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Nutrição e Adubação do Milho - Embrapa Milho e Sorgo

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2 Nutrição e Adubação <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>deficiência de um macronutriente como, por exemplo, onitrogênio.Tabela 1. Extração média de nutrientes pela cultura<strong>do</strong> milho destinada á produção de grãos e silagemem diferentes níveis de produtividades.Tipo de Produtividade Nutrientes extraí<strong>do</strong>s 1/exploraçãoN P K Ca Mgt/ha ---------------------------kg/ha -------------------------------Grãos 3,65 77 9 83 10 105,80 100 19 95 17 177,87 167 33 113 27 259,17 187 34 143 30 2810,15 217 42 157 32 33Silagem 11,60 115 15 69 35 26(matéria seca) 15,31 181 21 213 41 2817,13 230 23 271 52 3118,65 231 26 259 58 321/ Para converter P em P2O5; KemK2O; Ca em CaO e Mg em MgO, multiplicar por 2,29; 1,20;1,39 e 1,66; respectivamente. Fonte: Coelho & França (1995).Em milho, os nutrientes têm diferentes taxas detranslocação entre os teci<strong>do</strong>s (colmos, folhas e grãos).No que se refere à exportação <strong>do</strong>s nutrientes, o fósforoé quase to<strong>do</strong> transloca<strong>do</strong> para os grãos (77 a 86 %),seguin<strong>do</strong>-se o nitrogênio (70 a 77 %), o enxofre (60 %),o magnésio (47 a 69 %), o potássio (26 a 43 %) e ocálcio (3 a 7 %). Isso implica que a incorporação <strong>do</strong>srestos culturais <strong>do</strong> milho devolve ao solo grande parte<strong>do</strong>s nutrientes, principalmente potássio e cálcio,conti<strong>do</strong>s na palhada. Quan<strong>do</strong> o milho é colhi<strong>do</strong> parasilagem, além <strong>do</strong>s grãos, a parte vegetativa também éremovida, haven<strong>do</strong> consequentemente alta extração eexportação de nutrientes (Tabela 1). Assim, problemasde fertilidade <strong>do</strong> solo se manifestarão mais ce<strong>do</strong> naprodução de silagem <strong>do</strong> que na produção de grãos. Nafigura 1 são apresentadas a reciclagem (restituição) eexportação de nutrientes por milho destina<strong>do</strong> àprodução de grãos e forragem.De acor<strong>do</strong> com os da<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s na Figura 1,para alcançar produção de 9,20 t de grãos ha -1 , acultura <strong>do</strong> milho absorveu um total de 185 kg/ha de N,<strong>do</strong>s quais 138 kg/ha (75 %), foram exporta<strong>do</strong>s nosgrãos e 47 kg/ha encontravam-se na palhada; 132 kg/ha de K, <strong>do</strong>s quais apenas 42 kg/ha (32 %) foramexporta<strong>do</strong>s nos grãos e 90 kg ha -1 de K (68 %)encontravam - se na palhada (Figura 1). Pode-seafirmar, portanto, que a manutenção <strong>do</strong>s restosculturais na área, devolve ao solo grande quantidade deK, caracterizan<strong>do</strong> a cultura <strong>do</strong> milho destinada aprodução de grãos como uma “bomba” recicla<strong>do</strong>ra deK, com uma reciclagem de 12 kg de K por tonelada depalha. O milho destina<strong>do</strong> à produção de forragem temrecomendações especiais porque to<strong>do</strong> material écorta<strong>do</strong> e removi<strong>do</strong> <strong>do</strong> campo antes que a culturacomplete o seu ciclo. Com isso, a remoção denutrientes é muito maior quan<strong>do</strong> comparada com acultura destinada à produção de grãos (Figura 1). Essasinformações tem implicações na recomendação deadubação tanto para o milho como para as outrasculturas semeadas em rotação ou em sucessão a estecereal. Assim, ao se planejar a adubação para cultura<strong>do</strong> milho é importante considerar, além <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>sdas análises de solo, a extração <strong>do</strong>s nutriente pelacultura, a finalidade de exploração (grãos ou forragem) ea estimativa <strong>do</strong> potencial de produtividade a seralcança<strong>do</strong>.Figura 1. Reciclagem (restituição) eexportação de nutrientes pelo milho destina<strong>do</strong>a produção de grãos e forragem. Fonte:Coelho (2005).Acidez <strong>do</strong> solo, Toxidez de Aluminio eNecessidade de CalagemAs recomendações de calagem objetivam corrigir aacidez <strong>do</strong> solo e tornar insolúvel o alumínio, o que,aliadas a outras práticas de manejo da fertilidade, têm afunção de elevar a capacidade produtiva <strong>do</strong>s solos. Asquantidades de corretivos da acidez <strong>do</strong> solo sãodeterminadas por diferentes meto<strong>do</strong>logias e visam o


4 Nutrição e Adubação <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>nitrogênio e fósforo, sugerin<strong>do</strong> maior necessidade depotássio na fase inicial como um elemento de“arranque’. Para o nitrogênio e o fósforo, o milhoapresenta <strong>do</strong>is perío<strong>do</strong>s de máxima absorção duranteas fases de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo ouformação da espiga, e menores taxas de absorção noperío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre a emissão <strong>do</strong> pendão e oinicio da formação da espiga (Figura 2).de plantio direto no Brasil e a necessidade de utilizarculturas de cobertura e rotação de culturas, visan<strong>do</strong> asustentabilidade desse sistema, são aspectos quedevem ser considera<strong>do</strong>s na otimização da adubaçãonitrogenada.As recomendações atuais para a adubação nitrogenadaem cobertura são realizadas com base em curvas deresposta, histórico da área e produtividade esperada. Arecomendação da adubação nitrogenada em coberturapara a cultura <strong>do</strong> milho de sequeiro, de mo<strong>do</strong> geral,varia de 60 a 100 kg de N/ha. Em agricultura irrigada,onde prevalece o uso de alta tecnologia, para aobtenção de elevadas produtividades estarecomendação seria insuficiente. Nestas condições,<strong>do</strong>ses de nitrogênio varian<strong>do</strong> de 120 a 160 kg/ha podemser necessárias para obtenção de elevadasprodutividades (Tabela 1).Figura 2. Acúmulo de matéria seca, nitrogênio,fósforo e potássio na parte aérea de plantas demilho. Fonte: modificada de Karlen et al. (1987).NitrogênioO milho é uma cultura que remove grandes quantidadesde nitrogênio e usualmente requer o uso de adubaçãonitrogenada em cobertura para complementar aquantidade suprida pelo solo, quan<strong>do</strong> se desejaprodutividades elevadas. Resulta<strong>do</strong>s de experimentosconduzi<strong>do</strong>s no Brasil, sob diversas condições de solo,clima e sistemas de cultivo, mostram respostageneralizada <strong>do</strong> milho à adubação nitrogenada. Emgeral, 70 a 90 % <strong>do</strong>s ensaios de adubação com milhorealiza<strong>do</strong>s a campo no Brasil, apresentaram respostasà aplicação de nitrogênio.Avaliação da necessidade de adubaçãonitrogenadaDo ponto de vista econômico e ambiental a <strong>do</strong>se de N aaplicar é para muitos, a mais importante decisão nomanejo <strong>do</strong> fertilizante. A crescente a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> sistemaNa tomada de decisão sobre a necessidade deadubação nitrogenada alguns fatores devem serconsidera<strong>do</strong>s, tais como: condições edafo-climáticas,sistema de cultivo (plantio direto e convencional), épocade semeadura (época normal e safrinha), responsividade<strong>do</strong> material genético, rotação de culturas, época emo<strong>do</strong> de aplicação, fontes de nitrogênio, aspectoseconômicos e operacional. Isso enfatiza a regra de queas recomendações de nitrogênio devem ser cada vezmais específicas e não generalizadas.Dentre as informações requeridas para otimizar essarecomendação, incluem-se: a) a estimativa <strong>do</strong> potencialde mineralização <strong>do</strong> N <strong>do</strong> solo; b) a quantidade de Nmineraliza<strong>do</strong> ou imobiliza<strong>do</strong> pela cultura de cobertura;c) o requerimento <strong>do</strong> N pela cultura, para atingir umrendimento projeta<strong>do</strong>; d) a expectativa da eficiência derecuperação <strong>do</strong> N disponível das diferentes fontes(solo, resíduo de cultura, fertilizante mineral). A Figura 3ilustra a complexidade envolvida, por exemplo, pararecomendação de N para a cultura <strong>do</strong> milho, basean<strong>do</strong>seem informações obtidas em solo sob cerra<strong>do</strong>.Como critério para recomendação a serem avalia<strong>do</strong>s,em condições específicas, parece-nos adequa<strong>do</strong>considerar a técnica da estimativa das necessidades de


Nutrição e Adubação <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>5nitrogênio ilustrada na Figura 3, onde temos que:Sen<strong>do</strong> que:N = (N – N )/Ef y s fN = corresponde a quantidade de nitrogênio requeridafpela planta;N = representa a quantidade de nitrogênio que pode seryacumulada na matéria seca da parte aérea da planta(palhada + grãos), para uma determinada produção degrãos ( valores variam de 0,7 % de N na palhada a 1,4% de N nos grãos);N = representa o nitrogênio supri<strong>do</strong> pelo solo (20 kg desN para cada 1 % de matéria orgânica <strong>do</strong> solo ou,valores que variam de 60 a 80 kg de N/ha por cultivo);E = é o fator de eficiência ou aproveitamento <strong>do</strong>ffertilizante pela planta (calcula<strong>do</strong> em função <strong>do</strong> aumento<strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> de nitrogênio da parte aérea por unidade defertilizante aplica<strong>do</strong>. Valores variam de 0,5 a 0,7).Figura 3. Parâmetros envolvi<strong>do</strong>s na estimativa danecessidade de aplicação de fertilizantenitrogena<strong>do</strong> para a cultura <strong>do</strong> milho. Fonte:modificada de Coelho et al. (1992).Por exemplo, utilizan<strong>do</strong>-se desses conceitos, podemoscalcular a necessidade de nitrogênio para uma cultura<strong>do</strong> milho, para uma produtividade estimada de 7,10 t/ha,em uma área cuja cultura anterior era o milho, conformeilustra<strong>do</strong> na Tabela 3.Parcelamento e época de aplicaçãoNo Brasil, existe o conceito generaliza<strong>do</strong> entre técnicose produtores de que aumentan<strong>do</strong>-se o número deparcelamento da adubação nitrogenada aumenta-se aeficiência <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> nitrogênio e reduzem-se as perdas,principalmente por lixiviação. Como conseqüência, edevi<strong>do</strong> às facilidades que os sistemas de irrigaçãooferecem para aplicação de fertilizantes via água, écomum o parcelamento <strong>do</strong> fertilizante nitrogena<strong>do</strong> emquatro ou até seis ou oito vezes durante o ciclo dacultura.Entretanto, experimentos conduzi<strong>do</strong>s no Brasil,evidenciaram que a aplicação parcelada de nitrogênioem duas, três ou mais vezes para a cultura <strong>do</strong> milho,com <strong>do</strong>ses varian<strong>do</strong> de 60 a 120 kg/ha, em solos detextura média e argilosa, não refletiram em maioresprodutividades em relação a uma única aplicação nafase inicial de maior exigência da cultura, ou seja, 30 a35 dias após a semeadura. É importante salientar queas informações apresentadas anteriormente foramobtidas em solos de textura argilosa a média, comteores de argila varian<strong>do</strong> de 30 a 60 %, não sen<strong>do</strong>,portanto, válidas para solos arenosos (80 a 90 % deareia), cujo manejo <strong>do</strong> nitrogênio irá necessariamenterequerer cuida<strong>do</strong>s especiais.Tabela 3. Estimativa da necessidade de adubaçãonitrogenada para a cultura milho.Necessidade da cultura para produzir:Grãos, 7,10 t ha -1 x 1,4 % de N --------------------------------------------------- 100kgPalhada, 7,00 t ha -1 x 0,7 % de N ---------------------------------- -------------- 49kgTotal -------------------------------------------------------------------------------------- 149kgFornecimento pelo solo:20 kg de N por 1 % de M.O. (solo com 3 % de M.O.) ------------------------- 60kgResíduo de cultura, 30 % de N da palhada -------------------------------------- 15kgN aplica<strong>do</strong> na semeadura ------------------------------------------------------------ 10kgTotal --------------------------------------------------------------------------------------- 85 kgNecessidade de adubação 1/ :N f = (149 – 85)/0,60* ----------------------------------------------------------------- 110 kg*fator de eficiência <strong>do</strong> N = 60 %1/ Para os plantios em sucessão e/ou em rotação com a cultura da soja, reduzir 20 kg de N/ha,da recomendação de adubação em cobertura.Para as condições <strong>do</strong> Brasil, de acor<strong>do</strong> com asinformações disponíveis, em geral, deve-se usar maiornúmero de parcelamento sob as condições: a) altas<strong>do</strong>ses de nitrogênio (120 a 200 kg/ha), b) solos detextura arenosa e c) áreas sujeitas a chuvas de altaintensidade. Uma única aplicação deve ser feita sob asseguintes condições: a) <strong>do</strong>ses baixas ou médias denitrogênio (60 a 120kg/ha), b) solos de textura média e/ou argilosa e c) plantio intensivo, sem o uso deirrigação, em que a distribuição <strong>do</strong> fertilizante é feitamecanicamente. Como exemplo, o esquema deparcelamento <strong>do</strong> nitrogênio para a cultura <strong>do</strong> milho, emfunção da textura <strong>do</strong> solo, é apresentada na Tabela 4.A alternativa de aplicar to<strong>do</strong> o N a lanço ou em sulcos,na pré – semeadura <strong>do</strong> milho, tem desperta<strong>do</strong> grandeinteresse porque apresenta algumas vantagens


6 Nutrição e Adubação <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>operacionais, como maior flexibilidade no perío<strong>do</strong> deexecução da adubação, racionalização <strong>do</strong> uso demáquinas e mão-de-obra. Entretanto, devi<strong>do</strong> à extremacomplexidade da dinâmica <strong>do</strong> nitrogênio no solo, a qualé fortemente influenciada pelas variáveis ambientais, osresulta<strong>do</strong>s de experimentos de campo não sãoconsistentes o bastante para que se possa generalizara recomendação dessa prática. Por outro la<strong>do</strong>, aaplicação de N em cobertura quase sempre asseguraincrementos significativos no rendimento de milho,independente de a precipitação pluvial ser normal ouexcessiva, principalmente no perío<strong>do</strong> inicial dedesenvolvimento da cultura.Tabela 4. Sugestões para aplicações parceladasde nitrogênio em cobertura na cultura <strong>do</strong> milho.Classe textural <strong>do</strong>soloArgilosa (36 a 60% deargila)Doses de Número de folhas totalmente emergidasnitrogênio(kg/ha) 3a4 6a7 8a10 10a1260 a l20 1/ 100 % - -> 120 50 % 50 %2/ 2/Média (15 a 35% de argila) 60 a l20 100 % - -> 120 50 % 50 %2/ 2/Arenosa (< 15% de 60 a 120 50 % 50 % - -argila)> 120 40 % 60 %2/ 2/1/ Se as plantas apresentarem sintomas de deficiência, pode-se fazer aplicação suplementar denitrogênio, em perío<strong>do</strong> anterior ao indica<strong>do</strong>. 2/ Em milho irriga<strong>do</strong> por aspersão, a aplicação denitrogênio via água, possibilita maior flexibilidade no número de parcelamento. Aplicar nasemeadura 30 kg de N/ha. Fonte: modificada de Coelho et al. (1991).FósforoEmbora as exigências <strong>do</strong> milho em fósforo sejam emquantidades bem menores <strong>do</strong> que as em nitrogênio e asem potássio (Tabela 1), as <strong>do</strong>ses normalmenterecomendadas são altas, em função da baixa eficiência(20 a 30 %) de aproveitamento desse nutriente pelacultura. Isto decorre da alta capacidade de fixação <strong>do</strong>fósforo adiciona<strong>do</strong> ao solo através de mecanismos deadsorção e precipitação, reduzin<strong>do</strong> sua disponibilidadeàs plantas. Outro fator que deve ser leva<strong>do</strong> em conta éa demanda de fósforo pela cultura. Plantas de intensodesenvolvimento, de ciclo curto como o milho, requeremmaior nível de fósforo em solução e reposição maisrápida <strong>do</strong> P-adsorvi<strong>do</strong> que as plantas de culturasperenes.A análise <strong>do</strong> solo se mostra útil para discriminarrespostas <strong>do</strong> milho à adubação fosfatada. Ainterpretação da análise de solo e a recomendação daadubação fosfatada, para milho grão, com base norendimento espera<strong>do</strong>, são apresentadas nas Tabelas 5e 6. Essas <strong>do</strong>ses devem ser aplicadas no sulco desemeadura e serem ajustadas para cada situação,levan<strong>do</strong>-se em conta, além <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da análise desolo, o potencial de produção da cultura na região e onível de tecnologia utilizada pelos agricultores.Tabela 5. Interpretação das classes dedisponibilidade de fósforo no solo de acor<strong>do</strong> com oteor de argila e, disponibilidades de potássio.Classes de P disponível no solo 1/CaracterísticasBaixa Média 2/ Adequada-------------------------------- (mg dm -3 ) 3/ -----------------------------------Argila %P disponível60-100 = 5,4 5,5 – 8,0 > 8,035-60= 8,0 8,1 – 12,0 > 12,0Argila15-35 = 12,0 12,1 – 20,0 > 20,00-15 = 20,0 20,1 – 30,0 > 30,0Classes de K disponível no solo 1/Baixa Média Adequada< 75 76 – 100 > 1001/ Méto<strong>do</strong> Mehlich1. 2/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 3/ mg dm -3 = ppm (m/v)classes de K de acor<strong>do</strong> com Coelho (2005). Fonte: modificada de Alvares et al. (1999).Tabela 6. Recomendação de adubação para milhodestina<strong>do</strong> à produção de grãos com base nosresulta<strong>do</strong>s das análises de solo e na produtividadeesperada.ProdutividadedeDose Disponibilidade de PCobertura N Baixa Média AdequadaDose de P 2 O 5Disponibilidade de KBaixa Média AdequadaDose de K 2 ODosesde Nt/ha ---------------------------------------------kg/ha--------------------------------------------4 – 6 10 – 30 80 60 30 50 40 20 606 – 8 10 – 30 100 80 50 70 60 40 100> 8 10 – 30 120 100 100 90 80 60 140Fonte: Alves et al. (1999).Quan<strong>do</strong> o solo apresentar teores de fósforo acima <strong>do</strong>nível crítico (Tabela 5), ou seja, valor acima <strong>do</strong> qual nãose espera resposta <strong>do</strong> milho a esse nutriente, amanutenção desse valor é feita pela reposição anual daquantidade removida no produto colhi<strong>do</strong>. Para o milho,considera-se que para cada tonelada de grãosproduzida são exporta<strong>do</strong>s 10 kg de P O . Esse mesmo2 5valor pode ser considera<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se cultiva o milhopara produção de silagem, visto que, como mostra<strong>do</strong> naTabela 1, a exportação de fósforo, quan<strong>do</strong> se cultiva omilho para esta finalidade, é semelhante àquela para a


Nutrição e Adubação <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>7produção de grãos, onde encontra-se mais de 80 % <strong>do</strong>fósforo absorvi<strong>do</strong> pela cultura.PotássioDepois <strong>do</strong> nitrogênio, o potássio é o elemento absorvi<strong>do</strong>em maiores quantidades pelo milho, sen<strong>do</strong> que apenas,em média, 30 % são exporta<strong>do</strong>s nos grãos. Até poucotempo, as respostas ao potássio em ensaios de campocom o milho, eram em geral, menos freqüentes e maismodestas que aquelas observadas para fósforo enitrogênio, devi<strong>do</strong> principalmente aos baixos níveis deprodutividades obtidas.Assim, nos últimos anos tem-se verifica<strong>do</strong> reversãodesse quadro devi<strong>do</strong> aos seguintes aspectos: uso dehíbri<strong>do</strong>s de milho de alto potencial produtivo, como aintrodução de germoplasmas de clima tempera<strong>do</strong> deporte baixo, de ciclo precoce e maior índice de colheita,permitin<strong>do</strong> o uso de maior densidade de semeadura;redução <strong>do</strong> espaçamento e aumento da população deplantas por área para a maioria <strong>do</strong>s novos híbri<strong>do</strong>s, commaior demanda de nutrientes; sistema de produçãoutiliza<strong>do</strong> pelo agricultores como rotação e/ou sucessãosoja-milho, uma leguminosa altamente exigente eexporta<strong>do</strong>ra de K; uso freqüente de formulações defertilizantes com baixo teores de K; conscientização<strong>do</strong>s agricultores da necessidade de recuperação dafertilidade <strong>do</strong>s solos através <strong>do</strong> uso de corretivos efertilizantes, principalmente N; aumento <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> milhocomo planta forrageira, altamente exigente eexporta<strong>do</strong>ra de K – estima-se que atualmente 1 milhãode hectares são cultiva<strong>do</strong>s com milho para produção deforragem; ampliação da área irrigada com o usointensivo <strong>do</strong> solo e maiores potenciais de produtividadedas culturas.A exemplo <strong>do</strong> fósforo, a análise <strong>do</strong> solo tem semostra<strong>do</strong> útil para discriminar respostas <strong>do</strong> milho àadubação potássica. Aumentos de produção em funçãoda aplicação de potássio tem si<strong>do</strong> observadas parasolos com teores muito baixos e com <strong>do</strong>ses de até 120kg de K O/ha. Nos solos <strong>do</strong> Brasil Central, a2quantidade de potássio disponível é normalmente baixoe a adubação com esse elemento produz resulta<strong>do</strong>ssignificativos. Aumentos de produção de 100% comadição de 120 a 150 kg de K O/ha, são comuns2nesses solos. A interpretação da análise de solo e arecomendação da adubação potássica, para milho grão,com base no rendimento espera<strong>do</strong>, são apresentadanas Tabela 5 e 6. As quantidades de potássiorecomendadas para o milho destina<strong>do</strong> a produção deforragem, em função <strong>do</strong> teor <strong>do</strong> nutriente no solo, sãoapresentadas na Tabela 7.Tabela 7. Recomendação de adubação para milhodestina<strong>do</strong> a produção de forragem com base nosresulta<strong>do</strong>s das análises de solo e na produtividadeesperada.Disponibilidade de P Disponibilidade de KDoses de--------------------------------- ----------------------------- NProdutividade Dose de Baixa Média Adequada Baixa Média AdequadaCoberturamatéria Nverde Plantio ------- Dose de P 2O 5 ------- ------- Dose de K 2O 1/ -----t/ha---------------------------------------------kg/ha----------------------------------------------30 – 40 10 – 30 80 60 30 100 80 40 8040 - 50 10 – 30 100 80 50 140 120 80 130> 50 10 – 30 120 100 100 180 160 120 1801/Em solos com teores de K muito baixos ou para <strong>do</strong>ses de cobertura = 80 kg de K2O/ha, éaconselhável transferir a adubação potássica de cobertura para a fase de pré - semeadura, alanço.Fonte: Alves et al. (1999).Na adubação potássica de manutenção para a cultura<strong>do</strong> milho, em solos em que os teores de potássio“disponível”, sejam iguais ou maiores <strong>do</strong> que o limitesuperior da classe média (Tabela 5), pode-se utilizar oconceito da aplicação da <strong>do</strong>se de acor<strong>do</strong> com aquantidade removida no produto colhi<strong>do</strong>. Assim, paraprodutividades inferiores a 6,0 t de grãos/ha, tem-seuma exportação média ao re<strong>do</strong>r de 4 kg de K O por2tonelada de grãos e para produtividades acima de 8,0 tde grãos/ha de 6 kg de K O por tonelada de grãos.2Quan<strong>do</strong> o milho for destina<strong>do</strong> à produção de forragem, aextração média é de aproximadamente 13 kg de K O2por tonelada de matéria seca produzida.Parcelamento e época de aplicaçãoConforme discuti<strong>do</strong> anteriormente no tópico referente àacumulação de nutrientes e manejo da adubação, aabsorção mais intensa de potássio pelo milho ocorrenos estádios iniciais de crescimento (Figura 2). Quan<strong>do</strong>a planta acumula 50 % de matéria seca (60 a 70 dias),


8 Nutrição e Adubação <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>cerca de 90 % da sua necessidade total de potássio jáfoi absorvida. Assim, normalmente recomenda-seaplicar o fertilizante no sulco por ocasião da semeadura<strong>do</strong> milho. Isso é mais importante para solos deficientes,em que a aplicação localizada permite manter maiorconcentração <strong>do</strong> nutriente próximo das raízes,favorecen<strong>do</strong> maior desenvolvimento inicial das plantas.Entretanto, em anos com ocorrência de déficit hídricoapós a semeadura, a aplicação de <strong>do</strong>se alta depotássio no sulco, pode prejudicar a germinação dassementes. Assim quan<strong>do</strong> o solo for arenoso ou arecomendação exceder 60 kg/ha de K O, deve-se2aplicar metade da <strong>do</strong>se no plantio e a outra metadejunto com a cobertura nitrogenada. Entretanto, aocontrário <strong>do</strong> nitrogênio, em que é possível maiorflexibilidade na época de aplicação, sem prejuízos naprodução, o potássio deve ser aplica<strong>do</strong> no máximo até30 dias após o plantio.EnxofreA extração de enxofre pela planta de milho é pequena evaria de 15 a 30 kg/ha, para produções de grãos emtorno de 5 a 7 t/ha. Em anos passa<strong>do</strong>s, o cultivo <strong>do</strong>milho em solos ricos em matéria orgânica, o uso defórmulas de fertilizantes menos concentradas conten<strong>do</strong>enxofre e os baixos níveis de produtividade contribuírampara minimizar problemas de deficiência dessenutriente. Atualmente, com o uso mais intensivo <strong>do</strong>ssolos e de fórmulas de adubos concentra<strong>do</strong>s, semenxofre, as respostas a esse elemento tendem aaumentar.O teor de enxofre no solo na forma de sulfato tem si<strong>do</strong>usa<strong>do</strong> para prever respostas ao elemento. Assim, emsolos com teores de enxofre inferiores a 10 ppm(extração com fosfato de cálcio) o milho apresentagrande probabilidade de resposta a esse nutriente.Neste caso, recomenda-se a aplicação de 30 kg de S/ha.As necessidades de enxofre para o milho sãogeralmente supridas via fornecimento de fertilizantescarrea<strong>do</strong>s de macronutrientes primários e tambémporta<strong>do</strong>res de enxofre. O sulfato de amônio (24 % deenxofre), o superfosfato simples (12 % de enxofre) e ogesso agrícola (15 a 18 % de enxofre), são as fontesmais comuns desse nutriente.MicronutrientesA necessidade de alcançar eleva<strong>do</strong>s patamares deprodutividade tem leva<strong>do</strong> a uma crescente preocupaçãocom a adubação com micronutrientes. A sensibilidade adeficiência de micronutrientes varia conforme a espéciede planta. O milho tem alta sensibilidade a deficiênciade zinco, média a de cobre, ferro e manganês e baixa ade boro e molibdênio.No Brasil, o zinco é o micronutriente mais limitante àprodução <strong>do</strong> milho, sen<strong>do</strong> a sua deficiência muitocomum na região central <strong>do</strong> pais, onde pre<strong>do</strong>minam ossolos sob vegetação de cerra<strong>do</strong>. Nesta condição, aquase totalidade das pesquisas realizadas mostramresposta <strong>do</strong> milho à adubação com zinco, o mesmo nãoocorren<strong>do</strong> com os outros nutrientes. Asrecomendações de adubação com zinco para o milhono Brasil variam de 2 kg de Zn/ha para solos com Zn(Mehlich1) de 0,6 a 1,0 mg/dm 3 a 4 kg de Zn/ha parasolos com Zn (Mehlich1) menor que 0,6 mg/dm 3 .Quan<strong>do</strong> a deficiência ocorre com a cultura emdesenvolvimento, a correção pode ser feita compulverização de 400 l/ha de solução a 0,5 % de sulfatode zinco, neutralizada com 0,25 % de cal extinta.Com relação aos méto<strong>do</strong>s de aplicação, osmicronutrientes podem ser aplica<strong>do</strong>s no solo, na parteaérea das plantas através da adubação foliar, nassementes e através da fertirrigação. Em experimentoscomparan<strong>do</strong> méto<strong>do</strong>s de aplicação de zinco na cultura<strong>do</strong> milho realiza<strong>do</strong>s na <strong>Embrapa</strong> Cerra<strong>do</strong>s, verificou-semaior eficiência da aplicação <strong>do</strong> sulfato de zinco alanço incorpora<strong>do</strong> ao solo e da pulverização foliar.Entretanto, a aplicação nas sementes, em <strong>do</strong>sesmenores, também mostrou-se eficiente na produção degrãos (Tabela 9).


Nutrição e Adubação <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>9Tabela 8. Critérios para interpretação de análise desolos para micronutrientes na Região <strong>do</strong>s Cerra<strong>do</strong>s.MicronutrientesDisponibilidade no soloBaixa Média Alta-----------------mg/dm 3 -----------------Boro 1/ < 0,5 0,6 a 1,0 > 1,0Cobre 2/ < 0,8 0,8 a 2,4 > 2,4Ferro 2/ 12Manganês 2/ apH6,0 15Manganês 2/ apH5,0 6Zinco 2/ 3Extratores: 1/ Água quente; 2/ Mehlich-1.Tabela 9. Fontes, <strong>do</strong>ses e méto<strong>do</strong>s de aplicação dezinco na cultura <strong>do</strong> milho em Latossolo VermelhoEscuro. Planaltina - DF.Fontes de Doses de Méto<strong>do</strong> de Zinco no Produçãode zinco de zinco aplicação solo de grãosKg/ha ppm t/haSulfato de zinco 0,4 a lanço 0,9 5,48Sulfato de zinco 0,4 no sulco 0,4 4,91Sulfato de zinco 1,2 a lanço 1,2 7,36Sulfato de zinco 1,2 no sulco 1,0 5,89Sulfato de zinco 3,6 a lanço 1,6 7,41Óxi<strong>do</strong>dezinco 1/ 0,8 nas sementes 0,4 6,16Sulfatodezinco 2/ 1 % viafoliar-2 0,4 7,18Sulfatodezinco 3/ 1 % viafoliar-3 0,4 7,18Testemunha - - 0,3 3,881/ Óxi<strong>do</strong> de zinco (80% de Zn): 1 kg de ZnO/20 kg de sementes.2/ Solução a 1% de sulfato de zinco (23% de Zn): 3 a e5 a semanas após a emergência.3/ Solução a 1% de sulfato de zinco (23% de Zn): 3 a ,5 a e7 a semanas após a emergência.Fonte: Galrão (1994).É importante ressaltar que a não resposta aos outrosmicronutrientes pode estar relacionada com níveisadequa<strong>do</strong>s de disponibilidade no solo ou o fornecimentoindireto destes através de outras fontes como, porexemplo, a aplicação de calcário. Contu<strong>do</strong>, não seexclui a possibilidade de vir a ocorrer resposta <strong>do</strong> milhoaos demais micronutrientes, principalmente em solosarenosos e com baixos teores de matéria orgânica ecultivos irriga<strong>do</strong>s com altos níveis de produtividade.Um exemplo típico dessa situação pode estarocorren<strong>do</strong> com o manganês, cuja importância tem maisse destaca<strong>do</strong> pela sua toxicidade <strong>do</strong> que pela suadeficiência. Entretanto, com a tendência atual emaumentar o uso da aplicação de calcário e suaincorporação incorreta, muito superficial (0 a 10 cm), oua aplicação na superfície <strong>do</strong> solo em sistema de plantiodireto, a situação está se inverten<strong>do</strong> e, em algumaslavouras, sobretu<strong>do</strong> de soja, tem surgi<strong>do</strong> problemas dedeficiência de manganês. Embora considera<strong>do</strong> menossensível à deficiência deste elemento <strong>do</strong> que a soja, omilho, cultiva<strong>do</strong> na mesma área, no sistema de rotaçãoe sem o manganês nos programas de adubação,poderá apresentar problemas de deficiência, comomostram os resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 10.Neste experimento, o milho foi planta<strong>do</strong> em soloanteriormente cultiva<strong>do</strong> com soja e que apresentousintomas de deficiência de manganês.Tabela 10. Efeito de <strong>do</strong>ses e número de aplicaçõesfoliares de manganês em diferentes estádios dedesenvolvimento <strong>do</strong> milho, na produção de grãos.Doses de Época de aplicação Produção Peso damanganês 4 Folhas 8 Folhas de grãos espigakg/ha ----- n° de aplicações ----- t/ha gramas0,0 - - 2,21 890,6 1 - 5,10 1431,1 1 - 5,33 1440,6 - 1 6,03 1681,1 - 1 6,69 1820,6 1 1 8,23 2181,1 1 1 8,40 2111/ Sulfato de manganês diluí<strong>do</strong> em 150 litros de água por hectare. Teor de Mn no solo(extrator Mehlich3) = 2,8 ppm, pH (H 20) = 6,3. Fonte: Mascagani Jr. & Cox (1984).ReferênciasALVARES V., V. H.; NOVAES, R. F.; BARROS, N. F.;CANTARUTTI, R. B.; LOPES, A. S. Interpretação <strong>do</strong>sresulta<strong>do</strong>s das análises de solos. In: RIBEIRO, A. C.;GUIMARÃES, P. T. G.; ALVAREZ V., V. H. (Ed.).Recomendação para o uso de corretivos efertilizantes em Minas Gerais: 5a. aproximação.Viçosa: Comissão de Fertilidade <strong>do</strong> Solo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> deMinas Gerais. Viçosa. 1999. p. 25-32.ALVARES V., V. H.; DIAS, L. E.; RIBEIRO, C. A.;SOUZA, R. B. de. Uso de gessoagrícola. In: RIBEIRO, A. C.; GUIMARÃES, P. T. G.;ALVAREZ V., V. H. (Ed.). Recomendação para o usode corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5a.aproximação. Viçosa: Comissão de Fertilidade <strong>do</strong> Solo<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Minas Gerais. Viçosa. 1999. p. 67-78.


10 Nutrição e Adubação <strong>do</strong> <strong>Milho</strong>ALVES, V. M. C.; VASCONCELLOS, C. A.; FREIRE, F.M.; PITTA, G. V. E.; FRAÇA, G. E.; RODRIGUESFILHO, A.; ARAÚJO, J. M.; VEIRA, J. R. e LOUREIRO,J. E. <strong>Milho</strong>. In: RIBEIRO, A. C.; GUIMARÃES, P. T. G.;ALVAREZ V., V. H. (Ed.). Recomendação para o usode corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5a.aproximação. Viçosa: Comissão de Fertilidade <strong>do</strong> Solo<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Minas Gerais. Viçosa, 1999. p. 314-316.COELHO, A. M. O potássio na cultura <strong>do</strong> milho. In:YAMADA, T.; ROBERTS, T. L. (Ed.). Simpósio sobrepotássio na agricultura brasileira. Piracicaba:Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e <strong>do</strong>Fosfato, 2005. p. 610-658.COELHO, A.M.; FRANÇA, G. E. de; BAHIA FILHO, A.F. C. Nutrição e adubação <strong>do</strong> milho forrageiro. In:EMBRAPA.Centro Nacional de Pesquisa de <strong>Milho</strong> e<strong>Sorgo</strong>. <strong>Milho</strong> para silagem: tecnologias, sistemas ecusto de produção. Sete Lagoas: EMBRAPA-CNPMS,1991. p. 29-73. (EMBRAPA-CNPMS. Circular Técnica,14).COELHO, A. M.; FRANÇA, G. E. de; BAHIA FILHO, A.F. C.; GUEDES, G. A. A. Doses e méto<strong>do</strong>s deaplicação de fertilizantes nitrogena<strong>do</strong>s na cultura <strong>do</strong>milho sob irrigação. Revista Brasileira de Ciência <strong>do</strong>Solo, Campinas, v.16, p. 61-67, 1992.KARLEN, D. L.; SADLER, E. J.; CAMP, C. R. Drymatter, nitrogen, phosphorus, and potassiumaccumulation rates by corn on Norfolk Loamy Sand.Agronomy Journal, Madison, v. 79, p. 649-656, 1987.MASCAGNI JUNIOR, H. J.; COX, F. R. Diagnosis andcorrection of manganese deficiency in corn.Comunications in Science and Plant Analysis, NewYork, v. 15, n.11, p.1323-1333, 1984.PRADO, R. M. Saturação por bases e híbri<strong>do</strong>s de milhosob sistema plantio direto. Scientia Agrícola,Piracicaba, v. 58, n. 2, p. 391-394, 2001.COELHO, A. M.; FRANÇA, G. E. de. Seja o <strong>do</strong>utor <strong>do</strong>seu milho: nutrição e adubação. 2 ed. aum.Informações Agronômicas, Piracicaba, n. 71, p. 1-9,set. 1995. Arquivo <strong>do</strong> Agrônomo, Piracicaba, n. 2, set.1995. Encarte.COELHO, A. M.; VASCONCELLOS, C. A. de. Correçãoda acidez <strong>do</strong> solo e equilíbrio cálcio/magnésio emcultivos sucessivos de milho e feijão sob irrigação. In:REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO ENUTRICAO DE PLANTAS, 22., 1996, Manaus, AM.Resumos expandi<strong>do</strong>s... Manaus: SBCS/UA-FCA/EMBRAPA-CPAO/INPA, 1996. p. 580-581.GALRÃO, E. Z. Méto<strong>do</strong>s de correção da deficiência dezinco para o cultivo de milho num latossolo vermelhoescuroargiloso sob cerra<strong>do</strong>. Revista Brasileira deCiência <strong>do</strong> Solo, Campinas, v. 18, n. 2, p. 229-233,1994.CircularTécnica, 78Exemplares desta edição podem ser adquiri<strong>do</strong>s na:<strong>Embrapa</strong> <strong>Milho</strong> e <strong>Sorgo</strong>Endereço: MG 424 Km 45 Caixa Postal 151 CEP35701-970 Sete Lagoas, MGFone: (31) 3779 1000Fax: (31) 3779 1088E-mail: sac@cnpms.embrapa.br1 a edição1 a impressão (2006): 200 exemplaresComitê depublicaçõesExpedientePresidente: Antônio Álvaro Corsetti PurcinoSecretário-Executivo: Cláudia Teixeira GuimarãesMembros: Carlos Roberto Casela, Flávia FrançaTeixeira, Camilo de Lelis Teixeira de Andrade,José Hamilton Ramalho, Jurandir Vieira MagalhãesEditoração eletrônica: Tânia Mara Assunção Barbosa

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