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Osteotomia Le Fort I modificada tipo “alta”: introdução da ... - ABCCMF

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<strong>Osteotomia</strong> <strong>Le</strong> <strong>Fort</strong> I <strong>modifica<strong>da</strong></strong> <strong>tipo</strong> “alta”Foram estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s as diferenças entre o avanço dos pontosA, M e B e a razão dos avanços de partes moles entre os pontosB-M e B-A no grupo LFIMA e no grupo LFIC.Técnica cirúrgica <strong>da</strong> osteotomia LFIMAOs pacientes foram operados sob anestesia geral e intubaçãonasotraqueal. Em todos pacientes, foi utilizado oximetazolinanasal no pré-anestésico, clin<strong>da</strong>micina 600mg na induçãoanestésica e solução de lidocaína 0,5% + adrenalina 1:120.000infiltra<strong>da</strong> na mucosa e planos adjacentes 10 minutos antes deiniciar a incisão.Uma incisão vestibular maxilar padrão, <strong>da</strong> linha média ao2º molar, foi realiza<strong>da</strong> bilateralmente segui<strong>da</strong> de dissecção dostecidos e descolamento subperiostal até exposição dos rebordosorbitários inferiores e proeminência malar com preservaçãodos nervos infraorbitários. A osteotomia foi inicia<strong>da</strong> comserra reciprocante na maior concavi<strong>da</strong>de do recesso piriforme,semelhante à osteotomia LFIC por aproxima<strong>da</strong>mente 4 mm(espaço suficiente para fixar uma placa 2.0 em “L”) no sentidohorizontal, depois subindo verticalmente até o rebordo orbitárioinferior. Deste ponto, a osteotomia girou cerca de 135ºdirigindo-se ao forame infraorbitário e, seguindo a curvaturado rebordo, passou através ou logo abaixo do forame infraorbitárioaté tocar a proeminência malar. Sem penetrar naproeminência malar, a serra mudou novamente de direção,agora verticalmente para cau<strong>da</strong>l, finalizando-se a osteotomiano pilar lateral <strong>da</strong> maxila aproxima<strong>da</strong>mente onde se terminariauma osteotomia LFIC (Figura 2).Cinzéis finos foram utilizados para complementar as osteotomias<strong>da</strong> parede lateral do nariz e do septo nasal e com umcinzel curvo forte realizou-se a disjunção ptérigo-palatina.Como na osteotomia LFIC realizou-se a mobilização <strong>da</strong>maxila em sentido cau<strong>da</strong>l com manobra digital para verificarsua mobili<strong>da</strong>de. O uso <strong>da</strong>s pinças de Rowe para completo reposicionamentomaxilar necessitou de maior cui<strong>da</strong>do, para evitaruma fratura indesejável <strong>da</strong> parede anterior do seio maxilar,conti<strong>da</strong> no bloco maxilar. Posicionou-se a maxila conforme oguia cirúrgico ou na oclusão classe I do paciente com fixaçãomaxilo-mandibular com fio de aço. A osteosíntese <strong>da</strong> maxilafoi realiza<strong>da</strong> como habitual, utilizando-se quatro placas em“L” com 5 orifícios, pré-mol<strong>da</strong><strong>da</strong>s para o avanço desejado,posiciona<strong>da</strong>s nos pilares canino e zigomático.RESULTADOSO avanço médio maxilar medido no nível do plano palatal(ponto B) foi de 7,2 mm no grupo LFIMA (Tabela 1) e de 3,8mm no grupo LFIC (Tabela 2). Para que os valores dos doisgrupos fossem comparáveis aplicamos um fator de correçãode 1,894 na medi<strong>da</strong> do ponto B para obter equivalência nasamostras, resultando em avanço médio corrigido de 7,2 mm nogrupo LFIC (Tabela 3). O mesmo fator de correção foi aplicadoàs medi<strong>da</strong>s dos pontos M e A do grupo LFIC (Tabela 3) e osvalores analisados.Tabela 1 – Avanço médio LFIMA.mmAvanço em relação aoponto BPonto A 4,8 67%Ponto M 5,5 75%Ponto B 7,2 100%LFIMA: osteotomia <strong>Le</strong> <strong>Fort</strong> I Modifica<strong>da</strong> “Alta”. Ponto A: Partes molesno perfil <strong>da</strong> face ao nível do rebordo orbitário inferior. Ponto B: Partesmoles no perfil <strong>da</strong> face ao nível do palato duro. Ponto M: Partes molesno perfil <strong>da</strong> face no ponto médio entre A e B.Figura 2 – Ilustração <strong>da</strong> osteotomia LFIMA em crânio de resina.Tabela 2 – Avanço médio LFIC.mmAvanço em relação aoponto BPonto A 1 26%Ponto M 1,6 42%Ponto B 3,8 100%LFIC: osteotomia <strong>Le</strong> <strong>Fort</strong> I Clássica. Ponto A: Partes moles no perfil <strong>da</strong>face ao nível do rebordo orbitário inferior. Ponto B: Partes moles noperfil <strong>da</strong> face ao nível do palato duro. Ponto M: Partes moles no perfil<strong>da</strong> face no ponto médio entre A e B.LFIMA: osteotomia <strong>Le</strong> <strong>Fort</strong> I Modifica<strong>da</strong> “Alta”. Traço azul representao trajeto <strong>da</strong> osteotomia a ser reproduzido pela serra.Tabela 3 – Avanço médio LFIC após fator de correção.mmAvanço em relação aoponto BPonto A 1,9 26%Ponto M 3 42%Ponto B 7,2 100%LFIC: osteotomia <strong>Le</strong> <strong>Fort</strong> I Clássica. Ponto A: Partes moles no perfil <strong>da</strong>face ao nível do rebordo orbitário inferior. Ponto B: Partes moles noperfil <strong>da</strong> face ao nível do palato duro. Ponto M: Partes moles no perfil<strong>da</strong> face no ponto médio entre A e B.Rev Bras Cir Craniomaxilofac 2011; 14(1): 7-119

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