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guilherme henrique espíndola efeitos adversos dos ... - UFSC

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Enquanto o desenvolvimento de novos agentes ARV continua, esforços sãorealiza<strong>dos</strong> para maximizar os <strong>efeitos</strong> de uma avaliação constante <strong>dos</strong> tratamentos,inclusive tentativas de melhorar o conhecimento e o manuseio <strong>dos</strong> <strong>efeitos</strong> <strong>adversos</strong>.Cada medicação ARV está associada com seus próprios <strong>efeitos</strong> <strong>adversos</strong> ou podecausar problemas somente em circunstâncias particulares 5 .Uma droga segura não está livre de riscos, mas os riscos razoáveis dão extensão aobenefício esperado e a alternativas de avaliação da referida droga. Por causa da grandemorbidade associada ao HIV – 1, o grau de toxicidade considerada razoável para aHAART é maior do que para outras drogas.A toxicidade e tolerância da TARV combinada, entretanto, são importantes ecrescentes fatores que influenciam na decisão de prescrever uma das mais de 300combinações possíveis de tratamento. Um esquema potente, porém intolerante ésentenciado a falha. Uma aderência a certo tratamento que demande um longo períodode tempo e que precise ser quase perfeita praticamente não existe em qualquer outradoença infecciosa crônica como o HIV/Aids. Desta forma, as pesquisas edesenvolvimento de drogas relativas a tais doenças, não tem sido amplamenterealizadas 7 .Os <strong>efeitos</strong> <strong>adversos</strong> são estuda<strong>dos</strong> para caracterizar a segurança da droga e suatolerância. Os <strong>efeitos</strong> que são raros, que demoram a surgir, ou que são quase exclusivasa uma ou mais populações, são considera<strong>dos</strong> <strong>efeitos</strong> <strong>adversos</strong> inespera<strong>dos</strong> 8 .O estudo <strong>dos</strong> <strong>efeitos</strong> <strong>adversos</strong> em ensaios clínicos relata que os tipos de <strong>efeitos</strong> sãogeralmente avalia<strong>dos</strong> somente com análise laboratorial antes mesmo de uma avaliaçãoclínica propriamente dita. Os tamanhos da amostra são muitas vezes pequenos e quaseinsignificantes. O ensaio HAART 23, por exemplo, possui uma mediana de 81pacientes por grupo e, portanto, tem individualmente menor poder para detectar comeficácia os <strong>efeitos</strong> <strong>adversos</strong>. Para serem considera<strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> seguros e de informaçãoadequada, Andrew Carr et. al declarou em seu artigo, em um periódico de julho de2002, que os estu<strong>dos</strong> precisam apresentar de 400 a 500 pacientes em tratamentocontrole por seis meses, ou estu<strong>dos</strong> cegos de aproximadamente 100 pacientes emtratamento por no mínimo 12 meses.

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