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Prima 1239.qxd - Jornal de Leiria

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6 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Furtos emveículos baixamA PSP <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> registou umadiminuição <strong>de</strong> 19.5 por centono número <strong>de</strong> veículos furtados,<strong>de</strong> 31.9 por cento nos furtosno interior dos mesmos e<strong>de</strong> 21.5 por cento <strong>de</strong> objectosfurtados. Por seu lado, verificou-seum aumento <strong>de</strong> 15.4por cento no crime <strong>de</strong> burlase extorsão. Os veículos ligeirosforam os mais assaltados,representando 62 por cento dototal, seguido <strong>de</strong> ciclomotorese veículos <strong>de</strong> mercadorias. Em59 por cento dos casos, a PSPlocaliza os carros até ao terceirodia após o seu <strong>de</strong>saparecimento.De acordo com a estatísticado comando, os crimescontra o património representamperto <strong>de</strong> 60 por cento dacriminalida<strong>de</strong> em geral, registando-seuma diminuição <strong>de</strong>5.44 por cento, em comparaçãocom 2006.HomemsequestradoUm homem, <strong>de</strong> 47 anos, foi sequestrado,na segunda-feira à noite,em <strong>Leiria</strong>, por três homens. Segundoa PSP, os suspeitos quiseramreaver os 300 euros que cada umentregue a vítima, aquando daassinatura <strong>de</strong> um contrato paratrabalharem no estrangeiro, o quenão aconteceu. Segundo <strong>de</strong>claraçõesà PSP, os suspeitos consi<strong>de</strong>raram“estar a ser vítimas <strong>de</strong>uma burla” e por isso sequestraramo homem. A PSP apreen<strong>de</strong>uuma arma <strong>de</strong> fogo e a viatura.Abastecimento<strong>de</strong> águaO abastecimento <strong>de</strong> água emCavalinhos, freguesia <strong>de</strong> Maceira,po<strong>de</strong>rá sofrer perturbações atéamanhã, segundo informação daCâmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e dos SMAS. Asituação <strong>de</strong>ve-se a trabalhos <strong>de</strong>remo<strong>de</strong>lação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água,com o fim <strong>de</strong> garantir a sua qualida<strong>de</strong>.Colóquio sobrepobrezaA comissão diocesana Justiça ePaz vai organizar, dia 17, umcolóquio intitulado Quem são ospobres hoje?, a realizar no auditóriodo seminário <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Inseridono ciclo Direitos Humanose Realida<strong>de</strong>s Actuais, o colóquiocontará com as participações <strong>de</strong>Mavíldia Frazão, assistente social,e <strong>de</strong> Carlos Farinha Rodrigues,autorida<strong>de</strong> nacional em matériaseconómicas e sociais. ■Projecto visa criar unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio a crianças <strong>de</strong>ficientes nos PALOPsESE quer 'exportar'centro <strong>de</strong> recursos para ÁfricaO <strong>de</strong>snivelamento da varianteSul <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> junto à Praça Rotária(próximo do MacDonalds) é uma“inevitabilida<strong>de</strong>”. Quem o diz é FernandoCarvalho, vereador do Trânsitoe das Obras Municipais, adiantandoque a autarquia está a estudara construção <strong>de</strong> um viaduto nolocal, que prevê a passagem da circularpor cima do nó actual.A obra está prevista no PlanoEstratégico e <strong>de</strong> Acção para o Territóriodo Pinhal Litoral com umaestimativa orçamental na or<strong>de</strong>mdos 2.5 milhões <strong>de</strong> euros, sendoapontado como um projecto “estruturante”para melhorar a mobilida<strong>de</strong><strong>de</strong>ntro da cida<strong>de</strong>. “O objectivoé optimizar o funcionamentodo trânsito naquele nó, pois, apesar<strong>de</strong> ainda não existirem tempos<strong>de</strong> espera consi<strong>de</strong>rados críticos, olocal já apresenta níveis <strong>de</strong> tráfegorazoáveis”, explica FernandoCarvalho.MARIA ANABELA SILVAA Escola Superior <strong>de</strong> Educação(ESE) <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> está a <strong>de</strong>senvolvercontactos com alguns governosdos PALOPs (Países Africanos <strong>de</strong>Língua Oficial Portuguesa) paracriar nesses países unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stinadasa apoiar crianças com necessida<strong>de</strong>seducativas especiais. Anovida<strong>de</strong> foi dada por José ManuelSilva, presi<strong>de</strong>nte do Conselho Directivoda ESE, durante uma visita dasecretária <strong>de</strong> Estado adjunta e daReabilitação, Idália Moniz, ao Centro<strong>de</strong> Recursos para a InclusãoDigital (CRID) daquela escola, noâmbito do Dia Mundial para a Consciencializaçãosobre o Autismo,que se assinalou no dia 2.Célia Sousa, coor<strong>de</strong>nadora doCRID, revela que já foram estabelecidoscontactos com responsáveis<strong>de</strong> Cabo Ver<strong>de</strong>, Moçambiquee Angola. “O objectivo é promovera instalação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s semelhantesao CRID em universida<strong>de</strong>sou serviços centrais do Estado edar formação a pessoas que <strong>de</strong>poispossam dinamizar esses espaços”,explica a responsável, adiantandoque o projecto passa também porcolocar os técnicos do CRID a fazeravaliações <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong>sses paísesatravés <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o-conferência,“sempre que tal for necessário”.A iniciativa foi elogiada pelasecretária <strong>de</strong> Estado, que justificoua visita ao CRID pelas “boas soluções”que a unida<strong>de</strong> apresenta paracrianças com autismo e por se tratar<strong>de</strong> um “exemplo <strong>de</strong> sucesso”,pela forma como <strong>de</strong>senvolve parceriase “sabe encaminhar as famíliase os utentes para respostas quelhes proporcionem melhor qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> vida”.A funcionar há cerca <strong>de</strong> um anoe meio, o CRID dispõe <strong>de</strong> equipamentoinformático adaptado aoscidadãos com necessida<strong>de</strong>s especiais,que actualmente é usado comregularida<strong>de</strong> por mais <strong>de</strong> 70 crianças.■MASEstimativas apontam para custos na or<strong>de</strong>m dos 2.5 milhões eurosCâmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> estuda viadutopara a Praça RotáriaRICARDO GRAÇASecretária <strong>de</strong> Estado consi<strong>de</strong>ra CRID um “exemplo <strong>de</strong> sucesso”Professora dá formaçãono MéxicoA coor<strong>de</strong>nadora do CRID, Célia Sousa, vai estar no México, <strong>de</strong>12 a 21 <strong>de</strong> Abril, a dar formação a cerca <strong>de</strong> 30 técnicos <strong>de</strong> educação.A <strong>de</strong>slocação da professora surge na sequência <strong>de</strong> um protocoloentre os governos dos dois países. “Enviei o currículo e fuiescolhida”, conta a docente, adiantando que a sua missão consisteem falar da experiência do CRID e do que existe em Portugalao nível da inclusão digital <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência. ■O autarca frisa que ainda nãoexiste projecto, sublinhando que oprazo <strong>de</strong> execução da obra <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>das perspectivas <strong>de</strong> ser financiadapelo QREN – Quadro <strong>de</strong> ReferênciaEstratégica Nacional. “Sehouver apoios comunitários a velocida<strong>de</strong><strong>de</strong> concretização da obraserá diferente”, diz o vereador.Fernando Carvalho adianta quetêm sido estudadas algumas soluçõestécnicas que apontam para aconstrução <strong>de</strong> um viaduto na variante,no “sentido da ligação entre onó da Cruz da Areia e a rotundado hospital”, com uma via paralado. Acrescenta, no entanto, queno âmbito do projecto serão necessários“estudos <strong>de</strong> tráfego, que <strong>de</strong>finirãoa geometria final do nó”.■MASCharters MonteiroClassedirigente“poucoexigente”“Temos [os portugueses] sido dirigidosquase sempre por genterelativamente inculta”, afirmouJosé Charters Monteiro, duranteo último Café das Quintas, queteve lugar no dia 3, no ArquivoDistrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. O arquitecto,natural <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós, lamentaque, no geral, a classe dirigenteportuguesa seja “pouco exigenteconsigo própria e com os outros”,uma situação que, na sua opinião,tem sido um dos entravesao <strong>de</strong>senvolvimento do País. Atéporque, “quem tem um grau <strong>de</strong>exigência maior, ten<strong>de</strong> a encontraro seu espaço noutro lado” ea emigrar. Moita Flores, presi<strong>de</strong>nteda Câmara <strong>de</strong> Santarém eoutro dos convidados do Café dasQuintas, consi<strong>de</strong>ra mesmo a incapacida<strong>de</strong><strong>de</strong> Portugal em seguraros melhores como uma das “misérias”do País. ■


| JORNAL DE LEIRIA | PUBLICIDADE 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 7


8 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BatalhaCâmara contraportagensA Câmara da Batalha aprovou,por unanimida<strong>de</strong>, um protestocontra o pagamento <strong>de</strong> portagensna variante ao IC2. Nodocumento, a enviar ao primeiro-ministroe ao ministro dasObras Públicas, Transportes eComunicações, o executivo consi<strong>de</strong>raque a medida “colidiráfrontalmente com os principaisobjectivos <strong>de</strong>sta obra, anunciadaem 1997”. Em comunicado,o presi<strong>de</strong>nte da câmara frisa quea construção da variante “assentana imperiosa necessida<strong>de</strong> do<strong>de</strong>svio do tráfego intenso” <strong>de</strong>frente do mosteiro e na eliminação<strong>de</strong> alguns “pontos negros”existentes naquele troço do IC2.António Lucas sustenta que navia circulam mais <strong>de</strong> 30 mil viaturaspor dia, sendo que umapercentagem “bastante significativa”é tráfego pesado, agravandoos efeitos nefastos parao mosteiro, essencialmente aonível das vibrações e da poluiçãoatmosférica”. O edil teme,por isso, que as portagens contribuampara a não utilizaçãoda variante.AnsiãoGM refloresta120 hectaresA General Motors (GM) escolheuAnsião para levar a caboa maior campanha <strong>de</strong> florestaçãorealizada em Portugal. Aotodo, o fabricante automóvel vaiplantar, em 120 hectares, 55.500pinheiros bravos, outros tantoscarvalhos e 16.700 azinheiras,cujo crescimento irá ser acompanhadoe monitorizado ao longo<strong>de</strong> 25 anos. Segundo a GM,esta plantação vai permitir reterdióxido <strong>de</strong> carbono correspon<strong>de</strong>nteao emitido por um automóvel,em 330 mil viagens <strong>de</strong>ida-e-volta entre Lisboa e o Porto.Isto é, cerca <strong>de</strong> 31 mil toneladas<strong>de</strong> CO2 produzidas ao longo<strong>de</strong> 200 milhões <strong>de</strong> quilómetros.Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Arsénioe ferro acimados limitesOs resultados das análises à águada re<strong>de</strong> pública em Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,no concelho da MarinhaGran<strong>de</strong>, revelaram níveis <strong>de</strong> arsénioe ferro acima dos limites<strong>de</strong>finidos. Artur Felisberto, <strong>de</strong>legado<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da Marinha Gran<strong>de</strong>,garante que não há perigopara a população. Apesar disso,o médico aconselha as grávidasa não consumirem água da re<strong>de</strong>pública na freguesia até que asituação esteja normalizada eque a câmara investigue a situação.■Programa SOS Vizinhos no terreno até ao Verão, na BatalhaRe<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidadorescombate solidão <strong>de</strong> idososPrestar apoio a idosos que vivamsozinhos, sobretudo aos fins-<strong>de</strong>semana,é o principal objectivo dare<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidadores informais quea Câmara da Batalha está a criar,em parceria com as IPSSs (InstituiçõesParticulares <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong>Social) do concelho. Com a<strong>de</strong>signação SOS Vizinhos, o projecto<strong>de</strong>verá estar no terreno atéao Verão.Segundo Carlos Agostinho, umdos coor<strong>de</strong>nadores do projecto, hájá um conjunto <strong>de</strong> pessoas da comunida<strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificadas como potenciaiscuidadoras, faltando apenas<strong>de</strong>finir a forma como lhes será atribuídaa prestação pecuniária a queterão direito e o enquadramentofiscal <strong>de</strong>sse apoio. Os cuidadoresreceberão formação, disponibilizando-sea apoiar os idosos emtarefas como a alimentação ou <strong>de</strong>slocaçãoe ajudando-os a “combatera solidão”.De acordo com o levantamentofeito pela Comissão Local <strong>de</strong>Acompanhamento da Re<strong>de</strong> Socialdo concelho, haverá entre 60 a 70idosos que po<strong>de</strong>rão vir a beneficiarda re<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidadores. CarlosAgostinho explica que a maioriaencontra-se acamada e sem qualquerretaguarda familiar nas proximida<strong>de</strong>sda residência. “Como oapoio domiciliário das IPSSs nãofunciona aos fins-<strong>de</strong>-semana, osidosos ficam numa situação precária”,adianta o técnico, frisando,no entanto, que o projecto “nãopreten<strong>de</strong> substituir-se às instituiçõesou às famílias, mas funcionarcomo um complemento”.A par <strong>de</strong>sta componente social,está também prevista a prestaçãoIdosos vão ter cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em casa<strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ao domicílioa esses idosos no âmbito <strong>de</strong> umacandidatura apresentada pela autarquia,em conjunto com o Centro<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Misericórdia da Batalhae outras IPSS, ao Alto Comissariadopara a Saú<strong>de</strong>. O objectivoé que os utentes abrangidos possamreceber tratamentos médicos,<strong>de</strong> enfermagem e <strong>de</strong> fisioterapianas suas casas.Expropriações ainda não começaramTraçado da variante Nascenteda Marinha Gran<strong>de</strong> alteradoAo fim <strong>de</strong> vários anos <strong>de</strong> in<strong>de</strong>finiçãoquanto ao fim a dar-lhe,o Casulo Malhoa, residência dopintor José Malhoa nos últimosanos <strong>de</strong> vida, em Figueiró dosVinhos, vai ser vendido em hastapública pelas Finanças.A Direcção Geral dos Impostose Finanças vai colocar o imóvelclassificado pelo IGESPARRICARDO GRAÇAO projecto da variante Nascente– que vai ligar a EN242,na zona da Albergaria, ao inícioda EN242-1 (Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>) -no concelho da Marinha Gran<strong>de</strong>sofreu alterações em relaçãoao traçado inicialmente previsto.A autarquia está a fazer olevantamento dos custos paraavançar para as expropriações.Nesta primeira fase, a varianteserá construída entre Albergariae a estrada do Repouso (liga CasalGalego à Coucinheira).Artur Pereira <strong>de</strong> Oliveira, vereadorcom o pelouro das ObrasPúblicas, explicou, na últimareunião <strong>de</strong> câmara, que existeuma equipa contratada <strong>de</strong> umaempresa externa a elaborar o cálculodos custos das expropriações.“Temos valores diferentese temos <strong>de</strong> os analisar.”O levantamento elaboradopelos técnicos da autarquia apontavamuma previsão <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong>500 mil euros para in<strong>de</strong>mnizaçõesaos proprietários dos terrenos,por on<strong>de</strong> vai passar a variante.No entanto, a empresa privada“atribui valores totalmente diferentes,porque a expropriação <strong>de</strong>alguns terrenos está próxima <strong>de</strong>zonas habitacionais”.Por outro lado, o vereadoranunciou que o projecto, realizadopelo executivo PS, vai sofrermelhoramentos. “Há cruzamentosque se vão transformar emrotundas e saídas que vão sermodificadas”, explicou ArturPereira <strong>de</strong> Oliveira, que apontao prazo <strong>de</strong> dois meses para oassunto ser discutido e votadoem reunião <strong>de</strong> câmara.Para saldar dívidas do Centro Cultural <strong>de</strong> Figueiró dos VinhosCasa <strong>de</strong> Malhoa vai a hasta públicaà venda <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mês parasaldar dívidas do Centro Cultural<strong>de</strong> Figueiró dos Vinhos, instituiçãoque durante 20 anosesteve à frente do casulo.O vereador da Cultura, ÁlvaroGonçalves, acredita que hastavai permitir à autarquia adquiriro imóvel e dar início a umprojecto <strong>de</strong> valorização do espaço,permitindo-lhe tomar o papelem termos <strong>de</strong> atracção turísticaque há muito lhe está vedado.O responsável não se mostramuito preocupado com apossibilida<strong>de</strong> da casa <strong>de</strong> JoséMalhoa po<strong>de</strong>r ir parar às mãos<strong>de</strong> privados, já que a autarquiatem direito <strong>de</strong> preferência sobreo imóvel.A câmara está ainda a criarum centro <strong>de</strong> ajudas técnicas,que funcionará no Centro Hospitalar<strong>de</strong> Nossa Senhora da Conceição,nas Brancas, on<strong>de</strong> serãofacultados, a título <strong>de</strong> empréstimo,ca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> rodas, andarilhose camas articuladas, entreoutros equipamentos.■Maria Anabela SilvaPS QUER VARIANTEMONTE REAL-VIEIRA DE LEIRIAJoão Paulo Pedrosa, vereadordo PS, questionou a Câmara daMarinha Gran<strong>de</strong> pela construçãoda variante que irá ligar afreguesia <strong>de</strong> Monte Real, em <strong>Leiria</strong>,à zona industrial da Vieira<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, na Marinha Gran<strong>de</strong>.Respostas ainda não há, mas osocialista consi<strong>de</strong>ra a ligação“fundamental” para o <strong>de</strong>senvolvimentoda freguesia. ■ECSe as intenções da autarquiase concretizarem, nos terrenoson<strong>de</strong> antigamente existiam osjardins do casulo vão ser construídoso arquivo e museu municipais,um investimento superiora 900 mil euros. ■JSD


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 9JOAQUIM PAULOMedida favorável a Alcobaça e NazaréLixo mais barato com fusãoda Resioeste e ValorsulPela primeira vez em vários anos, a Câmarada Nazaré apresentou um resultado positivo,fechando o exercício <strong>de</strong> 2007 com 907 mileuros <strong>de</strong> lucro. Mas nem assim o executivomunicipal foi unânime na aprovação das contas.António Salvador (In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes) elencouum conjunto <strong>de</strong> dados que mostram a recuperaçãofinanceira da autarquia, nomeadamentea redução da dívida em 2.1 milhões <strong>de</strong> euros.“Estou preocupado, mas houve uma evoluçãopositiva”, sublinhou o vereador do Urbanismo,cujas palavras foram contestadas pela oposição.“Só aumentando a carga sobre os munícipesé que não se registou um agravamento dadívida”, disparou o socialista Vítor Esgaio, aludindoao facto <strong>de</strong> as receitas da câmara teremDRValor cobrado aos munícipes está muito baixo do custo realAmbientalistas pe<strong>de</strong>m cautelaA Quercus e o Movimento Pró-Informação para Cidadania e Ambiente(MPI) alertaram esta semana as autarquias do Oeste para as <strong>de</strong>svantagensambientais e económicas da fusão da Resioeste com a Valorsul.Entre os argumentos utilizados, os ambientalistas propõem-se apresentaraos autarcas um estudo sobre reciclagem com minhocas. Trata-se <strong>de</strong>um processo <strong>de</strong> tratamento dos resíduos urbanos através da vermicompostagem(compostagem com minhocas). Refere a Quercus e o MPI,em comunicado, que é uma opção “muito económica” e que permitereciclar cerca <strong>de</strong> 80 por cento dos resíduos, já que as minhocas“comem tudo o que é orgânico limpando os outros materiais, que assimtambém po<strong>de</strong>m ser reciclados”. Entre as vantagens está o preço (20euros a tonelada), os benefícios ecológicos e o investimento em unida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> tratamento. ■Resultado positivo com leituras distintasCâmara da Nazaré dá lucrosubido <strong>de</strong>vido ao aumento das taxas. “Estesnúmeros não <strong>de</strong>ixam ninguém satisfeito e temoque as sanções impostas [pelo Governo, <strong>de</strong>vidoao excesso <strong>de</strong> endividamento] se mantenhampara além do primeiro semestre <strong>de</strong>steano”.Vítor Esgaio consi<strong>de</strong>rou que a situação financeirada câmara permitiria ao Governo <strong>de</strong>cretaruma situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio financeiroestrutural, forçando uma intervenção directado Estado e que po<strong>de</strong>ria “hipotecar o futuro”do município. Na votação, Reinaldo Silva absteve-se,enquanto Vítor Esgaio e António Trinda<strong>de</strong>(In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes) votaram contra. As contasforam aprovadas com os votos favoráveis<strong>de</strong> Mafalda Tavares (PSD), António Salvador(In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes) e José Joaquim Pires (PS). ■Joaquim PauloA factura que as autarquias<strong>de</strong> Alcobaça e Nazaré pagampelo tratamento do lixo vai baixarquase em 50 por cento coma fusão, anunciada para amanhã,da Resioeste com a Valorsul.Dos 40 euros, aos municípiospassarão a ser cobrados 22 eurospor cada tonelada <strong>de</strong> lixo tratado.A Câmara <strong>de</strong> Alcobaça,que pagava um milhão <strong>de</strong> eurospor ano à Resioeste, passará apagar cerca <strong>de</strong> 700 mil eurosanuais.No entanto, no caso do município<strong>de</strong> Alcobaça, essa reduçãonão terá reflexos na facturaque chega a casa dosconsumidores.O vereador do Ambiente explicaque a câmara tem estado acobrar aos munícipes um valor“muito abaixo” do custo que,na realida<strong>de</strong>, tem com a recolha,transporte e tratamento.“Prestamos serviço social”, refereHermínio Rodrigues, queadianta que a quantia cobradaactualmente ao munícipe equivalea cerca 33 por cento docusto real do tratamento do lixo.Na Nazaré, a situação é aindamais penosa para os cofresda autarquia, que cobra menos<strong>de</strong> <strong>de</strong>z por cento ao cidadãorelativamente ao que paga àResioeste. Os munícipes pagam50 cêntimos por mês <strong>de</strong> resíduossólidos urbanos. Um “custosocial” que ronda os 2,5milhões por ano, explica o presi<strong>de</strong>nteda câmara, Jorge Barroso.Enquanto Hermínio Rodriguesvê com bons olhos a fusãodas duas empresas, Jorge Barrosoé mais cauteloso. “Se, noimediato, é a <strong>de</strong>cisão que parecemais favorável, sobretudo doponto <strong>de</strong> vista económico, emtermos ambientais po<strong>de</strong> não sera melhor”, refere o autarca daNazaré, que chega mesmo a afirmarque argumentos como aredução <strong>de</strong> custos e a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> rapi<strong>de</strong>z na <strong>de</strong>liberação“empurram-nos para esta <strong>de</strong>cisão”.De resto, Alcobaça e Nazarécontinuam a levar o lixo parao aterro <strong>de</strong>ste último concelho,<strong>de</strong> on<strong>de</strong> os <strong>de</strong>tritos são encaminhadospara o Cadaval. ■Caldas da RainhaEduardo Sá<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> colo,autorida<strong>de</strong>e autonomiaAna Ferraz PereiraColo, “o mais possível”, autorida<strong>de</strong> quantobaste e estímulo da autonomia são, paraEduardo Sá, as três regras básicas para umaboa educação. O psicólogo foi o convidadoda Aca<strong>de</strong>mia Gabinae, na sexta-feira, emCaldas da Rainha.Convicto <strong>de</strong> que, tal como a escola, ospais são “um bem precioso na educação dosfilhos”, Eduardo Sá <strong>de</strong>ixou claro que “o colonão estraga” e que “dizer não, não traumatiza”.Ao colo e às regras “coerentes e constantes”,junta o “exercício <strong>de</strong> autonomia consistente”.Eduardo Sá <strong>de</strong>ixou algumas críticas à políticaeducativa dos últimos anos e aos paisque insistem com os educadores em transformaras crianças em “tecnocratas <strong>de</strong> fraldas”,quando é preciso não esquecer a necessida<strong>de</strong>“<strong>de</strong> brincar todos os dias”. Contra ostrabalhos <strong>de</strong> casa “XXL” e a preocupaçãoexcessiva <strong>de</strong> que “os filhos têm que tirar sempreboas notas”, o psicólogo <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u como“saudável” as birras e os comportamentos<strong>de</strong>safiantes das crianças.Tal como os “os bons pais, os bons professoressão aqueles que fazem pelo menosuma asneira <strong>de</strong> oito em oito horas”. E daí nãovirá mal ao mundo já que, remata, “por estranhoque vos possa parecer, o futuro vai continuara aceitar pessoas imperfeitas”. ■ DABREVES■BatalhaLinha<strong>de</strong> alta tensãoaprovadaA linha <strong>de</strong> muito alta tensãoentre Batalha e Lavos, que temsido contestada pela populações<strong>de</strong> várias localida<strong>de</strong>s, foi aprovadana semana passada pelaSecretaria <strong>de</strong> Estado do Ambiente.Segundo um comunicado daREN (Re<strong>de</strong> Eléctrica Nacional),a Declaração <strong>de</strong> Impacto Ambiental(DIA), agora emitida formaliza,ainda um acordo entre aCâmara da Batalha e a empresapara a realização <strong>de</strong> mediçõesdos campos electromagnéticosna envolvente àsubestação do Celeiro, cujosresultados <strong>de</strong>vem ser conhecidos“antes do Verão”. A RENexplica que esses estudos “vãoser realizados por uma entida<strong>de</strong>in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte”, “abrindo portaà participação da Direcção-Geral <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> neste processo”.O presi<strong>de</strong>nte da autarquia escusa-sea prestar <strong>de</strong>clarações porainda não ter tido acesso à DIA.Rogério Paulo, presi<strong>de</strong>nte daAssociação <strong>de</strong> Moradores doCeleiro e Lugares Limítrofes,manifesta-se “muito indignado”com a aprovação da linha,consi<strong>de</strong>rando “vergonhoso queo po<strong>de</strong>r económico prevaleçasobre a saú<strong>de</strong> das pessoas” e que“mais facilmente se proteja oambiente do que os humanos”.Caldas da RainhaJovens<strong>de</strong>batem25 <strong>de</strong> AbrilO capitão <strong>de</strong> Abril Otelo Saraiva<strong>de</strong> Carvalho e o jornalistaJoaquim Furtado participam naterça-feira na III Semana daJuventu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Caldas da Rainhacomo oradores <strong>de</strong> um painelsobre o 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1974. Oevento irá <strong>de</strong>correr dos próximosdias 11 a 20 e será inauguradopelo secretário <strong>de</strong> Estadoda Juventu<strong>de</strong>, LaurentinoDias.São MartinhoExecutivoevitajulgamentoOs elementos dos dois últimosexecutivos da Junta <strong>de</strong> São Martinhodo Porto não vão ser sujeitosa qualquer acção judicial,no âmbito <strong>de</strong> alegadas ilegalida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>tectadas pelo Tribunal<strong>de</strong> Contas em 2003 e 2004. Agarantia foi dada pelo autarcaManuel Antunes Pereira, querecebeu uma carta do Tribunal<strong>de</strong> Contas a dar conta <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>sfecho.■


10 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | EDUCAÇÃO | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Históriasda ditaduraA Escola do 2º e 3º Ciclos JoséSaraiva, em <strong>Leiria</strong>, vai promoverhoje, pelas 15 horas,uma conferência-<strong>de</strong>bate sobreHistórias da ditadura e... o25 <strong>de</strong> Abril, na biblioteca. Ainiciativa, dinamizada peloDepartamento <strong>de</strong> CiênciasSociais e Humanas, contarácom a presença <strong>de</strong> CarlosMoreira, dirigente nacionaldo PS que teve a sua primeiraparticipação política nacampanha à presidência daRepública do general HumbertoDelgado, e EdmundoPedro, ex-dirigente do PS queesteve <strong>de</strong>tido no Tarrafal eparticipou em várias tentativas<strong>de</strong> <strong>de</strong>rrube da ditadura.Plenário<strong>de</strong> professoresna ESTGO Movimento em Defesa daEscola Pública e da Dignida<strong>de</strong>da Docência convocou umplenário <strong>de</strong> professores parasábado, às 15 horas, no auditório1 da Escola Superior <strong>de</strong>Tecnologia e Gestão (ESTG)<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. A iniciativa contacom a presença <strong>de</strong> “figurasnacionais <strong>de</strong> relevo”, comoSantana Castilho e MitháRibeiro, professores universitários,e <strong>de</strong> Rosário Gama,presi<strong>de</strong>nte do Conselho Executivoda Escola SecundáriaInfanta D. Maria, em Coimbra.ColégiosolidárioO Colégio Dr. Luís Pereira daCosta, em Monte Redondo,promoveu uma campanha <strong>de</strong>solidarieda<strong>de</strong>, que permitiu aaquisição <strong>de</strong> duas camas hospitalares,<strong>de</strong> uma ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>rodas e <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong>gra<strong>de</strong>s para camas hospitalares,a favor da Caritas Diocesana<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. O estabelecimento<strong>de</strong> ensino adquiriuainda produtos alimentares,<strong>de</strong> higiene e calçado, queforam doados ao Girassol -Centro <strong>de</strong> Acolhimento Temporário,da Marinha Gran<strong>de</strong>.A campanha, que contou coma colaboração <strong>de</strong> toda a comunida<strong>de</strong>escolar, foi <strong>de</strong>senvolvidano âmbito da disciplina<strong>de</strong> Formação Cívica. ■Software criado por duas alunas da ESTG <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Eureka ensina significado<strong>de</strong> objectos comuns a criançasOs mistérios do telefone, televisãoe da electricida<strong>de</strong> são <strong>de</strong>svendadosnum CD <strong>de</strong>senvolvidopor duas alunas do 3º ano <strong>de</strong> EngenhariaInformática da Escola Superior<strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,no âmbito da ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Projecto,que lhes valeu 18 valores. Vocacionadapara crianças dos 10 aos13 anos, a aplicação informáticaEureka – À <strong>de</strong>scoberta das novastecnologias foi adaptada a cegos esurdos.Como foi <strong>de</strong>scoberto ou inventado?Como funciona? Estas sãoapenas duas perguntas a que AnaDuarte e Audrey Silva procuraramdar resposta em relação à electricida<strong>de</strong>,telefone e televisão. No casoda electricida<strong>de</strong>, por exemplo, ascrianças po<strong>de</strong>m ficar a conheceros perigos, on<strong>de</strong> as pessoas se <strong>de</strong>vemcolocar quando há trovoada, o quesão energias renováveis, electrões,barragens e centrais eléctricas.A aplicação tem ainda um dicionário,on<strong>de</strong> os conceitos são explicados<strong>de</strong> uma forma simples, como apoio <strong>de</strong> imagens. Além disso,disponibiliza curiosida<strong>de</strong>s e activida<strong>de</strong>ssobre os temas, como ojogo da forca, sopa <strong>de</strong> letras, puzzlese experiências.O software foi <strong>de</strong>senvolvidodurante seis meses, ao longo doqual as estudantes da ESTG se esforçarampara dominar a tecnologiaao nível da programação, <strong>de</strong>senhoe tratamento <strong>de</strong> som, já que nasaulas apren<strong>de</strong>ram apenas as bases.“Existem milhares <strong>de</strong> linguagens<strong>de</strong> programação”, justifica AnaDuarte. Livros, manuais escolares,enciclopédias e a internet foram assuas fontes <strong>de</strong> pesquisa.Além <strong>de</strong> terem pedido a algumascrianças para testarem a aplicaçãoinformática, Ana Duarte eAudrey Silva tiveram a preocupação<strong>de</strong> validar o projecto atravésda consulta <strong>de</strong> alguns especialistasdo Centro <strong>de</strong> Recursos para aInclusão Digital (CRID), da ACA-PombalSemana aberta na ETAPA Escola Tecnológica, Artística e Profissional <strong>de</strong> Pombal (ETAP)promove entre os dias 16 e 24 <strong>de</strong> Abril uma semana aberta, quetem como ponto alto a sessão <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> diplomas e certificadosdos níveis básico e secundário aos alunos do Centro NovasOportunida<strong>de</strong>s, que <strong>de</strong>correrá no primeiro dia do evento, às 21horas. Nos dias 22 e 23, os alunos do estabelecimento <strong>de</strong> ensinopromovem uma visita guiada às instalações e dão a conhecer aspriorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação da ETAP. Danças, jogos tradicionais, exposições,palestras, ateliers e oficinas são apenas algumas das activida<strong>de</strong>sprogramadas. Serão ainda entregues os prémios Excelênciae Assiduida<strong>de</strong> 2007. ■RICARDO GRAÇAAna Duarte e Audrey Silva com a mascote EurekaMinistra da Educação convidada para primeira reuniãoBatalha integra projecto <strong>de</strong> escolas <strong>de</strong> sucessoA primeira reunião do ProjectoRSCXEL - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Escolas<strong>de</strong> Excelência <strong>de</strong>correu sábado,no edifício da CâmaraMunicipal da Batalha, com apresença da Ministra da Educação,Maria <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>s Rodrigues.Trata-se <strong>de</strong> um projecto inovador,que visa criar escolas-pilotono combate ao insucesso escolar,tutelado pela Universida<strong>de</strong>Nova <strong>de</strong> Lisboa, que se fez representarpelo ex-ministro da Educação<strong>de</strong> Durão Barroso, DavidJustino.O projecto junta escolas dosconcelhos da Batalha, Oeiras,Castelo Branco, Constância eLoulé e prevê a aplicação <strong>de</strong>novas estratégias <strong>de</strong> ensino,adaptadas à realida<strong>de</strong> local, emparceria com as autarquias ecom as comunida<strong>de</strong>s. “O Centro<strong>de</strong> Estudos da Universida<strong>de</strong>Nova contactou-nos para fazera reunião <strong>de</strong> hoje e juntar esforçosna elaboração <strong>de</strong> um projectoconjunto para atingir aescola <strong>de</strong> excelência”, afirmouAntónio Lucas, presi<strong>de</strong>nte daCâmara da Batalha, no início doencontro <strong>de</strong> apresentação doprojecto.A ministra referiu-se à iniciativacomo um “projecto importanteporque se trata da reuniãoe envolvimento <strong>de</strong> várias instituições”,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> “centros <strong>de</strong> investigação,universida<strong>de</strong>s, autarquiasPO <strong>de</strong> Coimbra, <strong>de</strong> uma psicóloga,<strong>de</strong> uma professora <strong>de</strong> Português e<strong>de</strong> um engenheiro electrotécnico.Orientado pelos docentes FilipePinto e Micaela Esteves, o projectodas alunas da ESTG contouainda com o apoio <strong>de</strong> CláudiaSantos, da Rádio 94 FM, queassegurou a locução, ao “vestira pele” <strong>de</strong> Eureka, a mascote queexplica os conteúdos da aplicaçãoàs crianças.Após a conclusão do trabalho,Ana Duarte e Audrey produziramum artigo científico paraapresentar, em Março, no Congresso<strong>de</strong> Informática EducativaIbero-Americano na Venezuela,mas não conseguiram estar presentespor motivos económicos.Foram ainda aceites para apresentarum poster numa conferênciainternacional em Barcelona,em Junho, mas ainda não<strong>de</strong>cidiram se vão, pelos mesmosmotivos. ■Alexandra Baratae escolas na procura <strong>de</strong> soluçõespara melhorar as condições <strong>de</strong>ensino e aprendizagem”.Por outro lado, o projecto procurarespon<strong>de</strong>r aos “<strong>de</strong>safios daabertura ao exterior” <strong>de</strong> estabelecimentos,promovendo a“criação <strong>de</strong> espaços para umaparticipação qualificada <strong>de</strong> pais,autarquias e <strong>de</strong> instituições dasocieda<strong>de</strong> civil na vida da escola”,acrescentou Maria <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>sRodrigues. ■ GMEscola Secundária Afonso Lopes VieiraDocentes querem mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> avaliação anteriorProfessores da Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, em <strong>Leiria</strong>,entregaram um documento ao Conselho Executivo (CE), ao ConselhoPedagógico e à Assembleia <strong>de</strong> Escola a pedir o regresso ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>avaliação anterior. O assunto terá sido <strong>de</strong>batido ontem à noite, em reunião<strong>de</strong> Conselho Pedagógico. Judite Vieira, presi<strong>de</strong>nte do Conselho Executivo,diz que é “impossível” voltar a adoptar o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> avaliaçãoanterior. Contudo, esclarece que o actual já foi flexibilizado. “A Tutelajá percebeu que não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicar o <strong>de</strong>creto-lei tal comoestá, porque, além <strong>de</strong> ser tar<strong>de</strong>, faltam alguns instrumentos. A maiorparte do <strong>de</strong>creto-lei só vai entrar em vigor no próximo ano lectivo.” ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | SEGURANÇA |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 11Nova sala <strong>de</strong> audiências vai permitir duplicar número <strong>de</strong> julgamentosTribunal <strong>de</strong> Ourém ganha JuízoO corpo <strong>de</strong> um cidadão espanhol<strong>de</strong>saparecido na praia daFigueira da Foz apareceu naquinta-feira na praia PedrasNegras da Marinha Gran<strong>de</strong>. Ohomem acabou resgatado porMARIA ANABELA SILVASecretário <strong>de</strong> Estado (à direita) visitou tribunal e prometeu melhoriasO Tribunal <strong>de</strong> Ourém vai, a partir<strong>de</strong> Setembro, contar com umterceiro juízo. A garantia foi dadaterça-feira pelo secretário <strong>de</strong> Estadoadjunto do ministro da Justiça,José Con<strong>de</strong> Rodrigues, duranteuma visita ao local, on<strong>de</strong> anuncioua remo<strong>de</strong>lação do tribunal e aampliação dos serviços das conservatórias<strong>de</strong> registos civil e predialexistentes no edifício. As obrascustarão cerca <strong>de</strong> 300 mil euros e<strong>de</strong>verão ficar concluídas até Abrildo próximo ano.José Con<strong>de</strong> Rodrigues explicaque a intervenção passará pelaconstrução <strong>de</strong> mais uma sala <strong>de</strong>audiências, que permitirá “duplicar”o número <strong>de</strong> julgamentos.Apesar <strong>de</strong> dispor actualmente <strong>de</strong>três juizes (dois titulares e um auxiliar)e <strong>de</strong> ter mais entradas <strong>de</strong> processosque os restantes quatro tribunaisque compõem o CirculoJudicial <strong>de</strong> Tomar, o tribunal <strong>de</strong>Ourém apenas possui uma sala <strong>de</strong>dois surfistas, apoiados pelosbombeiros.O alerta partiu <strong>de</strong> um pescador,que avistou o corpo quando estepren<strong>de</strong>u na cana <strong>de</strong> pesca. RicardoSoares estava na praia com umDesaparecido aparece ao largo da praia Pedras Negras, Marinha Gran<strong>de</strong>Surfistas ajudam a resgatar corpo <strong>de</strong> espanholaudiências. Situação que obriga,muitas vezes, os magistrados a usaros seus gabinetes para a realização<strong>de</strong> diligências, “limita produtivida<strong>de</strong>”e provoca o arrastar dosprocessos, explica uma fonte judicial.Segundo o secretário <strong>de</strong> Estado,as obras permitirão também“mo<strong>de</strong>rnizar” os serviços do MinistérioPúblico, criando salas parainquéritos que garantam “maiorprivacida<strong>de</strong>”. Está ainda previstaa substituição e reforço do materialinformático e <strong>de</strong> fotocopiadorase a instalação <strong>de</strong> ar condicionadoe elevador. Este equipamentopossibilitará o acesso ao primeiroandar do edifício a indivíduos comdificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> locomoção, acabandocom a situação actual emque, sempre que é necessário ouviressas pessoas, juízes, funcionáriosjudiciais e advogados têm <strong>de</strong> se<strong>de</strong>slocar à entrada do tribunal. ■Maria Anabela Silvaamigo, quando a Polícia Marítimalhe pediu colaboração para trazerpara terra um cadáver. “Já não eraa primeira vez que o fazia, não meimportei e entrei na água. Mas omar estava com ondulação e o corpopreso em re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesca”, conta.O jovem segurou o cadáver,mas só conseguiu voltar à praiacom a ajuda dos Bombeiros Voluntáriosda Marinha Gran<strong>de</strong>. “Semisso acho que ficávamos lá todos.”■BREVES■<strong>Leiria</strong>Disparofere dois jovensUma suposta brinca<strong>de</strong>ira comuma pistola provocou doisferidos, um <strong>de</strong>les em estadograve, num café <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Oaci<strong>de</strong>nte aconteceu na noite<strong>de</strong> sábado, no bar da Socieda<strong>de</strong>Columbófila <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,na Gândara dos Olivais,Imputabilida<strong>de</strong>diminuídaO relatório pericial à personalida<strong>de</strong><strong>de</strong> V., o jovem <strong>de</strong> 18anos acusado <strong>de</strong> ter morto oirmão, na Caranguejeira, emJulho passado, aponta para asua “ole emocional que ojovem imputabilida<strong>de</strong> sensivelmentediminuída”. Ou seja,foi num momento <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontrcometeuo alegado homicidio.Esta é a segunda períciaefectuada, tendo sidopedido pelo Ministério Público,com a concordância daadvogada <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa. ■


12 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | POLÍTICA | JORNAL DE LEIRIA || Opinião|O n“histórico”investimentoA nova concessãorodoviáriaLitoral Oeste temsido apresentadacomo uma compensaçãoà região<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> pela opçãodo governo por Alcochete em vezda Ota para a construção do novoaeroporto. A i<strong>de</strong>ia da compensaçãofoi propositadamente reforçadacom a presença <strong>de</strong> José Sócratesna região que a anunciou ecaracterizou como um “investimentohistórico para <strong>Leiria</strong>”. Nóscompreen<strong>de</strong>mos que a um ano euns meses do próximo acto eleitorale <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> três anos “secos” <strong>de</strong>investimento público na região queseja necessário carregar na adjectivaçãopara fazer esquecer as malfeitorias<strong>de</strong>stes três anos <strong>de</strong> governodo PS, bem como as que preparase for para a frente o seu projecto<strong>de</strong> esvaziamento <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> a favor<strong>de</strong> Coimbra. Mas é mais difícil aceitara i<strong>de</strong>ia da compensação. Primeiro,é bom que se diga, que sehá que compensar a região face aomais que duvidoso acerto na <strong>de</strong>cisãotomada em relação ao aeroporto(a tal solução mais barata éafinal mais cara e com mais impactosambientais negativos) não po<strong>de</strong>ser com projectos do Plano NacionalRodoviário que só não foramconcretizados, porque o actualgoverno e os últimos três que oantece<strong>de</strong>ram adiaram invariavelmentea construção quer das variante,quer do IC36 e do IC9. Em segundolugar, não se compreen<strong>de</strong> comose po<strong>de</strong> compensar uma região,quando o que se oferece são soluçõesque as populações vão ter quepagar, como vai acontecer com oIC36 e, pasme-se, também com avariante da Batalha, que tambémvai ser portajada. Diz o ministroMário Lino que vão estudar umasolução para o trânsito local nãopagar portagens, mas não pareceque Mário Lino seja a pessoa indicadapara prometer seja o que fore muito menos quando é mais quecerto que não será ministro em2011. Vamos ver se com o IC9 nãovai acontecer o que suce<strong>de</strong>u como IC8, concebido como via rápidasem portagens, acabou em auto--estrada a pagar, em nome dos interessesda Brisa. A recente evoluçãodo estatuto das “Estradas <strong>de</strong> Portugal”para socieda<strong>de</strong> anónima eque o governo prepara com a participação<strong>de</strong> privados não auguranada <strong>de</strong> bom. Não tardará que tambémneste domínio venham imporo princípio do utilizador- pagador,nos IC e nos IP construídos comdinheiros públicos, transformandoo direito à mobilida<strong>de</strong> no territórionacional num chorudo negóciopara alguns. Em relação ao“investimento histórico”, <strong>de</strong>scontadosos milhões <strong>de</strong> euros das viasque servem também o distrito <strong>de</strong>Santarém e não apenas <strong>Leiria</strong> e osmilhões <strong>de</strong> investimento privadoque vamos ter que pagar, bem feitasas contas, o histórico investimentonão chega para compensaros cortes <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong> euros noinvestimento público nestes trêsanos <strong>de</strong> governo do PS. ■José Augusto EstevesMembro da CCC do PCPRui Marques apresenta novo movimento político em <strong>Leiria</strong>“Todos dizemos cobrase lagartos dos políticos”A DORLEI do PCP, reunida nodia 1, anunciou que continuará areivindicar o não pagamento <strong>de</strong>portagens no IC36 e na varianteda Batalha.Os comunistas preten<strong>de</strong>m contribuir,<strong>de</strong>sse modo, para a criação<strong>de</strong> melhores condições <strong>de</strong> dinamizaçãoe <strong>de</strong>senvolvimento económiconuma região que tem sido“sucessivamente secundarizadapelo po<strong>de</strong>r central, tanto a nívelRui Marques apresentou sábado,em <strong>Leiria</strong>, o Movimento EsperançaPortugal (MEP), do qual éfundador. “Deixar as lamúrias earreçar as mangas, sem aceitar ai<strong>de</strong>ia fatal <strong>de</strong> crise, <strong>de</strong>sertificaçãoda política e <strong>de</strong>sânimo”, são expressõesutilizadas pelo ex-Alto Comissáriopara a Imigração e fundadordo Fórum Estudante.O movimento está numa fase<strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> assinaturas (cerca <strong>de</strong>1200 portugueses já subscreveramo projecto), que arrancou há trêssemanas. O objectivo é constituirum partido, a candidatar às proximaseleições legislativas, em 2009.À pergunta se há espaço, no actualespectro político, para um novopartido, Rui Marques respon<strong>de</strong> queserá nos 30 a 40 por cento <strong>de</strong> abstençãoe nos 20 por cento do eleitorado,que vota entre o PS e oPSD. Uma posição ao centro, no“sentido do equilíbrio e <strong>de</strong> criarconsensos”, rejeitando contudo oconceito <strong>de</strong> um partido católico,preferindo a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> humanista.Licenciado em Medicina e commestrado em Ciências da Comunicação,Rui Marques tem 20 anos<strong>de</strong> participação cívica (direitoshumanos em Timor, AssociaçãoCais, Banco Alimentar contra aFome são alguns exemplos), conhecendono terreno as dificulda<strong>de</strong>sdo País. Daí, querer pôr <strong>de</strong> lado odiscurso <strong>de</strong>rrotista. “Se não, qualquerdia, acordámos e o País nãose levanta. É tempo <strong>de</strong> tirar os óculosescuros e perguntar o que cadaum po<strong>de</strong> fazer”, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>. “Todosdizemos cobras e lagartos dos políticos.Também já me disseram queando à procura <strong>de</strong> tacho. Mas emtodas as áreas profissionais há bonse maus exemplos.”.Diz ainda que há i<strong>de</strong>ias feitas, aseu ver erradas, <strong>de</strong> como <strong>de</strong> se <strong>de</strong>vefazer política, apontando exemplosrecentes <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões difíceis. “E nãodo PIDDAC como <strong>de</strong> outros investimentoscentrais”, lê-se no comunicado.Aquela estrutura sustenta que“sempre reivindicou a concretizaçãodas medidas agora anunciadas”e, ao mesmo tempo, <strong>de</strong>nunciou“o previsível pagamento <strong>de</strong>portagens no IC36”.“É certo que o centro do distritoirá finalmente ser servido porimportantes vias rodoviárias”, reconheceo PCP, que, no entanto, nãoaceita o pagamento <strong>de</strong> portagensna ligação das duas auto-estradase na ligação da Batalha a <strong>Leiria</strong>,em alternativa ao IC2.A direcção regional do PCPconsi<strong>de</strong>ra ainda as medidas queo Governo veio anunciar a <strong>Leiria</strong>em 24 <strong>de</strong> Março, bem como“a pompa e circunstância” quero<strong>de</strong>ou a cerimónia, “reveladorasda má consciência do po<strong>de</strong>rfoi por isso que o Governo per<strong>de</strong>uapoio. É mais fácil isso acontecercom discursos <strong>de</strong>magógicos. Osportugueses não são estúpidos”,alega. Por sua vez – conclui - “aredução do IVA, a um ano <strong>de</strong> eleições,já cheira a esturro”. ■Graça MenitraNo IC36 e na variante da BatalhaPCP diz não ao pagamento <strong>de</strong> portagensA concelhia do PS <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>que a construção do HospitalOeste Norte <strong>de</strong>ve ficar nas Caldasda Rainha, tendo por princípioo acesso rápido à A8 e A15,on<strong>de</strong> sejam incluídos os conjuntospatrimoniais que compõemo centro hospitalar local,hospital distrital <strong>de</strong> Peniche ehospital <strong>de</strong> Alcobaça.No que concerne ao hospitalTermal, os socialistas enten<strong>de</strong>mGRAÇA MENITRA“O MEP não é um partido <strong>de</strong> católicos”que o Ministério da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve,com “a maior celerida<strong>de</strong> possível”,dar parecer final sobre aproposta do ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> encargos,apresentado pelo Conselho<strong>de</strong> Administração do Centro Hospitalar<strong>de</strong> Caldas da Rainha,colocando-o a concurso. Ca<strong>de</strong>rnoesse, esclarece o comunicadodo PS, que foi mandado elaborarpela tutela, visando aconcessão <strong>de</strong> parte do patrimóniotermal afecto ao centro hospitalar.“Desta forma seria possívellibertar o Ministério da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>encargos que hoje tem <strong>de</strong> suportare recupera-se patrimónioessencial para a região e o País,promovendo-se <strong>de</strong>ssa forma tambémo <strong>de</strong>senvolvimento económico,através da criação <strong>de</strong> postos<strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong> indústrias<strong>de</strong> lazer”, referiu Jorge Sobral,político, face ao distrito, que foiadiando ao longo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 20anos, a construção da re<strong>de</strong> viáriaagora anunciada.Com efeito, adianta o comunicado,o IC9, a variante da Batalhae o IC36 são “promessas recorrentesdos governos ora do PS,ora do PSD e são também umasentida aspiração dos populaçõesdo concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e dosconcelhos vizinhos”. ■Caldas da Rainha com acesso rápido à A8 e A15PS local <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> novo hospital na cida<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>r da concelhia.Quanto à construção <strong>de</strong> umnovo centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, num outroponto da cida<strong>de</strong>, aquele responsávelenten<strong>de</strong> que a autarquia<strong>de</strong>ve aprosveitar a abertura<strong>de</strong>monstrada pela ARS <strong>de</strong> Lisboae Vale do Tejo, no sentido<strong>de</strong> se po<strong>de</strong>r avançar para a construção<strong>de</strong>ssa unida<strong>de</strong>, passandoa cida<strong>de</strong> a po<strong>de</strong>r usufruir <strong>de</strong> doisequipamentos. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | OPINIÃO | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 13| Crónicas sobre o futuro |O silêncio do padre António VieiraPor via da força dos compromissose das muitas pressões profissionais,fui forçado a afastar-medurante algum tempo do convíviocom os leitores <strong>de</strong>ste jornal, tendo<strong>de</strong>ixado, por isso, amontoaroutras tensões, não menos difíceis, as do silêncio.Porque assistir calado a tantos acontecimentos<strong>de</strong>sagradáveis que nos confrontam, atantas omissões graves e a <strong>de</strong>sgovernos vários,não é tarefa fácil.Tendo apenas por consolação a palavra mestradaquele a quem Fernando Pessoa cognominouo “príncipe da língua portuguesa”, padreAntónio Vieira, que em circunstâncias semelhantes,resolveu calar-se e enviou uma “Circularaos nobres <strong>de</strong> Portugal”, on<strong>de</strong> disse: “MeuSenhor – É cousa tão natural o respon<strong>de</strong>r, queaté os penhascos duros respon<strong>de</strong>m, e para asvozes têm ecos. Pelo contrário é tão gran<strong>de</strong> violêncianão respon<strong>de</strong>r, que aos que nascerammudos fez a natureza também surdos, porquese ouvissem, e não pu<strong>de</strong>ssem respon<strong>de</strong>r, rebentariam<strong>de</strong> dor.” Para acrescentar mais adiantena missiva: “ E porque eu em não escrever fuimudo, como morto, agora com o espaço <strong>de</strong> umano e meio é força que fale como ressuscitado”.O padre António Vieira, cujo centenário agorapassou no meio da mesma ignorância e vilezaque o <strong>de</strong>ixou esquecido no Brasil, doía-sedos males nacionais. O seu silêncio era por vezeso da revolta por ver o futuro da Pátria em tãomás mãos, <strong>de</strong>nunciando o enriquecimento in<strong>de</strong>-Assistir calado atantosacontecimentos<strong>de</strong>sagradáveis quenos confrontam, atantas omissõesgraves e a<strong>de</strong>sgovernos vários,não é tarefa fácilHENRIQUE NETO,empresáriovido <strong>de</strong> poucos e a pobreza funda <strong>de</strong> quasetodos.A D. João IV que o interrogou sobre se melhorseria nomear um ou dois governantes para oBrasil, escreveu em resposta: “Eu Senhor, razõespoliticas nunca as soube, e hoje as sei muitomenos; mas para obe<strong>de</strong>cer direi toscamente oque me parece. Digo que menos mal será umladrão que dois; e que mais dificultosos serão<strong>de</strong> achar dois homens <strong>de</strong> bem que um. Sendopropostos a Catão dois cidadãos romanos parao provimento <strong>de</strong> duas praças, respon<strong>de</strong>u queambos lhe <strong>de</strong>scontentavam: um porque nadatinha, outro porque nada lhe bastava. Tais sãoos dois capitães-mores em que se repartiu estegoverno: Baltasar <strong>de</strong> Sousa não tem nada, Ináciodo Rego não lhe basta nada; e eu não seiqual é a maior tentação, se a necessida<strong>de</strong>, se acobiça.”Era esta a dimensão do homem que nuncacalou o seu <strong>de</strong>sacordo com os po<strong>de</strong>res do reinoe que nunca mercan<strong>de</strong>ou as suas convicções.De quem António Sérgio disse: “Foi ele oprimeiro, entre nós, dos exemplos sobrelevantes<strong>de</strong> escritor cívico e polémico, <strong>de</strong> homem <strong>de</strong>letras politico e gran<strong>de</strong> campeador melhorista:e bastaria esse aspecto da sua personalida<strong>de</strong>múltipla para que o olhássemos numa atitu<strong>de</strong><strong>de</strong> admiração e afecto.” ■PS - Após alguns meses <strong>de</strong> interregno <strong>de</strong>vidoa motivos profissionais, Henrique Neto voltaa escrever neste espaço semanalmenteVisite-nos na AUTO-SUECO (COIMBRA) no Alto do Vieiro em <strong>Leiria</strong>, e aprecie a excelente oportunida<strong>de</strong> que oferecemos para adquirir umaviatura Jaguar a preços fabulosos, em estado <strong>de</strong> novo e com garantia <strong>de</strong> fábrica.NÃO DEIXE REALIZAR UM SONHO AO SEU ALCANCE…APROVEITE…AINDA TEMOS ALGUMAS VIATURAS DISPONIVEISMo<strong>de</strong>lo / Versão Côr Exterior Côr Interior Mês Matric. Km PREÇO ESPECIALX-Type 2.2 Estate Executive Azul Pele Cinzenta Mai-07 20.000 42.900,00 €X-Type 2.2 Saloon Executive Ver<strong>de</strong> Pele Champanhe Mar-08 0 40.900,00 €S-Type 2.7D Executive Preto Pele Champanhe Jan-08 3.700 66.900,00 €S-Type 2.7D Executive Azul-escuro Pele Champanhe Fev-08 0 67.900,00 €XK8 3.5 Convertível Azul-escuro Pele Champanhe Jan-08 1.500 118.000,00 €


14 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | ENTREVISTA | JORNAL DE LEIRIA |Isabel Damasceno, presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>“A maior oposiçãoque tive foi a doactual presi<strong>de</strong>nteda concelhia do PSD”Diz que os nomes <strong>de</strong> candidatos à câmaraapresentados nesta fase são para queimar, crítica anova Lei Eleitoral e sai em <strong>de</strong>fesa do papel daoposição. Consi<strong>de</strong>ra que a afirmação da região tem <strong>de</strong>ser colectiva e que é irreversível uma paragem doTGV em <strong>Leiria</strong>. Até ao final do seu mandato, acreditaque a Leirisport conseguirá equilibrar as contas. Eserá possível concluir o saneamento básico.Textos: Alexandra Barata e Maria Anabela Silva Fotos: Ricardo GraçaAdmite a hipótese <strong>de</strong> se recandidatarse for pressionada nessesentido?Neste momento, não. Sobre isso,já disse o que tinha a dizer.Quem gostaria <strong>de</strong> ver à frenteda autarquia?In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das opçõesestratégicas para o concelho, gostariaque fosse alguém que tivessecomo referência a serieda<strong>de</strong>,honestida<strong>de</strong> e transparência. Sãoos valores mais importantes emqualquer político.Telmo Faria seria uma boaopção?Nunca pensei. É um bom presi<strong>de</strong>nteda Câmara <strong>de</strong> Óbidos.Acredita existirem condiçõespara chegar a um entendimentocom o presi<strong>de</strong>nte da Concelhiado PSD sobre o candidato àcâmara?Claramente que não. Caberá aele propor nomes, fazer o trabalhodo partido.A sua relação com José AntónioSilva continua má?Durante <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nteda câmara, a maior oposiçãoque tive foi a do actual presi<strong>de</strong>nteda concelhia. Não foi daoposição. Foi <strong>de</strong>le.A que é que isso se <strong>de</strong>ve?A razões pessoais <strong>de</strong> algumaintenção <strong>de</strong> domínio que não conseguiu.Po<strong>de</strong>rá haver outras interpretaçõespsicológicas, mas nãosou psicóloga.José António Silva estará apôr a hipótese <strong>de</strong> se candidatar?Não faço i<strong>de</strong>ia nenhuma. Mastem toda a legitimida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oquerer. Nunca falei com ele sobreisso.Existem pessoas válidas em<strong>Leiria</strong> para a suce<strong>de</strong>r?Sim. Mas é muito cedo para sefalar nisso. Qualquer nome quepossa surgir é para queimar. Fuicandidata quatro meses antes daseleições e ganhei. E ninguém imaginavaque algum dia pu<strong>de</strong>sse sercandidata. As soluções encontradasmais tar<strong>de</strong> são as melhores.Nas últimas autárquicas, o PSDganhou a autarquia por cinco milvotos. Teme que o PS possa conquistara câmara em 2009?Se o PSD tiver um bom candidato,conseguir uma certa dinâmicae aproveitar a implantaçãoque tem, tem todas as condiçõespara continuar a ser po<strong>de</strong>r em<strong>Leiria</strong>.O PSD beneficiará sempre datradição <strong>de</strong> se votar no partidoem <strong>Leiria</strong>?O PSD beneficia do facto <strong>de</strong>existir uma certa convicção i<strong>de</strong>ológicae <strong>de</strong> alguma marca que <strong>de</strong>ixana câmara. Não tenho dúvidanenhuma.Refere-se ao período dos seusmandatos?Tudo junto. Todos nós fazemosbem e mal.O que pensa fazer quando sairda câmara?Há muito a fazer na socieda<strong>de</strong>civil. Gosto da intervenção cívica.Gostei muito da minha experiência,embora curta, como presi<strong>de</strong>nteda Adlei. Gosto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>sligadas a idosos e aos jovens.E a política?Nunca fiz planos para o futuro.Depen<strong>de</strong> das oportunida<strong>de</strong>s, dogosto e <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> circunstâncias.Mas, <strong>de</strong> momento, omeu pensamento é dirigido parauma intervenção cívica na comunida<strong>de</strong>.Os pequenos partidos consi<strong>de</strong>ramque a nova Lei Autárquicapõe em causa a pluralida<strong>de</strong>política. Concorda comesta leitura?Há duas questões na nova LeiAutárquica que consi<strong>de</strong>ro muitomás. Uma <strong>de</strong>las é a impossibilida<strong>de</strong>dos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> junta votaremo plano e orçamento. Se estãoé para votarem em todos os momentos,se não estão não estão. Relativamenteà criação <strong>de</strong>sta maioriaartificial, acho que a presença daoposição na câmara é importante.Não só em relação a <strong>Leiria</strong>, comoem todo o País.Não se revê nesta lei?Muito pouco. A actual lei nãocriou problemas no funcionamentodas autarquias. A presença dasoposições na câmara serve comocontrole, quando é <strong>de</strong> boa fé, e muitasvezes é. Serve como uma ajudapara encontrar melhores soluções.É importante que haja umapermanente observação e que seja<strong>de</strong> acordo com o resultado eleitoral.As assembleias municipais nãoestão preparadas para funcionarcomo fiscalizadoras. São poucasas pessoas que estudam os dossierse analisam as coisas. Dizer que aassembleia municipal vaisubstituir a câmara, em termos<strong>de</strong> acompanhamento,controle e fiscalizaçãodo executivo é um bocadinhoi<strong>de</strong>alista. Po<strong>de</strong> serque, no futuro, venha afuncionar, mas actualmenteisso não acontece. Funcionasim na câmara. A oposiçãoé extremamente saudável. Sabemosque não está lá para nos facilitara vida, mas é importante estadinâmica <strong>de</strong> termos <strong>de</strong> ir preparadospara respon<strong>de</strong>r, para pedir opiniões.O PS tem feito uma boa oposição?Acho que sim. A oposição, nomeu estilo, não é fazer as coisascom gran<strong>de</strong> espalhafato nem comgran<strong>de</strong>s conversas públicas. Notoque estudam as coisas e apresentamproblemas concretos e objectivos.É frequente haver um entendimentona câmara entre os doispartidos...As nossas posições não são <strong>de</strong>ruptura. Por natureza, procuro aconciliação e o entendimento. Temosuma oposição evi<strong>de</strong>nte em coisascomo o plano. O nosso plano é onosso plano, não é o plano do PS.Seria <strong>de</strong> estranhar se o PS votassea favor. Mas as opções para o concelhosão sempre muito sensatas eequilibradas. Dificilmente se po<strong>de</strong>fazer oposição. ■Oencerramento<strong>de</strong> algumaslojas no centrohistórico é umaevidência e umafatalida<strong>de</strong>. Se nãohouver capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> renovação,mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> einovação


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | ENTREVISTA |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 15Fecho <strong>de</strong> lojasno centrohistóricoé umafatalida<strong>de</strong>Uma das questões que talvezdivida mais as pessoas emrelação ao novo centro comercialé o reflexo que irá ter sobreo centro histórico. Não temeque conduza ao encerramento<strong>de</strong> lojas?Julgo que não. Esquecendo ocentro comercial, o encerramento<strong>de</strong> algumas lojas no centro históricoé uma evidência e umafatalida<strong>de</strong>. Se não houver capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> renovação, mo<strong>de</strong>rnizaçãoe inovação. O trabalho <strong>de</strong>intervenção no espaço públicoestá feito. Agora é preciso queos comerciantes renovem mentalida<strong>de</strong>s.Não po<strong>de</strong>m estar àespera que lhes façam as coisas.O centro comercial tem uma gran<strong>de</strong>proximida<strong>de</strong> à zona centralda cida<strong>de</strong>. Um dos critérios naminha avaliação foi a filosofia<strong>de</strong> centro comercial aberto. Alocalização pare<strong>de</strong>s meias coma Avenida Heróis <strong>de</strong> Angola e oCentro Comercial Maringá é umacontinuação da nossa zona comercial.Além da criação <strong>de</strong> 5300postos <strong>de</strong> trabalho, que mais--valias terá este projecto para<strong>Leiria</strong>?É um projecto <strong>de</strong> uma atractivida<strong>de</strong>incontestável. Actualmente,há imensas pessoas <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> que vão a centros comerciaisa Coimbra e Lisboa. O novocentro comercial vai trazer pessoasa <strong>Leiria</strong>. Além disso, vai contribuirpara a reabilitação urbana<strong>de</strong> uma zona que não temqualida<strong>de</strong> urbanística e que nãoestá rematada.O programa Polis é uma dasmarcas do seu mandato. Ficaa faltar alguma intervenção <strong>de</strong>fundo no concelho?Terminar o saneamento básico.A taxa <strong>de</strong> cobertura é <strong>de</strong> cerca<strong>de</strong> 80 por cento. O QREN vaidar verbas para a sua conclusão.Consegue atingir esse objectivoaté ao final do seu mandato?Se não estiver concluído, ficamuito encaminhado. São verbasmuito significativas. ■"O lobby <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> tem<strong>de</strong> ser colectivo e discreto"O primeiro-ministro manifestouestranheza em relação àintenção <strong>de</strong> extinguir a Região<strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátima(RTL/F), o que levou o Governoa recuar. Isso po<strong>de</strong> ser interpretadocomo falta <strong>de</strong> pressão dopresi<strong>de</strong>nte da RTL/F?Nada disso. Houve variadíssimasapresentações do problemanas diversas instâncias. E, não tenhodúvidas, que o presi<strong>de</strong>nte da RTL/Ffez o seu papel. Provavelmente ahistória nunca foi contada direitinhaao primeiro-ministro, comoaconteceu em <strong>Leiria</strong>.O presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração doPS veio dizer que um mês anteslhe tinha exposto a situação.Acredito que sim. Mas, da maneiracomo o primeiro-ministro reagiuà história que eu e outros autarcaslhe contámos durante aConcessão do Litoral Oeste, fiqueiconvencida <strong>de</strong> que ele não sabiaque a RTL/F não estava contempladacomo um pólo. Não ponhoem dúvida que vários interlocutoreslhe expuseram o problema, masele não o apreen<strong>de</strong>u verda<strong>de</strong>iramente.A surpresa que manifestouem <strong>Leiria</strong> foi autêntica. Foi bomele ter percebido a razoabilida<strong>de</strong>da reivindicação, que não tem nadaa ver com paroquianismo, mas como facto <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> uma marcanacional que seria um <strong>de</strong>sperdício<strong>de</strong>itar fora.O distrito tem sido bastanteprejudicado, ao nível da saú<strong>de</strong> eem termos administrativos, em<strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> Coimbra. <strong>Leiria</strong>tem falta <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> reivindicativa?Coimbra tem um historial <strong>de</strong>terceira cida<strong>de</strong> do País e <strong>de</strong> concentração<strong>de</strong> serviços. <strong>Leiria</strong> dá cartasa Coimbra na pujança industriale na criação <strong>de</strong> riqueza. Em<strong>Leiria</strong>, as pessoas preocupam-semais em trabalhar, investir e criarriqueza do que em fazer lobby. Têmoutras preocupações, que não ojogo político e <strong>de</strong> bastidores. Ogran<strong>de</strong> individualismo que existeem <strong>Leiria</strong> tem sido útil para o crescimentoeconómico da região, porquegera competitivida<strong>de</strong>. Mas nãopermite criar um esforço colectivocomum. O lobby <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> tem<strong>de</strong> ser colectivo e discreto.A escolha <strong>de</strong> Alcochete, em<strong>de</strong>trimento da Ota, não é umaprova da falta <strong>de</strong> voz da região?Não. Um aeroporto <strong>de</strong>sta dimensãonão po<strong>de</strong> ser visto como umaquestão regional, mas como umassunto nacional. Dentro <strong>de</strong>sta lógica,a Ota é melhor opção, porqueserve mais população, mais empresase dinâmica e não teria os custosenvolvidos na travessia do Tejo.A operacionalida<strong>de</strong> aeronáuticateve um peso muito importante na<strong>de</strong>cisão do Governo. Nesse aspecto,Alcochete é melhor. Mas conseguiria-seresolver esse problemana Ota.Acredita que, na sequênciadas <strong>de</strong>clarações do ministro MárioLino, <strong>Leiria</strong> terá uma estação doTGV?A estação do TGV em <strong>Leiria</strong> éirreversível.Admitiu várias vezes em públicoque não é a<strong>de</strong>pta <strong>de</strong> empresasmunicipais. Faz sentido extinguira Leirisport?A Leirisport justifica a sua existência.Temos empresas municipaisno País a fazer serviços meramenteadministrativos oulicenciamento <strong>de</strong> obras particulares.Aí sou absolutamente contra.Esse é o negócio principal das câmaras.As empresas municipais têmoutra flexibilida<strong>de</strong> que não têm ascâmaras a gerir equipamentos. Épor isso que a Leirisport tem conseguidoestes resultados fantásticos.Faz todo o sentido a Leirisportexistir, tendo em conta a dimensãodos equipamentos <strong>de</strong>sportivosdo concelho.Apesar dos jogos terem poucaassistência, a <strong>de</strong>scida <strong>de</strong> divisãodo União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> não vaidificultar ainda mais o equilíbriodas contas da Leirisport?Antes pelo contrário. Há clubesque vão jogar com o União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>quando <strong>de</strong>scer <strong>de</strong> divisão quetrazem mais gente do que aquelescom quem joga actualmente. Nãohá aqui nenhum drama. Apesar <strong>de</strong>ser uma pena para a cida<strong>de</strong> que oUnião <strong>de</strong>sça.Quando é que a Leirisport <strong>de</strong>ixará<strong>de</strong> dar prejuízo?As contas estão praticamenteequilibradas. Para o ano teremoso equilíbrio total, sendo certo quehá aqui uma componente <strong>de</strong> custos,necessários para construir oestádio, que tem <strong>de</strong> se suportar. ■Fã do messengerAs caminhadas à beira rio e as conversas com a filha mais velha,que está a fazer um mestrado nos EUA, através do messenger,são os dois novos hobbies <strong>de</strong> Isabel Damasceno, que gosta ainda<strong>de</strong> ler e ver televisão, sobretudo, programas informativos e séries<strong>de</strong> investigação criminal. Licenciada em Economia e reformadada Portugal Telecom, a autarca <strong>de</strong> 51 anos está a cumprir o seuterceiro mandato como presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>sempenhandoainda as funções <strong>de</strong> vice-presi<strong>de</strong>nte da Associação Nacional<strong>de</strong> Municípios Portugueses e <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte da AMAE – Associação<strong>de</strong> Municípios da Alta Estremadura. Já ocupou avice-presidência da Comissão Política Nacional do PSD, quando opartido era li<strong>de</strong>rado por Marcelo Rebelo <strong>de</strong> Sousa. ■Perguntasdos outrosCarlos Caiado, presi<strong>de</strong>nte daAcilisComo imagina a cida<strong>de</strong> e oconcelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> daqui a<strong>de</strong>z anos?<strong>Leiria</strong> estará on<strong>de</strong> a sua populaçãoquiser. Imagino que semantenha o dinamismo quehoje nos caracteriza e, assimsendo, estaremos ainda maispróximo dos mais avançadosníveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoregistados em Portugal. Se soubermosler bem as oportunida<strong>de</strong>s,e as aproveitarmos,manteremos o crescimento quese verifica ininterruptamente<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 60 do séculoXX.O<strong>de</strong>te João, presi<strong>de</strong>nte da Concelhiado PS <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>A Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, no final<strong>de</strong> 2006, pagava a fornecedorese credores com atrasossuperiores a nove mesese o montante da dívida ascendiaa mais <strong>de</strong> 41 milhões <strong>de</strong>euros. Qual o montante actualda dívida e quais os prazoscom que salda as dívidas afornecedores e credores?A dívida a fornecedores, referidaa 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2007,era <strong>de</strong> 20.4 milhões <strong>de</strong> euros,mas é preciso sublinhar que oresultado líquido do exercício<strong>de</strong> 2007 se fixou em mais <strong>de</strong><strong>de</strong>z milhões <strong>de</strong> euros. Se asituação fosse assim catastróficacom certeza que ninguémquereria candidatar-se ao lugarque ocupo. Ora, só no PS, jáse fala em três ou quatro candidatos,incluindo a signatáriada pergunta.João Poças Santos, vice-presi<strong>de</strong>nteda AdleiNo discurso <strong>de</strong> reinauguraçãodo estádio municipal,em 2003, classificou estenovo equipamento como "ofarol que iluminará o séculoXXI" e como "um monumentoerguido ao trabalhoe ao engenho daqueles quecriaram a nova <strong>Leiria</strong>". Mantéma apreciação?Certamente! A remo<strong>de</strong>laçãodo estádio municipal é umaprova eloquente da capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> projectar e fazer <strong>de</strong> que<strong>Leiria</strong> muito se <strong>de</strong>ve orgulhar.A metáfora do ‘farol’ tem plenajustificação (e tê-la-á cadavez mais) num município quese caracteriza precisamentepor olhar para a frente, tomara iniciativa, concretizar! Numacida<strong>de</strong> em acelerado processo<strong>de</strong> renovação e transformação,o estádio é um marcoincontornável. O Euro 2004 eas Taças da Europa <strong>de</strong> Atletismo<strong>de</strong> 2005 e <strong>de</strong>ste ano comprovamque é possível projectaruma imagem mo<strong>de</strong>rna<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, por muito que issopossa custar a alguns ‘velhosdo Restelo’. ■


16 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | OPINIÃO | JORNAL DE LEIRIA |Um dia <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ter passado porBraga e na véspera<strong>de</strong> rumar àsterras geladas daSibéria, AlexandreSousa, professor da Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> Aveiro e <strong>de</strong>sinquietador<strong>de</strong> espíritos, perguntava-nos,e perguntava-nos bem (mal), whatelse?. Isso queríamos nós saber!É que os rumos do Ensino SuperiorNacional são difíceis <strong>de</strong> <strong>de</strong>scortinar,guiados por timoneirostão temerários quanto o são osque temos tido, a começar peloZé Mariano, que antes foi Gagoe só per<strong>de</strong>u quando começou aabusar da palavra ganha.“Como é que tu és a favor doRJIES?”, perguntava-lhe outromarinheiro. Mas como é que sepo<strong>de</strong> ser marinheiro e, ao mesmotempo, gostar <strong>de</strong> águas paradas?Escolhido que tenha sidoser-se marinheiro, há que marearnas águas que o mar traga, quenunca hão-<strong>de</strong> ser paradas e, muitomenos, estagnadas. A escolhaé ser-se marinheiro.Feitos ao mar, po<strong>de</strong>-se ir aBolonha? Pois concerteza, mas aBolonha que se queria era bemcondimentada, não esta piza sensaboronaque nos calhou. Habilitadocom o seu curso intensivo<strong>de</strong> marketing e imagem, o ZéMariano nunca mais quis sabero que quer que fosse da qualida<strong>de</strong>da massa e dos ingredientes.Basta-lhe que a piza pareça luzidia,e se se pouparem uns cobrespara ajudar as “reformas” <strong>de</strong> Sócratese os coitados dos americanostanto melhor. Foi assim que Barrosochegou a presi<strong>de</strong>nte da Europae o Zé Mariano não é menosque ele, a não ser talvez no empenhocom que Barroso abraçou amilitância MRPPista doutros tempos.E a bisca lambida? Essa é paraser lambida nos senados trazidospelo RJIES (Regime jurídico dasInstituições <strong>de</strong> Ensino Superior)que, fazendo <strong>de</strong> conta, hão-<strong>de</strong>aplaudir esta Bolonha e todasquantas os senhores do marketinge da propaganda mandaremlamber, a bem das “reformas”. Ese forem muitos, mais biscas lambem.Des<strong>de</strong> que possam preservara sua parcela <strong>de</strong> protagonismo,porque não? A pequenadificulda<strong>de</strong> que subsiste é quepo<strong>de</strong> restar só o papel <strong>de</strong> boboda corte.Tal qual George Clooney, dizianosAlexandre Sousa, “tambémeu apareço sempre que posso emanúncios <strong>de</strong> vacas leiteiras". Pu<strong>de</strong>ra!Po<strong>de</strong>ndo escolher entre vacasleiteiras e vacas escanzeladas ouesbeltas (como lhes chamava um| O p i n i ã o |Desenfastiando: what else?O processo em cursonas universida<strong>de</strong>s epolitécnicos não é,nem tem <strong>de</strong> ser,pacíficoJ. CADIMA RIBEIROProfessor Universitáriojcadima@eeg.uminho.ptcolega mais imaginativo, vai parapouco menos <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>zena emeia <strong>de</strong> anos), quem não fica comas leiteiras? E então agora que oleite está caro. Não é por isso que<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> haver utopias realizáveis.É preciso é batalhar maispor elas. Bolonha é já ali! Os americanoshão-<strong>de</strong>-se envergonhar<strong>de</strong>sta sopa dos pobres e quandoisso acontecer restará ao Zé Marianofazer outro curso intensivo <strong>de</strong>marketing e propaganda ou pedirajuda a Barroso, para que lhearranje um lugar <strong>de</strong> chefe <strong>de</strong> gabineteem Bruxelas. Não seria o primeiroe Barroso já não é o Durãoque em tempos foi.O processo em curso nas universida<strong>de</strong>se politécnicos não é,nem tem <strong>de</strong> ser, pacífico. “Processospacíficos são aqueles que<strong>de</strong>frontamos com o Ministério daFinanças quando não pagamos oIRS”, retorquia Alexandre Sousa,outra vez. É entretanto diferentehaver visões diferentes da universida<strong>de</strong>(e do politécnico) e unsquantos apresentarem-se comosenhores do <strong>de</strong>stino das Instituições<strong>de</strong> Ensino Superior (IES), paramais, conhecendo nós “a verda<strong>de</strong>”<strong>de</strong> que são mensageiros.Como digo, o problema nãosão as leituras diversas que sefaçam das IES e dos caminhos atrilhar. Penoso é, isso sim, constataro "estado gripal do (<strong>de</strong>s)ensinosuperior", na caracterização<strong>de</strong> Vasco Eiriz, professor daEEG/Universida<strong>de</strong> do Minho, citandoalguém que não importa trazerpara aqui. Penoso é que hajaprofessores a fazer xixi na tampada sanita. Penoso é que emreuniões dos órgãos académicosherdados do anterior or<strong>de</strong>namentojurídico, a gran<strong>de</strong> maioria dosprofessores universitários mantenhaum silêncio estrondoso emrelação a tudo que tenha menosnatureza <strong>de</strong> gestão corrente, porquetêm medo.Face ao beco sem saída do presente,qualquer <strong>de</strong>bate só po<strong>de</strong>resultar rico, por mais caótico quepareça, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que exista. Que sedane o Zé Mariano, que, ironicamente,até po<strong>de</strong> ser louvado portê-lo provocado, e que se dane oAugustus. Que se dane o Augustus,que ainda por cima é daltónicoe viu lenços vermelhos on<strong>de</strong>só havia lenços brancos. Se asvacas são escanzeladas, porquehá-<strong>de</strong> o académico fingir que asachas gordas e leiteiras? Deveachá-lo só porque lhe matraqueiamquotidianamente o espíritocom discursos da reforma, edas maravilhas que lhe hão-<strong>de</strong>chegar <strong>de</strong> Bolonha?Vivam as vacas leiteiras! Vivaa bisca lambida! ■Não pa<strong>de</strong>ce dúvidas, hoje, por parte<strong>de</strong> ninguém que o panorama dasaú<strong>de</strong> vai mal por Portugal e Mundo.Os recentes casos das drogasleves e pesadas que "fabricam monstros"e <strong>de</strong> outras semelhantes, quedormem, roubam, <strong>de</strong>stroem e matam, os abusosincríveis, especialmente na socieda<strong>de</strong> portuguesa,e outros países, dos barbitúricos e <strong>de</strong> produtosparecidos e <strong>de</strong> efeitos semelhantes, responsáveispor muitas mortes diárias, indicam que aHumanida<strong>de</strong> entrou num <strong>de</strong>clive perigoso quepo<strong>de</strong> conduzi-la a um suicídio, mesmo sem bombasatómicas. Isto chamo eu um mundo louco,que por vias da ganância e enriquecimento fácil,estragam os seus próximos.A medicina oficial, das vias químicas e das drogasprimorosamente embaladas e impingidas, <strong>de</strong>itaas mãos à cabeça e repetem-se os casos em que,claramente, os médicos não sabem o que hão-<strong>de</strong>fazer diante do crescente <strong>de</strong>svario do mundo. Éevi<strong>de</strong>nte que sem um fraco arrepiar <strong>de</strong> carinho,sem um urgente retorno ao bom senso, o mal alastrarácada vez mais, as socieda<strong>de</strong>s irão <strong>de</strong> mal apior e as curvas estatísticas da criminalida<strong>de</strong> continuarãoa subir em ritmo assustador.Todos sabem que isto não é exagero algum nemé tendência pessimista, pois o verda<strong>de</strong>iro quadro<strong>de</strong> como vai a saú<strong>de</strong> em Portugal podia ser pintadocom tintas mais escuras.Como eu sou um pintor <strong>de</strong> cores vivas, ou velasneste quadro, vejo lágrimas, sauda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> outrostempos.| O p i n i ã o |O senso da expressão e do verA Humanida<strong>de</strong>entrou num <strong>de</strong>cliveperigoso que po<strong>de</strong>conduzi-la a umsuicídio, mesmo sembombas atómicas.Isto chamo eu ummundo louco, que porvias da ganância eenriquecimento fácil,estragam os seuspróximosVICTOR CORREIA MOREIRAAfinador e reparador<strong>de</strong> pianosSuce<strong>de</strong>m-se os alarmes, os apelos, os alvitresdos médicos por toda a parte e, entretanto, osdoentes mentais esgotam a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todosos manicómios, o cancro espalha-se assustadoramentee as doenças cardíacas fazem agora maisvítimas do que certas guerras do passado fizeram.Esta posta a toda a gente, incluindo os nossosgovernos, com clareza, a tarefa que a cada umcabe reforçar o seu interesse pela própria saú<strong>de</strong>,recorrer à obtenção <strong>de</strong> um senso prático esclarecidopois, pelo caminho que as coisas levam, secada um não se resolve a cuidar, sensatamente,da própria saú<strong>de</strong>, e dos seus, falando na drogaque tão mal faz à Humanida<strong>de</strong> será um merosomatório <strong>de</strong> inválidos e achados, pedindo aossantos e aos governos que lhes acudam.Corre-se o risco sério <strong>de</strong> ter-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>sviar paraobras <strong>de</strong> assistência e para modificações <strong>de</strong> hospitais,sanatórios, casas <strong>de</strong> repouso, etc..A verda<strong>de</strong>, porém, é que a natureza previu tudoe tratou <strong>de</strong> tudo.Ela não tem culpa <strong>de</strong> que os homens se afastem<strong>de</strong>la, ela minha mãe natureza, e vão buscarnos artifícios e nas drogas o que apenas na naturezapo<strong>de</strong>m encontrar. A droga, o uso indiscriminadoda droga vai, mesmo, <strong>de</strong>sacreditando amedicina no que ela tem <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> séria e respeitável.Aos povos cabe remar contra a maré suicida,e já não é cedo para que cada um <strong>de</strong>fendao seu equilíbrio, proteja a sua saú<strong>de</strong> e peranteuma vida sábia e útil, regresse à natureza, isto é:regressando à razão e ao bom senso. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | OPINIÃO |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 17Amensagem principalque <strong>de</strong>ixei nosegundo artigo <strong>de</strong>stasérie preliminarao Congresso, foia da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>reactivar o distrito como instância<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconcentração e <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>naçãoentre o Governo e os municípios.É esse espaço administrativo,leve, flexível, mas também activoe funcional, que nos falta para fazera ponte entre a administração centrale a local. O distrito po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>veser muito mais do que uma meracircunscrição eleitoral e o Governadorcivil po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve ser muitomais do que um mero quase “ocioso”representante local do Governo.Claro que esta mexida na matrizdistrital adormecida, a vingar, <strong>de</strong>viaser acompanhada <strong>de</strong> diversos ajustamentos,tanto <strong>de</strong> limites territoriaiscomo <strong>de</strong> atribuições e <strong>de</strong> normas<strong>de</strong> funcionamento, <strong>de</strong> formaa ajustá-la aos dias <strong>de</strong> hoje, muitodiferentes dos anos 30 do séc.XIX em que foi estabelecida. Deentre as novas atribuições que járeferi em termos genéricos, <strong>de</strong>stacoa coor<strong>de</strong>nação horizontal dosserviços <strong>de</strong>sconcentrados da Administraçãocentral, que <strong>de</strong>ixaria <strong>de</strong>ser baseada nas regiões-CCDR’scomo erradamente tem estado aser feito. Mas também o acompanhamentoe a fiscalização preventiva,principalmente ao níveldo cumprimento da legislação eregulamentação, tanto dos novosserviços <strong>de</strong>sconcentrados, comodas autarquias locais da sua áreaterritorial. Sobre esta última funçãoque, <strong>de</strong> certo modo, daria aodistrito também uma faceta <strong>de</strong>autarquia <strong>de</strong> 3.º nível, aponta-sepor vezes o facto <strong>de</strong> lhe faltar legitimida<strong>de</strong>eleitoral. Não sendo <strong>de</strong>todo um problema incontornável,po<strong>de</strong> sempre dizer-se que, no mínimo,a legitimida<strong>de</strong> dos órgãos dodistrito, vem-lhe sempre do Governo,que é quem nomeia o Governadorcivil e que, apesar <strong>de</strong> nãoser eleito directamente, ninguémcontesta em termos <strong>de</strong> legitimida<strong>de</strong>eleitoral.A necessida<strong>de</strong> (e a oportunida<strong>de</strong>)<strong>de</strong> ajustar os limites distritaisà realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mográfica e territorialactual, aconselharia a que seaumentasse o número <strong>de</strong> distritos(mais cerca <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>zena), tendoem conta outras cida<strong>de</strong>s importantesda malha urbana, nomeadamente,Chaves, Guimarães,Barcelos, Penafiel, Lamego, Covilhã,Abrantes, Caldas da Rainha,Elvas, Portimão, etc.. Aconselhariatambém a que se suprimissemos distritos <strong>de</strong> Lisboa e Porto, que,<strong>de</strong>vido à sua especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cabeças<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s áreas metropolitanas(as únicas que <strong>de</strong> facto existemem Portugal) passariam a serdotadas <strong>de</strong> novas formas <strong>de</strong> administraçãolocal/regional, do tipodas “altas autorida<strong>de</strong>s” com po<strong>de</strong>ressupramunicipais que têm sido| T r i b u n a L i v r e |No limiar do IV Congresso da Região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (III)O distrito <strong>de</strong>veriaser “arredondado”,ganhando Ourém,mas per<strong>de</strong>ndoalguns concelhos asul para uminevitável novodistrito do OesteFRANCISCO J. MAFRAEconomista e co-autordo estudo CaracterizaçãoEconómica e Social da Regiãoe do Distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (NERLEI)e do livro Planeamento e Gestãodo Território (SPI)implantadas noutras áreas metropolitanasmundiais, v.g. Montréal(Canadá) ou Helsínquia (Finlândia).São soluções que passam pelaconstituição <strong>de</strong> governos metropolitanose/ou outras formas semelhantes<strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação, criadas àcusta do esvaziamento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>parte dos po<strong>de</strong>res municipais oumesmo da fusão/extinção dos municípiosabrangidos. As funções principais<strong>de</strong>sses governos metropolitanospassm por áreas sectoriaistão importantes como transportes,habitação, saú<strong>de</strong>, saneamento, ensino,segurança, protecção civil, entreoutras.Vertida a orientação aquiexpressa para a actual região <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, resulta claro que o distrito<strong>de</strong>veria ser “arredondado”,ganhando Ourém, mas per<strong>de</strong>ndoalguns concelhos a sul paraum inevitável novo distrito doOeste, ao qual se juntariam tambémos concelhos sobrantes daárea metropolitana <strong>de</strong> Lisboa.Eventualmente, este “arredondamento”distrital podia tambémdar oportunida<strong>de</strong> a outrosmunicípios limítrofes <strong>de</strong> po<strong>de</strong>remrever, caso o <strong>de</strong>sejassem, asua relação <strong>de</strong> pertença distrital,quer no sentido da entradaquer no da saída. Esta nova movimentaçãoterritorial teria que serobjecto <strong>de</strong> regras e processos <strong>de</strong><strong>de</strong>cisão bem <strong>de</strong>finidos e podiaainda ser uma excelente ocasiãopara analisar e resolver os inúmerosconflitos <strong>de</strong> confinamentoexistentes, tanto a nível municipalcomo também <strong>de</strong> freguesiase lugares.O espaço <strong>de</strong> um pequeno artigo<strong>de</strong> jornal como este não dápara mais. Mas não resisto a fazeruma última observação: nenhumaforma <strong>de</strong> divisão/or<strong>de</strong>namentodo território que se prezevingará sem obe<strong>de</strong>cer a algunsrequisitos básicos, <strong>de</strong>signadamente,a fixação exacta dos limites,a escolha da capital e o modo<strong>de</strong> integração aos diferentesníveis. Os dois primeiros aspectossão óbvios, mas nem sempretêm sido tidos em conta,como aconteceu na malfadadatentativa <strong>de</strong> regionalização <strong>de</strong>1998. Sobre o modo <strong>de</strong> integração,as diferentes divisões territoriais- lugares, freguesias, concelhos,distritos, regiões-CCDR’s- <strong>de</strong>viam sempre ser feitas sucessivamentepor unida<strong>de</strong>s inteiras.A manutenção em Portugal<strong>de</strong>sta última divisão territorial,a região-CCDR, perdidos os serviços<strong>de</strong>sconcentrados para osnovos distritos, apenas se justificaenquanto perdurar a gestãodos fundos comunitários, a funçãomais importante <strong>de</strong> que estáincumbida. Terminada esta tarefaseria extinta por falta <strong>de</strong> objecto,ficando a administração doterritório continental alicerçadaem apenas três níveis: freguesias,concelhos, distritos. ■| O p i n i ã o |Po<strong>de</strong>res concentrados perigos redobradosAssistimos a crescentes tendências <strong>de</strong>concentração <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r em todos os sectoresda nossa vida. E <strong>de</strong> todos os po<strong>de</strong>res.É o ultra-liberalismo, dizem uns. Éa globalização, dizem outros. Não seise já repararam mas a globalização éuma coisa assim como o efeito estufa, serve para tudoe para todos os males que vêm ao mundo!A verda<strong>de</strong> é que vemos cada vez mais longínquosos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão participada. As preocupaçõescom equilíbrios <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res. Vivemos cada vez maisafastados daquilo a que chamaria a <strong>de</strong>mocracia davida. A <strong>de</strong>mocracia dos momentos da nossa vivênciaquotidiana. Que as pessoas da minha geração tantoprezaram e que, pelos vistos, não temos condições <strong>de</strong><strong>de</strong>ixar, em legado, aos nossos filhos e aos nossos netos.Logo nós, com uma infância e juventu<strong>de</strong> privada <strong>de</strong><strong>de</strong>mocracia…Hoje a moda é, mais do que o exercício do po<strong>de</strong>r,a ostentação do po<strong>de</strong>r. Concentrado. Autocrático. Umpo<strong>de</strong>r com um voraz apetite controlador. Um po<strong>de</strong>rtanto mais po<strong>de</strong>r quanto mais medo for capaz <strong>de</strong> gerar.Em nome <strong>de</strong> quê? Da autorida<strong>de</strong> perdida? Ninguémsabe, julgo eu. Mas sei que autorida<strong>de</strong> não é isso! Aconcentração <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r nunca foi fonte <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>,mas tão só <strong>de</strong> autoritarismo.Esta é uma realida<strong>de</strong> transversal na socieda<strong>de</strong> portuguesa,fruto <strong>de</strong> uma imensa precarieda<strong>de</strong>. Precarieda<strong>de</strong>social em sentido lato e precarieda<strong>de</strong> nas relações<strong>de</strong> trabalho em particular.Hoje a moda é,mais do que oexercício do po<strong>de</strong>r,a ostentação dopo<strong>de</strong>r. Concentrado.Autocrático. Umpo<strong>de</strong>r com umvoraz apetitecontrolador. Umpo<strong>de</strong>r tanto maispo<strong>de</strong>r quanto maismedo for capaz <strong>de</strong>gerar.CLARISSE LOUROProfessora da Escola Superior<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>E esta é a realida<strong>de</strong> que a nova legislação sobre a gestãodo ensino transporta para as escolas. Órgãos que partilhavampo<strong>de</strong>res, emanados <strong>de</strong> legitimida<strong>de</strong> e autorida<strong>de</strong><strong>de</strong>mocráticas, são convertidos em meros aparelhos ditosconsultivos. Para concentrar todos os po<strong>de</strong>res num director,num presi<strong>de</strong>nte ou num reitor. Que sobre tudo <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>.Gere os activos e os recursos das instituições, os ambientespedagógicos e científicos.Órgãos directivos colegiais, com responsáveis eleitospelos seus pares, substituídos por uma única pessoa. Órgãoscolectivos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, com responsáveis eleitos pelosseus pares, com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>pelas políticas pedagógica e científica, afinal o corebusiness das instituições <strong>de</strong> ensino, transformados emórgãos consultivos <strong>de</strong> fachada.Ao ensino cabe a mais nobre das tarefas – ensinar eformar aqueles a quem, a médio prazo, o país vai pedirfuturo. Uma tarefa que sucessivos mo<strong>de</strong>los não têm sabidogarantir com sucesso. Não será este mo<strong>de</strong>lo centralizador<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r a emendar a mão. Antes pelo contrário!Daí que não subsistam muitas razões para olhar comoptimismo para o futuro. Para acreditar. E um país que nãoacredita é um país que se não cumpre. Eternamente adiado.Falhado o mo<strong>de</strong>lo, falhados os sucessivos mo<strong>de</strong>los,resta-nos acreditar na comunida<strong>de</strong> escolar. Nos professorese nos nossos jovens. E eu, apesar da actualconjuntura <strong>de</strong> <strong>de</strong>scrédito da nossa educação, acreditoem ambos. Porque os conheço e sei do que são capazes!■


18 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | OPINIÃO | JORNAL DE LEIRIA |JORLIS, LDA.Administração e Gestão:Arnaldo SapinhoDirecção Editorial:José Ribeiro VieiraOrlando CardosoArnaldo SapinhoCoor<strong>de</strong>nação executiva:Rui PereiraDirector:José Ribeiro Vieirajose.vieira@movicortes.ptDirector Adjunto:João Nazário (C.P. nº TE-570)direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.economia@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.<strong>de</strong>sporto@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.viver@jornal<strong>de</strong>leiria.ptCoor<strong>de</strong>nadora da RedacçãoAlexandra Barata (C.P. nº 3619)(alexandra.barata@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)RedacçãoDamião Leonel (C.P. nº 1768)(damiao.leonel@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Daniela Franco Sousa (C.P. nº TP703(daniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Elisabete Cruz (C.P. nº 4403)(elisabete.cruz@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Graça Menitra (C.P. nº 1769)(graca.menitra@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Jacinto Silva Duro (C.P. nº 5084)(jacinto.duro@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Maria Anabela Silva (C.P. nº 4308)(anabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Miguel Sampaio (T.P. nº 602)(miguel.sampaio@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Raquel <strong>de</strong> Sousa Silva (C.P. nº 2598)(raquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Ricardo Graça, repórter fotográfico (C.P. nº 7852)(ricardo.graca@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Colaboradores permanentesAna Ferraz Pereira, Dina Aleixo, Hugo Rilhó,Joaquim Paulo,Luci Pais, Lur<strong>de</strong>s Trinda<strong>de</strong>, Orlando CardosoColaboradoresAmélia do Vale, Ana Gomes, Ana Narciso, AnabelaFrazão, António Delgado, Cristina Nobre, CarlosCarmino, Catarina Selada, Clarisse Louro, DiogoMateus, Fernando José Rodrigues, Francisco Mafra,Henrique Neto, Isabel Rocha, Joana Louro, JorgeEstrela, José Amado da Silva, José Augusto Esteves,José Cadima Ribeiro, José Manuel Pereira da Silva,José Manuel dos Santos, José Nunes André, LimaBastos, Manuel Gomes, Manuel Nunes, Márcio Lopes,Moisés Espírito Santo, Nuno Campos, O<strong>de</strong>te João,Osvaldo Castro, Patrícia Ervilha, Paulo Gonçalves,Pedro Biscaia, Pedro Serras, Rui Matos, Rui Santos,Telmo Faria, Teresa Caeiro, Tomás Oliveira DiasDirecção GráficaGabinete Técnico JorlisComposição, Paginação e MontagemIsilda Trinda<strong>de</strong> (Coor<strong>de</strong>nação)(isilda.trinda<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Rita Carlos (rita.carlos@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Cartoonista Rui Pedro LourençoServiços AdministrativosRecepção - 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Em especial noque concerne ao agendamento comum familiar próximo “recusa” damissa do 7º dia a confirmar posteriormente,assunto que não sendotratado da forma mais assertivapelas partes interessadas, originouaquando da data <strong>de</strong> celebração,ajuntamentos e manifestaçõesmenos próprias <strong>de</strong> fiéis <strong>de</strong>votos.Consi<strong>de</strong>rando que tais imprecisõese manifestações em nada contribuírampara a paz eterna dosfalecidos ou o aliviar da dor dosseus entes queridos, nem tão sómenos para a imagem da paróquiae do seu reverendo prior, cujo envolvimentofoi o mais visado “difamado”nas notícias difundidas e,ainda que a iniciativa estritamentelocalizada <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> assinaturas,entretanto organizada comvista a questionar a continuida<strong>de</strong>do pároco é completamente <strong>de</strong>spida<strong>de</strong> fundamento e coli<strong>de</strong> comas mais elementares noções <strong>de</strong> bomsenso.Assim, e tendo presente o já longoe assertivo historial do reverendopároco, que há cerca <strong>de</strong> 30anos vem conduzindo com <strong>de</strong>sprendimentoe abnegação, provavelmentemuito acima das suasforças, os <strong>de</strong>stinos <strong>de</strong>sta comunida<strong>de</strong>,cumulativamente com a freguesia<strong>de</strong> Monte Redondo. Decidiramo Conselho Pastoral e ConselhoEconómico da Igreja Paroquial,| D o s l e i t o r e s |expressando também o sentimentodas <strong>de</strong>mais forças vivas da comunida<strong>de</strong>paroquial que frontalmentequestionam tal iniciativa, transmitirao padre Joaquim <strong>de</strong> Jesus João edifundir à Comunida<strong>de</strong> e órgãos<strong>de</strong> comunicação social, o nossogesto <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sagravopelo tratamento menos a<strong>de</strong>quado<strong>de</strong> que se sentiu alvo, e aproveitamo ensejo para manifestarao seu pastor o mais forte incentivopara que continue a caminhar<strong>de</strong>stemidamente na vinha do Senhor,esperando que oportunamente eno interesse dos visados e da comunida<strong>de</strong>paroquial, <strong>de</strong>sta vil discórdia,possa emergir qualquer réstia<strong>de</strong> entendimento.Conselho <strong>de</strong> Pastora Paroquiale do Conselho Económicodo Coimbrão – <strong>Leiria</strong> FátimaEspectáculoSolidárioem FátimaGratidão.Este é a palavra que mais espontaneamenteexprime os sentimentosdo Grupo Missionário Ondjoyetuno balanço final do espectáculoque teve lugar no dia 29 <strong>de</strong> Março,no Centro Pastoral, em Fátima.E é difícil saber a quem agra<strong>de</strong>cerprimeiro.Quase dois mil espectadores...Um gran<strong>de</strong> bem-haja a todos umpois a presença <strong>de</strong> cada um foiimportante. Santuário <strong>de</strong> Fátimaque sempre nos acolhe tão bemnestas iniciativas e seus colaboradoressempre disponíveis e solícitosaos nossos pedidos. Região <strong>de</strong>Turismo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátima e seuscolaboradores, lojas, institutos missionários,paróquias, juntas <strong>de</strong> freguesiae pessoas individuais quedivulgaram o espectáculo e ven<strong>de</strong>rambilhetes. Empresas patrocinadorase meios <strong>de</strong> comunicaçãosocial .Uma palavra <strong>de</strong> especial gratidãoao Roberto Leal, músicos, técnicos,equipa <strong>de</strong> apoio, grupo Tocandar,pelo bom espectáculo queproporcionaram e pelo empenhoque colocaram na sua realizaçãoe êxito. Agra<strong>de</strong>cemos a todas ecada uma <strong>de</strong>stas pessoas e tambéma Deus porque tocou os seuscorações, o que permitiu a realização<strong>de</strong> um espectáculo que agradouà maioria das pessoas .Depois <strong>de</strong> um tempo <strong>de</strong> espera<strong>de</strong>vido a questões técnicas, para oqual pedimos <strong>de</strong>sculpa, houve umcrescendo que levou a que no fimo entusiasmo fosse tal que muitagente não queria ir embora.O balanço é amplamente positivoe este é mais um óptimo contributopara que o trabalho missionáriodo Grupo Ondjoyetu possaprosseguir. Mais uma vez, um gran<strong>de</strong>obrigado a todos.Padre Vítor MiraIrresponsabilida<strong>de</strong>ou ganância?| I n s ó l i t o |Passeias o cão e levas com um vaso?Todas as sextas-feiras é a mesmacoisa. Quem quiser ir ao BeatClub, em <strong>Leiria</strong>, já sabe que temque esperar um bocado antes <strong>de</strong>entrar. Do mal o menos. O pior éque os seguranças <strong>de</strong>ixam entraros clientes sabendo que, lá <strong>de</strong>ntro,não cabe nem mais uma mosca. Equando os seguranças até percebemque têm que atrasar um poucoas entradas, esperando que osque saem compensem o númerodos que querem entrar, logo o patrãovem à porta mandar acelerar asentradas.Será que ainda ninguém pensounas consequências <strong>de</strong> tal situação?Se alguém se sente mal? Sehá um inci<strong>de</strong>nte qualquer e se instalao pânico? Será que aquelesque optam pelo primeiro andarquando lá vão já pensaram nisto?É que a saída <strong>de</strong> emergência ficano andar <strong>de</strong> baixo, paralela à entrada,mas na ponta oposta!Ainda bem que há cada vezmais pessoas a insurgir-se contraisto, como presenciei recentemente.Um grupo <strong>de</strong> pessoas entrou,porque o segurança <strong>de</strong>u indicações<strong>de</strong> que o po<strong>de</strong>riam fazer, mas <strong>de</strong>pois,face à impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se mexeremlá <strong>de</strong>ntro, logo saíram, sempagar e a reclamar!Mas, para mim, a principalculpa é, obviamente, dos donos,que <strong>de</strong>ixam entrar mais pessoasque aquelas que o espaço comporta.Será irresponsabilida<strong>de</strong>ou ganância? E não há ninguémque fiscalize este tipo <strong>de</strong> situações?Pois <strong>de</strong>via haver, a bem<strong>de</strong> todos.Leitora <strong>de</strong>vidamentei<strong>de</strong>ntificadaEsclarecimentoEsclarece-se que a Cooperativa<strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> Social dosParceiros, em <strong>Leiria</strong>, que vemassim <strong>de</strong>nominada numa notíciana última edição, se chamaSupercoop - Cooperativa <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong>Social <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. ■Na Rua Miguel Torga, em <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>scobri há dias um novo sinal<strong>de</strong> trânsito. Não sei se me é <strong>de</strong>stinado, pois tenho um cão da mesmaraça, que, creio, ser o único na zona. Seja como for, não sei oque o vizinho que criou, e colocou semelhante sinal <strong>de</strong> trânsito nasárvores, quer dizer com aquele vaso a esborrachar-se no crânio doacompanhante humano do caní<strong>de</strong>o... mas espero que não seja efectivamentenada <strong>de</strong> ofensivo à integrida<strong>de</strong> física, do dono e do cão.Um vizinho, proprietário <strong>de</strong> um cão,e à beira <strong>de</strong> um ataque... <strong>de</strong> raivaA Direcção do JORNAL DE LEIRIA recebe com agrado para publicação a correspondência dos leitoresque tratem questões <strong>de</strong> interesse público (direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)O JORNAL DE LEIRIA reserva-se o direito <strong>de</strong> seleccionar os trechos mais importantes das Cartas ao Director <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificadas, publicadas nesta secção


■Economia■10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 |19ARQUIVO/JLDesvalorização do dólar insuficiente para baixar preçosEspeculação impe<strong>de</strong> <strong>de</strong>scida <strong>de</strong> combustíveisA <strong>de</strong>svalorização do dólar, moedaem que é negociado o barril <strong>de</strong>petróleo, não permite, por si só,uma <strong>de</strong>scida no preço <strong>de</strong>ste produto,explicam alguns especialistasouvidos pelo JORNAL DE LEI-RIA. Até porque os investidores<strong>de</strong>sviaram-se do sub-prime e passarama comprar petróleo, levandoa um aumento da procura e,logo, dos preços.“O barril <strong>de</strong> petróleo é um activofinanceiro, com volatilida<strong>de</strong> diária.O problema é ser cotado nasbolsas em dólares e estar sujeito amovimentos especulativos”, explicaMárcio Lopes. “A questão é complicadae não se po<strong>de</strong> estabelecerapenas uma relação directa entreo valor do dólar e do euro paradizer que os combustíveis <strong>de</strong>viamestar a <strong>de</strong>scer”, frisa o economista<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.“Imaginemos que a cotação dopetróleo valoriza <strong>de</strong>z por cento embolsa, em dólares; e que no mesmomomento o euro valorizou doispor cento. Há aqui logo duas variáveisque influenciam o preço finaldo produto no mercado internacional”,explica. Além <strong>de</strong>sta situação,Márcio Lopes refere o aumentoda procura <strong>de</strong> petróleo na Chinae na Índia e a geo-política comofactores que estão a provocar asubida dos preços nos mercadosinternacionais. Em Portugal, o valorfinal dos combustíveis <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>muito da carga fiscal, que chega aser <strong>de</strong> 60 por cento (ver caixa).Um outro economista contactadoconsi<strong>de</strong>ra natural que o petróleoesteja a assumir-se como “refúgionatural” dos investidores, porImpostos pesam no custo final dos combustíveisser “rentável e seguro”. Partilha aopinião <strong>de</strong> que não é possível estabeleceruma relação directa entreas cotações em dólares e em eurospara justificar <strong>de</strong>scidas nos preçosdos combustíveis. “A realida<strong>de</strong> éque a <strong>de</strong>svalorização do dólar,embora gran<strong>de</strong>, tem acontecido aum ritmo mais lento do que a subidado petróleo. Em euros os preçostambém sobem, embora nãotanto”, aponta. De qualquer forma,a <strong>de</strong>preciação da moeda americana“não tem sido suficiente paracobrir a subida do preço do petróleo”.“Não há fundamentos para queo barril esteja a 100 dólares, a nãoser <strong>de</strong>vido à especulação. Os investidoressaíram do sub-prime e forampara o petróleo, levando a umaumento da procura e dos preços”,Evolução das cotaçõesdo Petróleo Bruto - BrentBrent BrentUSD/barril EUR/barrilMédia 2004 38,21 30,75Jan/05 44,27 33,75Dez/05 56,91 48,00Média 2005 54,41 43,90Jan/06 63,03 52,08Dez/06 62,32 47,18Média 2006 65,14 51,90Jan/07 53,68 41,30Dez/07 91,00 62,46Média 2007 72,55 52,69Var. 06/07 11.4% 1.5%Jan/08 91,98 62,49Fev/08 95,05 64,45Fonte: Direcção Geral <strong>de</strong> Energia e Geologiaaponta Pedro Pires <strong>de</strong> Lima, ex--presi<strong>de</strong>nte da Petrogal.Costa e Silva, presi<strong>de</strong>nte da Partex,citado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Notícias,diz que entre 2002 e 2007 os fundosespeculativos no mercado dopetróleo aumentaram 30 vezes, <strong>de</strong>três mil milhões para 90 mil milhões<strong>de</strong> dólares. Ao mesmo tempo, onúmero <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> futuros <strong>de</strong>cru<strong>de</strong> (compra agora para entregaao fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado período)cresceu 365 por cento.Também José Horta, secretário--geral da Associação Portuguesa<strong>de</strong> Empresas Petrolíferas (Apetro),aponta a fuga dos investidores parao mercado do petróleo como umadas principais razões para o cenárioactual. Mas avança outras. “A<strong>de</strong>svalorização do dólar face aoeuro não chega para justificar <strong>de</strong>scidas”.Em comunicado, a associaçãodiz que “várias fontes <strong>de</strong> informaçãotêm vindo a divulgar amensagem que os preços dos produtospetrolíferos praticados emPortugal não reflectem a apreciaçãocambial euros versus dólar” eque estes <strong>de</strong>viam ter agora “umcusto inferior em euros”. A associaçãogarante que “estas informaçõese os raciocínios que lheestão associados são falsos”.“AUSÊNCIA TOTALDE CONTROLO”Eugénio Rosa é um dos economistasque enten<strong>de</strong> que a <strong>de</strong>svalorizaçãodo dólar <strong>de</strong>veria traduzir-sena <strong>de</strong>scida do preços doscombustíveis. Baseando-se nosdados da Direcção-Geral <strong>de</strong> Energiae Geologia, fez um estudo sobreesta matéria e diz que em 2006 opreço médio do barril <strong>de</strong> petróleoimportado por Portugal foi <strong>de</strong> 51,90euros e que o ano passado foi <strong>de</strong>52,69 euros. “É esta moeda queinteressa utilizar, pois os combustíveissão vendidos aos portuguesestambém em euros”, aponta, <strong>de</strong>stacandoa subida <strong>de</strong> “apenas 1.5por cento”.Contudo, o ano passado, os preçosdos combustíveis em Portugal“aumentaram três vezes mais queo barril <strong>de</strong> petróleo”, situação queo economista enten<strong>de</strong> só ser possível<strong>de</strong>vido à “ausência total <strong>de</strong>controlo” por parte das entida<strong>de</strong>scompetentes, o que tem “permitidoque as petrolíferas subam ospreços dos combustíveis muito maisque o preço do petróleo”, levandoà obtenção, o ano passado, <strong>de</strong> umlucro “extraordinário e in<strong>de</strong>vido<strong>de</strong> 68.7 milhões <strong>de</strong> euros”.Pedro Pires <strong>de</strong> Miranda admiteque as refinarias estejam, “eventualmente,a ganhar mais”, porquenão há “suficiente” capacida<strong>de</strong> instalada.Por isso, os preços dos produtosrefinados estarão “algo inflacionados”.Na sua última newsletter,a Autorida<strong>de</strong> da Concorrência lembraque o ano passado, a paragem,para manutenção, das refinariasportuguesas levou a uma “reduçãoda oferta nacional <strong>de</strong> produtospetrolíferos refinados superiora cinco por cento”.Quanto ao cru<strong>de</strong>, a procura internacionalcresceu 1.4 por cento oano passado, enquanto a ofertainternacional estagnou, implicandouma redução <strong>de</strong> stocks a nívelmundial. “Estima-se que a procuracontinue em alta a médio prazo,influenciando o preço internacional”,aponta a AdC. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaImpostos <strong>de</strong>terminam preço da gasolinaO cenário internacional <strong>de</strong> subida do preço do petróleo não <strong>de</strong>termina,por si só, o elevado custo a que os portugueses pagam os combustíveis. OImposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) assume, aqui, um papel<strong>de</strong>terminante. Quando um automobilista compra um litro <strong>de</strong> gasolina,60 por cento do preço são impostos. No caso do gasóleo, esta percentagemé <strong>de</strong> 50 por cento, aponta José Horta, secretário-geral da Apetro. AAutorida<strong>de</strong> da Concorrência frisa que, no último trimestre <strong>de</strong> 2007, opreço médio <strong>de</strong> venda ao público da gasolina subiu quase 11 por centoem relação ao período homólogo do ano anterior, enquanto o gasóleoaumentou 14.5 por cento. O que fez com que Portugal fosse, em Dezembro,o quarto País entre os 15 da União Europeia a apresentar os preçosmais altos para a gasolina e o quinto para o gasóleo. Contudo, se os preçosfinais são mais altos, antes <strong>de</strong> impostos também o são. O ano passado"manteve-se a tendência do preço da gasolina sem chumbo 95 ser sistematicamentesuperior em Portugal face à media da UE15". MárcioLopes diz que "a concorrência não funciona efectivamente" e que existeoligopólio no sector. ■Evolução dos preços médios dos combustíveis – PortugalGasolina Gasolina Gasóleos/ chumbo 95 s/ chumbo 98 RodoviárioJan/04 0,950 1,025 0,700Dez/04 1,008 1,072 0,859Média 2004 1,033 1,098 0,788Jan/05 1,001 1,062 0,848Dez/05 1,179 1,256 0,974Média 2005 1,149 1,219 0,939Jan/06 1,179 1,251 0,973Dez/06 1,224 1,310 1,006Média 2006 1,279 1,354 1,044Jan/07 1,290 1,321 1,003Dez/07 1,358 1,456 1,179Média 2007 1,322 1,409 1,081Variação 06/07 3.4% 4.1% 3.5%Jan/08 1,387 1,472 1,205Mar/08 1,390 1,471 1,261Unida<strong>de</strong>: Euro/litroFonte: Direcção Geral <strong>de</strong> Energia e GeologiaRecarregar Energias, Lda●●O SEU PONTO DE RECOLHA DE BATERIAS USADASAs baterias se forem <strong>de</strong>ixadas na natureza, contaminam o solo, subsolo e as águas.NÃO O FAÇA. VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL. PRESERVE O MEIO AMBIENTE.Comércio <strong>de</strong> baterias novas e recondicionadasServiços <strong>de</strong> tratamento e manutenção <strong>de</strong> baterias industriaisZona Industrial da Ponte da PedraRua da Douroana, n.º 1742415-175 Ponte da PedraTel.: 244 835 449Tlm.: 916 610 076Fax: 244 838 033e.mail: recarregarenergias1@sapo.pt


20 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA || Opinião|Economia & surrealismoA bordo <strong>de</strong>um avião (otransporte maisincómodo <strong>de</strong>stestempos estranhos)fui folheando oDN <strong>de</strong> domingo6 <strong>de</strong> Abril, tentando abstrair-medo enorme inglês dormitando ameu lado e procurando, <strong>de</strong>sesperadamente,que não caísse para omeu colo quando fui surpreendidopor uma notícia que só à segundavez que a li comecei a perceber(se posso exprimir-me assim).A tal notícia tinha como título“Oftalmologistas contra contratoscom espanhóis”. E por que estavamcontra? Vejamos.O Hospital do Barreiro contratouum médico espanhol para dar<strong>de</strong>spacho às listas <strong>de</strong> espera <strong>de</strong>cirurgias <strong>de</strong> cataratas daquele hospital.Em seis dias aquele médicoespanhol fez 234 operações a 900€por cabeça, incluindo equipamento,contra os 2000€ habitualmentecobrados pelos oftalmologistasportugueses. O inefávelbastonário da Or<strong>de</strong>m dos Médicosficou muito chocado com amedida e fez uma importante<strong>de</strong>claração sobre o assunto, consi<strong>de</strong>rando“ridículo que um paísque tem médicos que cheguem,em vez <strong>de</strong> pagar aos seus vá pagaraos médicos espanhóis”. Na mesmalinha, o coor<strong>de</strong>nador do ProgramaNacional para a Saú<strong>de</strong>Visual também manifestou a suadouta opinião dizendo: “Não possoconcordar com essa iniciativa,porque não vejo que haja necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> ir buscar oftalmologistasao estrangeiro, porque não sóos temos em quantida<strong>de</strong> como emqualida<strong>de</strong>”, acrescentando que osmédicos do hospital do Barreirose tinham disponibilizado parafazer um plano <strong>de</strong> combate às listas<strong>de</strong> espera em oftalmologia. Atéaqui, fiquei indignado por maisesta “visão economicista” da saú<strong>de</strong>do nosso governo agravadapor facilitar a invasão espanholaque até às classes médias-altasvem tirar o pão da boca dos nossosindígenas. Contudo, a notíciaacrescentava: no tal hospital doBarreiro existem sete especialistasque, durante todo o santo ano<strong>de</strong> 2007, fizeram a extraordináriamarca <strong>de</strong> 359 operações, ouseja, uma média <strong>de</strong> 50 operaçõespor médico. Se o tal médico espanholtivesse ficado 15 dias em vez<strong>de</strong> 6, teria produzido o mesmoque os 7 médicos do Barreiro numano inteiro!Pus-me a pensar que os taismédicos portugueses que são tãobons e produtivos como os espanhóissão pagos com os nossosimpostos, incluindo os dos queaguardam meses por operaçõesàs cataratas (como a minha mãezinhano hospital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>).Depois <strong>de</strong> muito matutar nisto,optei por tomar um copo eadormecer no ombro do meu vizinhoinglês! ■Manuel Gomes,economista e consultorPequenas e médias unida<strong>de</strong>s mais prejudicadasEmpresas portuguesaspagam créditos maiscaros da zona euroContinuamos a apostarem gran<strong>de</strong>s realizaçõesem que o Estadotoma a iniciativa.Estes investimentosserão apenas uma alavancatemporária docrescimento económico.Devia antes apostar-seno apoio à iniciativaprivada e àspequenas e médiasempresas, cujos responsáveis não aguentam apressão fiscal e a terrível crise que se sente.João Carlos Pereira, economista, <strong>Leiria</strong>Os novos empréstimos dosbancos às empresas portuguesassão os mais caros da zona euro,segundo dados do Banco CentralEuropeu (BCE), citados peloDiário Económico. Uma situaçãoque contribui para travar aretoma do investimento e a criação<strong>de</strong> novos postos <strong>de</strong> trabalho,sobretudo nas pequenas emédias empresas.Segundo os dados do BCE, emJaneiro a taxa <strong>de</strong> juro média antes<strong>de</strong> encargos e comissões aplicadaaos novos créditos até um milhão<strong>de</strong> euros foi <strong>de</strong> 7.56 por cento, ovalor mais alto da zona euro. É naÁustria que se verificam os valoresmais baixos nesta matéria: 5.37por cento. Ou seja, os juros cobradosem Portugal ficam 40 por centoacima da média europeia e 29por cento acima da média praticadaem Espanha.Para os especialistas, o créditoempresarial mais caro em Portugalajuda a explicar os elevadoslucros da banca, apesar daestagnação económica dos últimosanos. Fontes oficiais dosmaiores bancos, citadas por aquelediário, argumentam contudoque as taxas <strong>de</strong> juro praticadasreflectem o risco associado à concessão<strong>de</strong> crédito.Apesar dos juros serem altos,o crédito empresarial cresceuquase 16 por cento em Janeiro,o ritmo mais elevado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2002.As empresas <strong>de</strong>vem um total <strong>de</strong>103 mil milhões <strong>de</strong> euros, segundodados do Banco <strong>de</strong> Portugalreferidos pelo DE. O malparadotambém cresceu quase nove porcento em termos homólogos. ■Possível venda do Museu Raul da Bernarda à Câmara <strong>de</strong> AlcobaçaPCP quer saber o valor e <strong>de</strong>stino das verbasA hipotética compra do MuseuRaul da Bernarda por parte daCâmara <strong>de</strong> Alcobaça, sem que“antes se saiba qual o valor e<strong>de</strong>stino das verbas envolvidas”,está a “preocupar” a concelhialocal do PCP. Aquela estrutura,em comunicado, afirma que “sóé possível discutir a legitimida<strong>de</strong><strong>de</strong>ste negócio se for para garantira totalida<strong>de</strong> dos postos <strong>de</strong> trabalhoda empresa”.Solidarieda<strong>de</strong> e resistênciatambém são as palavras <strong>de</strong> or<strong>de</strong>mda concelhia para com os trabalhadoresda cristalaria e da cerâmicano concelho, que “têm sidoconfrontados com várias formas<strong>de</strong> pressão”, com vista a “abdicaremdos seus direitos em troca<strong>de</strong> ainda piores condições <strong>de</strong>trabalho”.Os comunistas <strong>de</strong> Alcobaçaapontam o “caso” dos trabalhadoresda Atlantis, que “com gran<strong>de</strong>espírito <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>senvolvemuma greve parcial quejá vai na segunda semana”. OPCP sustenta que “é a respostaà provocação da administraçãoque propôs ao Sindicato dosVidreiros um 'novo' contrato <strong>de</strong>trabalho que, a ser aceite, retirariaa quase totalida<strong>de</strong> dos direitosconquistados <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong>Abril <strong>de</strong> 1974”. ■| F r e n t e a F r e n t e |O forte investimentopúblico que será feito nospróximos anos em obrascomo barragens, estradas,aeroporto e linha <strong>de</strong> altavelocida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá ajudar aeconomia portuguesa ainverter o rumo que temregistado nos últimos anos?BREVES■<strong>Leiria</strong>Novo armazém<strong>de</strong> calçadoChama-se Make 10 e abriu nofim <strong>de</strong> Março na Gândara (emfrente à Baquelite Liz) o novoarmazém <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> calçado.Num espaço com 700 metros quadrados,são comercializados todosos tipos <strong>de</strong> calçado multimarca,bem como malas e cintos. O investimentorondou os 180 mil euros.A aposta na freguesia dos Marrazespren<strong>de</strong>-se com o facto <strong>de</strong>se tratar <strong>de</strong> uma zona em expansão,com muitos moradores, “mascarenciada neste tipo <strong>de</strong> espaço”,explica um responsável da loja,que está aberta todos os dias das9 às 20 horas.Marinha Gran<strong>de</strong>Jantaresvínicosna OpenA Open (Associação para Oportunida<strong>de</strong>sEspecíficas <strong>de</strong> Negócio)promove um ciclo <strong>de</strong> jantaresvínicos e gourmet, no âmbitoda Semana do Empreen<strong>de</strong>dorismo.Assim, no dia 14, segundafeira,os cogumelos serão reis. Arefeição será preparada com cogumelosda Micoplant, apresentadospelo gerente da empresa,Ricardo Lopes. O repasto seráacompanhado com vinhos daDão Sul, apresentados pelo enólogoTiago Macena. O jantar <strong>de</strong>quinta-feira, dia 17, será <strong>de</strong>dicadoaos vinhos da Herda<strong>de</strong> doRocim, que serão apresentadospor Catarina Vieira, responsávelpor aquele projecto do GrupoMovicortes, e pelo enólogo AntónioVentura. ■Terá um contributosignificativo, sobretudoporque essas obrascriarão empregos eminimizarão o problemado <strong>de</strong>semprego. Masnão dinamizará a economiana globalida<strong>de</strong>nem resolverá todos osproblemas, visto que asituação dos últimosanos <strong>de</strong>riva <strong>de</strong> váriosfactores, muitos <strong>de</strong>les que não são <strong>de</strong> âmbitointerno.Rui Matos,empresário, Batalha


| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 |21Empresa do Grupo Movicortes representa as marcas LS e McCormickConcessionários <strong>de</strong> tractoresda Terralis em convívioA Terralis, que integra o GrupoMovicortes, juntou no passadosábado, na sua se<strong>de</strong> na freguesia<strong>de</strong> Cortes, <strong>Leiria</strong>, 24concessionários das marcas <strong>de</strong>tractores LS e McCormick, vindos<strong>de</strong> todo o País.Durante o convívio foram distinguidasas concessionárias quemais unida<strong>de</strong>s ven<strong>de</strong>ram em 2007:Repoutiz (Vila Nova <strong>de</strong> Famalicão),representada por AntónioFaria, e Ceiragro (Vila Nova <strong>de</strong>Poiares), representada por PedroVidigal e Fernando Borges.Uma experiência que Rui Vieira,responsável operacional pelagestão da Terralis, quer repetir,pelo menos uma vez por ano,assim como um encontro geralcom os concessionários das outrasduas marcas que a empresa representa(Hürlimann e Shibaura), quepo<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>correr na Herda<strong>de</strong> doRocim (Cuba, Alentejo), outro projectoda mesma empresa.“No caso da LS, é uma marcacom tecnologia oriunda da Coreiado Sul e com toda a fiabilida<strong>de</strong>que os japoneses po<strong>de</strong>m dar,incluindo os motores”, explicaJorge Amaro, adjunto da gerência.Já no caso da McCormick –continua este engenheiro da empresa- trata-se <strong>de</strong> uma marca comuma longa história, <strong>de</strong> tecnologiaoriginal inglesa que, nestemomento, está a passar por umprocesso <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização”.RICARDO GRAÇAJosé Ribeiro Vieira, administrador da Movicortes, no uso da palavraA TERRA NO CORAÇÃOCatarina Vieira é uma das duasfilhas <strong>de</strong> José Ribeiro Vieira, administradorda Movicortes. Curiosamente,é também uma condutora<strong>de</strong> tractores na Herda<strong>de</strong> doRocim, com um total <strong>de</strong> 100 hectares.Na Universida<strong>de</strong>, não hesitouem optar pelo curso <strong>de</strong> EngenhariaAgrónoma, embora se tenhatornado apreciadora do néctar já<strong>de</strong>pois da existência da herda<strong>de</strong>.“Acredito plenamente neste negócio(vinho), para o qual fomosnão só por sentimento, mas tambémpor acreditarmos na sua viabilida<strong>de</strong>económica. Ao contrárioda região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, no Alentejonão vejo terras abandonadas. Aliás,em todo o País está a haver umgran<strong>de</strong> incremento da activida<strong>de</strong>agrícola, e na vitivinícola emconcreto”. Reconhece, no entanto,a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> haver umorganismo que represente Portugallá fora. “O Douro já o fez comos Douro boys, organização que<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> muito bem os vinhos<strong>de</strong>les. A qualida<strong>de</strong> é bem percepcionadapelo consumidor, atravésdo marketing”.José Ribeiro Vieira não sabese terá influenciado a escolha profissionalda filha mas sabe que,embora não a i<strong>de</strong>ntifique, temgran<strong>de</strong> afeição com a activida<strong>de</strong>da terra, na qual os seus paissempre trabalharam. A sua primeiraactivida<strong>de</strong> empresarial, jáfora do contexto da sua formaçãoacadémica (engenharia electrotécnica),foi exactamente onegócio <strong>de</strong> distribuição regional<strong>de</strong> tractores, tinha então 25 anos.E, à medida que foi avançandopara outras activida<strong>de</strong>s, conservousempre este negócio que, nãosendo muito conhecido da opiniãopública, tem um “peso interessanteno contexto do GrupoMovicortes”, já que tem uma quota<strong>de</strong> mercado entre 12 a 15 porcento <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> tractores noPaís. Na sua perspectiva, um Paísnunca po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>senvolvido erico com a terra abandonada. ■Graça MenitraBREVES■<strong>Leiria</strong>Novo espaço<strong>de</strong> serviços<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>Chama-se Ifloat e foi inauguradosábado na Nova <strong>Leiria</strong>.Trata-se <strong>de</strong> um espaço quepresta diversos serviços naárea da saú<strong>de</strong> e bem-estar,apostando principalmentenuma terapia nova, na áreada medicina alternativa, “quenão existe em Portugal”: ofloating. É um tratamento queconsiste em flutuar em águaà temperatura do corpo, <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> uma cápsula <strong>de</strong> vidro.Aumenta a eficiência cardiovascular,a concentração oua protecção contra ataquescardíacos, reduz o stress, a<strong>de</strong>pressão pós-parto e reforçao sistema imunitário, entreoutros aspectos. Natalie Morris,responsável pelo projecto,resolveu apostar em <strong>Leiria</strong>por enten<strong>de</strong>r que a região“tem potencial” para este espaço,cujo investimento preferiunão revelar. Na Ifloat haveráainda consultas <strong>de</strong>acupunctura, aromoterapia,homeopatia, psicologia, massagens,e estética, entre outrosserviços. ■Efeitos práticos das novas regras em MaioApenas 42 câmarasaliviam <strong>de</strong>rramaàs pequenas empresasNo primeiro ano em que a Lei das Finanças Locaispermitia que as autarquias aplicassem uma taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>rramareduzida às unida<strong>de</strong>s empresariais <strong>de</strong> menor dimensão,apenas 42 municípios que beneficiam daquela receitausaram essa possibilida<strong>de</strong>. As novas regras entraramem vigor em Janeiro do ano passado, mas só no próximomês <strong>de</strong> Maio, quando as empresas entregarem as<strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> IRC do ano passado, terá efeitos práticos.De acordo com o <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Negócios, no distrito <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> a <strong>de</strong>rrama é mais baixa em concelhos como <strong>Leiria</strong>,Batalha, Marinha Gran<strong>de</strong> e Bombarral. Po<strong>de</strong>m beneficiar<strong>de</strong> uma taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrama reduzida, se os municípiosassim enten<strong>de</strong>rem, as pequenas e médias empresascom um volume <strong>de</strong> negócios anual inferior a 150 mileuros.A <strong>de</strong>rrama é um imposto local que po<strong>de</strong> ser lançadoanualmente sobre as empresas, constituindo uma fonteadicional <strong>de</strong> receita. Com as novas regras, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> sercalculada sobre a colecta, passando a ter como base <strong>de</strong>incidência o lucro tributável. Po<strong>de</strong> ir até 1.5 por centosobre o lucro tributável sujeito a IRC. A taxa mínima éinferior a um por cento, mas apenas cinco câmaras noPaís a aplicam. Antes, a <strong>de</strong>rrama podia ir até <strong>de</strong>z porcento sobre o IRC. ■“CONSTRUÇÃO CIVIL DE EDIFÍCIOS, EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURAS PARA SISTEMAS DECAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E PARA SISTEMAS DE RECOLHA ETRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS”


22 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■AnsiãoLicenciamentose fiscalizaçãoem <strong>de</strong>bateAs recentes alterações da legislaçãoque rege as activida<strong>de</strong>seconómicas do sector terciário(comércio e serviços), osurgimento <strong>de</strong> dúvidas sobreos diplomas legais e a continuadaaplicação <strong>de</strong> coimasmotivaram os responsáveis daAssociação Empresarial <strong>de</strong>Ansião (AEDA) a promoverum seminário sobre licenciamentoe fiscalização. O evento<strong>de</strong>corre hoje, a partir das15 horas, no Centro Cultural<strong>de</strong> Ansião e <strong>de</strong>verá contar coma presença <strong>de</strong> Jorge Claro, inspectorda Autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SegurançaAlimentar e Económica,que falará sobre fiscalizaçãoalimentar e económica.NazaréIncentivospara PMEA Câmara da Nazaré formalizoua semana passada a suaa<strong>de</strong>são ao Finicia, programa<strong>de</strong> incentivo ao investimento<strong>de</strong> micro e pequenas empresasem arranque <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>ou que queiram proce<strong>de</strong>r àmo<strong>de</strong>rnização dos produtosou serviços. O Finicia Nazaréconsiste num fundo financeirocom uma dotação inicial<strong>de</strong> 250 mil euros, <strong>de</strong>stinado aapoiar projectos a <strong>de</strong>senvolverno concelho. O financiamentomáximo é <strong>de</strong> 45 mileuros por projecto, sendo que20 por cento <strong>de</strong>sta verba éassegurada pela autarquia,enquanto o restante é suportadopelo Banco BPI com agarantia da Garval. Os beneficiáriospo<strong>de</strong>m reembolsar asverbas num período <strong>de</strong> três aseis anos, com o máximo <strong>de</strong>um ano <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> capitale sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentação<strong>de</strong> garantia real. Parao presi<strong>de</strong>nte da Câmara, JorgeBarroso, esta é “mais umaferramenta <strong>de</strong> apoio à iniciativaempresarial” a juntar aoutros projectos em curso“visando o <strong>de</strong>senvolvimentoeconómico do concelho”. ■Fábrica <strong>de</strong> vidro manual da Marinha Gran<strong>de</strong> sem gásCanividro pára e <strong>de</strong>ixa 80 pessoasno <strong>de</strong>sempregoAos 41 anos, é a quarta vez queCarlos Paulo se vê na mesma situação:a fábrica <strong>de</strong> vidro on<strong>de</strong> trabalhavaparou e ele ficou sem emprego.Agora foi na Canividro, quenão labora <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong>ste mêsporque o gás foi cortado <strong>de</strong>vido àfalta <strong>de</strong> pagamento. Antes tinhasido na Roquividros, na ManuelPereira Roldão e na Fábrica EscolaIrmãos Stephens. Com duas filhasem ida<strong>de</strong> escolar, o operário temepelo futuro, ainda por cima porquea esposa também trabalhavana Canividro.Carlos Paulo diz que a empresa<strong>de</strong> vidro manual da MarinhaGran<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> trabalhava há 12anos, “tinha encomendas” e atribuio encerramento à “má gestão”.Terça-feira, um grupo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong>30 operários acompanhou os dirigentesdo Sindicato da IndústriaVidreira ao Governo Civil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,on<strong>de</strong> foram dar conta do quese está a passar naquela empresae em toda a indústria tradicional.Etelvina Rosa, dirigente do STIV,revela que o governador civil prometeufazer as diligências necessáriasjunto do Ministério da Economiapara que se tente resolvero problema do custo do gás natural.“A não haver uma rápida intervençãodo po<strong>de</strong>r político sobre oproblema do gás, todas as empresas<strong>de</strong> cristalaria po<strong>de</strong>rão, a curtoprazo, ir para a falência, pois nascondições actuais não terão qualquerpossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sobrevivência”,alerta o sindicato.A paralisação da Canividro levouo presi<strong>de</strong>nte da Câmara da MarinhaGran<strong>de</strong> a tomar uma posiçãopública na última reunião do executivo.“É menos uma unida<strong>de</strong>, queRAQUEL SOUSA SILVAOperários querem ajuda do Governotem cerca <strong>de</strong> 80 trabalhadores. Jácontactei um dos administradores,Vítor Saraiva, e disse-lhe que aCanividro é uma empresa que interessaà autarquia, já que empregamuita gente”, explicou Alberto Cascalhoaos vereadores. O presi<strong>de</strong>nteadiantou ainda que vai tentaruma articulação com outras entida<strong>de</strong>spara encontrar uma soluçãoDepois <strong>de</strong> se ter afirmado naprodução artesanal <strong>de</strong> utensíliosem vidro, a Ondavidro, na MarinhaGran<strong>de</strong>, começa esta semanaa laborar também com recursoa equipamentos automáticos.Vidreiros experientes, ArturAugusto, José Roque e VirgílioFerreira associaram-se para fundara esta nova empresa na Moita.Des<strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Janeiro, quandofoi ligado o forno <strong>de</strong> laboraçãocontínua, até à data, a Ondavidrojá ven<strong>de</strong>u produtos para váriospontos do País, exportou paraEspanha e estabeleceu contactosnos Estados Unidos.“Apostamos na qualida<strong>de</strong>, criamospeças bonitas, e estamos aganhar mercado à Polónia”, contaArtur Augusto, um dos sóciosfundadores. “Todos os dias surgemclientes novos”, acrescenta.Estados Unidos da América,Alemanha e França são os mercadosem perspectiva. Para lançara Ondavidro foram investidoscerca <strong>de</strong> 200 mil euros. Aempresa ocupa actualmente milmetros quadrados, e emprega 15para impedir o encerramento.O <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Notícias avançavano final da semana passada queiria entrar no Tribunal da MarinhaGran<strong>de</strong> um pedido <strong>de</strong> insolvênciamas, até ao fecho <strong>de</strong>sta edição, nãofoi possível confirmar esta informação.Também não foi possívelobter qualquer esclarecimento daadministração da empresa. Segundoaquele diário, as dívidas relativasao fornecimento <strong>de</strong> gás ultrapassamos 500 mil euros. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa Silvacom ECPCP querimpedirencerramentoO PCP, em comunicado, alerta ostrabalhadores da Canividro para“a urgente necessida<strong>de</strong>” <strong>de</strong>serem <strong>de</strong>senvolvidas acções paratentar impedir o encerramentoda empresa e a perda dos postos<strong>de</strong> trabalho. “É imperioso que sedê combate à constante <strong>de</strong>struiçãodo sector produtivo do País,no caso particular da cristalaria,que ao longo dos últimos anostem visto milhares <strong>de</strong> trabalhadoresper<strong>de</strong>r o posto <strong>de</strong> trabalho,ao mesmo tempo que se <strong>de</strong>sperdiçaum saber centenário que sóos vidreiros da Marinha Gran<strong>de</strong>possuem”, sublinha. Também os<strong>de</strong>putados do grupo parlamentardo PCP na Assembleia da Repúblicavão questionar o Governo eexigir políticas que salvaguar<strong>de</strong>mos postos <strong>de</strong> trabalho,nomeadamente a diminuição doscustos da energia na indústria.Esta tomada <strong>de</strong> posição surgeapós a notícia do corte <strong>de</strong> gás àCanividro, o que segundo o PCPresultará no encerramento <strong>de</strong>mais esta empresa, caso oGoverno não intervenha e tomemedidas que levem à sua viabilização.■ DLEmpresa da Moita alcança mercado espanholOndavidro aposta na produção automáticacolaboradores, entre os quaisartesãos do vidro, que trabalhama matéria-prima com recurso acanas. “Temos gran<strong>de</strong>s artistasem Portugal, basta que sejamcriadas condições <strong>de</strong> trabalho.Isso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos patrões e tambémdo apoio do Governo”, recordaArtur Augusto. ■DFS


| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 |23DRIniciativa inserida na Semana do Empreen<strong>de</strong>dorismoDesenvolvimento <strong>de</strong> produto,<strong>de</strong>sign e inovação em análiseA segunda edição da iniciativaD2P-From Design toProduct realiza-se no próximodia 16 nas instalações daAssociação para Oportunida<strong>de</strong>sEspecíficas <strong>de</strong> Negócio(Open), na Marinha Gran<strong>de</strong>.O objectivo é sensibilizar osagentes económicos para acapacida<strong>de</strong> instalada em Portugalno que se refere a soluçõestecnológicas <strong>de</strong> apoio ao<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produto.Em <strong>de</strong>bate no D2P, que seinsere na Semana do Empreen<strong>de</strong>dorismo,estarão as váriasoportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aplicação<strong>de</strong> tecnologias como a prototipagemrápida, rapid toolinge engenharia inversa, focandoa importância do <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> produto, do<strong>de</strong>sign e da inovação para acompetitivida<strong>de</strong> da indústria.Entre outros casos, seráapresentado no evento, organizadoem parceria entre aOpen e o Centimfe, o protótipo<strong>de</strong> um veículo <strong>de</strong>stinadoa crianças com disfunçõesneuromotoras graves, frutodo trabalho em curso no âmbitoda parceria entre aquelecentro tecnológico e a Anditec.“Preten<strong>de</strong>mos envolveros <strong>de</strong>tentores e utilizadoresdas mais recentes tecnologias<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produtoexistentes em Portugal,através da <strong>de</strong>monstração eapresentação <strong>de</strong> casos concretosque representam vantagenscompetitivas”, explicamos organizadores.O D2P é uma das váriasiniciativas inseridas na quartaedição da Semana doEmpreen<strong>de</strong>dorismo, que <strong>de</strong>correentre os dias 14 e 18 <strong>de</strong>stemês. Empreen<strong>de</strong>dorismoem sectores tradicionais, tecnológicoe no contexto do<strong>de</strong>senvolvimento regional,bem como o ensino <strong>de</strong>stamatéria na escola, são algunsdos aspectos a abordar. Haverádurante a semana diversosworkshops e conferênciassobre empreen<strong>de</strong>dorismo,nomeadamente uma com apresença <strong>de</strong> António Quina,mentor do projecto A vida ébela, “extraordinário exemplo<strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismoem sectores não tecnológicos,que constitui caso <strong>de</strong>estudo e referência a nívelinternacional pelo pioneirismoe crescimento do negócio”.■Business Angels na OpenO dia 17 será <strong>de</strong>dicado a questões relacionadas com o financiamento<strong>de</strong> novos projectos, com a realização <strong>de</strong> um semináriosobre o tema, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá estar presente o gestor doPrograma Operacional Factores <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong> doQREN, Nelson <strong>de</strong> Souza. Haverá ainda uma reunião comtodos os clubes <strong>de</strong> Business Angels membros da Fe<strong>de</strong>raçãoNacional das Associações <strong>de</strong>sta área, para uma reunião emque será apresentado publicamente o Open Business Angels,clube criado no seio da associação da Marinha Gran<strong>de</strong>,“que se revelará <strong>de</strong>terminante” para o apoio financeiro aosprojectos em lançamento nesta incubadora e na região.Ranking das maiores do PaísDuas empresas<strong>de</strong> Pombal notop ten das melhoresA J.P. Caetano e a Caleiraeterna, ambas <strong>de</strong> Pombal,são duas das empresas que integram o top ten dasmelhores, no âmbito do ranking 1500 Maiores PME,publicado recentemente pelo Diário <strong>de</strong> Notícias. Háainda diversas empresas da região entre as melhoresna análise por sectores, além das 121 socieda<strong>de</strong>s dodistrito que aparecem na listagem.Se<strong>de</strong>ada nas Meirinhas, a J.P. Caetano concentra asua activida<strong>de</strong> na compra <strong>de</strong> insolvências. Os artigos,sobretudo máquinas para construção civil, são <strong>de</strong>poisvendidos em leilão, aponta aquela publicação. Mas aactivida<strong>de</strong> do grupo esten<strong>de</strong>-se a outros ramos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o comércio <strong>de</strong> máquinas e equipamentos, rent-acar,aluguer <strong>de</strong> camiões, distribuição <strong>de</strong> automóveise imobiliário. O volume <strong>de</strong> negócios foi <strong>de</strong> 40 milhões<strong>de</strong> euros o ano passado.Quanto à Caleiraeterna, que já na última edição daqueletrabalho constava entre as <strong>de</strong>z melhores, <strong>de</strong>dica-seao fabrico e montagem <strong>de</strong> caleiras, apostando na inovaçãoe numa gestão atenta por forma a obter osmelhores resultados. O ano passado o volume <strong>de</strong> negóciosatingiu os seus milhões <strong>de</strong> euros. Procurar novosmercados para alargar a activida<strong>de</strong> é uma das apostas.Aquela publicação do DN faz também uma análisedas melhores por sector, na qual se <strong>de</strong>stacam igualmenteempresas da região, Nas ma<strong>de</strong>iras, aparece aValco, na indústria química e minerais não metálicossurgem a Pragosa Betão, a Sival, a Promol, a J. UmbelinoMonteiro e a Plasgal. No automóvel, <strong>de</strong>staquepara a Sacel e a Coviatop, na tecnologia, média e telecomunicaçõespara a Americana e nos serviços parao Centro Hospitalar <strong>de</strong> São Francisco. Nos transportes<strong>de</strong>staca-se a TIEL, e na água/energia/ambiente aLena Ambiente.No ranking geral das 1500 maiores constam, no total,121 empresas do distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. ■| S o c i e d a d e a n ó n i m a |Porque é que alguns países são ricos eoutros pobres? Esta é uma das questõescentrais a que os economistasprocuram respon<strong>de</strong>r. Entre as váriasexplicações avançadas, existem trêsrazões que são consi<strong>de</strong>radas mais relevantes.A primeira explicação apresenta a geografiacomo sendo o factor mais <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong>stasdiferenças no nível <strong>de</strong> rendimento entre países.Isto porque a localização geográfica <strong>de</strong>terminao clima <strong>de</strong> um dado país, os seus recursos naturais,o tipo <strong>de</strong> doenças, os custos <strong>de</strong> transporte,a difusão do conhecimento. Desta forma, a geografiaé um importante <strong>de</strong>terminante da produtivida<strong>de</strong>agrícola <strong>de</strong> um país e da qualida<strong>de</strong> doseu capital humano.A segunda explicação apresenta o comérciointernacional como sendo o principal factor indutorda produtivida<strong>de</strong>. Assim, uma maior integraçãodos mercados e menores barreiras aocomércio leva à convergência económica entrepaíses com diferentes rendimentos.Por último, uma terceira explicação apresentaas instituições como sendo o factor centralna explicação das diferenças <strong>de</strong> rendimentoentre países. Estas instituições referem-seao ambiente legal (rigor e celerida<strong>de</strong> na aplicaçãoda lei, corrupção, aplicação dos direitos<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> intelectual), regulação dosEconomia e instituiçõesAs economias on<strong>de</strong>o sistema legalfunciona melhor,on<strong>de</strong> existe menoscorrupção e melhoreficiênciagovernamental sãoas que apresentammaior crescimentoANA PAULA FARIAprofessora universitáriaco-autora duma coluna emwww.empreen<strong>de</strong>r.blogspot.commercados, eficiência dos governos.Os resultados <strong>de</strong> estudos que procuraram mediro efeito e a importância <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>stas explicaçõesapontaram as instituições como sendo oargumento que melhor explica as diferenças nosrendimentos entre países. Sabendo nós que ospaíses com maior acumulação <strong>de</strong> conhecimentoe inovação são os mais produtivos e os mais ricos,a questão que se coloca é então perceber em quemedida o ambiente institucional <strong>de</strong> cada paíscontribui para a sua capacida<strong>de</strong> inovadora e, consequentemente,para o seu crescimento económico.Durante a última década têm surgido váriosestudos que centram a sua análise no impacto queas instituições têm em vários fenómenos <strong>de</strong> índoleeconómica, tais como investimento, mercado<strong>de</strong> trabalho, mercado <strong>de</strong> capitais. Em geral, osresultados são bastante inequívocos indicando queas economias on<strong>de</strong> o sistema legal funciona melhor,on<strong>de</strong> existe menos corrupção e melhor eficiênciagovernamental são as que apresentam maior crescimento.Dada a importância <strong>de</strong>sta matéria, quero Banco Mundial quer a OCDE, têm <strong>de</strong>senvolvidovários indicadores que têm por objectivo aferir omelhor possível o ambiente institucional a fim <strong>de</strong>po<strong>de</strong>rmos aumentar o nosso conhecimento sobreo verda<strong>de</strong>iro impacto das instituições na economia.■Esta rubrica semanal <strong>de</strong> opinião está inserida no acordo entre o JORNAL DE LEIRIA e o Espaço Empreen<strong>de</strong>r, que tem como colaboradores docentes e investigadores do ensino superior <strong>de</strong> diferentes zonas do País.


■Desporto ■24 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008| Opinião|Cui<strong>de</strong>m bemdos vossos filhosO que falta para o an<strong>de</strong>bol masculino <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> chegar ao topoGigante social, anão <strong>de</strong>sportivoA humanida<strong>de</strong>sempre<strong>de</strong>scobriu maneira<strong>de</strong> limitara capacida<strong>de</strong>humana, supostamentepori<strong>de</strong>ais e pelo interesse colectivos<strong>de</strong> superior importância.No <strong>de</strong>sporto, essa prática ébem antiga, procurando naciência os conhecimentos capazes<strong>de</strong> impedir o crescimentoe <strong>de</strong>senvolvimento corporal.Todos se lembram do caso dasjovens ginastas, que eram impedidasfarmacologicamente <strong>de</strong>crescer para que fossem maisleves, mais flexíveis e maiscompetitivas.Tal mostrou-se na alturauma jogada perfeita – corposmais leves e mais flexíveis permitiamum melhor <strong>de</strong>sempenho<strong>de</strong> tarefas gímnicas complicadas,e assim muitas vitórias.Este tempo felizmente <strong>de</strong>sapareceu,não sem antes ter provocadouma geração <strong>de</strong> sub<strong>de</strong>senvolvidose sub-crescidos,com efeitos graves para o restoda vida das pequenas ginastas.Hoje o perigo chama-seInternet, sofá, condomínio, elevador,boleia para a escola,tudo o que não estimula a activida<strong>de</strong>física.Já não se anda a pé, já nãose brinca na rua, já não se sobeàs árvores, já não se saltammuros, já não se fazem passeios,nada se faz “sem motor”.Esta falta <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> vaitrazer-nos muitos problemasnum futuro bem breve!Não estou a falar <strong>de</strong> si, caroleitor! O leitor é maior e vacinado,como se diz, e já temida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>cidir o que <strong>de</strong>ve(não) fazer!!Estou a falar dos seus filhos,que precisam <strong>de</strong> um incentivourgente para se mexereme cuidarem da sua condiçãoactual e futura.Saia com eles, brinque comeles, dê passeios, compre bicicletaspara todos, crie hábitosconjuntos <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> física,marque um jogo <strong>de</strong> bolaantes do churrasco, estimulebrinca<strong>de</strong>iras, dê importânciaà vida saudável e ao exercíciofísico.Essa po<strong>de</strong> ser a diferençaentre filhos activos, saudáveise lutadores, ou filhos passivodomésticos,mimados e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.Escolha agora! Por si e poreles.■Paulo Gonçalvesprofessor<strong>de</strong> Educação Física<strong>Leiria</strong> sempre teve uma relaçãoapaixonada com o an<strong>de</strong>bol. Raroterá sido o jovem que não jogou,nem que fosse apenas por meiadúzia <strong>de</strong> partidas, num dos clubesda cida<strong>de</strong>. Sismaria, Juve, Académicoe União tiveram os seusmomentos <strong>de</strong> glória e formaramjogadores <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Nos escalõesjovens, os jogadores <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>sempre mostraram dotes e ombrearamcom os melhores.Com as equipas seniores as coisasnunca correram tão bem. Talvezpela rivalida<strong>de</strong> existente, rarasforam as vezes em que os melhoresjogadores estiveram juntos. Sónuma ocasião, na longínqua época<strong>de</strong> 1978/79 é que um clube dacida<strong>de</strong> esteve no escalão máximoda modalida<strong>de</strong>. Foi o Atlético Clubeda Sismaria. Des<strong>de</strong> então, váriosprojectos, imensos jogadores, búlgarosou russos tentaram colocaro nome <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> no topo, semsucesso.Muitos se tem discutido, poucotem sido feito para alterar esta situação.Será uma situação conjuntural?Uma questão <strong>de</strong> inércia dosdirigentes? Os atletas ou os treinadores<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> não têm talento?Numa altura em que a Juve seprepara para participar, pela primeiravez, no playoff da I Divisão(segundo escalão nacional), o JOR-NAL DE LEIRIA foi tentar percebero que é preciso para o an<strong>de</strong>bolsénior masculino dar o salto.MANTER OS MELHORESJosé Crespo, antigo presi<strong>de</strong>nteda Associação <strong>de</strong> An<strong>de</strong>bol <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,enten<strong>de</strong> que “seria necessário,antes <strong>de</strong> mais, haver duas equipas<strong>de</strong> seniores, para fomentar a rivalida<strong>de</strong>e dar oportunida<strong>de</strong>s aos maisjovens” situação que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong>existir com a extinção da secçãono Académico e inexistência doescalão na Sismaria. Por outro lado,salienta a questão da saída <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>dos jovens quando vão para auniversida<strong>de</strong>, questão reforçadapor João Marques, presi<strong>de</strong>nte doclube da Estação. “Per<strong>de</strong>mos osmelhores talentos, que vão jogarpara os melhores clubes nacionais.E, com esses, teríamos uma equipacapaz <strong>de</strong> ombrear com as equipasda liga profissional.”Pedro Violante, treinador daJuve, enten<strong>de</strong> que a solução passapor criar um projecto à imagemdo que o São Bernardo, <strong>de</strong> Aveiro,fez. “A equipa sénior tem umaestrutura in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, e autónomado resto do clube, centrada apenasna organização daquela tarefa.Com um orçamento anual <strong>de</strong>200 mil euros, colocaram Aveirono mapa do an<strong>de</strong>bol nacional. Orçamentoesse obtido, em gran<strong>de</strong> percentagem,em parceria com empresas.Assim fixaríamos os melhoresneste projecto e teríamos capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> contratar outros.”DREm 1975/76, a Sismaria apresentou a equipa sénior. Quatro anos <strong>de</strong>pois chegou à I Divisão.A verba é relevante. Contudo,o técnico tem a certeza <strong>de</strong> que “notecido empresarial da região existemmarcas interessadas num projecto<strong>de</strong>sportivo <strong>de</strong> sucesso. Paraisso, é preciso que seja um projecto<strong>de</strong> relevância social, o que nãoexiste na cida<strong>de</strong>. O an<strong>de</strong>bol é o<strong>de</strong>sporto indicado para fazer issoem <strong>Leiria</strong>, pois é uma cida<strong>de</strong> queama a modalida<strong>de</strong>.” José Crespoconcorda. “Em <strong>Leiria</strong> gosta-se <strong>de</strong>an<strong>de</strong>bol. Contudo, não recebe dacida<strong>de</strong> o apoio que merece, talvezpor não ter a visibilida<strong>de</strong> que ofutebol tem. A socieda<strong>de</strong> tem umapalavra a dizer e as entida<strong>de</strong>s oficiaisigualmente. Têm <strong>de</strong> assumircom realismo e fazer opções sobreo tipo <strong>de</strong> politica <strong>de</strong>sportiva quese preten<strong>de</strong> para <strong>Leiria</strong>.”A questão financeira está, aparentemente,no cerne da questão.“Em termos <strong>de</strong>sportivos trabalhasebem em alguns clubes”, refereJosé Crespo. ”O facto <strong>de</strong> termosjogadores <strong>de</strong> topo diz das qualida<strong>de</strong>sdos técnicos. Há, ainda, outrosjogadores que po<strong>de</strong>riam ter sucessose tivessem o enquadramento<strong>de</strong>vido. Há dirigentes com muitaexperiência e teriam todas as condições<strong>de</strong> levar em frente um projecto<strong>de</strong>sta natureza,” salienta PedroViolante.MENTALIDADEEMPRESARIALO que falta, então? José Crespoenten<strong>de</strong> que “há que pensar, repensare assumir que hoje é dificil fazersealgo só por amor à arte ou àcamisola, principalmente, a partirdo momento em que os jovenscomeçam a procurar a sua in<strong>de</strong>pendência”.“É preciso que os dirigentestenham mentalida<strong>de</strong> empresarial,é preciso dirigentes ambiciosos, épreciso quem construa esse projectoe que o saiba “ven<strong>de</strong>r”. Estaé a questão nuclear e se este projectonão for feito a breve prazo,corremos o risco do an<strong>de</strong>bol leirienseper<strong>de</strong>r a expressão que tema nível nacional. ”E em que clube é possível fazereste projecto? Pedro Violante compreen<strong>de</strong>que “o ACS está vocacionadopara a formação”. “A Juvetem o seu pavilhão, tem condiçõesfísicas, contudo é um barco muitogran<strong>de</strong>, o que não liberta os dirigentespara um projecto com estascaracterísticas.”■Miguel SampaioAC SismariaFormar para quê?O ACS, curiosamente o único clube que esteve presente no escalão máximo do an<strong>de</strong>bol masculino, nãotem, actualmente seniores. Mas a formação continua a apresentar resultados dignos <strong>de</strong> realce. Nosdois últimos anos foi, consecutivamente, vice-campeão nacional <strong>de</strong> iniciados e <strong>de</strong> juvenis, contandocom três jogadores na selecção nacional <strong>de</strong>ste escalão, Pedro Soares, Fre<strong>de</strong>rico Malhão e GuilhermeMarques.O presi<strong>de</strong>nte João Marques salienta ser “muito difícil ter um centro <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> elevada qualida<strong>de</strong>sem ter uma equipa sénior <strong>de</strong> referência”. E <strong>de</strong>ixa a pergunta. “Mas vamos fazer uma equipa séniorcom quem? Não há jogadores disponíveis com qualida<strong>de</strong>.”Curiosamente, revelou João Marques, o seleccionador nacional Mats Olsson questionou-o sobre esseassunto. “Perguntou-me como queria ter o melhor centro <strong>de</strong> formação do País sem ter uma equipasénior <strong>de</strong> referência. O que propomos aos miúdos é que trabalhem com o objectivo <strong>de</strong> ir às selecçõesnacionais.”Saídas para a situação “há”, revela João Marques. “Arranjar um mecenas sério e que garanta umtrabalho a médio ou longo prazo, conseguir que as gerações mais novas fiquem a estudar em <strong>Leiria</strong> ouem Coimbra e, mais importante, conseguir incutir nos mais jovens princípios <strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação.”■


| JORNAL DE LEIRIA | DESPORTO |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 25Treinador João Paulo Fróis transferiu-se para o BAAcadémico e Bairro dos Anjos fun<strong>de</strong>m nataçãoO Académico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (ASAL)e o Bairro dos Anjos (BA) vãofundir as suas secções <strong>de</strong> natação<strong>de</strong> competição. João PauloFróis, que até ao passado dia 1<strong>de</strong> Abril tinha sido o responsávelmáximo da competição doASAL, mudou-se para o rival <strong>de</strong>sempre na modalida<strong>de</strong>. Consequentemente,os clubes procuraramentendimento para realizarum projecto mais forte paraa modalida<strong>de</strong> em <strong>Leiria</strong>.“Fizemos uma leitura sobreo estado da natação e resolvemosfazer um fusão, ainda queas entida<strong>de</strong>s dos dois clubes semantenham”, referiu João PauloFróis. O ASAL vai ficar comos ca<strong>de</strong>tes e infantis, os escalõesmais novos, e o BA, com os maisvelhos, juvenis, juniores e seniores.Rodrigo Cardoso, o lí<strong>de</strong>r danatação do BA salientou que asaída do anterior técnico AnatoliGouzenko, se <strong>de</strong>veu aos mausresultados, mas não quis comentara fusão, remetendo para umaDRconferência <strong>de</strong> imprensa a realizarna próxima semana. O popularclube <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> tinha um ambiciosoprojecto <strong>de</strong>sportivo para anatação, mas os resultados ficarammuito aquém do esperado.Curiosamente, esta transferênciaocorreu a meio da época,pelo que todo o projecto que se<strong>de</strong>senvolveu em torno da mudança<strong>de</strong> clube do treinador, só noinício da próxima temporada <strong>de</strong>sportivaficará <strong>de</strong>finido. Até lá,quem é do ASAL fica na ASAL,quem é do BA, continua no BA.Por isso, João Paulo Fróis seráresponsável técnico, até ao finalda temporada, <strong>de</strong> dois clubes.Para o futuro, o treinador nãotem dúvidas. “Este projecto vaitrazer uma dimensão muito maiorà natação da cida<strong>de</strong>. Vou ter umgrupo <strong>de</strong> atletas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.Quem ganha, claramente, é anatação.”A rivalida<strong>de</strong> existente, entreos dois clubes que disputavamos mesmos objectivos, está já aser diluída. A piscina municipal,que era dividida pelos dois clubes,é agora dirigida por apenasum coor<strong>de</strong>nador. “Estão todos aadaptar-se bem e o entendimentotem sido o mais cordial possível”,concluiu João Paulo Fróis.■Miguel SampaioASAL <strong>de</strong>spe<strong>de</strong>-se da competiçãoDepois do an<strong>de</strong>bol, a natação. O ASAL está perto <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter umavocação competitiva. Luís Pinto, presi<strong>de</strong>nte do clube, refere que “jáestava previsto o ASAL ir prosseguindo com a sua vocação social e <strong>de</strong>formação, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> parte o <strong>de</strong>sporto <strong>de</strong> competição”.“Estava a ser preparada o fim da natação <strong>de</strong> competição e a <strong>de</strong>cisãoseria tomada no final da temporada. Contudo, pôs-se a hipótese do treinadorJoão Paulo Fróis ir para o BA, já que eles estavam pouco satisfeitoscom os resultados que têm obtido e queriam invertê-los já nos campeonatos<strong>de</strong> Verão. Por isso, estamos a chegar a um gran<strong>de</strong> acordo, quebeneficia a natação e os dois clubes.”Curiosamente, o ASAL esteve em gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque no CampeonatosNacionais realizados no último fim-<strong>de</strong>-semana <strong>de</strong> Março, obtendo umtítulo nacional individual absoluto, um título nacional colectivo júnior,dois títulos nacionais individuais juniores, três títulos <strong>de</strong> vice-campeãonacional e dois terceiros lugares. Agora aproxima-se o a<strong>de</strong>us. ■Prova pontuável para o Campeonato Open <strong>de</strong> RalisRali Vidreiro anima Marinha Gran<strong>de</strong>O Clube Automóvel da Marinha Gran<strong>de</strong>reeditou, este ano, o Rali Vidreiro,substituindo o Rali Pinhais do Centro.A prova pontuável para o CampeonatoOpen <strong>de</strong> Ralis, Campeonato <strong>de</strong> Clássicos,Nacional Júnior e Regional <strong>de</strong>Ralis vai estar na estrada no sábado etem a sua estrutura centralizada naMarinha Gran<strong>de</strong>, em vez <strong>de</strong> Figueiródos Vinhos, sendo composta por trêsespeciais repetidas por duas vezes.Começa com o inédito troço <strong>de</strong> Camposdo Lis (12,90 km), para prosseguircom as classificativas <strong>de</strong> Marinha Gran<strong>de</strong>(7,67 km) e S. Pedro <strong>de</strong> Moel (8,00km), perfazendo 174,56 km, dos quais57,14 cronometrados.Apesar da prova começar apenas nosábado, no dia <strong>de</strong> amanhã só se vaiouvir falar do Rali Vidreiro na MarinhaGran<strong>de</strong>. Foi preparadoum leque <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s eanimação para a prova,começando pelo regresso doShow Car que está agendadopara dia 11 à noite, entrea Rotunda dos Bombeiros Voluntáriosda Marinha Gran<strong>de</strong> e a Rotunda CristalAtrium e on<strong>de</strong> vão <strong>de</strong>sfilar Ferraris,para além dos carros participantes naprova, .Ainda na sexta-feira vai ter lugaruma festa no bar Bliss Lounge Caffé,a partir das 23 horas. A escola GuilhermeStephens vai receber, pelas 17horas, um colóquio sobre os ralis, estandopresentes pilotos, servindo tambémeste estabelecimento <strong>de</strong> ensino comopalco <strong>de</strong> exposição dos carros <strong>de</strong> competição.■Começa a disputar a final <strong>de</strong> voleibol no sábadoSporting das Caldas luta pelo títuloJúlio ReisO Sporting das Caldas começaa disputar no próximo sábadoa final da divisão A2 <strong>de</strong>voleibol. Frente ao Clube K, <strong>de</strong>Rabo <strong>de</strong> Peixe, ilha <strong>de</strong> SãoMiguel, a equipa orientada porJúlio Reis vai tentar vencer acompetição <strong>de</strong> forma a estar,na próxima temporada, no escalãomaior da modalida<strong>de</strong>.O técnico lamenta a ausência<strong>de</strong> dois habituais titulares<strong>de</strong> vido a compromissos profissionais,mas assume que quer“lutar pelo jogo”. Com sete brasileirosno plantel, a equipaaçoriana concluiu a fase regularno primeiro lugar e, no seucampo, “é extremamente difícil<strong>de</strong> bater”. “Temos que estarconcentrados e abstrairmo-nosdo ambiente e da pressão dopúblico.”Na II Divisão feminina, oACJ, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, bateu a EscolaFilipa <strong>de</strong> Lencastre, por 1-3, esegue invicta na competição.No próximo sábado, na últimajornada <strong>de</strong>sta fase, recebeo Sporting das Caldas. Na IIDivisão masculina, o OperárioMarinhense bateu o VC Vianapor 3-0 e no sábado joga naMadalena. ■Caso remonta a 2001 e 2002Dirigentesdo <strong>Leiria</strong> Basketcomeçama ser julgadosComeçou ontem o julgamento<strong>de</strong> três dirigentes do extinto <strong>Leiria</strong>Basket, acusados <strong>de</strong> dois crimes <strong>de</strong>abuso <strong>de</strong> confiança fiscal e <strong>de</strong> duascontra-or<strong>de</strong>nações fiscais, relativasa verbas <strong>de</strong> IRS e IVA, <strong>de</strong> 2001e 2002, que o clube terá retido. OEstado pe<strong>de</strong> uma in<strong>de</strong>mnizaçãocível no valor <strong>de</strong> 64.720,59 euros,na sequência <strong>de</strong> uma inspecção tributáriaefectuada pela DirecçãoDistrital <strong>de</strong> Finanças. ■Judo da regiãocontinuacom bonsresultadosOs atletas do Judo Clube da MarinhaGran<strong>de</strong>, Adriana Nunes eNuno Saraiva, e António Valentim,do Clube <strong>de</strong> Judo Dragão,<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, estiveram em particular<strong>de</strong>staque no Torneio Nacional<strong>de</strong> Juvenis, que se realizouem Palmela no passado sábado.A competição contou com a participação<strong>de</strong> clubes <strong>de</strong> todo o país,num total <strong>de</strong> 140 judocas.Adriana Nunes venceu a sua categoria,sem per<strong>de</strong>r qualquer combatee vencendo todas as suasadversárias por ippon, a pontuaçãomáxima. Também NunoSaraiva conquistou o primeirolugar, após uma prova em quevenceu todos os combates, tambémpor ippon, resultado semelhanteao obtido por AntónioValentim. Catarina Bento, do Dragão,foi terceira na sua categoria.De referir ainda a participação,como árbitros, <strong>de</strong> Luís Sousae Vicente Valentim, judocas quetêm apostado nessa vertente,tirando proveito dos cursos <strong>de</strong>arbitragem que a Associação Distrital<strong>de</strong> Judo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> tem vindoa realizar. ■


26 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | DESPORTO | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■Ténis <strong>de</strong> MesaNacionalnas CaldasO Inatel organiza, no próximosábado, a partir das 10 horas, oCampeonato Nacional <strong>de</strong> Ténis<strong>de</strong> Mesa, em pares. A prova vairealizar-se no pavilhão da Mata,nas Caldas da Rainha, e contarácom a presença dos melhores atletasnacionais que pontuam parao ranking do Inatel e <strong>de</strong> váriosatletas do distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.BasquetebolSp. Marinhensesem vencerO Sporting Marinhense continuasem vencer na fase zonal sul dadivisão CNB2 <strong>de</strong> basquetebol. Aequipa <strong>de</strong> Vítor Cruz foi batidapelo Algés por esclarecedores 43--95 e manteve-se assim, nos últimoslugares. A equipa volta ajogar para o campeonato nodia 19 <strong>de</strong> Abril, frente ao Quintajense.BTT em MonteRedondoA associação ecológica “Os Defensores”vai organizar, no próximodomingo, o 3º BTT – MR 25/50.A competição, <strong>de</strong> andamento livre,permite aos participantes optarpelas provas <strong>de</strong> 25 ou <strong>de</strong> 50 km.O preço da inscrição é <strong>de</strong> seiseuros, po<strong>de</strong>ndo ser feira atravésdos números 962333250,964124538 e 916651017, ou <strong>de</strong>btt@os<strong>de</strong>fensores.com.TriatloJoão Silva naTaça do MundoO júnior João Silva terminouem 45º na segunda etapa daTaça do Mundo <strong>de</strong> Triatlo, disputadaem New Plymouth, naNova Zelândia. O triatleta naturalda Benedita concluiu a provacom o tempo <strong>de</strong> 01h53m12s,a seis minutos do vencedor, oespanhol Javier Noya.Passeio pe<strong>de</strong>streem <strong>Leiria</strong>A associação 100Limites vai promover,domingo, um passeio pe<strong>de</strong>streintitulado <strong>de</strong> “Entre a cida<strong>de</strong>e o campo”. A prova, com cerca<strong>de</strong> três horas <strong>de</strong> duração, insereseno programa “Até que pontoconheces <strong>Leiria</strong>?”, po<strong>de</strong>ndo inscrever-seatravés <strong>de</strong> 100limites.geral@gmail.com,e pelo961452317 e 91674660. ■Defronta, em <strong>Leiria</strong>, o Empregados do ComércioJuve estreia-se no playoff“Elevar o mais possível o ritmo<strong>de</strong> jogo”. É esta a arma queo técnico Pedro Violante querutilizar para surpreen<strong>de</strong>r o adversáriona primeira ronda do playoffda I Divisão masculina <strong>de</strong>an<strong>de</strong>bol, que a Juventu<strong>de</strong> do Lis– oitava classificada da primeirafase - começa a disputar, sábado,em <strong>Leiria</strong>, frente ao Empregadosdo Comércio <strong>de</strong> Santarém,vencedor <strong>de</strong>ssa mesma fase.Pedro Violante salienta que ohistorial <strong>de</strong>sta época entre os doisclubes “não é favorável à Juve,mas indicia equilíbrio”. Em Santarémo jogo terminou empatado,em <strong>Leiria</strong> a equipa escalabitanavenceu por uma bola.Este era, <strong>de</strong> resto, o adversáriopretendido entre as possibilida<strong>de</strong>sexistentes para esta primeiraeliminatória. “É uma equipapesada e é a que mais dificulda<strong>de</strong>sterá em adaptar-se ao nossotipo <strong>de</strong> jogo,”Contudo, o treinador leiriensetem a certeza que o adversáriovai aparecer “muito forte econcentrado”, mas acredita que,“com o apoio do pavilhão cheio,tudo po<strong>de</strong> acontecer”.Do outro lado vai estar FilipeOliveira, jogador formado noAcadémico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e que consi<strong>de</strong>raa sua equipa “superior”.Contudo, realça a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> não <strong>de</strong>ixar a Juve galvanizar-se.Para isso, salienta a necessida<strong>de</strong>do Empregados do Comércioactuarem <strong>de</strong> forma concentrada.“Temos que mostrar emcampo a nossa superiorida<strong>de</strong> técnica.Precisamos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r bem– somos a <strong>de</strong>fesa menos batidaEquipa <strong>de</strong> Jorge Vicente per<strong>de</strong>u na I Divisão <strong>de</strong> hóquei em patinsOuriense mais perto da II DivisãoCom a <strong>de</strong>rrota do passadosábado em Espinho (3-2), a Juventu<strong>de</strong>Ouriense <strong>de</strong>u um passo atrásna luta pela manutenção da IDivisão <strong>de</strong> hóquei em patins.Quando faltam oito jornadas paraterminar o apuramento das equipasque caem no escalão secundário,a turma <strong>de</strong> Jorge Vicente,actualmente em último lugar,Down Hill UrbanoOurém recebeTaça <strong>de</strong> PortugalA cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ourémrecebe no próximo sábadoe pelo segundo anoconsecutivo, a segundaetapa da Taça <strong>de</strong> Portugal<strong>de</strong> Down HillUrbano, em BTT. A provavai disputar-se nointerior e nas imediaçõesdo castelo e núcleomuralhado da cida<strong>de</strong>.Os treinos livres estãomarcados para as 9horas. A prova começaàs 14 horas e prolonga-seaté às 20 horas.Na edição passada participarammais <strong>de</strong> 300atletas, tendo vencidoEmanuel Pombo. ■RICARDO GRAÇARICAEDO CARDOSO/ARQUIVOJuve aposta no contra-ataque para vencerdo campeonato – e, no ataque,não po<strong>de</strong>mos cometer falhas técnicas,a única forma <strong>de</strong> evitarmoso contra-ataque da Juve.”■MSJoão <strong>de</strong> Barrose Juve voltama per<strong>de</strong>rNa I divisão feminina, asequipas do distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>voltaram a per<strong>de</strong>r. O ColégioJoão <strong>de</strong> Barros/Crédito Agrícola,das Meirinhas, sofreuuma pesada <strong>de</strong>rrota frente aoColégio <strong>de</strong> Gaia (31-19) e jánão vai fugir à quarta e últimaposição do grupo que lutapelo título nacional. No próximosábado, a equipa <strong>de</strong>Paulo Félix <strong>de</strong>fronta oMa<strong>de</strong>ira SAD, equipa comque vai disputar, igualmente,o playoff final do campeonato.Quanto à Juve, que per<strong>de</strong>ufrente ao Maiastars (25-23),recebe o Sports Ma<strong>de</strong>ira. ■leva já 7 pontos <strong>de</strong> distância pataa “linha <strong>de</strong> água”. No próximosábado, a Juventu<strong>de</strong> Ouriense<strong>de</strong>sloca-se a Cascais para <strong>de</strong>frontaro Dramático, em jogo a contarpara os 1/16 final da Taça <strong>de</strong>Portugal.Também o Turquel ficou maisperto <strong>de</strong> continuar na II Divisão.Depois <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r com o Nortecoope(6-5), a equipa <strong>de</strong> JoãoSimões <strong>de</strong>u um passo atrás naluta pela promoção ao escalãomáximo da modalida<strong>de</strong>. No próximosábado <strong>de</strong>sloca-se a Famalicãodisputar um jogo em atrasoda 22ª jornada e só a vitóriainteressa, para manter acesa aesperança. Na III Divisão, o Bibliotecaconseguiu o primeiro pontono apuramento para a II Divisão,ao empatar, em casa, com oMealhada, a cinco bolas.Na fase final do Nacional feminino,o Alcobacense bateu o Boliqueime(5-4) e subiu à quartaposição. No próximo sábado<strong>de</strong>fronta, fora <strong>de</strong> cada, o Lobinhos,que é sétimo classificado.■FutsalInstituto D. João Vrecebe FreixieiroO Instituto D. João V, do Louriçal, recebe no sábado oFreixieiro, em jogo a contar para a I Divisão <strong>de</strong> futsal. Aequipa <strong>de</strong> Nuno Dias, bem perto <strong>de</strong> garantir uma vaga noplayoff, joga contra o terceiro classificado, que não per<strong>de</strong>há oito jogos.Na II Divisão, o Arnal, que não vence há seis jogos e aprecisar urgentemente <strong>de</strong> uma vitória para fugir aos lugares<strong>de</strong> <strong>de</strong>scida, <strong>de</strong>sloca-se a Castelo Branco para <strong>de</strong>frontaro Boa Esperança, penúltimo classificado e que vem <strong>de</strong> seis<strong>de</strong>rrotas consecutivas. Quanto ao Amarense, tranquilamentena sétima posição, recebe o Vitória <strong>de</strong> Olivais, quinto.O Núcleo Sportinguista <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (3º), que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> umarecuperação notável apresenta-se a lutar pela subida <strong>de</strong>escalão, <strong>de</strong>fronta o quarto classificado, o Moinho da Juventu<strong>de</strong>.O Externato da Benedita (6º) recebe o Granja do Ulmeiro(10º). O Mendiga (7º) vai jogar ao campo do lí<strong>de</strong>r, o OnzeUnidos, ao passo que o último classificado, o Caranguejeira,joga em Alter, penúltimo. ■


| JORNAL DE LEIRIA | DESPORTO |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 27Deslize caseiro do lí<strong>de</strong>r dá mais emoção à Honra <strong>de</strong> futebolBeneditense empataPenicheFERNANDO JOSÉBeneditense surpreeen<strong>de</strong>u PenicheO empate caseiro do lí<strong>de</strong>r Peniche frente aoBeneditense (0-0) <strong>de</strong>u um pouco mais <strong>de</strong> emoçãoà divisão <strong>de</strong> Honra da Associação <strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. Este <strong>de</strong>slize, o terceiro empate consecutivodo primeiro classificado, permitiu a aproximaçãodo Nazarenos, que venceu o Vieirense por 1-0 eestá agora a sete pontos.A próxima jornada po<strong>de</strong> trazer ainda mais incertezapara a ponta final da competição. O Penichevisita o aflito Alvaiázere, que precisa <strong>de</strong> uma vitóriapara tentar sair da situação incómoda em quese encontra, ao passo que o Nazarenos vai a jogarno campo do tranquilo Figueiró dos Vinhos. Curiosamente,a equipa <strong>de</strong> Joaquim Trinda<strong>de</strong> não vencefora há três jornadas.Na luta pela manutenção a emoção prometecontinuar. O Marrazes bateu o Guiense (1-0) e estámais tranquilo, a quatro pontos da linha <strong>de</strong> água.A <strong>de</strong>rrota da Biblioteca em Alqueidão da Serra (2-1) colocou o clube <strong>de</strong> Valado dos Fra<strong>de</strong>s numasituação numa situação semelhante à do Marrazes.Cinco ponto acima da linha <strong>de</strong> água está oMaceirinha, que per<strong>de</strong>u com o Figueiró dos Vinhos(0-2).O Vidreiros bateu o Pataiense (1-0) e terminoucom a série <strong>de</strong> 17 jogos sem per<strong>de</strong>r da equipa doconcelho <strong>de</strong> Alcobaça, que já sofria não uma <strong>de</strong>rrota<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia 27 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2007, há cincomeses e meio! Com esta vitória, a turma <strong>de</strong> Picassinos<strong>de</strong>ixou a lanterna vermelha para o Pedroguense,que empatou, em casa, com Alvaiázere(2-2). O Avelarense, antepenúltimo, foi goleadopelo Ansião (4-0). ■<strong>Leiria</strong>Presi<strong>de</strong>nte da AG sempressa para eleiçõesFeliciano Barreiras Duarte,presi<strong>de</strong>nte da Assembleia Geral(AG) do União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, não tempressa para marcar a data daseleições do clube. A actual Direcçãomantém-se em funções, apesar<strong>de</strong> ter terminado o mandatoem Dezembro. O dirigente esclareceque existe um prazo para oagendamento do sufrágio e queenten<strong>de</strong>u não marcar logo o actoeleitoral a bem da estabilida<strong>de</strong>da equipa, já que o União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>ainda lutava por garantir amanutenção na Liga.“Não tenho pressa, mas nãovou esperar pelo final da temporada<strong>de</strong>sportiva para marcaras eleições”, adiantou. FelicianoBarreiras Duarte lembra casoscomo o do Vitória <strong>de</strong> Setúbal,que não encontrou uma Direcçãoe tem obtido bons resultados<strong>de</strong>sportivos, apesar <strong>de</strong> estara ser comandado por uma ComissãoAdministrativa. Será esse ofuturo do União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, casonão apareça nenhuma lista asufrágio. O presi<strong>de</strong>nte da AG iráconvocar uma Assembleia Geralpara os sócios <strong>de</strong>liberarem o quefazer. ■ECScholl Fitness em AmorO colégio Dinis <strong>de</strong> Melo,em Amor, <strong>Leiria</strong>, vai organizara segunda convençãoSchool Fitness, próximo sábado.O evento, que tem o apoiodo JORNAL DE LEIRIA, vaireunir alguns dos melhoresprofessores das diferentes modalida<strong>de</strong>sdo fitness. O projectoalia o <strong>de</strong>sporto à saú<strong>de</strong> e bemestar.Ao mesmo tempo terálugar o V torneio Hip Hop Dance.O School Fitness disponibilizaainda um rastreio à diabetes,colesterol e massa gorda.Nacionais <strong>de</strong> futebolMarinhense e União da Serraentram a per<strong>de</strong>rNão foi positiva para asequipas da região, a primeirajornada da fase <strong>de</strong> promoçãoda III Divisão, sérieD. Tanto o Marinhense, comoo União da Serra per<strong>de</strong>ram,<strong>de</strong>ixando escapar os adversáriosque lutam pela subidaà II Divisão.A equipa <strong>de</strong> Ricardo Mourafoi <strong>de</strong>rrotada no terrenodo lí<strong>de</strong>r Monsanto (2-0) eestá agora a oito pontos doseu adversário e a três dosegundo classificado, o Unhaisda Serra, equipa que vai jogara Santa Catarina da Serra nopróximo domingo. Quantoao Marinhense, que per<strong>de</strong>uem Unhais da Serra (3-0),recebe o Sertanense.Na fase <strong>de</strong> manutenção,grupo D2, o já con<strong>de</strong>nadoCaranguejeira per<strong>de</strong>u, emcasa, com o Penamacorense(0-4), enquanto que o Portomosenseper<strong>de</strong>u na Gândarado Bom Sucesso, por1-0, e está em segundo lugar.No domingo a equipa <strong>de</strong>Orlando Rousseau recebe a<strong>de</strong> Quim Silva.No grupo D1, o Sporting<strong>de</strong> Pombal foi vencer a Alcobaça(0-2) e <strong>de</strong>u um passoimportante rumo à manutenção.Domingo recebe oMiran<strong>de</strong>nse, que é último dogrupo, enquanto que o Alcobaçase <strong>de</strong>sloca à Lousã.CALDAS PERTODE DESCERUma vitória do Nelas,conjugada com um <strong>de</strong>rrotaou empate do Caldasfrente ao Rio Maior, po<strong>de</strong>ditar a queda da equipa <strong>de</strong>João Sousa na III Divisão.Depois <strong>de</strong> uma prestaçãorepleta <strong>de</strong> problemas noNacional da II Divisão <strong>de</strong>futebol, a equipa <strong>de</strong> JoãoSousa, que já anunciouque vai abandonar o clubeno final da temporada,po<strong>de</strong> ficar matematicamente<strong>de</strong>spromovida,<strong>de</strong>pois na jornada passadater sido <strong>de</strong>rrotada emAbrantes (2-0). ■União vergouo leãoO passado sábado trouxe mais umaprova que o trabalho feito na Aca<strong>de</strong>mia<strong>de</strong> Santa Eufémia começa a daro seus frutos. Os iniciados do União<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> empataram a zero com oSporting e continuam na luta por umlugar na fase final. Pelos leões jogaramo nazareno Ricardo Esgaio e Bragança,que na temporada passada alinhavapelas cores do União. ■FERNANDO JOSÉ


28 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | JORNAL DE LEIRIA |■ Emprego ■Dados do Instituto Nacional <strong>de</strong> EstatísticaMais <strong>de</strong> 20 millicenciadosà procura <strong>de</strong> empregoDRO número <strong>de</strong> licenciados àprocura <strong>de</strong> emprego há mais <strong>de</strong>um ano aumentou 53 por cento<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005. Nessa ocasiãoeram 14.4 mil, hoje são 22mil, segundo os dados do InstitutoNacional <strong>de</strong> Estatística, divulgadospelo Ministério do Trabalhoe citados pelo Diário <strong>de</strong>Notícias.São números oficiais, normalmenteusados pelo Governoe enviados para Bruxelas. Mascontrariam o cenário favorávelque o ministro Mariano Gagotem vindo a apresentar, com basenos dados do Instituto <strong>de</strong> Empregoe Formação Profissional (quetêm por base apenas os inscritosnos Centros <strong>de</strong> Emprego). O Ministroda Ciência, Tecnologia e EnsinoSuperior tem dito que “ao fim<strong>de</strong> um ano <strong>de</strong> saída” das universida<strong>de</strong>snão há “praticamenteninguém <strong>de</strong>sempregado”.Apesar da existência daquelenúmero <strong>de</strong> licenciados à procura<strong>de</strong> emprego, Portugal continuaa ter uma taxa <strong>de</strong> licenciaturasque se fica pela meta<strong>de</strong>da média da União Europeia.Mas, mais que acompanhar atendência, é preciso orientar aformação para as áreas <strong>de</strong> que omercado precisa, frisam os especialistas.“O País não tem licenciadosa mais, mas licenciadosmal dirigidos”, <strong>de</strong>staca o reitorda Universida<strong>de</strong> Técnica, citadopelo Diário Económico.“O País andou a formar licenciadossem ter em conta as saídasprofissionais”, lamenta Coutodos Santos, vice-presi<strong>de</strong>nte daAssociação Empresarial <strong>de</strong> Portugal,citado igualmente por aquelediário.“Falta capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concertaçãoentre empresas e universida<strong>de</strong>s”,consi<strong>de</strong>ra também MariaJoão Rodrigues, ex-ministra daQualificação e Emprego. Mas paraesta responsável, o País tem que“fazer uma aposta nos recursosao nível do superior, mesmo que,no curto prazo, haja dificulda<strong>de</strong><strong>de</strong> absorção”. ■Lei em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Julho é mais rigorosaCrescem infracções no trabalho temporárioAs infracções <strong>de</strong>tectadas pelaAutorida<strong>de</strong> para as Condições doTrabalho (ACT) em empresas <strong>de</strong>trabalho temporário aumentaram39 por cento o ano passado. Foramregistadas 1068 situações irregulares,mais 300 que no ano anterior,ligadas sobretudo a contratosem <strong>de</strong>sconformida<strong>de</strong> com alei, incumprimento <strong>de</strong> obrigaçõesface aos trabalhadores e empresasa operar sem licença. O anopassado, aliás, foi recusada licençaa 16 empresas, segundo o <strong>Jornal</strong><strong>de</strong> Notícias.O retrato do trabalho temporárioem Portugal foi dado a conhecerrecentemente à margem <strong>de</strong>um seminário organizado pelaACT. O inspector-geral <strong>de</strong>ste oorganismo, Paulo Morgado <strong>de</strong>Carvalho, sublinhou tratar-se <strong>de</strong>um sector com uma dualida<strong>de</strong>evi<strong>de</strong>nte. “Há um número significativo<strong>de</strong> empresas que se a<strong>de</strong>quamà legislação, mas muitasque não cumprem os requisitosDRlegais”, admitiu, <strong>de</strong>stacando ossectores da construção, hotelaria,restauração e comércio.Morgado <strong>de</strong> Carvalho sublinhouque a existência <strong>de</strong> “empresasinformais, sem localizaçãoconcreta, que não cumprem obrigaçõeslaborais, fiscais e contributivas”,conduz a uma situação<strong>de</strong> “concorrência <strong>de</strong>sleal”. Por estemotivo, mostrou-se empenhadono reforço das acções <strong>de</strong> fiscalizaçãoneste sector, salientandoainda que a nova lei do trabalhotemporário, em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Julhodo ano passado, é “mais rigorosa”.“A nova lei tem como objectivosbanir do mercado as práticasinaceitáveis e contribuir paraa melhoria das condições laborais”,explica o secretário <strong>de</strong> Estadodo Emprego e Formação Profissional,que se mostra igualmenteconfiante no enquadramento legal.Segundo Fernando Medina, foram<strong>de</strong>tectados, em 2007, mais <strong>de</strong> 100milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> dívidas àSegurança Social, por parte <strong>de</strong>empresas <strong>de</strong> trabalho temporário,e já existem acordos prestacionaiscom 33 para o pagamento<strong>de</strong> 45 milhões daquele total.Eduardo Duarte, presi<strong>de</strong>nte daMesa da Assembleia-Geral daAssociação Portuguesa das Empresasdo Sector Privado <strong>de</strong> Emprego,afirmou que as empresas quefazem concorrência <strong>de</strong>sleal são“adversárias” do sector. Pediumais fiscalização sobre quem “nãocumpre as regras”, mas enten<strong>de</strong>que os caminhos apontados pelanova lei se aplicam ao passado.Defen<strong>de</strong>, nomeadamente, que emvez da emissão <strong>de</strong> uma licençaanual <strong>de</strong>via haver um licenciamentocom prazo in<strong>de</strong>finido mas,ao mesmo tempo, agilização dascassações das mesmas nos casos<strong>de</strong> incumprimento. ■<strong>Leiria</strong>Curso <strong>de</strong>ventilaçãoVentilação, climatizaçãoe refrigeração são os temas<strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> formaçãoque o I-Form (antigo INE-PI), promove em <strong>Leiria</strong> apartir do dia 3 <strong>de</strong> Maio epara o qual está a receberinscrições. A acçãoestá vocacionada para osprofissionais do sector epara aqueles que pretendamvir a trabalhar nesteramo. A realizar aossábados, tem um total <strong>de</strong>125 horas, 24 das quaispráticas, em ambiente <strong>de</strong>trabalho. A acção não éfinanciada. O I-Form temprevistos para Maio maisdois cursos, em horáriopós-laboral: contabilida<strong>de</strong>geral e formação inicial<strong>de</strong> formadores. ■URCAPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS, LDA.Rua <strong>de</strong> Vale do Brejo n.º 3012435 – 704 Urqueira - OurémFax : 249 581 673e-mail: lur<strong>de</strong>s @ urcamat.ptSELECCIONA M/F: ENGº ELECTROTÉCNICO / MECÂNICOpara Director <strong>de</strong> Produção


| JORNAL DE LEIRIA | EMPREGO |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 29Multinacional fornecedora da indústria <strong>de</strong> Mol<strong>de</strong>sAdmiteCAD Engineer (m/f)Preten<strong>de</strong>mos:■■■■■■■Fluência em aplicações 3D, Solid Works <strong>de</strong> preferênciaFortes conhecimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho técnico e <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>sConhecimentos <strong>de</strong> AutoCAD serão factor preferencialFluência em aplicações MicrosoftBons conhecimentos <strong>de</strong> InglêsExperiência prévia em <strong>de</strong>senho num fabricante <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>sLicenciatura/Bacherlato em Engª Mecânica ou PlásticosOferecemos:■ Interessante pacote remunerativo em vigor na empresa■ Integração em equipa multi-disciplinar <strong>de</strong> projecto■ Plano <strong>de</strong> carreira com formação contínua e valorização pessoal■ Oportunida<strong>de</strong> para trabalhar a montante da indústria <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s■ Reputação <strong>de</strong> uma empresa <strong>de</strong> referência no seu nicho <strong>de</strong> mercadoPor favor enviar C.V. com carta manuscrita para o nº 410 do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - R. Com. João Belo 31 - Ap.1098 . 2401-801 <strong>Leiria</strong>PROCURA-SE M/FSERRALHEIRODE ALUMÍNIOSCom experiência em montagem,entrada imediata.Remuneração <strong>de</strong> acordo com o <strong>de</strong>sempenho.Responsável e com espírito <strong>de</strong> equipa.Tm: 938 724 639/916 259 176


30 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | EMPREGO | JORNAL DE LEIRIA |Somos um dos maiores grupos do retalho do Sector Automóvel.Preten<strong>de</strong>mos para a nossa Operação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> indivíduosambiciosos e orientados para objectivos, com capacida<strong>de</strong> paratrabalharem em ritmo <strong>de</strong>safiante, e com componente fixa evariável em função dos resultados obtidos. Admitimos:Ven<strong>de</strong>dor Automóveis Novos (M/F)Refª. VAN 01 LRA/ 08Perfil:⇒ Com experiência na Área Comercial/ Distribuição⇒ Ida<strong>de</strong> até 30 anos⇒ Habilitações Literárias: 11º. 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Nº1 Alto do Vieiro Apartado 312401-751 <strong>Leiria</strong>www.auto-industrial.ptwww.grupoautoindustrial.ptADMITIMOSpara o Hotel Cristal Vieira Praia & SPA(Praia da Vieira)E M P R E G Ocurriculum vitaeNome: Vania Margarida Lopes DuarteData <strong>de</strong> nascimento: 4 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong>1984Naturalida<strong>de</strong>: TomarEstado Civil: solteiraBilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>: 1694228Carta <strong>de</strong> condução: SA-175884 0Nr <strong>de</strong> contribuinte: 223589128Correioelectrónico:vaniaduarte_44@hotmail.comContactos pessoais: 916342835(telemóvel);ObjectivosJ O V E MCandidatar-me a uma possível vaga <strong>de</strong>emprego.Experiência ProfissionalRecepcionista numa resi<strong>de</strong>ncial,babysiterHabilitações Literárias:Frequência <strong>de</strong>3 anos num curso <strong>de</strong>comunicação 12º ano;A concluir o Curso Profissional <strong>de</strong>Animação SocioculturalPassatempos:Ver televisão e estar com a família.Escola Profissional e Artística da Marinha Gran<strong>de</strong>Nome: Vera Lúcia Fonseca Ferreira;Data <strong>de</strong> nascimento: 16 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1986;Residência: Rua <strong>de</strong> Diu n.º24 1º DireitoCasal dos Ossos Marinha Gran<strong>de</strong>;Contactos pessoais: 91 4624519(telemóvel);Correio electrónico:lúcia_20_marinha@hotmail.com;Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>: 13093942Número Fiscal <strong>de</strong> Contribuinte: 36572121Habilitações Literárias: Frequento,actualmente o terceiro ano do CursoAnimador Sóciocultural na EscolaProfissional e Artística da Marinha Gran<strong>de</strong>Experiência Profissional:2003/2004 – Exerci função numacartonagem;2004/2005 – Exerci função como POC noJardim-<strong>de</strong>-infância da PedrulheiraNo 2º ano do curso <strong>de</strong> AnimadorSociocultural, exerci a função <strong>de</strong> estagiáriana instituição centro Infantil “Arco-íris”, naMarinha Gran<strong>de</strong>;Outras formações, participei numa formaçãosobre a leitura.Passatempos: passear, ler, ver televisão,ouvir musica, etc.Praça Stephens, 2 - Ap. 355 - 2430-904 Marinha Gran<strong>de</strong> . Tel. 244 56 01 93 - Fax 244 50 47 04 - E-mail: geral@epamg.ptcurriculum vitaeNome: Fre<strong>de</strong>rico da Silva ReisIda<strong>de</strong>: 18 anosCurso: Curso Técnico <strong>de</strong> Informática (finalizou em 2004/2007)Percurso Académico: Estágios CurricularesÁrea <strong>de</strong> trabalho pretendida: Técnico <strong>de</strong> InformáticaÁrea Geográfica pretendida: Ourém, Fátima e <strong>Leiria</strong>Contactos:Telemóvel: 912929026E-Mail: fre<strong>de</strong>rico.reis@gmail.comNome: Luís Miguel Pereira JorgeIda<strong>de</strong>: 23 anosCurso: Curso Técnico <strong>de</strong> Informática (finalizou em 2004/2007)Percurso Académico: Estágios Curriculares; experiência em RecepcionistaÁrea <strong>de</strong> trabalho pretendida: Técnico <strong>de</strong> InformáticaÁrea Geográfica pretendida: Fátima, <strong>Leiria</strong> e OurémContactos:Telemóvel: 916774293E-Mail: luísjorge_85@hotmail.comR. Santa Teresa <strong>de</strong> Ourém . Ap. 107 . 2494-909 Ourém . Tel.: 249 540 390 . Fax: 249 540 399 . E-mail: epo@epo.pt. EMPREGADOS MESA (m/f). EMPREGADOS BAR (m/f)Oferecemos:. Remuneração compatível. Desempenho <strong>de</strong> funções num grupo hoteleiro<strong>de</strong> prestígioAs candidaturas <strong>de</strong>verão ser efectuadas naRecepção do Hotel Cristal Vieira Praia & SPA – Av.Marginal, Praia da Vieira, em impresso próprio aser fornecido a todos os interessados, ou pelo Tel:244 699 060curriculum vitaeNome: Cláudia Sofia Gomes PereiraData <strong>de</strong> nascimento: 17/12/1986Nacionalida<strong>de</strong>: PortuguesaMorada: Rua da Mata da Torre, N.º 122450 - 015-Famalicão NazaréContactos pessoais:262553541/918440300E-mail: clau_smog7@msn.comCarta <strong>de</strong> Condução: SimHabilitações Académicas: Frequêncialicenciatura (finalista) - Curso RelaçõesHumanas e Comunicação OrganizacionalFormação Complementar: Curso <strong>de</strong>Formação Pedagógica Inicial <strong>de</strong> FormadoresExperiência Profissional: Estágio Curricular(um mês e meio), Empresa Plaforma-Consultadoria e Formação, lda; EstágioCurricular (três meses), Empresa SMF-Ramos e Ramos, Importação e Exportação<strong>de</strong> Vestuário, lda; Partime Empresa IPTVtelecom; Trabalhos <strong>de</strong> verão em Cafés,restaurantes, Bares e numa Loja <strong>de</strong> Roupa.Áreas <strong>de</strong> Interesse: Publicida<strong>de</strong> e Marketing;Recursos Humanos; Banca; área comercial,administrativa e financeiro...Área Geográfica Preferencial: Distrito <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>- Concelho- Nazaré, Alcobaça, Caldas<strong>de</strong> RainhaNome: Susana Alexandre dos ReisData <strong>de</strong> nascimento: 31/12/1983Nacionalida<strong>de</strong>: PortuguesaMorada: Rua vale azinheira, n.º212485-152 Mira <strong>de</strong> AireContactos pessoais:244449480/916513417E-mail: sreis@esel.ipleiria.ptCarta <strong>de</strong> Condução: SimHabilitações Académicas: Licenciatura emProfessores do Ensino Básico vr Matemática eCiências da Natureza Parte Curricular doMestrado em Supervisão a concluir aredacção da Dissertação <strong>de</strong> MestradoRua General Norton <strong>de</strong> Matos - Edifício Se<strong>de</strong> - Apartado 4133 - 2411-901 <strong>Leiria</strong>Experiência Profissional: Formadora do CBTIC- Competências Básicas em TIC na ESE <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> Formadora do Programa <strong>de</strong> FormaçãoContínua em Ensino Experimental dasCiências no 1.º Ciclo, na Ese <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Áreas <strong>de</strong> Interesse: Formação <strong>de</strong> ProfessoresÁrea Geográfica Preferencial: Distrito <strong>Leiria</strong>RESTAURANTENA ÁREA DE POMBALADMITE (m/f)Colaborador para MesaColaborador para CozinhaTelef: 936 292 830PRECISA-SEMOTORISTAPORTUGAL - ESPANHACOM EXPERIÊNCIATEL.: 244 734 048TEM COMPUTADOR?Ganhe €€€ com elePart-Time 500€ a 1000€Full-Time 2000€ a 3000€Peça o pacote onlinewww.onegocio.com/mcClínica <strong>de</strong>ntária em leiriaAdmite(M/F)ASSISTENTEDENTÁRIAPerfil:- 12ªano- Dinâmica e responsável- Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar em equipa- Experiência na área da saú<strong>de</strong>Resp ao <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Leria ref: 411 - Rua ComandanteJoão Belo, 31 - Ap.1098 . 2401-801 <strong>Leiria</strong>ou pelo mail: tftc@iol.pt


■ Imobiliário ■| JORNAL DE LEIRIA |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 31Medida agrava Imposto MunicipalImóveis próximos das estações TGVpagam mais impostosO Governo está a preparar umimposto para aplicar sobre os imóveislocalizados em torno das futurasestações do TGV. Esta contribuiçãoespecial tem por objectivoprevenir a especulação imobiliárianessas zonas, potenciada pelaconstrução <strong>de</strong>sta infra-estrutura,e será paga pelos proprietários dosterrenos em volta das estações <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, Coimbra, Aveiro e Lisboa.Rocha Lourenço, director <strong>de</strong>Finanças <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, explica queesta contribuição especial é umaforma <strong>de</strong> prevenir “a valorizaçãoextraordinária dos imóveis pelaconstrução <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s infra-estruturas”como o TGV, e recorda outroscasos on<strong>de</strong> já foi aplicada com amesma intenção, nomeadamenteas áreas próximas da Ponte Vascoda Gama e da Expo, em Lisboa.A contribuição é calculada combase na valorização dos imóveisentre o período <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>1992 e o período em que seja requeridoo alvará <strong>de</strong> construção. Ouseja, inci<strong>de</strong> sobre o aumento dovalor que resulta do uso <strong>de</strong> prédiose terrenos para construçãourbana, potenciada pela construção<strong>de</strong> infra-estruturas. Depen<strong>de</strong>ndoda freguesia on<strong>de</strong> estiverDRinstalado o imóvel, a contribuiçãoserá entre 20 e 30 por centoda valorização. A taxa é pagaanualmente pelos titulares da licença<strong>de</strong> construção ou <strong>de</strong> obra, avançao <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Negócios.O Director <strong>de</strong> Finanças <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>ressalva que os pormenores eas pequenas regências <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mdo legislador, mas tudo apontapara um agravamento do IMI-Imposto Municipal sobre Imóveis,ou um aumento das mais-valias<strong>Leiria</strong> toma medidas preventivasAo abrigo do Decreto nº 7/2008, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Março, que institui medidaspreventivas para o corredor do TGV, a Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>adoptou os procedimentos <strong>de</strong>signados no referido diploma, que acautelama necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> programação e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>steempreendimento público para a ligação <strong>de</strong> alta velocida<strong>de</strong> do eixo Lisboa-Porto.De acordo com o comunicado enviado pela autarquia, as medidas consistemna sujeição <strong>de</strong> parecer prévio vinculativo à Refer- Re<strong>de</strong> FerroviáriaNacional, <strong>de</strong> actos ou activida<strong>de</strong>s tais como a criação <strong>de</strong> novosnúcleos populacionais, incluindo operações <strong>de</strong> loteamento; construção,reconstrução ou ampliação <strong>de</strong> edifícios ou <strong>de</strong> outras instalações; instalação<strong>de</strong> explorações ou ampliação das já existentes; alterações importantes,por meio <strong>de</strong> aterros ou escavações à configuração geral do terreno;<strong>de</strong>rrube <strong>de</strong> árvores em maciço, com qualquer área e <strong>de</strong>struiçãodo solo vivo e do coberto vegetal.O requerimento <strong>de</strong> parecer <strong>de</strong>ve ser apresentado à Refer, directamentepelo interessado ou por intermédio da entida<strong>de</strong> à qual se encontramatribuídos os po<strong>de</strong>res para licenciar ou autorizar o acto ou a activida<strong>de</strong>em causa. O prazo para a emissão <strong>de</strong> parecer da Refer é <strong>de</strong> 20 diasúteis a contar da data <strong>de</strong> envio do requerimento. São nulos os actosadministrativos que <strong>de</strong>cidam pedidos <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> licença ou autorizaçãorelativamente a actos ou activida<strong>de</strong>s abrangidos pelas presentesmedidas preventivas, quando não solicitados ou não respeitados ospareceres da Refer. O prazo <strong>de</strong> vigência das medidas preventivas é <strong>de</strong>dois anos, prorrogável quando tal se mostre necessário, por prazo nãosuperior a um ano, nota o comunicado. ■na área em volta da estação. Todosos imóveis existentes, ou quevenham a ser construídos naquelaárea serão abrangidos pelo agravamento.Daniel Lopes <strong>de</strong> Carvalho,presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong> Freguesia<strong>de</strong> Barosa, on<strong>de</strong> tudo aponta quefique a estação do TGV <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,disse ao JORNAL DE LEIRIA quenão tem “conhecimento <strong>de</strong> nadaa esse respeito”. Isabel Damasceno,presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, também <strong>de</strong>sconheceoficialmente o assunto, epor isso não comenta. Carlos Encarnação,presi<strong>de</strong>nte do município<strong>de</strong> Coimbra, consi<strong>de</strong>rou recentementeque a aplicação <strong>de</strong>sta taxaespecial é um “procedimento normal”para evitar a especulaçãoimobiliária. ■Novas leis <strong>de</strong> apoio ao arrendamentoPorta 65 impõe tectos máximosA nova legislação relativa aoprograma <strong>de</strong> apoio ao arrendamentojovem, o Porta 65, queentrou em vigor dia 29 <strong>de</strong> Março,baixou os tectos aplicáveis aosrendimentos dos beneficiários.Durante os primeiros três mesesem que vigorou a primeira fase<strong>de</strong>ste programa governamental,o rendimento mensal máximo doagregado familiar estava relacionadocom o valor da renda máximaadmitida (RMA) em cada umadas 30 regiões. Na segunda fase,o limite passa a ser fixo e igualpara todas as regiões, ou seja,1704 euros, valor correspon<strong>de</strong>ntea quatro vezes o salário mínimonacional. Quando na casaviver mais do que uma pessoa, orendimento mensal é corrigidosegundo a composição do agregado,beneficiando as famílias eas suas co-habitações, avança oDiário <strong>de</strong> Notícias. ■APARTAMENTO T3110m2, lareira, cozinha equipada, 2W.C., Garagem individual, 2 minutos <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, 81.000,00€PROMOÇÃO DA SEMANAAPARTAMENTO T3remo<strong>de</strong>lado, 125m2, gran<strong>de</strong> sala comlareira, arrecadação, 75.000,00€. DIRECÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS, CONTROLO DE CUSTO E QUALIDADE. MEDIÇÕES, ERROS E OMISSÕES, ORÇAMENTOS, PROCESSOS DECONCURSO. PERITAGEM DE CONSTRUÇÕES E INVENTARIAÇÃO DE PATOLOGIAS. PROJECTO, COORDENAÇÃO, APOIO TÉCNICOAPARTAMENTO 1boas áreas, acabamentos<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, muito bem localizado,79.000,00€MORADIAS NOVAST3+1linhas mo<strong>de</strong>rnas, c/ aquec. central,cozinha equipada, pré-instalaçãosolar, estores eléctricos. Zona <strong>de</strong>Maceira. 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32 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | IMOBILIÁRIO | JORNAL DE LEIRIA |Mediação ImobiliáriaAMI 6839O U R I L I SS O C .C O N S T R U Ç Õ E SVENDEAPARTAMENTOS - LOJASTERRENOS - MORADIAS(ACEITAMOS TROCAS)ICC - 9411Tel. 244801469 - Telem. 917810125T2 (novo)Último andarVaranda, roupeiro,garagem dupla e sótão90.000 €T3 (novo) ParceirosCom terraço (40 m2), fogão <strong>de</strong> sala3 Roupeiros, <strong>de</strong>spensa...Garagem dupla e sótão110.000 €T2 - duplex (novo)3.º andar (com elevador)Aquecimento centralVaranda e marquise. Gar.dupla110.000 €Moradia Geminada (nova)Perto da BatalhaTipo V3 com jardimRecuperador <strong>de</strong> calor... Gar. p/ 2 carros125.000 €VENDA DE 2 LOTESDE TERRENOno Loteamento da Touria (por <strong>de</strong> trás da Barbosa & Almeida, S.A)no dia 19 <strong>de</strong> Abril / 2008, pelas 11h00, a realizar no local,Rua da Silveira (por <strong>de</strong> trás da Barbosa & Almeida, S.A).Para mais informações contactar:Junta Freguesia <strong>de</strong> PousosTel: 244843290MORADIA EM BANDA(NOVA)PousosTipo V3+1, com cave, churrasqueira,3 roupeiros, sótão (50 m2) aproveitávelAspiração central...135.000 €MORADIA GEMINADA(com 4 anos) Perto da NazaréTipo V3, com cave, terraço c/churrasq.140.000 €MORADIA GEMINADA(nova)Quinta do ChorãoTipo V4 com cave,Lote com 400 m2Tectos falsos, aspiração...180.000 €MORADIA UNIFAMILIAR(nova)Marrazes (Portucel)Tipo V5, com caveLote com 550 m2, terraço475 m2 <strong>de</strong> construção...275.000 €Urb. Vale do Mocho, Lote 3, Loja C, . Calçada do Bravo, LEIRIATelefone/Fax: 244 814 440 . Telm. 966 572 765E-mail: geral@areas<strong>de</strong>luz.com www.areas<strong>de</strong>luz.comVENDE-SE T2com terraço e 2 lugares <strong>de</strong> garagem,no centro da Marinha Gran<strong>de</strong>.Como novo. 73.000€.Tm: 963 787 310Tlm: 935 297 878/935 795 644E-mail: construcoesljp@hotmail.comN O V O C O N C E I T O D E V I D ALOTE 1 – CANCELAS – BATALHAURBANIZAÇÃO QUINTA DA TABORDAVENDA DE APARTAMENTOST2 E T3:EM FASE DE LICENCIAMENTOAPARTAMENTOS DE LUXOZonas ver<strong>de</strong>sInfra-estruturas adaptadas a <strong>de</strong>ficientesEstores eléctricosAspiração centralAlumínios <strong>de</strong> ruptura térmicaAquecimento central a funcionarExcelentes isolamentosOpção <strong>de</strong> cozinha equipadaSom ambiente nas zonas comunsAcabamentos <strong>de</strong> luxopublicida<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.pt


■ Saú<strong>de</strong> ■| JORNAL DE LEIRIA |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008| 33Tempo quente traz doenças como febre amarela e <strong>de</strong>ngueAlterações climáticas diminuemmortes por frioDREquipas em alerta para mosquitosLeite na base do produto beneficia saú<strong>de</strong>Gelados são fonte<strong>de</strong> cálcio e vitaminasOs especialistas consi<strong>de</strong>ramos gelados uma fonte <strong>de</strong> cálcio,vitaminas e antioxidantes,porque têm por base ingredientescom comprovadosbenefícios para a saú<strong>de</strong>, comoo leite, frutas e chocolate.Segundo os especialistas,quando integrados num estilo<strong>de</strong> vida saudável e numaalimentação equilibrada, sãouma alternativa para ingerirdiferentes nutrientes como cálcio,sais minerais e vitaminas.Um dos principais aliadosdo gelado é o leite, pelo quecrianças e idosos po<strong>de</strong>m encontraruma fonte alternativa <strong>de</strong>cálcio, que é fundamental paraproteger os ossos, prevenir aosteoporose e doenças cardiovasculares.O fósforo, tambémpresente nesta guloseima, ajudaà absorção do cálcio nointestino, enquanto o ferro,potássio e magnésio ajudam aregular e a estruturar a formaçãodas células e tecidos econtribuem para o crescimentoe <strong>de</strong>senvolvimento das crianças.Os gelados actuam comoantioxidante no combate aagressões externas <strong>de</strong>vido aoseu valor em vitamina A eevitam a fragilida<strong>de</strong> dos ossose <strong>de</strong>ntes. O seu consumo dáresistência aos tecidos e ajudaà cicatrização, graças àquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vitamina Cque contém. As vitaminas docomplexo B (sobretudo ácidofólico) contribuem para ofuncionamento do sistemanervoso ou da medula óssea.A Organização Mundialda Saú<strong>de</strong> recomenda o consumo<strong>de</strong> três a cinco peças<strong>de</strong> fruta por dia. Os geladoscom sabores ou coberturas<strong>de</strong> frutas são uma maneira<strong>de</strong> ingerir os nutrientes dasfrutas naturais.O chocolate é rico emsubstâncias que po<strong>de</strong>m actuarcomo estimulantes do sistemanervoso central. Por outrolado, tem flavonói<strong>de</strong>s quetrabalham como antioxidantes,evitando a formaçãodos radicais livres queatacam as pare<strong>de</strong>s das artérias.■O aquecimento global <strong>de</strong>veráreduzir a mortalida<strong>de</strong> pordoenças provocadas pelo frio,como gripes e problemas respiratórios,mas fará aumentaras mortes associadas ao calor.Esta é a convicção do coor<strong>de</strong>nadordo Departamento <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>Ambiental do Instituto <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> Pública Ricardo Jorge,António Tavares, que indicouque doenças como constipações,gripes, problemas cardiovascularese respiratóriosten<strong>de</strong>m a diminuir com o aquecimentoglobal e a surgir emperíodos <strong>de</strong> tempo muito limitados,durante as ondas <strong>de</strong> frio.O especialista, citado pelaAgência Lusa, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u que asalergias características das alterações<strong>de</strong> estações do ano tambémten<strong>de</strong>m a esbater-se como “alargamento do período doVerão”. “Morre mais <strong>de</strong> frio”,uma vez que o organismo humanotem mais dificulda<strong>de</strong>s emlidar com temperaturas baixaspor ter <strong>de</strong>z vezes mais receptoresorgânicos a esse nível.“Durante uma onda <strong>de</strong> calor,se um indivíduo passar duashoras num espaço fresco, suportarábem as altas temperaturasao longo do resto do dia, maso mesmo não é verda<strong>de</strong> para ofrio", salientou.A subida <strong>de</strong> temperatura tambémterá efeitos ao nível doaparecimento <strong>de</strong> doenças forados seus locais habituais, comoo <strong>de</strong>ngue e a febre amarela. ■As equipas da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> vigilância <strong>de</strong> mosquitos em Portugal estão prontas para começar a funcionar, com o objectivo<strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar precocemente vírus que representem ameaças à população. As doenças transmitidas por vírus, nomeadamentemosquitos, começam a merecer uma atenção especial por parte <strong>de</strong> investigadores e autorida<strong>de</strong>s europeias,perante a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reaparecimento na Europa <strong>de</strong> doenças como a malária e o <strong>de</strong>ngue. Segundo a AgênciaLusa, a malária tem uma incidência anual <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 120 milhões <strong>de</strong> casos clínicos e a cada 30 segundos umacriança morre da doença, sobretudo em África. Na Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira há dois anos verifica-se o ressurgimento<strong>de</strong> um mosquito que transmite a febre amarela e o <strong>de</strong>ngue. As doenças emergentes são patologias que têmorigem infecciosa e cuja incidência em humanos aumentou nas últimas décadas ou ameaça aumentar, como gripedas aves, <strong>de</strong>ngue, malária, doença <strong>de</strong> Lyme ou Creutzfeldt-Jakob. Isto <strong>de</strong>ve-se ao crescimento <strong>de</strong>mográfico, às alteraçõesclimáticas, imigração e resistência aos antibióticos. Além dos mosquitos, também os roedores ou as pulgas ecarraças po<strong>de</strong>m transmitir doenças ao homem. Portugal é um dos países mediterrânicos com maior número <strong>de</strong>casos <strong>de</strong> febre da carraça. Detectam-se mais <strong>de</strong> 100 casos <strong>de</strong>sta infecção anualmente em Portugal. ■Pijamas comsubstânciascancerígenasOs pijamas <strong>de</strong> criança po<strong>de</strong>m contersubstâncias prejudiciais à saú<strong>de</strong>,<strong>de</strong> acordo com um estudo daDeco. A análise foi realizada a 15pijamas estampados, sendo que cincocontinham ftalatos e, um <strong>de</strong>stes,forma<strong>de</strong>ído. Estes produtos cancerígenospo<strong>de</strong>rão igualmente ser responsáveispor irritações na pele, alergiase eczemas. O estudo <strong>de</strong>monstrouainda que a lavagem da roupa reduza quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas substâncias, peloque a Deco sugere que esta seja tambémefectuada antes da primeira utilização.A actual legislação ainda não limitao uso <strong>de</strong> substâncias químicas emtêxteis, apesar <strong>de</strong> países como a Alemanha,França e Holanda terem jáestipulado baixos valores para a roupa<strong>de</strong> criança. A Deco aconselha osconsumidores a optar por peças como rótulo ecológico europeu ou a etiquetaÖko-Tex, que garantem que sãoisentos <strong>de</strong> produtos nocivos. ■BREVES■DistritoProjectoEscolasaudávelA Associação <strong>de</strong> Produtores <strong>de</strong>Maçã <strong>de</strong> Alcobaça e o GovernoCivil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> criaram o projectoEscola Saudável, com o intuito<strong>de</strong> promover, informar e salientaros benefícios do consumo <strong>de</strong>fruta, no âmbito <strong>de</strong> uma alimentaçãosaudável e equilibrada.A iniciativa irá <strong>de</strong>correr aolongo do terceiro período, em 19escolas do 2º e 3º ciclos do distrito.A cerimónia <strong>de</strong> apresentaçãopública do projecto terá lugarna segunda-feira, na Escola Básica<strong>de</strong> Colmeias, em <strong>Leiria</strong>.QuimioterapiaJejum faz bemJejuar protege as células do organismocontra os efeitos tóxicosda quimioterapia. Este é o resultado<strong>de</strong> um estudo divulgadoesta semana, e citado pelo Sol,que po<strong>de</strong>rá permitir que sejamutilizadas doses mais elevadas<strong>de</strong> quimioterapia no tratamentodo cancro, evitando a sua principalconsequência, ou seja, a<strong>de</strong>struição da parte saudável doorganismo.TabacoDeixar<strong>de</strong> fumarA Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Pneumologialançou, em conjuntocom a Pfizer, uma campanha <strong>de</strong>cessação tabágica através do sitewww.<strong>de</strong>ixei<strong>de</strong>fumarsemdramas.com.O actor Diogo Infantedá a cara pelo projecto, através<strong>de</strong> uma mensagem “motivacional”.“Às vezes basta daruma ajuda a um familiar ou amigopara que ele tome a <strong>de</strong>cisão<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> fumar”, adiantouAntónio Segorbe Luís, presi<strong>de</strong>nteda Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Pneumologia.A criação <strong>de</strong>ste site vemno seguimento da campanhaDeixe <strong>de</strong> fumar sem dramas, lançadaem Maio. ■


34 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | SAÚDE | JORNAL DE LEIRIA |. Ortopedia. Cirurgia Geral. Medicina Dentária. Cirurgia Maxilo-Facial. Clínica Geral. Oftalmologia. Fisioterapia. Cirurgia Pediátrica. Medicina da Mulher. Psicologia Clínica. Nutricionista. Serviços <strong>de</strong> Urgência. Serviços <strong>de</strong> EnfermagemRASTREIO DENTÁRIO GRATUITOCONDIÇÕES ESPECIAIS PARA ASSOCIADOSRua Miguel Torga, 73 r/c esq. 2410-134 <strong>Leiria</strong>Tel: 244 821 142 . Tlm: 969 844 028E-mail: dombosco@clix.pt . www.dombosco.ptLaboratório <strong>de</strong> Análises Clínicas— Susana Pereira Rosas —Laboratório Central:Av. C. G. Guerra, 43 - 2º A - 2400 <strong>Leiria</strong>Tel. 244815444 /244815492 - Fax 2448156902ªs a 6ªs - 8h00 - 18h00 - Sábados das 8h00 às 11h00Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Colheita:Arcadas D. João III - 1º Piso - 39 - Tel. 244815444/244815492 - 2400 <strong>Leiria</strong>2ªs, 4ªs, 6ªs - 8h30 - 10h00 / 3ªs e 5ªs - 8h00 - 10h00Urb. Vale da Fonte, Lt. 10 - Marinheiros - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 2448560012ªs a 6ªs - 8h30 às 10h30Urb. Qta. São Bartolomeu, Lt. 6 - n.º 3 R/C - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 244 8419992ªs a 6ªs - 8h30 às 10h00Rua da Mãe d’ Água, nº 14, R/C - Loja A - 2430 Marinha Gran<strong>de</strong> - Tel. 2445536092ªs, 3ªs, 5ªs, 6ªs - 8h30 - 10h e 4ªs - 8h00 - 10h00ABERTO TAMBÉM AOS SÁBADOSDAS 8H00 ÀS 11H00PLAMEN NAIDENOVASS. HOSP. IPOFG-COIMBRAESPECIALISTA DE ENDOCRINOLOGIAMETABOLISMO E DIABETES> Doenças da tirói<strong>de</strong>> Diabetes> Alterações hormonais> Obesida<strong>de</strong>Av. Combatentes da Gran<strong>de</strong> Guerra, 79, 1.º A . <strong>Leiria</strong>Tel. 244 815 825 . Tm. 965 490 158/914 548 021FREITAS MARTINSMÉDICO OFTALMOLOGISTAEspecialista pelos Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbrae Or<strong>de</strong>m dos MédicosDoenças e cirurgia dos olhosLentes <strong>de</strong> contactoConsultas: todos os dias <strong>de</strong> 2ª a 6ª feiraRua Cap. Mouzinho <strong>de</strong> Albuquerque, n.º 88 - 1º E - LEIRIATel: 244 837 080Convenções com: PT, CTT, CGD, SAMSOFTALMOLOGIADr. Manuel MarianoDra. Nélida BorgesDra. Marilyn MachadoORTÓPTICADra. Susana Felicianocentro clínico alípiosGalerias <strong>de</strong> S.José, Piso 1 - Av. Marquês <strong>de</strong> Pombal244 826 200F A R M Á C I A SQUINTA, 10SEXTA, 11SÁBADO, 12DOMINGO, 13SEGUNDA, 14TERÇA, 15QUARTA, 16QUINTA, 10SEXTA, 11SÁBADO, 12DOMINGO, 13SEGUNDA, 14TERÇA, 15QUARTA, 16ALB. DOS DOZEAlberga. 236939605Alberga. 236939605Alberga. 236939605Alberga. 236939605Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280ALCOBAÇAMagalhães 262582455Campeão 262582156B. Marques262582115Epifâneo 262582124Magalhães 262582455Campeão 262582156B. Marques262582115MARINHA GRANDECentral 244502208Roldão 244502641Mo<strong>de</strong>rna 244502834Duarte 244503024Guardiano 244502678Central 244502208Roldão 244502641BATALHAFerraz 244765124Ferraz 244765124Ferraz 244765124Ferraz 244765124M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449PORTO DE MÓSCentral 244440237Central 244440237Mirense 244440213Mirense 244440213Mirense 244440213Mirense 244440213Mirense 244440213C. DA RAINHACentral 262831471Maldonado 262831484Perdigão 262880681Branco L. 262832324Freitas 262840030Cal<strong>de</strong>nse 262832256Central 262831471NAZARÉSousa 262561221Silvério 262552394Silvério 262552394Silvério 262552394Ascenso 262551106Ascenso 262551106Ascenso 262551106FIGUEIRÓVidigal 236552441Vidigal 236552441Vidigal 236552441Vidigal 236552441Serra 236552339Serra 236552339Serra 236552339POMBALVilhena 236212067Vilhena 236212067Vilhena 236212067Vilhena 236212067Paiva 236212013Paiva 236212013Paiva 236212013LEIRIACentral 244817980Higiene 244833140Lino 244832465Oliveira 244822757Sanches 244892500Baptista 244832320Central 244817980LEIRIA (PERIFERIA)Q Duarte 244606458(Coimbrão)S D. Caçador 244721222(Bidoeira <strong>de</strong> Cima)S F. Silva 244613197(Souto da Carpalhosa)D G. Tomaz 244832432(Marinheiros)S Henrique 244741474(Sta. Catarina da Serra)T Higiene 244685127(Monte Redondo)Q L. Pais 244861072(Amor)


| JORNAL DE LEIRIA | SAÚDE |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008| 35JORGE CARVALHO SOFIAMÉDICO ESPECIALISTA DE OTORRINOLARINGOLOGIA. CONSULTAS . CIRURGIAS . EXAMES DE AUDIÇÃO. VIDEONISTAGMOGRAFIA . POSTUROGRAFIA. APNEIA DO SONORua Dª Maria da Graça Lúcio da Silva, 9-1º esq., <strong>Leiria</strong>Marcações pelos telefones244 822 970 – 239 827 089 ou Tm. 932 442 274GRAÇA BARBEIROCLINICA <strong>de</strong> OTORRINOLARINGOLOGIACONSULTASCIRURGIASEXAMES DE AUDIÇÃOFIBRO/ENDOSCOPIA ORLTERAPIA DA FALAACORDOS COM:MULTICARESAMS QUADROSADSE (CIRURGIA)C.G.D.ADVANCE CARETODOS OS DIAS A PARTIR DAS 14H30LEIRIA . Telef.: 244 811 324 . TM. 963 972 107Manuel AlvesDinizMédico Neurologista(Chefe <strong>de</strong> Serviço dos H.U.C.)Clínica S. TiagoMarcações pelos telefones244824805/824830DERMATOLOGIA - Dra. Juliana BaptistaNUTRIÇÃO/OBESIDADE - Dra. Telma ValenteOTORRINO - Dr. Jorge QuadrosPSICOLOGIA - Dr.ª Graciela NevesREUMATOLOGIA - Dr. Alves MatosUROLOGIA - Dr. João CrisóstomoTERAPIA DA FALA - Dra. Alda BarateiroLargo <strong>de</strong> Santana, 9, 1º E (Frente ao antigo Mercado)Telefone: 244834425 (12 - 19 horas) LEIRIAVITOR PÓVOAMÉDICO PEDIATRAMARCAÇÃO/CONSULTAS(2.ª a 6.ª das10h00 às 11h30 e das 14h00 às 19h00)R. João Deus, 11 - 1.º Dt.º - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 801/ 244 832 870JOÃO FILIPEMÉDICO ESPECIALISTA DE OFTALMOLOGIAMédico do Hospital dos Covões em CoimbraUrgência todos os diasConsultas . Cirurgias . Lentes <strong>de</strong> Contacto . Laser. Campos Visuais . Exercícios <strong>de</strong> OrtóticaAcordos: SAMS Centro . CGD . SAVIDA . SAMS-SIBRua João <strong>de</strong> Deus, 11, 1º Dtº - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 801/244 832 870Análises <strong>de</strong> emissões gasosas . Certificação <strong>de</strong> ruído e vibraçãoCertificação acústica nas construções . Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ar interiorSEDE:Rua da Indústria, 132430-069 Marinha Gran<strong>de</strong>Tel. 244 560 534 Fax 244 568 071DEL. NORTE:Rua D. Manuel Trinda<strong>de</strong> Salgueiro, 293830-655 Gafanha da NazaréTel. 234 087 820 Fax 234 087 844www.pedamb.comFISIOTERAPIAaodomicilioTelm.919 649 282◆◆◆CONTROLE O SEU PESOCOM NUTRIÇÃO HERBALIFE. Produtos naturais;. 30 dias <strong>de</strong> garantia;. Aconselhamento grátis;. Continua a comer o que gosta;. Estamos em 64 países;. 27 anos no mercado comresultados comprovados.www.nutriloja.com/mcTm. 962 627 967/ 918 783 939Massagem Ayurvédica(Ayur = Vida - Veda = Conhecimento)Massagem <strong>de</strong> origem Indiana que visa melhorara saú<strong>de</strong>, a longevida<strong>de</strong> e Vitalida<strong>de</strong>,<strong>de</strong>spertando e relaxando a sua mente.Através do alargamento das nossas consciênciasaumentamos a luz das nossas vidas.Saú<strong>de</strong>, Bem-estar, Harmonia, Paz, Alegria ePrazer <strong>de</strong> Viver.Helena Ferreira (Certificada pela ALBA)Marque a sua massagem atravésTef: 244 098 132 ou Tm: 916 197 912 (Após as 18h30)▲ Produtos Naturais▲ Dietética▲ Alta cosmética natural▲ Tratamento capilar▲ Consultas:. Homeopatia;. Terapia emocional; Dr. Sérgio Paz. Quiroprata;. Psicologia;. Estética;. Massagem ayurvédica;. Leitura <strong>de</strong> cartas.Dieta 10UNIDADES DE COLHEITA:Alcobaça, Alpedriz, Valado dos Fra<strong>de</strong>s, Batalha, Fanhais,Benedita (Policlínica Central da Benedita, SA e CentroMédico São Gonçalo), Cela, Turquel, Famalicão,Aljubarrota, Pataias, Juncal, Marinha Gran<strong>de</strong> e Nazaré.publicida<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.ptCentro C. D. Dinis 4.º piso . Loja 425Tel. 244 098085/Tm. 933 150 191ENDIREITARUI PEREIRAEspecialista em coluna vertebral trata da dor até à sua origem. Dores – cervicais, dorsais, lombares, sacras.. Articulações vertebrais <strong>de</strong>slocadas e bloqueadas. Correcção da coluna vertebral. Hérnias discais, Ciática, Nevralgia intercostal. Dores osteo-articulares.. Entorses, tendinites, epicondilites. Problemas musculares. Fibroses. Roturas.. Contracturas. Distensões. Torcicolos. Lesões por esforços repentinos.. Recuperação rápida <strong>de</strong> movimentos. Problemas <strong>de</strong> joelhos.. Articulações dos membros superiores e inferiores <strong>de</strong>slocadas e bloqueadas.. Manipulação avançada dos nervos.Consultas por marcaçãoTlm: 912 133 015 Monte Real


36 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | DIVERSOS/INSTITUCIONAL | JORNAL DE LEIRIA |PASSE MAIS TEMPOCOM A FAMÍLIANós cuidamos da sua roupa!Consulte as nossas promoções na loja.C. Comercial D. Dinis, Loja 311 . Tm: 969052671(junto ao parque <strong>de</strong> estacionamento)COMPRAM-SECARROS ESTADO SUCATATratamos do certificado <strong>de</strong> abateContactos:Tm. 966 679 490/969 332 301. Executamos Reparações(com urgência). Canalizações. Electricida<strong>de</strong>. PinturaE-mail: mikefrazao@portugalmail.ptTm. 918 505 903 . Fax 244 772 504NecrologiaAGÊNCIA FUNERÁRIA JAIMEJOSÉ DONZELO, 75 anos, residia em Amor, <strong>Leiria</strong> era casado com Maria <strong>de</strong> Jesus Lopes, era pai <strong>de</strong> Maria GracindaLopes Donzelo, Manuel Lopes Donzelo, Rui Lopes Donzelo e <strong>de</strong> Maria Lur<strong>de</strong>s Lopes Donzelo.ANTÓNIO LUIS BARROS, 63 anos, residia em <strong>Leiria</strong> era casado com Maria Ducilia dos Santos Filipe era pai <strong>de</strong>João Paulo dos Santos Barros.BARREIROS: Amor . Tel. 244 840 677 . Tm. 917 511 889LEIRIA: R. Machado dos Santos, n.º 33 . Tel. 244 828 450 . Tm. 919 321 145 . Fax 244 828 580JUNCAL: Tel./Fax 244 470 610 . Tm. 917 208 019E-mail: agenciajaime@hotmail.comAGÊNCIA FUNERÁRIA SÃO ROMÃO E BOMBEIROMARIA LUISA, 90 anos, residia em Famalicão, Cortes, era viúva <strong>de</strong> António Ferreira e mãe <strong>de</strong> Albertina doRosário Ferreira Silva, Maria da Conceição Alves Ferreira Caseiro, António Gomes Ferreira, Américo GomesFerreira, Deolinda Alves Ferreira, Joaquim Alves Ferreira e José Gomes Ferreira (já falecido).MANUEL DA SILVA PEREIRA, 78 anos, residia na Boavista, era casado com Deolinda Viana Azoia, era pai<strong>de</strong> Maria Dina Azoia Pereira Inácio e <strong>de</strong> Carlos Manuel Azoia Pereira.MARIA ROSA DA COSTA RODRIGUES, 87 anos, residia em <strong>Leiria</strong>, era viúva <strong>de</strong> Ramiro Pereira Rodrigues emãe <strong>de</strong> Isabel Maria da Costa Rodrigues.SILVINO HENRIQUES ROSÁLIO, 67 anos, residia em Cortes era casado com Maria Alzira Lopes Henriquesda Cunha, era pai <strong>de</strong> Cecília Maria Lopes Henriques Rosálio, Lina Manuela Lopes Henriques Rosálio e ReginaMaria Lopes Henriques Rosálio.EVARISTO D' OLIVEIRA TRILHO, 91 anos, residia em Reixida,Cortes, era casado com Maria do Céu Trilho,era pai <strong>de</strong> Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s da Graça Trilho Ramos e <strong>de</strong> Francisco Guilherme da Graça Trilho.Rua Coronel Pereira Pascoal, n.º 3 São Romão . 2410-264 <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 069/244 840 113 . Fax 244 861 520 . Tm. 969 072 834/967 009 796DR JOSÉ DOS SANTOSBATISTA SISMEIRON: 20-11-1924 F: 16-03-2008MISSA DE 30 DIASSua família comunica que será celebrada missa pela sua alma,assinalando os 30 dias do seu falecimento, na Igreja <strong>de</strong> S.Francisco (junto à Moagem), no próximo dia 16-04-2008, pelas19:00 Horas.Aproveita pata agra<strong>de</strong>cer a todas as pessoas, que queiramparticipar neste acto religioso.Tratou Agência Funerária Seco, LdaQUINTA DO PINHEIRO MANSODiana Margarida MonizCasal da RalhaFreguesia <strong>de</strong> Parceiros - <strong>Leiria</strong>Tm. 917 444 277. CAVALOS A PENSO. AULAS DE EQUITAÇÃO. HIPOTERAPIAVENDE-SEPARTICIPAÇÃOEM RÁDIO LOCALNA ZONA DE LEIRIARESPOSTA ATRAVÉS DO TM: 962 577 966Equipa <strong>de</strong> TOC'S <strong>de</strong> empresa <strong>de</strong> AssessoriaEconómica Fiscal e Contabilida<strong>de</strong>, aceitaCONTABILIDADES EM IRS E IRC◆ Contabilida<strong>de</strong> Geral e Analítica, c/ visita às empresas;◆ Processamento <strong>de</strong> salários;◆ Auditoria Económica e Jurídica;◆ Recuperação <strong>de</strong> Escritas;◆ Projectos <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> económica e financeira.Telf/Fax: 244 815 434 . Tm: 917 276 835/918 883 070Email: as1096275@sapo.ptOurivesaria AntigaOURO - PRATAS - JÓIAS - RELÓGIOS - ANTIGUIDADESRua Vasco da Gama, 6-82400 LEIRIA - PortugalOURO ANTIGOOURO ANTIGO E USADOCompra e ven<strong>de</strong> aos melhores preçosOurivesaria Sé VelhaR. João <strong>de</strong> Deus, 24 - LEIRIATel. 244 822 212E S C U D O SP O R T U G U E S E SRECEBEMOS ESCUDOS EM NOTAS NACOMPRA DE ARTIGOSOurivesaria CamposOurivesaria AntigaCOMUNICADO DE IMPRENSAA São Ópticas informa todos os seus clientes e amigosque <strong>de</strong> forma a garantir a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um serviço <strong>de</strong>excelência e <strong>de</strong> melhoria das condições <strong>de</strong> atendimentoirá realizar na sua loja situada na Avenida Heróis <strong>de</strong> Angolanº 38 obras <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação.Informa ainda que nenhum dos seus clientes <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong>ter acesso a qualquer serviço prestado na loja em causa,pelo que colocará à sua disposição uma viatura que faráa ligação entre esta e nova loja situada na rua AnzebinoCruz Saraiva nº 342 (Edifício Beira Rio). Este veiculo encontra-sedisponível das 9h30 às 19h com intervalos <strong>de</strong> 15minutos.Des<strong>de</strong> já pedimos <strong>de</strong>sculpa pelo incómodo causado.D. F. DE LEIRIAJUSTIÇA TRIBUTÁRIA - SERVIÇO DE FINANÇAS DE LEIRIA 2ANÚNCIO DE VENDA E CITAÇÃO EDITAL1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> – Edição 1239 - 10.04.2008José Luís Pinto da Silva Matos, Chefe <strong>de</strong> Serviço <strong>de</strong> Finanças <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 2, fazsaber que correm éditos <strong>de</strong> 30 dias, citando, nos termos do n.º 6 do art,º 192.ºe n.º 3 do art.º 193.º do Código do Procedimento e do Processo Tributário, a firmaLis Azul Gabinete <strong>de</strong> Estudos e Projectos, Lda, com a se<strong>de</strong> em Rua do Alambique,lote 1, r/c Esq.º - Arrabal<strong>de</strong> da Ponte, <strong>Leiria</strong>, que contra ela corre termoso processo <strong>de</strong> execução fiscal n.º 3603200401043293, por divida <strong>de</strong> ContribuiçãoAutárquica, do ano <strong>de</strong> 2002, no valor <strong>de</strong> €8 457,00 (oito mil quatrocentose cinquenta e sete euros), pelo que <strong>de</strong>verá no prazo <strong>de</strong> 30 dias, findos os trintados éditos, contados a partir da publicação do último anúncio, efectuar o pagamentoda quantia exequenda, juros <strong>de</strong> mora e custas, mediante guias a solicitarneste Serviço <strong>de</strong> Finanças, po<strong>de</strong>ndo, querendo, no mesmo prazo <strong>de</strong>duzir oposiçãoà execução.Faz, ainda saber que no dia 2008-07-22, pelas 10,00 horas se há-<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>rà abertura das propostas em carta fechada para venda nos termos dos artigos248º e seguintes do Código <strong>de</strong> Procedimento e do Processo Tributário do bemabaixo <strong>de</strong>signado, penhorado no processo executivo nº 3603200401043293,para pagamento daquela divida.Mais, correm anúncios e éditos <strong>de</strong> 20 dias (239.º/2 CPPT), contados da 2.ª publicação,citando os credores <strong>de</strong>sconhecidos e os sucessores dos credores preferentespara reclamarem, no prazo <strong>de</strong> 15 dias, contados da data da citação, o pagamentodos seus créditos que gozem <strong>de</strong> garantia real, sobre o referido bem (240.ºCPPT).O valor base da venda é <strong>de</strong> 69 545,00 , calculado nos termos do art.º 250.º doCPPT.É fiel <strong>de</strong>positário o Sr. Cláudio Nuno Antunes Joubert Fernan<strong>de</strong>s, resi<strong>de</strong>nte emRua do Alambique, lote 2,1º Esq.º - Arrabal<strong>de</strong> da Ponte - <strong>Leiria</strong>, o qual <strong>de</strong>verámostrar o bem i<strong>de</strong>ntificado a qualquer potencial interessado, entre as 10,00 horasdo dia 2008-06-02 e as 19,00 horas do dia 2008-07-01 (249.º/6 CPPT).Todas as propostas <strong>de</strong>verão ser entregues no Serviço <strong>de</strong> Finanças, até às 10,00horas do dia 2008-07-02, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço <strong>de</strong>Finanças, <strong>de</strong>vendo i<strong>de</strong>ntificar o proponente (nome, morada e numero fiscal), bemcomo o nome do executado e n.º <strong>de</strong> venda 3603.2008.61.As propostas serão abertas no dia e hora <strong>de</strong>signados para a venda (dia 2008-07-02 às 10,00 h), na presença do Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças (253º CPPT).Não serão consi<strong>de</strong>radas as propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base <strong>de</strong> vendaatribuído a cada verba (250.º/4 CPPT).No acto da venda <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>positada a importância mínima <strong>de</strong> 1/3 do valorda venda na Secção <strong>de</strong> Cobrança <strong>de</strong>ste Serviço <strong>de</strong> Finanças e pago o ImpostoMunicipal Sobre as Transmissões Onerosas <strong>de</strong> Imóveis e o Imposto do Selo, quese mostrem <strong>de</strong>vidos. Os restantes 2/3 <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>positados na mesma entida<strong>de</strong>,no prazo <strong>de</strong> 15 dias (256.º CPPT).Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes,abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se <strong>de</strong>clararem adquirir o bem em comproprieda<strong>de</strong>.Estando presente só um dos proponentes do maior preço, po<strong>de</strong> essecobrir a proposta dos outros, caso contrário proce<strong>de</strong>r-se-á a sorteio para apurara proposta que <strong>de</strong>ve prevalecer (253.º CPPT).DESCRIÇÃO DO BEM PENHORADOVerba única - Fracção autónoma <strong>de</strong>signada pela letra “D”,correspon<strong>de</strong>nte aoPiso O, lado sul, loja nº2, <strong>de</strong>stinado a comércio, com 1 casa <strong>de</strong> banho e 2 lugarespara estacionamento no piso -2, <strong>de</strong>signado pela letra da fracção, com área<strong>de</strong> 83,16 m2, <strong>de</strong> um prédio em regime <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> horizontal, sito em Calçadado Bravo, lote 6 - Vale do Mocho, a confrontar do norte c/lote 7; sul c/lote5; nascente e poente c/ arruamento, inscrita na matriz predial urbana da freguesia<strong>de</strong> POUSOS sob o n.º 5 147, <strong>de</strong>scrito na 2ª Conservatória do Registo Predial<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> sob o n.º 4406/19980414-D.Serviço <strong>de</strong> Finanças <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> -2, aos 2008-04-03O Chefe do Serviço <strong>de</strong> FinançasJosé Luís Pinto da Silva Matos


| JORNAL DE LEIRIA | INSTITUCIONAL |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008| 37EDITAL N.º 67/2008ISABEL DAMASCENO VIEIRA DE CAMPOS COSTA, Presi<strong>de</strong>nte da CâmaraMunicipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, faz saber que em reunião ordinária <strong>de</strong> Câmara <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong>Abril <strong>de</strong> 2008, <strong>de</strong>liberou por unanimida<strong>de</strong> alterar a data da reunião ordinária dodia 15 <strong>de</strong> Abril para o dia 14 <strong>de</strong> Abril, pelas 10 horas.Assim, para conhecimento geral e nos termos e para os efeitos constantes doartigo 91.º da Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com a nova redacção dada pelaLei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, se publica o presente edital que vai ser afixadonos locais <strong>de</strong> estilo.<strong>Leiria</strong>, em 2 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008.A Presi<strong>de</strong>nte da Câmara MunicipalIsabel Damasceno CamposSara Alexandra BispoSolicitadora <strong>de</strong> ExecuçãoCÉDULA 3022Tribunal <strong>de</strong> Judicial <strong>de</strong> Alcobaça Processo N.911/06.0TBACB 2º JuizoExecução para Pagamento <strong>de</strong> quantia certaValor: 72.026,00€Exequente: Caixa <strong>de</strong> Crédito Agrícola Mútuo <strong>de</strong> Alcobaça, CRL.Executado: Ana Alexandra Mantas JorgeProcesso Interno: PE/0051/2006CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA(ARTIGOS 244º E 248 C.P.C.)2ª Publicação – <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> – Edição 1239 - 10.04.2008<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1239 - 10.04.2008Nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 248º e ss. do Código do Processo Civil (CPC), correméditos <strong>de</strong> 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a)ausente ANA ALEXANDRA MANTAS JORGE, com última residência conhecida em Quinta do Alçada,lote 36 – 3º Dtº., no lugar e freguesia <strong>de</strong> Marrazes, comarca <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, para no prazo <strong>de</strong> 20 (vinte) dias,<strong>de</strong>corrido que seja o dos éditos, pagar ou <strong>de</strong>duzir oposição à execução supra referenciada, nos termos dosArtigos 812º nº 6; e artigos nº813 a 817º, todos do Código do Processo Civil (CPC).O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição do citandona Secretaria do Tribunal Judicial <strong>de</strong> Alcobaça.Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C., e tendo em consi<strong>de</strong>ração o valor do processo, para seopor à execução é obrigatória a constituição <strong>de</strong> Advogado.Caso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não pague ou caucione a quantia exequenda,seguem-se os termos do artigo 832º do C.P.C., sendo promovida a penhora dos bens penhoradosnecessários para garantir o pagamento da quantia exequenda, acrescido <strong>de</strong> 5%, nos termosdo disposto no nº 3 do artigo 821º do C.P.C.Po<strong>de</strong>rá efectuar o pagamento da quantia exequenda no escritório da signatária (dias e horas constantesdo rodapé) em dinheiro ou cheque visado.À quantia exequenda acrescem, para além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa <strong>de</strong>justiça no montante <strong>de</strong> 44,50€ e os honorários e <strong>de</strong>spesas do Solicitador <strong>de</strong> Execução, que nestadata ascen<strong>de</strong>m a 453,50€.Após a realização da penhora o valor dos honorários e <strong>de</strong>spesas sofrerá agravamento, <strong>de</strong> acordocom a tabela publicada em anexo à Portaria nº 708/2003, <strong>de</strong> 04.08.A Solicitadora <strong>de</strong> ExecuçãoC.C. Pelourinho, 15 - Aljubarrota - 2460-601 Aljubarrota (Prazeres)Telf. 262 508 086 Fax. 262 588 313 Email: 3022@solicitador.netHorário <strong>de</strong> atendimento: Dias úteis das 14h às 18h.MUNICÍPIO DA BATALHADIVISÃO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIOAVISO<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> – Edição 1239 - 10.04.2008Nos termos do n.º 2 artigo 78 do Decreto-Lei 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com aredacção dada pelo Decreto-Lei 177/2001 <strong>de</strong> 04/06, torna-se público que a Câmara Municipalda Batalha, emitiu em 16 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2007 o Aditamento n.º 1 ao Alvará <strong>de</strong>Loteamento 2/2003, em nome <strong>de</strong> José Pinheiro Vieira Gomes, contribuinte fiscal n.º115336630, Virgílio Pinheiro Vieira Gomes, contribuinte fiscal nº 119833190, atravésdo qual é licenciada a alteração ao loteamento, respeitante à construção <strong>de</strong>varandas salientes, não exce<strong>de</strong>ndo a largura <strong>de</strong> 1,35ml nos lotes <strong>de</strong> 1 a 8.:Não são apresentadas varandas sobrepostas a passeios, nem a espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong>utilização colectiva.Paços do Concelho da Batalha, 24 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2008.O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal da BatalhaAntónio José Martins <strong>de</strong> Sousa LucasPublicação OficialNo cumprimento da Lei <strong>de</strong> Imprensa,Artigo 16º, nº 2, publica-se a seguinteinformação relativa aos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong>participações sociais da empresa JOR-LIS - Edições e Publicações, Lda, proprietáriados títulos JORNAL DE LEIRIAe REGIÃO DE CISTER:MOVICORTES, Serviços e Gestão - 90%José Ribeiro Vieira - 10%Capital Social: € 600.000<strong>Leiria</strong>, 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008A GerênciaINSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – 2.ª PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechada<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1239 - 10.04.2008PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 1001200601194240 e ApensosFernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> Execução Tributária <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto<strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (Deliberação n.º 1203/2005, do Conselho Directivodo Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social I.P., publicada na II Série do Diário da Republican.º 175, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005), sita na Rua Francisco Pereira da Silva n.º 10 – D-R/CA, 2410 152 <strong>Leiria</strong>, faz saber que, se irá realizar nesta Secção <strong>de</strong> Processo no dia 29 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>2008 a venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carta fechada, nos termos da alínea a) do art. 253º do Código<strong>de</strong> Procedimento e Processo Tributário, dos bens penhorados a Café Restaurante Beira Rio Lda,NIPC 504349970, com se<strong>de</strong> em Rua da Junqueira, Carreira, <strong>Leiria</strong>, executado no processo <strong>de</strong> execuçãofiscal supra mencionado, pelo montante <strong>de</strong> €6.742,39 (seis mil, setecentos e quarenta e doiseuros e trinta e nove cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas, referente a dívida por falta <strong>de</strong>pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social.Ficam por este meio citados quaisquer credores incertos e <strong>de</strong>sconhecidos que gozem <strong>de</strong> garantia realsobre o bem penhorado, bem como os sucessores dos credores, preferentes para reclamarem os seuscréditos no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias a contar da venda, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT.Po<strong>de</strong>rão apresentar propostas, pela verba, não po<strong>de</strong>ndo o seu valor ser inferior a 70% do valor atribuído,<strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 4 do C.P.P.TNão são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDER:VERBA UM: Máquina <strong>de</strong> Lavar roupa da marca LG WD 80130F, com o valor atribuído <strong>de</strong> €280,sendo o valor base para venda: €196VERBA DOIS: Armário com 170x80x40 e quatro prateleiras, com o valor atribuído <strong>de</strong> €340, sendoo valor base para venda: €238VERBA TRÊS: Churraqueira com 120x90x100 forrada com tijolo, com o valor atribuído <strong>de</strong> €690,20,sendo o valor base para venda: €483,14VERBA QUATRO: Um Hôte em inox com 240x11x75, com o valor atribuído <strong>de</strong> €880, sendo o valorbase para venda: €616As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Café Restaurante Beira Rio, Lda – Processos <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200601194240 eapensos ” e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completa e assinatura do proponente,po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadas condiçõese expedidas com a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário a Sr. Jorge Manuel Domingues Gonçalves Rolo, com residência em Rua da Junqueira,nº 322, Carreira - <strong>Leiria</strong>, para mostrar o bem a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactadaaté ao dia da venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo Executivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.26 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2008O COORDENADOR DA SECÇÃO DE PROCESSO EXECUTIVO DO I.G.F.S.S., I.P.FERNANDO BRITESA ESCRIVÃCATARINA MORGADOMINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS - DGCIServiço <strong>de</strong> Finanças <strong>de</strong> LEIRIA - 2.3603A N Ú N C I O1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1239 - 10.04.2008IDENTIFICAÇÃO DO(S) BEM(NS)I<strong>de</strong>ntificação do bem: Prédio em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. <strong>de</strong> Utiliz.In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 3, Nº <strong>de</strong>pisos: 2, Área total do terreno: 1520m2, Área <strong>de</strong> implantação do edifício: 180m2, Áreabruta <strong>de</strong> construção: 340m2. Área bruta privativa: 190m2, Área bruta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte: 150m2,Inscrição na matriz: 1993, Localizado no distrito <strong>de</strong> LEIRIA Concelho <strong>de</strong> LEIRIA Freguesia<strong>de</strong> REGUEIRA DE PONTES Lugar <strong>de</strong> ChãsTEOR DO ANÚNCIOJosé Luís Pinto da Silva Matos, Chefe <strong>de</strong> Finanças do Serviço <strong>de</strong> Finanças LEIRIA-2.-3603, faz saber que no dia 2008-07-10, pelas 11:00 horas, neste Serviço <strong>de</strong> Finanças,sito em R. DE S. FRANCISCO 3 - 1., LEIRIA, se há-<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à abertura das propostasem carta fechada, para venda judicial, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código<strong>de</strong> Procedimento e <strong>de</strong> Processo Tributário (CPPT), do bem acima <strong>de</strong>signado, penhoradoao Executado infra indicado, para pagamento da dívida no valor <strong>de</strong> 26.767,3€, sendo24.461,51€ <strong>de</strong> quantia exequenda e 2.305,79€ <strong>de</strong> acréscimos legais.Mais, correm anúncios e éditos <strong>de</strong> 20 dias (239.º/2 CPPT), contados da 2.ª publicação,citando os credores <strong>de</strong>sconhecidos e os sucessores dos credores preferentes parareclamarem, no prazo <strong>de</strong> 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditosque gozem <strong>de</strong> garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado. (240º/CPPT)O valor base da venda é <strong>de</strong> 65.905€, calculado nos termos do artigo 250.º do CPPT.É fiel <strong>de</strong>positário(a) o(a) Sr(a) CARLOS MANUEL FERREIRA MATIAS, resi<strong>de</strong>nteem R DA FONTE VELHA N 286 - CHÃS, o(a) qual <strong>de</strong>verá mostrar o bem acima i<strong>de</strong>ntificadoa qualquer potencial interessado, entre as 09:00 horas do dia 2008-06-11 e as16:00 horas do dia 2008-07-09 (249º/6 CPPT).Todas as propostas <strong>de</strong>verão ser entregues no Serviço <strong>de</strong> Finanças, até às 16:00 horasdo dia 2008-07-09, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças, <strong>de</strong>vendoi<strong>de</strong>ntificar o proponente (nome, morada e número fiscal), bem como o nome do Executadoe o n.º <strong>de</strong> venda 3603.2007.90.As propostas serão abertas no dia e hora <strong>de</strong>signados para a venda (dia 2008-07-10às 11:00h), na presença do Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças (253.º CPPT).Não serão consi<strong>de</strong>radas as propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base <strong>de</strong> venda atribuídoa cada verba (250º Nº4 CPPT).No acto da venda <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>positada a importância mínima <strong>de</strong> 1/3 do valor davenda, na Secção <strong>de</strong> Cobrança <strong>de</strong>ste Serviço <strong>de</strong> Finanças e pago o Imposto MunicipalSobre as Transmissões Onerosas <strong>de</strong> Imóveis e o Imposto do Selo que se mostrem <strong>de</strong>vidos.Os restantes 2/3 <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>positados na mesma entida<strong>de</strong>, no prazo <strong>de</strong> 15 dias (256.ºCPPT).Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes, abrirse-álogo licitação entre eles, salvo se <strong>de</strong>clararem adquirir o bem em comproprieda<strong>de</strong>.Estando presente só um dos proponentes do maior preço, po<strong>de</strong> esse cobrir a proposta dosoutros, caso contrário proce<strong>de</strong>r-se-á a sorteio para apurar a proposta que <strong>de</strong>ve prevalecer(253.º CPPT).IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADONome: CARLOS MANUEL FERREIRA MATIAS.Morada: R DA FONTE VELHA N 286 - CHÃS.Data: 08-04-2008O Chefe <strong>de</strong> FinançasJosé Luís Pinto da Silva MatosINSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – 1.ª PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechada<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1239 - 10.04.2008PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 1001200701015974e 1001200701015982Fernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> Execução Tributária <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto<strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (Deliberação n.º 1203/2005, do Conselho Directivodo Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social I.P., publicada na II Série do Diário da Republican.º 175, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005), sita na Rua Francisco Pereira da Silva n.º 10 – D-R/CA, 2410 152 <strong>Leiria</strong>, faz saber que, se irá realizar nesta Secção <strong>de</strong> Processo no dia 14 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>2008 às 11:00h, a venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carta fechada, nos termos da aliena a) do art.253º do Código <strong>de</strong> Procedimento e Processo Tributário, do bem penhorado a Degolaçoproject – GessosProjectados Unipessoal Lda, NIPC 505672952, com residência em Rua Moinho Vento, 3105Pombal, executado no processo <strong>de</strong> execução fiscal supra mencionado, pelo montante <strong>de</strong> €3.538,82(três mil, quinhentos e trinta e oito euros e oitenta e dois cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas,referente a dívida por falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social.Ficam por este meio citados quaisquer credores incertos e <strong>de</strong>sconhecidos que gozem <strong>de</strong> garantia realsobre o bem penhorado, bem como os sucessores dos credores, preferentes para reclamarem os seuscréditos no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias a contar da venda, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDER:VERBA ÚNICA: Veículo ligeiro misto, marca Nissan, mo<strong>de</strong>lo Vanette do ano <strong>de</strong> 1990, com o valoratribuído <strong>de</strong> €1.920Po<strong>de</strong>rão apresentar propostas, pela verba, não po<strong>de</strong>ndo o seu valor ser inferior a 70% do valor atribuído,<strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 4 do C.P.P.T: valor base – €1.344Não são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Degolaçoproject – Gessos Projectados Lda – Processos <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200701015974e 1001200701015982” e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completa e assinaturado proponente, po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadascondições e expedidas com a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário o Sr. Paulo Jorge Santos Simões, com residência em Rua do Moinho Vento, Louriçal,Pombal, para mostrar o bem a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactada até ao dia davenda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo Executivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo Executivo do I.G.F.S.S., I.P.Fernando BritesA EscrivãCatarina MorgadoINSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechada<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1239 - 10.04.2008PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 1001200601138723 e1001200601136313 e ApensosFernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> Execução Tributária <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto<strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (Deliberação n.º 1203/2005, do Conselho Directivodo Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social I.P., publicada na II Série do Diário da Republican.º 175, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005), sita na Rua Francisco Pereira da Silva n.º 10 – D-R/CA, 2410 152 <strong>Leiria</strong>, faz saber que, se irá realizar nesta Secção <strong>de</strong> Processo no dia 26 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>2008 às 11:00 horas, a venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carta fechada, nos termos da aliena a) doart. 253º do Código <strong>de</strong> Procedimento e Processo Tributário, do bem penhorado a Construções Hél<strong>de</strong>rMen<strong>de</strong>s Unipessoal Lda, NIPC 505674653, com se<strong>de</strong> em EN 1, Flan<strong>de</strong>s, 3100-399 Pombal,executado nos processos <strong>de</strong> execução fiscal supra mencionados, pelo montante <strong>de</strong> €11.551,79 (Onzemil, quinhentos e setenta e um euros e setenta e nove cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas,referente a dívida por falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social.Ficam por este meio citados quaisquer credores incertos e <strong>de</strong>sconhecidos que gozem <strong>de</strong> garantia realsobre o bem penhorado, bem como os sucessores dos credores, preferentes para reclamarem os seuscréditos no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias a contar da venda, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT.Po<strong>de</strong>rão apresentar propostas, pela verba, não po<strong>de</strong>ndo o seu valor ser inferior a 70% do valor atribuído,<strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 4 do C.P.P.TNão são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDER:VERBA ÚNICA: Veículo ligeiro <strong>de</strong> mercadorias, marca Mitsubishi, mo<strong>de</strong>lo Canter do ano <strong>de</strong> 2000,com o valor atribuído <strong>de</strong> €7.350 sendo o valor base para venda: €5.145As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis) horas dodia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação “ConstruçõesHél<strong>de</strong>r Men<strong>de</strong>s Unipessoal Lda – Processo <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200601138723 e 1001200601136313e apensos ” e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completa e assinatura do proponente,po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadas condições e expedidascom a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço, sendoa restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário o Sr. Hél<strong>de</strong>r Mário Fernan<strong>de</strong>s Men<strong>de</strong>s, com residência em EN 1, Flan<strong>de</strong>s, Pombal,para mostrar os bens a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactado até ao dia da venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por leiSecção <strong>de</strong> Processo Executivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.4 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo Executivo do I.G.F.S.S., I.P.Fernando BritesA EscrivãCatarina Morgado


38 | 10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008■Classificados ■IMOBILIÁRIOARRENDAR■QUARTO em apartamentoin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte aestudante/M e T3 c/ garagemdupla e aquecimentocentral. Telf: 244 826139 Tm: 968 520 171.ARMAZÉMINDUSTRIALbem localizado com400+450 m2 e com200 m2 <strong>de</strong> parqueTm: 918 413 997CASA PARA FÉRIAS todaequipada em Atalaia a2Km da praia e a 2 Kmda Lourinhã. Tm: 913 466304.T1 URBANIZAÇÃOHILL SIDE com cozinhaequipada e garagem.Tm. 917 274529/969 770 240T2 MOBILADO, na Nova<strong>Leiria</strong>. Tm: 916 050082/913 266 376.CASA 1º ANDAR, com 3assoalhadas em Azoia, <strong>Leiria</strong>.Telf: 244 871 895 -Tm: 913 514 733.APARTAMENTO T2,mobilado, boas áreas, salacom lareira, <strong>de</strong>spensa,garagem, Marinha Gran<strong>de</strong>,Ami. 6186, Tel. 244856 263.MORADIA IND. SEMINOVA, T3, Garagem,450,00€, Ami.6186,244856263T2 E T3 nos arredores <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. 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| JORNAL DE LEIRIA | CLASSIFICADOS/UTILIDADES |10 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008 | 39MEDIANTE.PT, Tm. 919988 687/Tel. 244 833 932,MEDIANTE, LDA LIC.AMI 2558.TRESPASSO OU VENDO,recheio e equipamento <strong>de</strong>Mini-Mercado, na Or<strong>de</strong>mMarinha Gran<strong>de</strong>. Para maisinformações contactar peloTm: 966 234 747SNACK-BAR, em zonacomercial movimentada. <strong>Leiria</strong>.Tm: 963 977 881.MOTORVENDA■CLIO BRANCO, comercial<strong>de</strong> 1994, com 200 mil Km,no valor <strong>de</strong> 1600€. Tm: 937027 240.PEUGEOT 307 XT PRE-MIUM, 2.0 HDI, 110 CV,com: PM, FN, VE,EV,CB,AC,RDC, c/ 40.000Km, mt. bom estado, livro<strong>de</strong> revisões. Tm: 919 023868.MINI última série <strong>de</strong> fabrico.Tm: 963 608 780.NISSAN MICRA, 1275 cc,super S, 16 V, vermelho, só1 dono, impecável. Tm. 968014 494.AUDI A4 AVANT 1.9 TDISPORT, 2003, com 108.000kms. Tm. 935 216 256.OPEL VECTRA, ano 1999- 2.0 Dti, full extras. 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Tm. 968 798416.CRÉDITOSCENTRO DE NEGÓCIOSE EMPRESASDirecção Técnica <strong>de</strong>: PAULO NIZA* CRÉDITO PESSOAL ATÉ 20.000€Taeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 20,35%* CRÉDITO CONSOLIDADO SEM HIPOTECATaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 14,62%* CRÉDITO COM GARANTIA DO SEU AUTOMÓVEL ENEGÓCIOS AUTO ENTRE PARTICULARESTaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 18,52%* CRÉDITO HABITAÇÃO PARA PORTUGUESESE ESTRANGEIROS SEM FIADORESTaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 6,4324%* CRÉDITO CONSOLIDADO MESMO PARA PESSOASCOM PROBLEMAS BANCÁRIOS,DÍVIDAS FISCAIS, S.SOCIAL E PENHORASTodos os créditos num só, com reduçãoAté 60 % da prestação mensalFaça hoje e comece a pagar daqui a 4 mesesTaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 6,509%Colaborador local: ( Fátima )Drª Liliana Antunes Telem: 960 159 110Liliana.pniza@iol.ptGeral@pauloniza.comUrb. Vila das Taipas. Lt.4 – r/c Drt. 2080-067 AlmeirimTelf.: 243 579 296 Fax: 243 591 298 Telm.: 938 879 678DIVERSOS■SENHOR livre e simples,preten<strong>de</strong> conhecer senhorados 35 aos 50 anos. Tm: 917005 284.SENHOR C/ 42 ANOS, casaprópria, vida estável, honesto,meigo e educado, procurasenhora solteira,divorciadaou viúva entre os 30 e45 anos, honesta, séria, meigae aciada. Assunto sério.Resposta ao nº 409 do <strong>Jornal</strong><strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - R. Com. JoãoBelo, 31 - ap.1098 - 2401-801 <strong>Leiria</strong>.SENHOR, <strong>de</strong> 44 anos, c/vida estável, procura senhoraaté aos 46 anos que sejaculta, apresentável e livre,para amiza<strong>de</strong>. Tm: 914 847563.VENDEM-SE ACÇÕES DAPROMOR (7.200). 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(inv.), meio bule (inv.), ruim; 6- Incomodados; 7 - Extraterrestre, prendo; 8 -Ló, sítio <strong>de</strong>serto; 9 - Árido (inv.), triturar (inv.);10 - Campeão, completo.1234567891 2 3 4 5 6 7 8 9 10EDIÇÃO PASSADA10BOLETIM DE CLASSIFICADOSCUPÃO DE ASSINATURANOME ________________________________________________________MORADA _______________________________________________________________________________________________ TEL. |__|__|__|__|__|__|__|__|__|C. POSTAL|__|__|__|__|- |__|__|__| LOCALIDADE ____________________________TEXTO A ANUNCIARÀ LINHA2 publicações 4 publicações 75 quadrados obrigatórios 16 € 26 € 100 quadrados 21 € 32 € 125 quadrados 26 € 42 € Valor adicional se preten<strong>de</strong>r fotografia 2€Indique a secção on<strong>de</strong> preten<strong>de</strong> ver publicado o seu anúncio IMOBILIÁRIO Arrendar Venda Trespasse Compra EMPREGO Precisa-se Oferece-se MOTOR Venda Compra DIVERSOS Mensagem Explicações GeralCOMO PREENCHER1. Escrever o anúncio pretendido na quadrícula. Cada letra <strong>de</strong>ve ser escrita num dos quadrados, <strong>de</strong>ixando um quadrado livre entre cada palavra.2. O pagamento <strong>de</strong>verá ser enviado juntamente com o cupão. Os preços indicados incluem IVA 21%.3. O anunciante <strong>de</strong>verá levantar as respostas na se<strong>de</strong> do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.4. O anúncio a publicar <strong>de</strong>verá ser entregue até ao final <strong>de</strong> cada segunda-feira anterior à saída do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> ou através do correio para a moradaRua Comandante João Belo, n.º 31 . Apartado 1098 . 2401-801 <strong>Leiria</strong>.25 quad.50 quad.75 quad.100 quad.125 quad.NOME|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|MORADA |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|C. POSTAL|__|__|__|__|- |__|__|__| LOCALIDADE|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|PAÍS|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| TEL.|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|PROFISSÃO |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| HABILITAÇÕES LITERÁRIAS |__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| N.º ELEMENTOS AGREGADO FAMILIAR |__|__|N.º CONT.|__|__|__|__|__|__|__|__|__| DATA DE NASC.|__|__|/|__|__|/|__|__|__|__|Junto envio cheque/vale postal nº |__|__|__|__|__|__|__|__|__| no valor <strong>de</strong> €32,50 (Portugal),€65 (outros países da Europa), €93 (outros países do Mundo)emitido à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Jorlis, Lda., para pagamento da minha assinatura anual do<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (renovável anualmente, salvo indicações em contrário).Para mais informações contactar Patrícia Carvalho - Tel. 244 800 400 - E-mail: assinantes@jornal<strong>de</strong>leiria.ptAssinatura __________________________________________________________________


Sexta-feiraO TEMPOSábadoDomingo15 C13 C16 Cencoberto6 Ctrovoada6 Cchuva8 C“Quem não lê, não quer saber, que não quer saber quer errar”Padre António VieiraAutarquia da Marinha Gran<strong>de</strong> abre inquérito internoFuncionária <strong>de</strong>svia dinheiroUma funcionária da Câmara da MarinhaGran<strong>de</strong> foi acusada <strong>de</strong> se ter apropriado <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> 300 euros, alegadamente entreguespor uma munícipe para pagamento <strong>de</strong> rendas<strong>de</strong> uma habitação social. A autarquiaabriu um inquérito interno para apurar averacida<strong>de</strong> dos factos.Ao que o JORNAL DE LEIRIA apurou, jánão é a primeira vez que a funcionária emcausa é alvo <strong>de</strong> um processo disciplinar nacâmara. Desta vez, foi <strong>de</strong>nunciada pela munícipe,quando os serviços lhe pediram o pagamentodas rendas que alegadamente já terialiquidado.Alberto Cascalho, presi<strong>de</strong>nte da autarquia,escusou-se a dar pormenores sobre oprocesso que envolve a funcionária, nem adata da ocorrência dos factos. No entanto,ao que o JORNAL DE LEIRIA soube, a inquilinada habitação social <strong>de</strong>slocou-se à câmarapara pagar três meses <strong>de</strong> rendas em atraso.Como os serviços já estavam encerrados,a funcionária ofereceu-se para ficar com odinheiro e entregar no dia seguinte aos respectivosserviços. A munícipe confiou-lhecerca <strong>de</strong> 300 euros e ficou surpreendida,quando em Março lhe pediram o valor emcausa.A funcionária estará a atravessar dificulda<strong>de</strong>sfinanceiras, <strong>de</strong>vido a váriasdívidas contraídas por supostamente seruma pessoa com dificulda<strong>de</strong> em “controlara sua tendência consumista”.■ECSeis milhões <strong>de</strong> prejuízos nas cheias <strong>de</strong> 2006Governo garante apoio a PombalJORNAL DE LEIRIAsenta leitores no lugardo navegadorO JORNAL DE LEIRIA vai sentar doisleitores no lugar do navegador <strong>de</strong> um dosparticipantes no Rali Vidreiro, no BetaShowcar, às 21 horas <strong>de</strong> amanhã, entreas rotundas dos Bombeiros Voluntários edo Cristal Atrium, na Marinha Gran<strong>de</strong>. Osbilhetes serão oferecidos às duas primeiraspessoas que chegarem, a partir das 10horas <strong>de</strong> amanhã, com esta edição, aoBliss Lounge Caffé, no Parque Mártires doColonialismo.O secretário <strong>de</strong> Estado da Protecção Civil,José Miguel Me<strong>de</strong>iros, garante que “o Governoirá autorizar a celebração <strong>de</strong> um contrato-programacom o município <strong>de</strong> Pombal,com base na avaliação feita pelossecretários <strong>de</strong> Estado da Protecção Civil edo Or<strong>de</strong>namento do Território e das Cida<strong>de</strong>s,para reposição dos equipamentos públicosafectados pelas cheias <strong>de</strong> 2006”.O anúncio surgiu no mesmo dia em queo PSD <strong>de</strong> Pombal con<strong>de</strong>nou a não inclusãodo concelho, numa lista publicada emDespacho do Governo, na semana passada,<strong>de</strong> sete municípios afectados pelas cheias<strong>de</strong> 2006/2007 e que vão receber contratosprograma<strong>de</strong> apoio no valor global <strong>de</strong> trêsmilhões <strong>de</strong> euros.Segundo o jornal Notícias do Centro,que cita fonte do Ministério da AdministraçãoInterna, o facto <strong>de</strong> Pombal não constarda lista <strong>de</strong> municípios apoiados, <strong>de</strong>veseao facto do valor dos prejuízos apresentadosrondar seis milhões <strong>de</strong> euros, mais que averba disponível.A concelhia <strong>de</strong> Pombal do PSD, emcomunicado, recorda ainda as iniciativaspolíticas encetadas na sequência dos acontecimentos<strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2006 quejustificaram a <strong>de</strong>slocação a Pombal doMinistro <strong>de</strong> Estado e da AdministraçãoInterna, <strong>de</strong> dois secretários <strong>de</strong> Estado, dopresi<strong>de</strong>nte da Autorida<strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> ProtecçãoCivil, do governador civil, além <strong>de</strong>cinco <strong>de</strong>putados eleitos por <strong>Leiria</strong>. ■<strong>Leiria</strong>Mulher atingida a tiroUma mulher <strong>de</strong> 61 anos, resi<strong>de</strong>nte emSanta Catarina da Serra, <strong>Leiria</strong>, foi atingidaa tiro pelo marido, <strong>de</strong> 78 anos, <strong>de</strong> quemestava a divorciar-se. Segundo o Correio daManhã, o inci<strong>de</strong>nte ocorreu terça-feira <strong>de</strong>manhã, quando o homem terá tentado entrarà força em casa. Alegadamente, o casalenvolveu-se numa luta, com o tiro a atingira vítima na cabeça e num braço. De acordocom aquele diário, a mulher foi transportadaao hospital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> em estadoconsi<strong>de</strong>rado grave. ■VIVERFestival <strong>de</strong> jazz <strong>de</strong>Valado dos Fra<strong>de</strong>sarranca hojePÁGINA 13Clã, Xutos e JorgePalma na SemanaAcadémica<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>PÁGINA 12Batalha <strong>de</strong> La Lystravada há 90 anostirou a vida a mais<strong>de</strong> mil portuguesesPÁGINA 14NESTA EDIÇÃOOPINIÃOJosé Augusto EstevesNão se compreen<strong>de</strong> como se po<strong>de</strong>compensar uma região, quando oque se oferece são soluções queas populações vão ter que pagarClarisse LouroPÁGINA 12A concentração <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rnunca foi fonte <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>,mas tão só <strong>de</strong> autoritarismoPÁGINA 17●O P I N I Ã O“PONTES”Se alguma vocação tem o povoportuguês será a <strong>de</strong> fazer pontese <strong>de</strong> saber comunicar. Não serápor acaso que, quando se fala <strong>de</strong>capacida<strong>de</strong> e até <strong>de</strong> “habilida<strong>de</strong>”no uso <strong>de</strong> computadores e telemóveis(novas tecnologias), se ficaa saber que Portugal está à frente<strong>de</strong> muitos outros países consi<strong>de</strong>rados mais<strong>de</strong>senvolvidos. Os portugueses sentem isso pelascontas que pagam pelo uso <strong>de</strong>ssas ferramentas!...Um dia, numa conferência sobre competitivida<strong>de</strong>e quando se falava do atraso que nessamatéria o nosso país tinha, e ainda tem, questioneia conferencista no sentido <strong>de</strong> saber se nãose atribuía nenhuma “vantagem competitiva” aofacto dos portugueses serem ágeis e hábeis naaprendizagem <strong>de</strong> línguas e também na reconhecidacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicarem e conviveremcom outras culturas e gentes, muitas vezes bemdiferentes. Foi-me respondido, para alívio meu,que sim, que essa vantagem começava a ser tidaem conta nas instâncias europeias e internacionais.De facto, os portugueses são, lá fora, eficientescomo os melhores, tanto no exercício das maissimples profissões, como naquelas em que é exigidamaior capacida<strong>de</strong> intelectual e saber. É porisso que os nossos pós-licenciados brilham quandovão às mais exigentes universida<strong>de</strong>s inglesas,americanas ou outras que sejam, fazer as suaspós-graduações ou doutoramentos.Os portugueses são também bem recebidos emqualquer parte do mundo por serem olhados comogente pacífica e or<strong>de</strong>ira que só conflitua porrazões <strong>de</strong> sobrevivência ou <strong>de</strong> efémera glória.Com todos os <strong>de</strong>feitos e omissões, a verda<strong>de</strong>é que Portugal está entre os 30 países mais <strong>de</strong>senvolvidosdo mundo, voltando <strong>de</strong> novo a empreen<strong>de</strong>re viajar por África, por Espanha, pela Europamais distante e ainda pelo resto do mundo, àprocura <strong>de</strong> mais aventura, mais sonho e melhorvida.O que nos faz falta por cá, para sermos comosomos lá fora, é outra organização política esocial do Estado, que seja mais estimulante paraos que investem e trabalham. O que nos sobra,é o jeito que temos para discutir o que ignoramos,com o mesmo à-vonta<strong>de</strong> com que falamosdaquilo que possamos conhecer, confundindoassim ignorância com saber.Estamos agora envolvidos na discussão sobreque nova ponte havemos <strong>de</strong> fazer sobre o Tejo,sendo previsível que se venha a construir em Portugala maior do mundo. Se assim for, os portuguesesdarão um sinal simbólico e real <strong>de</strong> que asua vocação principal é mesmo a <strong>de</strong> construirpontes, empreen<strong>de</strong>r e viajar e não <strong>de</strong> ficar quietosneste exíguo e amarrado Portugal Continental,até porque já não suportarão ouvir falar <strong>de</strong>mais impostos, portagens, polícias, prisões e fiscais.■José Ribeiro VieiraSUGESTÕES DE LEITURAMarechal Costa Gomes, no Centroda Tempesta<strong>de</strong>Luís Nuno Rodrigues●O Gran<strong>de</strong> Bluff Chinês, ComoPequim nos ven<strong>de</strong> a sua «Revolução»CapitalistaThierry Wolton

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