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Embriologia do Sistema Cardiovascular.pdf - Ucg

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Ao se desenvolverem durante a quarta semana, os arcos branquiais ou faríngeos recebemartérias <strong>do</strong> coração. Estes arcos (artérias) aórticos nascem <strong>do</strong> tronco arterioso e terminam naaorta <strong>do</strong>rsal <strong>do</strong> la<strong>do</strong> correspondente. Embora sejam seis os pares de arcos aórticos, eles nãoestão presentes to<strong>do</strong>s ao mesmo tempo; p.ex., quan<strong>do</strong> o sexto par de arcos aórticos se forma,os <strong>do</strong>is primeiros já desapareceram.ESTRUTURAS DERIVADAS DOS ARCOS AÓRTICOSEntre a sexta e a oitava semana, o padrão arterial primitivo de arcos aórticos se transforma nadisposição arterial adulta.O primeiro e segun<strong>do</strong>s pares de arcos aórticos desaparecem em sua maior parte. As partesproximais <strong>do</strong> terceiro para de arcos aórticos formam as artérias carótidas comuns, enquanto asporções distais juntam com as aortas <strong>do</strong>rsais para formar as artérias carótidas internas.O quarto arco aórtico esquer<strong>do</strong> vai formar parte da croça da aorta. O quarto arco aórtico direitotorna-se a porção proximal da artéria subclávia direita. A parte distal desta artéria forma-se apartir da aorta <strong>do</strong>rsal direita e da sétima artéria intersegmentar direita. O quinto par de arcosaórticos não tem deriva<strong>do</strong>s.O sexto arco aórtico esquer<strong>do</strong> desenvolve-se desta forma: a parte proximal persiste como parteproximal da artéria pulmonar esquerda e a parte distal persiste como um shunt ou passagementre a artéria pulmonar e a aorta, denomina<strong>do</strong> ducto arterioso. O sexto arco aórtico direitodesenvolve-se assim: a parte proximal persiste como a parte proximal da artéria pulmonardireita, enquanto a parte distal degenera.ANOMALIAS DOS ARCOS AÓRTICOSPor causa das muitas alterações envolvidas na transformação <strong>do</strong> sistema embrionário de arcosaórticos para o padrão arterial adulto, é compreensível que possam correr variações emalformações. As anomalias resultam da persistência de partes <strong>do</strong>s arcos aórticos quenormalmente desaparecem, ou <strong>do</strong> desaparecimento de outras partes que em geral persistem.Coarctação da Aorta. Esta malformação relativamente comum caracteriza-se por umestreitamento da aorta. A maioria ocorre em posição imediatamente distal à origem da artériasubclávia esquerda, perto da inserção <strong>do</strong> ducto arterioso. A base embriológica da coarctaçãoda aorta ainda não é bem entendida. Há involução anormal de um pequeno segmento da aorta<strong>do</strong>rsal esquerda. Mais tarde, este segmento constrita<strong>do</strong> (área de coarctação) desloca-se emsenti<strong>do</strong> cefálico junto com artéria subclávia esquerda para a região <strong>do</strong> ducto arterioso. No tipocomum de coarctação, a constrição é inferior ao nível <strong>do</strong> ducto arterioso. Desenvolve-se umacirculação paralela durante o perío<strong>do</strong> fetal, ajudan<strong>do</strong> a passagem de sangue para as partesinferiores <strong>do</strong> corpo.Ducto Arterioso Patente (DAP). Esta anomalia é de duas a três vezes mais freqüente no sexofeminino. Sua base embriológica é a não-involução <strong>do</strong> ducto arterioso depois <strong>do</strong> nascimentopara formar o ligamento arterioso. A falta de contração da parede muscular <strong>do</strong> ducto arteriosoapós o nascimento constitui a causa primária de ele se manter patente.O DAP é a malformação cardíaca mais comum associada a rubéola materna durante agravidez. Esta anomalia pode ocorrer de forma isolada ou em associação com outrasmalformações cardíacas. Existe alguma evidência de que o baixo nível de oxigênio no sangueem bebes com sofrimento respiratório neonatal pode prejudicar o fechamento <strong>do</strong> ductoarterioso. Por exemplo, o DAP ocorre comumente em bebes prematuros, pequenos, comdificuldade respiratória associada a uma deficiência de surfactante. O DAP em forma isolada émais comum nos bebês nasci<strong>do</strong>s em locais a grandes altitudes.A CIRCULAÇÃO FETAL

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