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Visualizar PDF - Tecnologia em Metalurgia, Materiais e Mineração

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6 PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA MEDIÇÃO COM PIRÔ-METRO ÓPTICODeve-se destacar que nas malhas de medições que utilizamsensores de platina, como termopares tipo “S” ou “B”, a incertezaé superior a ± 8°C.A incerteza dos pirômetros ópticos para a faixa de mediçãode 1.400°C a 1.800°C é <strong>em</strong> média ± 0,36% do valor medido. Éum dispositivo de medição com baixo índice de manutenção secomparado com termopares.Na Figura 2 é apresentado o dispositivo de medição apósser retirado do banho.SensorFigura 2. Vista geral do sist<strong>em</strong>a de medição após ser retirado do banho.Na Figura 3 é apresentado o gráfico dos custos entre osdiversos tipos de medição e fabricantes, para dois anos consecutivosde operação, nas quatro máquinas de lingotamento da Usiminas.Os dados inclu<strong>em</strong> a aquisição de equipamentos e instalação, nãoconsiderando o des<strong>em</strong>bolso com as atividades de manutenção.O pirômetro óptico é mais econômico <strong>em</strong> relação aosoutros tipos de medição, sendo que o custo do primeiro ano deutilização é maior <strong>em</strong> relação ao segundo <strong>em</strong> função da aquisiçãode equipamentos e materiais de consumo (cerâmica). O mesmonão ocorre para o segundo ano, pois o des<strong>em</strong>bolso é apenas coma cerâmica.US$1.000.000500.000085.00035.000Pirômetroóptico1º Ano 2º Ano142.000142.000Termopartipo“S”nacional438.240438.240Termopartipo“B”USA728.640728.640Termopartipo“B”JapãoOs custos para os d<strong>em</strong>ais tipos de mediçãode outros fabricantes utilizados nessa aplicaçãopara o primeiro e segundo anos são iguais, porse tratar<strong>em</strong> de materiais de consumo constante(termopares, cabos de compensação e cerâmica).Os dados de custos operacionais e de aquisiçãode equipamentos apresentados na Figura 3,não levam <strong>em</strong> consideração as variações dosíndices econômicos, tais como inflação e variaçãocambial.O dispositivo desenvolvido pela Usiminaspossui maior robustez pois foi protegido de talmaneira que fatores externos como altas t<strong>em</strong>peraturase interferência humana não degrad<strong>em</strong> seudes<strong>em</strong>penho. A caixa de proteção evita que osist<strong>em</strong>a fique sujeito a danos durante sua operaçãoe manutenção.Com a medição contínua é possível umacompanhamento das variações de t<strong>em</strong>peraturado processo, reduzindo probl<strong>em</strong>as operacionaiscomo obstrução das válvulas longa e submersa erompimento de pele.Os gases gerados no interior do tubo cerâmico,<strong>em</strong> função da alta t<strong>em</strong>peratura do processo,maior que 1.500°C, provocam a oxidação dostermopares de medição contínua. O mesmo nãoocorre com o pirômetro óptico.Com o novo sist<strong>em</strong>a reduziu-se a necessidadedas tomadas sist<strong>em</strong>áticas de t<strong>em</strong>peraturacom lança de imersão manual durante o lingotamento,<strong>em</strong> média três medições por corrida,consequent<strong>em</strong>ente reduziu-se o t<strong>em</strong>po de exposiçãodo operador de plataforma à alta t<strong>em</strong>peraturae aos riscos de acidentes, gerando maior confortopessoal e disponibilidade operacional. A Figura 4apresenta o operador no momento da mediçãoutilizando a lança de medição manual com sensordescartável, termopar tipo “S”.Nas aplicações da Usiminas, a vida médiados termopares do tipo “B”, para a mediçãocontínua, foi de 150 h de operação. Já a vida útildo pirômetro óptico, até o momento, ultrapassouquatro anos.Figura 3. Gráfico de custo entre os diversos tipos de medição.Figura 4. Medição da t<strong>em</strong>peratura do aço líquido nodistribuidor com lança de medição manual.<strong>Tecnologia</strong> <strong>em</strong> <strong>Metalurgia</strong> e <strong>Materiais</strong>, São Paulo, v.3, n.3, p. 58-62, jan.-mar. 2007 61

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