de Processos Espaço-temporais - UFRJ

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Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> JaneiroInstituto <strong>de</strong> Matemática<strong>Mo<strong>de</strong>lagem</strong> <strong>de</strong> <strong>Processos</strong> Espaço-<strong>temporais</strong>Marina Silva Paez(marina@im.ufrj.br)April 30, 2009Trabalho realizado em colaboração com:Dani Gamerman (<strong>UFRJ</strong>)Edna Reis (UFMG)Esther Salazar (Pos-Doc <strong>UFRJ</strong>)Flávia Landim (<strong>UFRJ</strong>)Luiz LêdoPeter Diggle (Lancaster University)Ricardo Ehlers (UFPR)Victor <strong>de</strong> Oliveira (University of Arkansas)


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.2/58ProgramaIntrodução ao problema <strong>de</strong> dados estruturados no espaço-tempo;Mo<strong>de</strong>los espaço-<strong>temporais</strong> para dados contínuos;Mo<strong>de</strong>los espaço-<strong>temporais</strong> para processos pontuais;Mo<strong>de</strong>los espaço-<strong>temporais</strong> para dados <strong>de</strong> área.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.3/58Introdução ao problema <strong>de</strong> dados estruturados no espaço-tempoObjetivo: apresentar formas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> dados coletados no espaço e/outempo que apresentam estrutura <strong>de</strong> correlação nessas dimensões<strong>Processos</strong> ambientais são em sua maioria contínuos no tempo e no espaço,variando portanto <strong>de</strong> forma suave em ambas as dimensões.A percepção da correlação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da freqüência <strong>de</strong> observação dos dadosno tempo e espaço.Em problemas reais, a análise fica limitada às observações feitas <strong>de</strong>ssesprocessos em <strong>de</strong>terminados períodos <strong>de</strong> tempo e locais no espaço.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.4/58Dados espaço-<strong>temporais</strong> - três formas mais usuais:Dados contínuos:Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> JaneiroPoluição atmosférica nos E.U.A.<strong>Processos</strong> Pontuais:Infecçẽs gastro-intestinais na Grã-BretanhaDados <strong>de</strong> Área:Infecçẽs gastro-intestinais na Grã-BretanhaMortes por causas externas no Paraná


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> Janeiroíndice estação índice estação1 Bonsucesso 9 Jacarepaguá2 Botafogo 10 Maracanã3 Caxias 11 Nova Iguaçú4 Centro 12 Nilópolis5 Sumaré 13 Niterói6 Copacabana 14 São Cristóvão7 Inhaúma 15 São Gonçalo8 Itaguaí 16 São João <strong>de</strong> Meriti6/58


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.7/58Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> Janeiroresposta : medições <strong>de</strong> partículas inaláveis com diâmetro menor que 10µg/m 2(PM 10 )observações feitas a cada 6 dias no ano <strong>de</strong> 1999, em 16 postos <strong>de</strong>monitoramentoGran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados omissos


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.8/58Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> JaneiroConcentração <strong>de</strong> partículas inaláveis ao longo do tempo.Po<strong>de</strong>mos observar correlação entre as séries ao longo do tempoDependência temporal <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada série


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.9/58Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> JaneiroMédia da concentração <strong>de</strong> partículas inaláveis por estação <strong>de</strong> monitoramento.Po<strong>de</strong>mos observar uma estrutura espacial nas médias por estação


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.10/58Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> JaneiroVariável resposta: raiz quadrada da concentração <strong>de</strong> partículas inaláveis PM 10 (emµg/m 3 )Variáveis explicativas: temperatura máxima diária (TEMP), e indicadores do dia dasemana (SEG, TER, QUA, QUI, SEX, SAB)Mo<strong>de</strong>lo especificado:Y t (s i ) ∼ N(µ t (s i ), σ 2 e)µ t (s i ) = θ 0 (s i ) + θ 1 (s i )TEMP t + X ′t θ + φ t,θ j (·) ind∼ PG(γ j , σ 2 j ρ j(·; λ j )), j = 0, 1 .ρ j (·; λ j ), j = 1, 2 é uma função <strong>de</strong> correlação exponencial


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.11/58Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> Janeiroφ té mo<strong>de</strong>lado como um processo AR(1):φ t = δφ t−1 + w t ,w t | σ 2 φind∼ N(0, σ 2 φ ) ,on<strong>de</strong> δ ∈ [0, 1), σ 2 φ > 0 e t ∈ Z.prioris não informativas para θ 2 , . . . , θ 7 , σ −2φ , γ 0 e γ 1 , e δ:prioris com locação obtida por análises preliminares para σ −2e , σ −2,0 σ−2,λ 1 1 e λ 0Inferência feita via MCMC, utilizando o pacote estatístico BUGS


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.12/58Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> JaneiroEstatísticas <strong>de</strong>scritivas baseadas na amostra das distribuições a posteriori obtidaspor MCMCparâmetro 2.5% 97.5% média d.p.θ 2 -0.140 1.827 0.901 0.501θ 3 -0.959 1.261 0.157 0.583θ 4 -0.477 2.224 0.907 0.688θ 5 0.526 3.378 1.876 0.720θ 6 0.605 2.953 1.824 0.604θ 7 -0.537 1.300 0.382 0.477γ 0 1.413 9.345 5.860 2.040γ 1 0.065 0.152 0.112 0.023λ 0 0.0178 0.596 0.224 0.131λ 1 0.0111 1.468 0.318 0.409σ −2 0.0567 0.532 0.234 0.1240σ −2 109.5 1196.0 495.1 279.01δ 0.289 0.927 0.636 0.169σ −2φ0.441 1.246 0.770 0.204σ −2e 0.638 0.831 0.731 0.035


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> JaneiroHistogramas das posterioris dos parâmetros σ −2e , σ −20 , σ−2 1 , λ 0 e λ 113/58


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.14/58Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> JaneiroInterpolação: gra<strong>de</strong> regular 50 × 50, na região que correspon<strong>de</strong> ao retângulo dafigura abaixo:Para obter amostra na escala original:Obter uma amostra da posteriori <strong>de</strong> Y t (·)Aplicar transformação quadrática a cada valor amostrado


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.15/58Poluição atmosférica no Rio <strong>de</strong> JaneiroSuperfície interpolada das concentrações <strong>de</strong> PM 10 em t=59


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.16/58Poluição atmosférica no Nor<strong>de</strong>ste dos Estados Unidosduas variáveis resposta : SO 2 e NO 324 estações <strong>de</strong> monitoramento (nesse estudo)342 períodos <strong>de</strong> tempo: medições mensais <strong>de</strong> 1992 a 2004mapa do Nor<strong>de</strong>ste dos EUA com postos <strong>de</strong> monitoramento


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.17/58variáveis resposta log(SO 2 ) e log(NO 3 ) ao longo do tempo, por estação <strong>de</strong> monitoramento.Observa-se clara sazonalida<strong>de</strong> nas sériesVariáveis explicativas: ondas <strong>de</strong> seno e cosseno.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.18/58Y t (s) = X ′t (s)θ 1t(s) + v 1t (s),θ 1t (s) = θ 2t + v 2t (s), v 2t (·) ind∼ f λ (v 2t )θ 2t = θ 2,t−1 + w t , w tind∼ N(0, W)para t = 1, ..., T e s = s 1 , ..., s N .F 1t e F 2t po<strong>de</strong>m incorporar covariáveis.f λ (v 2t ) <strong>de</strong>fine uma estrutura <strong>de</strong> correlação espacialv 1t (s) ind∼ N(0, σ 2 )


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.19/58Caso multivariadoSuponha agora q (q > 1) variáveis respostaPropomos o seguinte mo<strong>de</strong>lo:Y t = F 1t Θ 1t + v 1t ,Θ 1t = F 2t Θ 2t + v 2t ,Θ 2t = G t Θ 2,t−1 + w t ,v 1tind∼ N(0, V 1 , Σ)v 2tind∼ N(0, V 2 , Σ)w tind∼ N(0, W, Σ)Definimos V 1 = I N .Dependência espacial está em V 2 .Particularmente: V 2 = C ⊗ Vv 2t ∼ PG(0, Vρ(λ, ·), Σ), on<strong>de</strong> C é a matriz especificada através da função <strong>de</strong>correlação ρ(λ, ·).O mo<strong>de</strong>lo é completado com a especificação <strong>de</strong> distribuições a priori nãoinformativas (priori <strong>de</strong> referencia para os parametros da funcao espacial).


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.20/58Análise MultivariadaHistograma da distribuição a posteriori dos elementos Σ[1, 1], ρ[1, 2], Σ[2, 2].


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.21/58Análise MultivariadaHistograma da distribuição a posteriori dos elementos da diagonal principal damatriz V.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.22/58Análise MultivariadaHistograma da distribuição a posteriori dos elementos da diagonal principal damatriz W.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.23/58Análise MultivariadaHistograma da distribuição a posteriori obtida para o parâmetro λ.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.24/58Análise UnivariadaQuantis <strong>de</strong> 2,5%, 50% e 97,5% da amostra da distribuição preditiva <strong>de</strong> SO2.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.25/58Análise UnivariadaQuantis <strong>de</strong> 2,5%, 50% e 97,5% da amostra da distribuição preditiva <strong>de</strong> NO3.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.26/58Análise MultivariadaQuantis <strong>de</strong> 2,5%, 50% e 97,5% da amostra da distribuição preditiva <strong>de</strong> SO2.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.27/58Análise MultivariadaQuantis <strong>de</strong> 2,5%, 50% e 97,5% da amostra da distribuição preditiva <strong>de</strong> NO3.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.28/58Análise MultivariadaMediana da distribuição a posteriori <strong>de</strong> Θ 1 .


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.29/58Análise Multivariada(a) NO 3 (b) SO 2Figure: Mediana da distribuição preditiva NO3 e SO2 para pontos da gra<strong>de</strong> com t fixo.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.30/58<strong>Processos</strong> PontuaisO interesse é a informação a respeito <strong>de</strong> quando e/ou on<strong>de</strong> ocorreram<strong>de</strong>terminados eventosTempo e local <strong>de</strong> observação não vêm associados à realização <strong>de</strong> uma variávelaleatória (variável resposta).Um exemplo típico é o da ocorrência <strong>de</strong> doenças. Outros exemplos <strong>de</strong>processos pontuais são registros <strong>de</strong> morte por violência e aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito.Objetivo: i<strong>de</strong>ntificar padrões espaciais.(a) Processo homogêneo(b) Processo não homogêneoFigure: Exemplo <strong>de</strong> processos homogêneo e não homogêneo.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.31/58<strong>Processos</strong> PontuaisMo<strong>de</strong>los tratam a variação temporal e espacial da incidência <strong>de</strong> eventosDiferentes tipos <strong>de</strong> resposta:Análise dos tempos/locais <strong>de</strong> observação <strong>de</strong> eventosAgregação no espaço:Análise dos tempos <strong>de</strong> observação <strong>de</strong> eventosContagens do número <strong>de</strong> eventos em intervalos <strong>de</strong> tempo disjuntosAgregação no tempo:Análise dos locais <strong>de</strong> observação <strong>de</strong> eventosContagens do número <strong>de</strong> eventos em intervalos áreas disjuntas


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.32/58<strong>Processos</strong> PontuaisDados agregados no espaçoAbordagem 1: respostas no tempo contínuoz é o conjunto <strong>de</strong> tempos z = (z(1), · · · , z(T)) <strong>de</strong> ocorrência do processo <strong>de</strong> Cox ZAbordagem 2: dados <strong>de</strong> contagemOs dados são observados agregados em intervalos <strong>de</strong> tempoProcesso resposta: número <strong>de</strong> casos reportados durante esses intervalosSem perda <strong>de</strong> generalida<strong>de</strong>, vamos chamar cada um <strong>de</strong>sses intervalos <strong>de</strong> ”dia”Y i : número <strong>de</strong> casos da doença em questão observados no dia i, i = 1, · · · , T.A série temporal Y = {Y 1 , · · · , Y T } é uma realização do processo <strong>de</strong> Cox Z comfunção <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> Λ(·).


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.33/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaExemplo: Dados <strong>de</strong> doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaAnálise po<strong>de</strong> ajudar a i<strong>de</strong>ntificar mudanças no padrão <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong>infecções gastro-intestinaisT = 6754 casos reportados <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1992 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1993 <strong>de</strong>doenças gastro-intestinais no condado <strong>de</strong> Hampshirenúmero <strong>de</strong> casos na região <strong>de</strong> interesse ao longo do tempo (em dias)


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaHistograma das contagens diáriasHistograma dos casos reportados por dia.Análise preliminar: mo<strong>de</strong>lo log-linear <strong>de</strong> Poisson, com coeficientes dos indicadores<strong>de</strong> dia da semana como variáveis explicativas:Intervalos <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> credibilida<strong>de</strong> dos coeficientes para os indicadores no dia da semana.34/58


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.35/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaY t : número <strong>de</strong> casos observados no dia t, t = 1, ..., 730.Y = (Y 1 , Y 2 , ..., Y 730 ) segue o mo<strong>de</strong>lo:Y t ∼ Pois(Λ t ), t = 1, ..., 730,Λ t = ρ t Π t e Π t = exp{γ t + X ′t θ}, seja τ2 = σ 2 (1 − φ 2 )[γ t + 0.5σ 2 ] = φ[γ t−1 + 0.5σ 2 ] + e t , e t ∼ N(0, τ 2 ), t = 2, ..., 730.A intensida<strong>de</strong> populacional ρ é supostamente conhecida.variáveis explicativas: X ′t= (SEG,TER,QUA,QUI,SEX,SAB,DOM) t .prioris: σ −2 ∼ Gama e φ ∼ Uniforme


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.36/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaHistogramas das amostras da posteriori <strong>de</strong> σ 2 e φ


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.37/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaIntervalos <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> credibilida<strong>de</strong> da trajetória do processo Λ e número <strong>de</strong> casosobservados por dia: (A) do dia 1 a 365; (B) do dia 366 a 730.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.38/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaIntervalos <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> credibilida<strong>de</strong> da trajetória do processo Λ e número <strong>de</strong> casosobservados por dia: (A) do dia 1 a 365; (B) do dia 366 a 730.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.39/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaSegundo exercício: Trabalhar com uma versão <strong>de</strong>sagregada <strong>de</strong> YTempos <strong>de</strong> observação z = (z(1), z(2), ..., z(730)) foram gerados supondo quedados são reportados uniformemente ao longo <strong>de</strong> cada diaHistogramas das amostras da posteriori <strong>de</strong> σ 2 e φ sob essa abordagem


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.40/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaIntervalos <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> credibilida<strong>de</strong> dos parâmetros θ correspon<strong>de</strong>ndo aosindicadores <strong>de</strong> segunda a domingo sob as abordagens 1 e 2


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.41/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaPrevisão para o número <strong>de</strong> casos nos 10 últimos dias usando as abordagens 2 (emcima) e 1 (em baixo)


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.42/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaAnálise Espaço-temporal


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.43/58Dados <strong>de</strong> ÁreaA variável <strong>de</strong> interesse é obtida pela agregação <strong>de</strong> dados contínuos, ou <strong>de</strong>processos pontuaisÉ observada sob a forma <strong>de</strong> contagens ou médias, e é associada a uma áreano espaço


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.44/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaO mapa é dividido em sub-áreasGra<strong>de</strong> regular com 270 células sobrepostas a regi ao <strong>de</strong> estudo.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.45/58Doenças gastro-intestinais na Grã-Bretanha<strong>Mo<strong>de</strong>lagem</strong>Y t ∼ Pois(λ [i,t] ), t = 1, ..., 168, i = 1, ..., 24log(λ [i,t] ) = log(a i ) + log(ˆλ 0[i] ) + µ t + φ [i,t]A distribuição espacial <strong>de</strong> todos os casos <strong>de</strong> 2001 é usada na estimação daintensida<strong>de</strong> populacional ˆλ 0[i] em cada célula i, através <strong>de</strong>ˆλ 0[i] =∑ 121 y [i,t]+ δ, i = 1, ..., 168, t = 1, ..., 24a[i]on<strong>de</strong> y [i,t] é o número <strong>de</strong> contagens <strong>de</strong> eventos no célula [i, t].A tendência temporal µ t é mo<strong>de</strong>lada porlog(µ t ) = β 0 + β 1 t, t = 1, ..., 24


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.46/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaDefinindo φ [·,t] = (φ [1,t] , ..., φ [N,t] ) ′ , a equação <strong>de</strong> evolução no tempo é dada por:φ [·,t] = ηφ [·,t−1] + ω [·,t] , ω [·,t] ∼ N(0; (1 − η) 2 σ 2 R θ )on<strong>de</strong> 0 < η < 1, σ 2 > 0, θ > 0, 0 é um vetor <strong>de</strong> comprimento 168 com elementosiguais a zero, ecomR θ = [R i,j ] i,j=1,...,168R i,j = exp{θ||s i − s j ||},é a matriz 168 × 168 <strong>de</strong> correlações espaciais entre as células, mo<strong>de</strong>ladas pelafunção <strong>de</strong> correlação exponencial.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.47/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaHistogramas das amostras geradas da posteriori dos parâmetros.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.48/58Doenças gastro-intestinais na Grã-BretanhaMapas das médias a posteriori dos efeitos espaço-<strong>temporais</strong> φ [i,t] .


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.49/58Exemplo 2: Óbitos por causas externas no Estado do ParanáEm óbitos por causas externas são agrupados: homicídios, suicídios eaci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito.O risco relativo será utilizado como referência para calcular a periculosida<strong>de</strong> <strong>de</strong>cada município.Dados foram obtidos no Banco <strong>de</strong> dados do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>(DataSus).As observações são feitas para cada município do Estado do Paranáanualmente entre os anos <strong>de</strong> 1979 a 2004.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.50/58Óbitos por causas externas no Estado do Paraná(a) mapa esperado em 1990 (b) mapa esperado em 1996Figure: Mapas <strong>de</strong> óbitos causas externas nos anos <strong>de</strong> 1980 e 2004


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.51/58Óbitos por causas externas no Estado do ParanáNúmero <strong>de</strong> óbitos nas principais cida<strong>de</strong>s do Paraná ao longo do tempo


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.52/58Óbitos por causas externas no Estado do ParanáAnálise DescritivaSupondo que o número <strong>de</strong> óbitos é proporcional ao tamanho populacional, ovalor esperado é representado pela seguinte equação:e it = p it p t ,∑i y iton<strong>de</strong>, p t = , ∑i p itp it é a população do município i no tempo t.y it é o numero <strong>de</strong> óbitos por causas externas no município i no tempo t.Quanto maior a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional, maior é a esperança do número <strong>de</strong>óbitos por causas externas.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.53/58Óbitos por causas externas no Estado do Paraná(a) mapa esperado em 1990 (b) mapa esperado em 1996Figure: Mapas do valor esperado em 1990 e 1996Gran<strong>de</strong> correlação entre mapas com valores observados e esperados


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.Óbitos por causas externas no Estado do ParanáMo<strong>de</strong>loAssumimos um mo<strong>de</strong>lo Poisson para óbitos por causas externasY it ∼ Poi(Λ it )Λ it = e it ψ iton<strong>de</strong>, ψ it é o risco relativo e e it é o valor esperado para i = 1, . . . , N t = 1, . . . , TO município será classificado como perigoso se ψ it for significativamentesuperior a 1.O efeito do tamanho populacional (representado por log(e it )) po<strong>de</strong> serseparado do log(ψ it ):log(ψ it e it ) = log(ψ it ) + log(e it )Para o logaritmo do risco relativo estabelecemos o seguinte mo<strong>de</strong>lo linear:log(ψ it ) = α t + β t X it + φ it54/58


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.55/58Óbitos por causas externas no Estado do ParanáMo<strong>de</strong>lo Condicional Autoregressivo Gaussiano Intrínseco (CAR)A priori que assumimos para φ it tem a seguinte distribuição:( ∑)φ it | φ jt , σ 2 j:j∼i w ij φ j 1t∼ N, ∑ , j i;∑j:j∼i w ij j:j∼i w ijσ 2 tPara α t foi proposto um passeio aleatório;O número <strong>de</strong> escolas por região foi testada como variável explicativa, mas nãofoi significativa.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.56/58Óbitos por causas externas no Estado do ParanáResultados <strong>de</strong> Inferência(a) σ 2 t(b) α tFigure: Intervalos <strong>de</strong> credibilda<strong>de</strong> para σ 2 t e α t nos 26 anos estudados.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.57/58Óbitos por causas externas no Estado do Paraná(a) φ·,2004Figure: Mapa com as médias a posteriori do parâmetro φ it para t fixo igual a 2004.


Introdução Dados Geoestatísticos <strong>Processos</strong> Pontuais Dados <strong>de</strong> Área C. F.58/58Consi<strong>de</strong>rações FinaisMo<strong>de</strong>los espaço-<strong>temporais</strong> precisam ser bastante flexíveis para ajustar osdados.Os objetivos principais <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> análise são fazer previsão para temposfuturos e interpolação no espaçoOs métodos Bayesianos levam em consi<strong>de</strong>ração a incerteza a respeito dosparâmetros <strong>de</strong>sconhecidos e inferência po<strong>de</strong> ser feita a partir <strong>de</strong> distribuições aposteriori.Para gerar valores <strong>de</strong> uma distribuição a posteriori po<strong>de</strong>mos utilizar os métodos<strong>de</strong> MCMC.

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