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Vacinação: um outro olhar - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva ...

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<strong>de</strong> crianças <strong>em</strong> países periféricos, on<strong>de</strong> até hoje há índices <strong>de</strong> vacinação<strong>de</strong>siguais <strong>em</strong> relação aos alcançados <strong>em</strong> países centrais. As ações,preconizadas e coor<strong>de</strong>nadas <strong>em</strong> âmbito internacional, são <strong>de</strong>fendidas tambémpara que sejam garantidos, estrategicamente, o controle e a erradicação <strong>de</strong>stasdoenças nas populações dos países centrais, que po<strong>de</strong>m se tornar suscetíveis<strong>em</strong> face <strong>de</strong> fatores como <strong>em</strong>igração, migração, viagens, convívio social, etc.Jekel (1999) consi<strong>de</strong>ra queos sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> vigilância para alcançar a erradicação ou a eliminaçãoregional <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser excelentes e qualquer programa <strong>de</strong> erradicação oueliminação necessitaria consi<strong>de</strong>ravelmente <strong>de</strong> mais recursos e t<strong>em</strong>po, b<strong>em</strong>como <strong>um</strong>a política geral e <strong>um</strong> apoio popular, do que necessitaria <strong>de</strong> <strong>um</strong>programa <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> doenças. (p.231)Outros dados significativos são apresentados por Simoes (1997) queapontam para índices <strong>de</strong> vacinação diferenciados para diferentes estratos dapopulação, mesmo <strong>em</strong> <strong>um</strong> país central, como os EUA. Ali, níveis <strong>de</strong> cobertura<strong>de</strong> vacinação <strong>de</strong> crianças próximos a 97-98% são atingidos quando estasingressam na escola. Porém, o autor afirma que “até 37% a 56% dos 7,8milhões <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> dois anos naquele país não são totalmente imunizadas”(p. 196). Para <strong>de</strong>terminados grupos sociais, como as camadas mais pobres e<strong>de</strong>terminados grupos raciais e étnicos, ainda segundo o autor, existe <strong>um</strong>adificulda<strong>de</strong> maior <strong>de</strong> acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, e no caso, também àsimunizações, que <strong>em</strong> alguns casos estão disponíveis por <strong>um</strong> “preço mínimo”(p.197).Os baixos níveis <strong>de</strong> imunização <strong>em</strong> crianças pré-escolares nos EUAimplicaram no estabelecimento <strong>de</strong> <strong>um</strong> programa especial <strong>de</strong> vacinação paraaten<strong>de</strong>r crianças <strong>em</strong> locais privados <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>, incluindo índiosamericanos, crianças no Medicaid e aquelas que não contam com segurosaú<strong>de</strong>para cobrir imunizações (Jekel, 1999; Pereira, 2003).Os índices <strong>de</strong> cobertura vacinal já foram <strong>de</strong>stacados entre aquelesconsi<strong>de</strong>rados para a avaliação das condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> infantil. Rugolo et al.(1990) analisaram <strong>um</strong> conjunto <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> infantil <strong>em</strong> 30 países,caracterizando quatro grupos.Nesse estudo, G1 abrangia 18 países com satisfatória condição <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> infantil. Eram países predominant<strong>em</strong>ente <strong>de</strong>senvolvidos, com <strong>de</strong>staque

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