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Slides da aula 4

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OperadoresO : E −→ ELineari<strong>da</strong>deO(|u〉 + |v〉) = O|u〉 + O|v〉O(λ|u〉) = λO|u〉.Operadores positivos: o produto interno entre |ψ〉 e O|ψ〉 é semprepositivo.〈ψ |O| ψ〉 ≥ 0.


OperadoresO : E −→ ELineari<strong>da</strong>deO(|u〉 + |v〉) = O|u〉 + O|v〉O(λ|u〉) = λO|u〉.Operadores positivos: o produto interno entre |ψ〉 e O|ψ〉 é semprepositivo.〈ψ |O| ψ〉 ≥ 0.Operadores hermitianos com autovalores maiores ou iguais a zero.


OperadoresO : E −→ ELineari<strong>da</strong>deO(|u〉 + |v〉) = O|u〉 + O|v〉O(λ|u〉) = λO|u〉.Operadores positivos: o produto interno entre |ψ〉 e O|ψ〉 é semprepositivo.〈ψ |O| ψ〉 ≥ 0.Operadores hermitianos com autovalores maiores ou iguais a zero.Operadores de traço um: representados por matrizes de traço um.


Operadores Densi<strong>da</strong>deOperadores hermitianos agindo em E com autovalores positivos e quesomam um.


Convexi<strong>da</strong>de


Convexi<strong>da</strong>deUm conjunto C em um espaço vetorial real V é chamado convexo se<strong>da</strong>dos dois vetores v, u ∈ C os pontosw = λv + (1 − λ)u , λ ∈ [0, 1],também pertencem a C.


Convexi<strong>da</strong>deUm conjunto C em um espaço vetorial real V é chamado convexo se<strong>da</strong>dos dois vetores v, u ∈ C os pontosw = λv + (1 − λ)u , λ ∈ [0, 1],também pertencem a C.O segmento de reta ligando u e v está contido em C.


Convexi<strong>da</strong>deUm conjunto C em um espaço vetorial real V é chamado convexo se<strong>da</strong>dos dois vetores v, u ∈ C os pontosw = λv + (1 − λ)u , λ ∈ [0, 1],também pertencem a C.O segmento de reta ligando u e v está contido em C.O ponto w é chamado combinação convexa de u e v.


TeoremaO conjunto D(E) de operadores densi<strong>da</strong>de de um sistema físico é umconjunto convexo.


TeoremaO conjunto D(E) de operadores densi<strong>da</strong>de de um sistema físico é umconjunto convexo.Tr(pρ 1 + (1 − p)ρ 2 ) = pTr(ρ 1 ) + (1 − p)Tr(ρ 2 ) = p + (1 − p) = 1


TeoremaO conjunto D(E) de operadores densi<strong>da</strong>de de um sistema físico é umconjunto convexo.Tr(pρ 1 + (1 − p)ρ 2 ) = pTr(ρ 1 ) + (1 − p)Tr(ρ 2 ) = p + (1 − p) = 1〈ψ |pρ 1 + (1 − p)ρ 2 | ψ〉 = p〈ψ |ρ 1 | ψ〉 + (1 − p)〈ψ |ρ 2 | ψ〉 ≥ 0.


Pontos extremais


Pontos extremaisUm elemento de um conjunto convexo é chamado extremal se não podeser escrito como soma convexa de outros elementos de C.


TeoremaOs pontos extremais de D(E) são os projetores sobre subespaçosunidimensionais.


TeoremaOs pontos extremais de D(E) são os projetores sobre subespaçosunidimensionais.Decomposição espectral:ρ = ∑ iλ i Π i .Estados puros: pontos extremais.


TeoremaOs pontos extremais de D(E) são os projetores sobre subespaçosunidimensionais.Decomposição espectral:ρ = ∑ iλ i Π i .Estados puros: pontos extremais.Estados mistos: somas convexas de pontos extremais.


Recuperando a definição <strong>da</strong> primeira <strong>aula</strong>Ca<strong>da</strong> projetor unidimensional está associado de maneira única a umadireção em E.


Recuperando a definição <strong>da</strong> primeira <strong>aula</strong>Ca<strong>da</strong> projetor unidimensional está associado de maneira única a umadireção em E.Podemos identificar os estados puros de um sistema quântico com asclasses de equivalência de vetores unitários em E pela relação|ψ〉 ∼ e iφ |ψ〉, φ ∈ R.


Recuperando a definição <strong>da</strong> primeira <strong>aula</strong>Ca<strong>da</strong> projetor unidimensional está associado de maneira única a umadireção em E.Podemos identificar os estados puros de um sistema quântico com asclasses de equivalência de vetores unitários em E pela relação|ψ〉 ∼ e iφ |ψ〉, φ ∈ R.|ψ〉 ←→ |ψ〉〈ψ|


TestesSejam ρ ∈ D(E) um estado e E = ⊕ i E i um teste


TestesSejam ρ ∈ D(E) um estado e E = ⊕ i E i um testeΠ i : E → E ios projetores ortogonais sobre ca<strong>da</strong> E i .


TestesSejam ρ ∈ D(E) um estado e E = ⊕ i E i um testeΠ i : E → E ios projetores ortogonais sobre ca<strong>da</strong> E i .A probabili<strong>da</strong>de de obter o resultado i é <strong>da</strong><strong>da</strong> por p i = Tr(ρΠ i ).


TestesSejam ρ ∈ D(E) um estado e E = ⊕ i E i um testeΠ i : E → E ios projetores ortogonais sobre ca<strong>da</strong> E i .A probabili<strong>da</strong>de de obter o resultado i é <strong>da</strong><strong>da</strong> por p i = Tr(ρΠ i ).Se a alternativa i for obti<strong>da</strong>, após o teste o sistema será descrito peloestadoρ i =Π iρΠ iTr(Π i ρΠ i ) .


Para estados purosp i = Tr(ρΠ i ) = 〈ψ |Π i | ψ〉,eρ i = |ψ i 〉〈ψ i |,em que|ψ i 〉 = Π i|ψ〉‖Π i |ψ〉‖ .


Os estados de um bitEstados puros: 0 e 1.


Os estados de um bitEstados puros: 0 e 1.Estados mistos: probabili<strong>da</strong>de p de estar no estado 0 e probabili<strong>da</strong>de1 − p de estar no estado 1.


Os estados de um bitEstados puros: 0 e 1.Estados mistos: probabili<strong>da</strong>de p de estar no estado 0 e probabili<strong>da</strong>de1 − p de estar no estado 1.Representados por um vetor de probabili<strong>da</strong>de em R 2(p 1 − p) = p(1 0) + (1 − p)(0 1)


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância clássicaUm aparato prepara vários exemplares de um sistema físico cujo espaçode estados é E.


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância clássicaUm aparato prepara vários exemplares de um sistema físico cujo espaçode estados é E.A preparação pode ser feita em dois estados puros distintos: comprobabili<strong>da</strong>de p o sistema é preparado no estado ρ 1 = |ψ 1 〉〈ψ 1 | e comprobabili<strong>da</strong>de 1 − p o sistema é preparado no estado ρ 2 = |ψ 2 〉〈ψ 2 |.


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância clássicaUm aparato prepara vários exemplares de um sistema físico cujo espaçode estados é E.A preparação pode ser feita em dois estados puros distintos: comprobabili<strong>da</strong>de p o sistema é preparado no estado ρ 1 = |ψ 1 〉〈ψ 1 | e comprobabili<strong>da</strong>de 1 − p o sistema é preparado no estado ρ 2 = |ψ 2 〉〈ψ 2 |.Quando um dos exemplares é liberado pelo aparato não sabemos em qualestado ele foi preparado.


Se um sistema físico foi preparado no estado ρ 1 com probabili<strong>da</strong>de p ouno estado ρ 2 com probabili<strong>da</strong>de 1 − p então a matriz densi<strong>da</strong>de que odescreve éρ = pρ 1 + (1 − p)ρ 2 .


Testes em estados mistosSe realizarmos um teste com alternativas clássicas i no sistemaconsiderado acima devemos obter a resposta i com probabili<strong>da</strong>dep i = ppi 1 + (1 − p)pi2 em que p j i é a probabili<strong>da</strong>de de obtermos i noestado ρ j , j = 1, 2.


Testes em estados mistosSe realizarmos um teste com alternativas clássicas i no sistemaconsiderado acima devemos obter a resposta i com probabili<strong>da</strong>dep i = ppi 1 + (1 − p)pi2 em que p j i é a probabili<strong>da</strong>de de obtermos i noestado ρ j , j = 1, 2.De fatop i = Tr(ρΠ i ) = pTr(ρ 1 Π i ) + (1 − p)Tr(ρ 2 Π i ) = pp 1 i + (1 − p)p 2 i .


Estados mistos de um qbitOperador densi<strong>da</strong>de agindo em C 2 .


Estados mistos de um qbitOperador densi<strong>da</strong>de agindo em C 2 .ρ = 1 2 (I + aσ X + bσ Y + cσ Z ).


Estados mistos de um qbitOperador densi<strong>da</strong>de agindo em C 2 .ρ = 1 2 (I + aσ X + bσ Y + cσ Z ).Traço um: o coeficiente de I deve ser 1/2.


Estados mistos de um qbitOperador densi<strong>da</strong>de agindo em C 2 .ρ = 1 2 (I + aσ X + bσ Y + cσ Z ).Traço um: o coeficiente de I deve ser 1/2.Devemos impor condições ao vetor ( a b c ) para que o operadorseja positivo.


Estados mistos de um qbitOperador densi<strong>da</strong>de agindo em C 2 .ρ = 1 2 (I + aσ X + bσ Y + cσ Z ).Traço um: o coeficiente de I deve ser 1/2.Devemos impor condições ao vetor ( a b c ) para que o operadorseja positivo.


Em forma matricial temosρ = 1 [ 1 + c a − ib2 a + ib 1 − c].Para que ρ seja uma matriz positiva é necessário e suficiente quedet(ρ) ≥ 0, uma vez que Tr(ρ) ≥ 0. Essa condição é equivalente aa 2 + b 2 + c 2 ≤ 1.


Bola de BlochIdentificamos os estados de um qbit a pontos na Bola de raio um em R 3 .


Bola de BlochIdentificamos os estados de um qbit a pontos na Bola de raio um em R 3 .A identificação entre os pontos <strong>da</strong> esfera e os estados puros utilizando afibração de Hopf coincide com essa.


Bola de BlochIdentificamos os estados de um qbit a pontos na Bola de raio um em R 3 .A identificação entre os pontos <strong>da</strong> esfera e os estados puros utilizando afibração de Hopf coincide com essa.


Bola de BlochIdentificamos os estados de um qbit a pontos na Bola de raio um em R 3 .A identificação entre os pontos <strong>da</strong> esfera e os estados puros utilizando afibração de Hopf coincide com essa.Estado maximamente misto: a = b = c = 0ρ = I 2 .


Sistemas compostosSe o espaço de estados do sistema A é E A e o espaço de estados dosistema B é E B então os estados do sistema composto AB sãorepresentados por operadores densi<strong>da</strong>de em E A ⊗ E B .


Estados fatoráveis|ψ〉 = |α〉 ⊗ |β〉


Estados fatoráveis|ψ〉 = |α〉 ⊗ |β〉◮ Podem ser preparados localmente;


Estados fatoráveis|ψ〉 = |α〉 ⊗ |β〉◮ Podem ser preparados localmente;◮ Testes locais dão resultados indenpendentes;


Estados fatoráveis|ψ〉 = |α〉 ⊗ |β〉◮ Podem ser preparados localmente;◮ Testes locais dão resultados indenpendentes;◮ O estado posterior de um qbit não é afetado por testes realizados nooutro.


Estados emaranhados|ψ〉 ≠ |α〉 ⊗ |β〉


Estados emaranhados|ψ〉 ≠ |α〉 ⊗ |β〉◮ Não podem ser preparados localmente;


Estados emaranhados|ψ〉 ≠ |α〉 ⊗ |β〉◮ Não podem ser preparados localmente;◮ Testes locais em geral apresentam resultados correlacionados;


Estados emaranhados|ψ〉 ≠ |α〉 ⊗ |β〉◮ Não podem ser preparados localmente;◮ Testes locais em geral apresentam resultados correlacionados;◮ O estado posterior de um qbit pode ser afetado por testes realizadosno outro.


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância quânticaSe o espaço de estados do sistema A é E A e o espaço de estados dosistema B é E B então os estados do sistema composto AB sãorepresentados por operadores densi<strong>da</strong>de em E A ⊗ E B .


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância quânticaSe o espaço de estados do sistema A é E A e o espaço de estados dosistema B é E B então os estados do sistema composto AB sãorepresentados por operadores densi<strong>da</strong>de em E A ⊗ E B .Operadores densi<strong>da</strong>de em E A ⊗ E B podem ser vistos como operadorespositivos de traço um em L(E A ) ⊗ L(E B ).


Seria adequado associar um estado, e portanto um operador densi<strong>da</strong>de, aca<strong>da</strong> sistema simples.


Seria adequado associar um estado, e portanto um operador densi<strong>da</strong>de, aca<strong>da</strong> sistema simples.Traço parcial


Seria adequado associar um estado, e portanto um operador densi<strong>da</strong>de, aca<strong>da</strong> sistema simples.Traço parcialTr A (A ⊗ B) = Tr(A)BTr B (A ⊗ B) = Tr(B)A.Estendido por lineari<strong>da</strong>de às outras matrizes.


Operadores densi<strong>da</strong>de reduzidosDado o operador densi<strong>da</strong>de ρ que descreve um sistema quânticocomposto AB, o operador densi<strong>da</strong>de ρ A que descreve o sistema A é <strong>da</strong>doporρ A = Tr B (ρ),e o operador ρ B que descreve o sistema B é <strong>da</strong>do porρ B = Tr A (ρ).O operador ρ A é chamado operador densi<strong>da</strong>de reduzido do sistema A eρ B é chamado operador densi<strong>da</strong>de reduzido do sistema B.


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância quântica|Ψ − 〉 =|01〉 − |10〉√2≠ |a〉 ⊗ |b〉


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância quântica|Ψ − 〉 =|01〉 − |10〉√2≠ |a〉 ⊗ |b〉ρ AB =|01〉〈01| − |01〉〈10| − |10〉〈01| + |10〉〈10|2


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância quântica|Ψ − 〉 =|01〉 − |10〉√2≠ |a〉 ⊗ |b〉ρ AB =|01〉〈01| − |01〉〈10| − |10〉〈01| + |10〉〈10|2=|0〉〈0| ⊗ |1〉〈1| − |0〉〈1| ⊗ |1〉〈0| − |1〉〈0| ⊗ |0〉〈1| + |1〉〈1| ⊗ |0〉〈0|2


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância quântica|Ψ − 〉 =|01〉 − |10〉√2≠ |a〉 ⊗ |b〉=|0〉〈0| ⊗ |1〉〈1| − |0〉〈1| ⊗ |1〉〈0| − |1〉〈0| ⊗ |0〉〈1| + |1〉〈1| ⊗ |0〉〈0|2ρ A =|0〉〈0| + |1〉〈1|2= I 2


Matriz densi<strong>da</strong>de como fruto <strong>da</strong> ignorância quântica|Ψ − 〉 =|01〉 − |10〉√2≠ |a〉 ⊗ |b〉=|0〉〈0| ⊗ |1〉〈1| − |0〉〈1| ⊗ |1〉〈0| − |1〉〈0| ⊗ |0〉〈1| + |1〉〈1| ⊗ |0〉〈0|2ρ A =|0〉〈0| + |1〉〈1|2= I 2ρ B =|0〉〈0| + |1〉〈1|2= I 2


Não é sempre ver<strong>da</strong>de queρ = ρ A ⊗ ρ B .


Não é sempre ver<strong>da</strong>de queρ = ρ A ⊗ ρ B .Mesmo que ρ represente um estado puro, ρ A e ρ B podem não o ser!


Não é sempre ver<strong>da</strong>de queρ = ρ A ⊗ ρ B .Mesmo que ρ represente um estado puro, ρ A e ρ B podem não o ser!“The best possible knowledge of a whole does not necessarily include thebest possible knowledge of all its parts.”

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