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Turismo religioso – uma área em desenvolvimento - Jornal de Sintra

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PUBLICIDADELeia, assine e divulgueJORNAL DE SINTRA<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>, <strong>uma</strong> MARCA concelhiaJORNAL DEPERIÓDICASSINTRAPUBLICAÇÕESSEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTEANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha <strong>de</strong> Mérito Municipal (Grau Ouro)TAXA PAGAPORTUGAL<strong>Sintra</strong>AUTORIZADOA CIRCULAREM INVÓLUCROFECHADODE PLÁSTICOOU PAPELPODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃOPOSTALPROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 3993 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2013Praia das Maçãs / Azenhas do Mar / Magoito<strong>Turismo</strong> <strong>religioso</strong> – <strong>uma</strong> área<strong>em</strong> <strong><strong>de</strong>senvolvimento</strong>Autárquicas 2013/2017Candidaturasconfrontam-se<strong>em</strong> TribunalSMASsensibilizamcandidatospágs. 3 e 16QueluzFeira Setecentistadias 13, 14 e 15pág. 4foto: ventura saraivaAs populações fascinam-se com os festejos <strong>religioso</strong>s que t<strong>em</strong> como pano <strong>de</strong> fundo o mar. Estão nesta situação asfestas <strong>de</strong> N.ª Senhora da Praia – Praia das Maçãs, S. Lourenço – Azenhas do Mar e este ano pela primeira vezMagoito.Os festejos <strong>em</strong> honra <strong>de</strong> N.ª Sra. da Praia já faz parte do <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>. Para o seu coor<strong>de</strong>nador, Ricardo Hogan,«não há palavras para <strong>de</strong>screver tamanha <strong>em</strong>oção, quando v<strong>em</strong>os milhares <strong>de</strong> pessoas, vindas <strong>de</strong> todos os lados paracelebrar connosco esta tradição que <strong>em</strong> cada ano mobiliza mais fiéis <strong>de</strong> Nossa Senhora. Sentimo-nos muitorecompensados, porque começamos a trabalhar <strong>em</strong> Janeiro <strong>de</strong> cada ano, com o mês <strong>de</strong> Julho a ser <strong>de</strong>cisivo <strong>em</strong> todaa burocracia que nos espera» recorda.pág. 9Festas religiosasD. ManuelCl<strong>em</strong>ente<strong>em</strong> S. Joãodas LampasM<strong>em</strong> MartinsCortegaçaAruil6, 7, 8 e 9págs. 4, 8Atletismo / S. João LampasMeia-Maratonacom novo record<strong>de</strong> participantespág. 13PUB.AIRES FERNANDES DE ALMEIDA, A, LDA.A.ARMAZÉNS DE FERRO - INOXPAINÉIS DE VEDAÇÃO CHAPA CANELADA PARA VEDAÇÃOVEDAÇÕES E COBERTURASPAINEL SANDWISH COBERTURACHAPA SANDWISH TELHAServiço<strong>de</strong> Cortee Quinag<strong>em</strong>Se<strong>de</strong>: CACÉMAlto da Bela Vista – Estrada <strong>de</strong> Vale Mourão, N.º 5Telefs. 214 263 729 / 214 265 531 - Fax: 214 261 638www.airesfernan<strong>de</strong>s<strong>de</strong>almeida.com • airesf.almeida.lda@sapo.ptFilial: FERNÃO FERROEstrada Nacional 378 - Marco do GriloTelef. 212 122 916 • Fax: 212 121 887airesalmeida.filial@sapo.pt


2JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 2013HISTÓRIA LOCAL / USOS E COSTUNESM<strong>em</strong>órias <strong>de</strong> Um Povo (XXXIV)(Continuação)Uma pessoa a <strong>de</strong>stacar nesta terra foi o Sr. Domingos Polido, hom<strong>em</strong> quecomeçou do nada, e fez <strong>uma</strong> pequena fortuna, pessoa muito simples epacata, mas esperto, aventureiro e trabalhador, acompanhado pela suaesposa, porque ele sozinho não teria conseguido, cost<strong>uma</strong>-se dizer atrás<strong>de</strong> um bom hom<strong>em</strong> está <strong>uma</strong> gran<strong>de</strong> mulher, este senhor era trabalhador docampo, pobre e humil<strong>de</strong>, chegou a correr <strong>de</strong> bicicleta, participou <strong>em</strong> alg<strong>uma</strong>svoltas a Portugal, fazendo bons lugares, a nível da freguesia ganhou o quehavia para ganhar, chegou a dizer às pessoas, eu podia fazer melhor, mas agente não t<strong>em</strong> toucinho na salga<strong>de</strong>ira, isto foi apanhado a peito, e aindahoje as pessoas recordam esta frase. Isto significava a importância que otoucinho tinha na vida das pessoas s<strong>em</strong> ele pouco havia para comer.Quando se casou, lançou-se na vida e comprou <strong>uma</strong> camioneta ao meiocom outro, que não durou muito t<strong>em</strong>po, apenas dois anos, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ixouo sócio e continuou sozinho, começou por comprar mais camionetas,boldozas, giratórias, comprou pedreiras, ele teve muitos <strong>em</strong>pregados,alguns eram pobres e s<strong>em</strong> casa, ele pensou e fez, um bairro para eles, ochamado bairro do Polido.Fez <strong>uma</strong> casa para morar, e tal foi a casa que diziam que era a melhor doconcelho, fez <strong>uma</strong> inauguração no dia 6/6/1988, fez <strong>uma</strong> festa com convites,para se comer e visitar a casa, com várias centenas <strong>de</strong> pessoas, foi gente<strong>de</strong> toda a freguesia, e o povo <strong>de</strong> Odrinhas estava todo convidado.O Sr. Polido era muito conhecido nos gran<strong>de</strong>s eventos nas terras vizinhas,ou dava dinheiro, ou <strong>em</strong>prestava máquinas ou carros, era um ben<strong>em</strong>érito.A nível da freguesia organizou muitas provas <strong>de</strong> ciclismo a nível profissional,com muitas metas volantes <strong>em</strong> muitas provas, e dava <strong>de</strong> comer a ciclistas,organizadores e comitiva, sim porque ele tinha que ter homens atrás <strong>de</strong>lepara ajudar nos trabalhos, para que tudo corresse b<strong>em</strong>.Com a ida<strong>de</strong> e a doença foi se <strong>de</strong>sligando, e <strong>de</strong>legando po<strong>de</strong>res aos filhos,dois rapazes e duas raparigas, e com a época a piorar foi-se <strong>de</strong>sfazendo <strong>de</strong>alg<strong>uma</strong>s coisas, hoje os filhos têm só as máquinas e camiões para aterrose <strong>de</strong>saterros e terraplanagens, etc. Este Senhor faleceu com 73 anos.Odrinhas a nível cultural t<strong>em</strong> a socieda<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> faz<strong>em</strong> bailes, festas on<strong>de</strong>conviv<strong>em</strong>.Também teve esta terra um bom médico, era ele João Branco Guerreironasceu <strong>em</strong> 1903, e faleceu <strong>em</strong> 1979, era algarvio e veio estudar para Lisboa,e quando se formou foi viver para Colares, on<strong>de</strong> exerceu a profissão durantealguns anos, e dando consultas <strong>em</strong> muitas terras vizinhas, mesmo nafreguesia <strong>de</strong> S. João das Lampas, gostando muito da zona, comprou umterreno e fez <strong>uma</strong> moradia, on<strong>de</strong> viveu o resto da sua vida, dando consultaspor estas terras, que acontecia <strong>em</strong> qualquer cantinho, pessoa muito simplese bom falador, como médico era excelente, reconhecido por muita gente era<strong>de</strong> <strong>uma</strong> h<strong>uma</strong>nida<strong>de</strong> extraordinária, dava consultas a muita gente pobre enão levava nada, ia mesmo a casa dos doentes, a gastar gasolina e nadalevava e dias <strong>de</strong>pois, voltava s<strong>em</strong> ser chamado a casa do doente parasaber das melhoras, tal era o interesse pelo doente, as pessoas diziam: aiSenhor Doutor como é que eu lhe pago isto, etc.Em casa <strong>de</strong>le não faltava os artigos do campo, como batatas, cebolas,alhos, hortaliças e frutas, era dado por esses doentes que ele não levavadinheiro pelas consultas, este médico teve um AVC que o <strong>de</strong>ixou muito<strong>de</strong>bilitado fisicamente, mas passados alguns t<strong>em</strong>pos voltou a dar consultase era o mesmo médico.Este senhor era muito conversador, gostava muito <strong>de</strong> falar nas a<strong>de</strong>gas, e<strong>de</strong> beber o seu copito, ele <strong>de</strong>u consultas durante vinte e tal anos, n<strong>uma</strong>casa <strong>em</strong> Alvarinhos duas vezes por s<strong>em</strong>ana, n<strong>em</strong> sequer tinha <strong>uma</strong> mesapara passar as receitas, tinha apenas <strong>uma</strong> ca<strong>de</strong>ira e <strong>uma</strong> cama pequena queservia <strong>de</strong> maca, para qu<strong>em</strong> precisasse, nunca pagou renda n<strong>em</strong> pagava luz,mas quando chegava o natal ele oferecia s<strong>em</strong>pre um bom cabaz d<strong>em</strong>ercearias, como bom médico apenas teve um carro que era um mini.Morando <strong>em</strong> Odrinhas este povo reconheceu o seu valor, conseguirampôr o nome <strong>de</strong>le na avenida principal da terra.(…)(M<strong>em</strong>órias <strong>de</strong> Um Povo, escritas pelo autorArmindo Silvestre Azenha (Continua <strong>em</strong> próxima edição)Nota <strong>de</strong> leitura:Volta o Autor a evocar figuras locais <strong>de</strong> ex<strong>em</strong>plarida<strong>de</strong> cívica: o sr. Polido,hom<strong>em</strong> rico oblativo com o sentido da função social da riqueza (tão raro<strong>em</strong> Portugal) e o médico Dr. João Branco Guerreiro, um dos raros que faz<strong>em</strong>da medicina sacerdócio e que “apenas teve um carro que era um mini”.Preocupantes contrastes com a mediocrida<strong>de</strong>, vi<strong>de</strong>irismo e incompetênciadominantes.SOCIEDADE / ENSINOMinistro da Educaçãogarante aumento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>sextracurricularesnúmero <strong>de</strong> escolas a organizarativida<strong>de</strong>s extracurriculares,no 1.º ciclo,será maior este ano, havendomenos municípios,Omas estas áreas continuam e osalunos pod<strong>em</strong> ficar nos estabelecimentosaté às 17:30, garantiu nodia 2 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro o ministro da Educação.«Há municípios que não quer<strong>em</strong>organizar as ativida<strong>de</strong>s extracurriculares e têm todo o direito <strong>de</strong>o fazer», disse Nuno Crato, falandoaos jornalistas à marg<strong>em</strong> do XXXIEncontro Juvenil <strong>de</strong> Ciência, queestá a <strong>de</strong>correr <strong>em</strong> Lisboa.Nos casos <strong>em</strong> que as autarquias«não tiver<strong>em</strong> disponibilida<strong>de</strong> ouinteresse <strong>em</strong> organizar as ativida<strong>de</strong>sextracurrilares, a escola asseguraráque estas ativida<strong>de</strong>s sejam realizadase que os pais possam ter, se oenten<strong>de</strong>r<strong>em</strong>, os filhos na escola atéàs cinco e meia da tar<strong>de</strong>», assegurouo ministro.«Este ano renegociamos com osmunicípios essas ativida<strong>de</strong>s da maneiraque autarquias e escolas entend<strong>em</strong>e <strong>de</strong> acordo com as disponibilida<strong>de</strong>s»,acrescentou.Nuno Crato salientou que «a novida<strong>de</strong>é que haverá mais escolas aassegurar diretamente essas ativida<strong>de</strong>sextra curriculares».As ativida<strong>de</strong>s extracurricularespod<strong>em</strong> ser organizadas pelo Ministérioda Educação e Ciência, pelasassociações <strong>de</strong> pais, por outrasentida<strong>de</strong>s ou pelos municípios e,«nos últimos anos têm sido sobretudoos municípios, além doMinistério, a tomar a seu cargo essaorganização, [agora] há uns quepretend<strong>em</strong> continuar outros não».Nuno Crato explicou que t<strong>em</strong> sido<strong>uma</strong> reivindicação <strong>de</strong> alg<strong>uma</strong>sescolas ser<strong>em</strong> elas a tomar essasativida<strong>de</strong>s a seu cargo, situaçãoque lhes permite «articular melhoro currículo e ativida<strong>de</strong>s compl<strong>em</strong>entares,acautelar melhor <strong>uma</strong> uniformida<strong>de</strong><strong>de</strong> horários e utilizar osmeios que estão à sua disposição»,segundo Nuno Crato.Quanto ao encontro <strong>em</strong> que participoue no <strong>de</strong>correr do qual faloucom vários jovens, o ministro disseser fundamental que os mais novosse <strong>em</strong>penh<strong>em</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo pelaciência, sendo um ex<strong>em</strong>plo paratodos os outros estudantes.«O país precisa <strong>de</strong> mais técnicos <strong>em</strong>ais cientistas, há espaço para elese o próprio tecido <strong>em</strong>presarialcomeça a <strong>em</strong>pregar mais técnicos <strong>em</strong>ais cientistas», tendência que t<strong>em</strong><strong>de</strong> intensificar-se, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u.Centro <strong>de</strong> <strong>em</strong>prego <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>vai ter horário alargado a partir <strong>de</strong> OutubroJá a partir do próximo mês e a título«experimental», os centros <strong>de</strong><strong>em</strong>prego com maior número <strong>de</strong>utentes vão alargar o seu horário<strong>de</strong> funcionamento, avança estaterça-feira o <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Negócios.Em Outubro «ir<strong>em</strong>os experimentaro horário ininterrupto das 9h00 às17h00 nos centros [<strong>de</strong> <strong>em</strong>prego] commais utentes», anunciou, <strong>em</strong><strong>de</strong>clarações ao jornal, o vicepresi<strong>de</strong>ntedo IEFP, Félix Esménio,salientando, no entanto, que oalargamento po<strong>de</strong>rá não ser«uniforme ao longo da s<strong>em</strong>ana»,ocorrendo apenas nalguns dias das<strong>em</strong>ana.Embora este responsável nadatenha dito quando aos centros <strong>de</strong><strong>em</strong>prego que <strong>de</strong>verão ser abrangidospor esta medida, o <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong>Negócio avança que, tendo <strong>em</strong>conta o número <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>pregadosinscritos, a medida <strong>de</strong>verá incidirPortugal no seu melhorin <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Negócios / Especial 9.º Aniversário 30/Maio/2012JORNAL DE SINTRA, <strong>uma</strong> marca concelhiapresente nos acontecimentos que faz<strong>em</strong> a história localFonte: Diário Digitalcom Lusanos centros <strong>de</strong> <strong>em</strong>prego situadosnos concelhos <strong>de</strong> Gaia, Lisboa,Porto, Amadora e <strong>Sintra</strong>. Ainda <strong>de</strong>acordo com o vice-presi<strong>de</strong>nte doIEFP, no final do período experimental,será feito um balanço paraperceber se vale ou não a penaesten<strong>de</strong>r a medida a outros centros.Fonte: Diário DigitalVítor Hugo NetoLeia, assine e divulgue


4SOCIEDADEJORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 2013Cortegaça e Aruil – Festa N.S. da LuzDias 7, 8 e 9 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>broComeça amanhã, dia 7 (sábado), <strong>em</strong> Cortegaça na freguesia<strong>de</strong> Pero Pinheiro e <strong>em</strong> Aruil, freguesia <strong>de</strong> Almarg<strong>em</strong> doBispo, a Festa <strong>em</strong> honra <strong>de</strong> Nossa Senhora da Luz,prolongando-se até 2.ª feira, dia 9.O primeiro dia do programa <strong>em</strong> Cortegaça (dia 7) começa pelas17h00, com a actuação do Grupo Folclórico <strong>de</strong> Belas e <strong>de</strong> “OsMinhotos da Ribeira da Lage”. O ponto alto dá-se pelas 21h30com a Procissão das Velas, com saída da localida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Coutinho Afonso.Para domingo, dia 8, às 15h30, está prevista a recepção àBanda da Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Assaforense, e às 16h30 aMissa Solene, seguida <strong>de</strong> Procissão. A noite termina com aactuação da artista Liliana Martins.Para 2.ª feira, dia 9, a proposta passa pela “Garraiada” (18h00),com os festejos a terminar<strong>em</strong> pela noite a<strong>de</strong>ntro, com oConjunto Magos do Ritmo.Algueirão-M<strong>em</strong> Martins – Festa N.S. Nativida<strong>de</strong>Dias 6, 7 e 8 Set<strong>em</strong>broA festa <strong>em</strong> honra <strong>de</strong> Nossa Senhora da Nativida<strong>de</strong>, nafreguesia <strong>de</strong> Algueirão-M<strong>em</strong> Martins começa esta 6.ª feira,dia 6, no largo da Capela pelas 19h00 com a abertura informal,e a apresentação da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong>Algueirão- M<strong>em</strong> Martins. Pelas 21h30, espera-se um enchentepara assistir ao concerto do GNR, transportando a noite paraa madrugada com o baile da Se<strong>de</strong> do M<strong>em</strong> Martins SportClube (24h).Para o dia <strong>de</strong> amanhã (sábado), entre as 15 e as 19h realiza-sea” Festa da Criança” no Lavadouro, e o XXVIII FestivalNacional <strong>de</strong> Folclore, organizado pelo Rancho “AsVen<strong>de</strong><strong>de</strong>iras Saloias <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>”. No palco, actuam Pedro Ramos(21h), e Rute Marlene (22h).No dia <strong>de</strong>dicado a Nossa Senhora da Nativida<strong>de</strong> (dia 8), às15h será celebrada a Missa Campal, seguida <strong>de</strong> Procissãoseguida da venda <strong>de</strong> fogaças. A festa termina com a actuaçãodo conjunto musical Alpha Band.Atribuição da Medalha<strong>de</strong> Mérito Grau Ouroao Apea<strong>de</strong>irofoto: cmsRectificamos o erro involuntariamente praticado na página 5da nossa edição do dia 30 <strong>de</strong> Agosto acerca dos habituaisclientes da mesa 13 <strong>de</strong>ste restaurante.São eles o Sr.José Manuel e Alfred Hoelz<strong>em</strong>ann a qu<strong>em</strong>apresentamos os nossos pedidos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpa.Aproveitamos para informar os habituais clientes doApea<strong>de</strong>iro que este estará encerrado para férias até ao próximodia 16.Feira Setecentista <strong>de</strong> QueluzO Largo do Palácio Nacional <strong>de</strong> Queluz acolhe nos dias 13, 14 e 15 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2013 a FeiraSetecentista <strong>de</strong> Queluz. Inserida na marca <strong>Sintra</strong> Capital do Romantismo, esta recriação históricaapresenta <strong>uma</strong> animação permanente, on<strong>de</strong> artífices, artesãos, mercadores e outros comerciantesnacionais e estrangeiros recriam ofícios antigos, muitos <strong>de</strong>les <strong>em</strong> risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecer. A entrada élivre!Trata-se <strong>de</strong> <strong>uma</strong> excelenteoportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> viajar à épocasetecentista, período<strong>de</strong> apogeu doPalácio Nacional <strong>de</strong> Queluz.O palácio <strong>de</strong> Queluz é, s<strong>em</strong>dúvida, o lugar mais <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>áticoda corte portuguesada segunda meta<strong>de</strong> do séc.XVIII, principalmente a épocaque correspon<strong>de</strong> ao reinado<strong>de</strong> D. Maria I. Inicialmenteconstruído como casa <strong>de</strong> veraneio,veio a tornar-se residênciaoficial da corte portuguesaapós o incêndio naReal Barraca da Ajuda <strong>em</strong>1794.Durante este reinado foraminúmeras as festas que ocorreram<strong>em</strong> Queluz cujos relatosfoto: cmschegaram até aos nossosdias, principalmente os festejospor alturas dos aniversáriosda casa real ou dossantos da <strong>de</strong>voção dosmonarcas.A população <strong>de</strong> Queluzaumentava consi<strong>de</strong>ravelmentepor estas ocasiões.Aos resi<strong>de</strong>ntes juntavam-secocheiros, palafreneiros, criadase lacaios, clérigos, moços<strong>de</strong> fretes e d<strong>em</strong>ais servidores.Estes, s<strong>em</strong> entrada no palácio,faziam a festa à medida dassuas possibilida<strong>de</strong>s noCiclo <strong>de</strong> representações, <strong>de</strong> 5 a 8 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>broCasino Estoril estreia na Quinta-Feiraa comédia “Vou Já Bazar Daqui!”No dia 5 o Casino Estorilestreou, a comédia “Vou JáBazar Daqui!”. Num enquadramentomuito dinâmico,suced<strong>em</strong>-se, ao longo <strong>de</strong>duas horas, momentos verda<strong>de</strong>iramentehilariantes quepromet<strong>em</strong> contagiar <strong>de</strong> risoos espectadores. Trata-se <strong>de</strong>um pequeno ciclo <strong>de</strong> representaçõesque estará, até dia8 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro, <strong>em</strong> <strong>de</strong>staqueno Auditório.O Auditório do Casino Estorilreúne, <strong>em</strong> palco, um elencoactores b<strong>em</strong> conhecido dopúblico, como são os casos<strong>de</strong> Natalina José, Paula Marcelo,Paula Mota (Picolé),Paulo Oliveira e VitorEmanuel.“Vou Já Bazar Daqui!” convidao público a acompanharos momentos do quotidianoda vida <strong>de</strong> um casal <strong>de</strong> nomeMorgasmo, <strong>em</strong> que sendo ele<strong>de</strong>s<strong>em</strong>pregado e hom<strong>em</strong> <strong>de</strong>hábitos pouco recomendáveis,no cumprimento <strong>de</strong> <strong>uma</strong>ord<strong>em</strong> da mulher, contrata,através <strong>de</strong> um anúncio quecoloca na internet, <strong>uma</strong> nova<strong>em</strong>pregada interna para serviçosdomésticos.No entanto, a <strong>de</strong>cisão da suaescolha é <strong>de</strong>terminada pelasmedidas físicas que a anunciantediz ser <strong>de</strong>tentora (90 x60 x 90...), o que vai aumentaros motivos <strong>de</strong> discussão lá<strong>em</strong> casa.Para agravar os probl<strong>em</strong>as,não só receb<strong>em</strong> a inesperadavisita da mãe do jov<strong>em</strong> quepreten<strong>de</strong> passar uns dias lá<strong>em</strong> casa, como, também, a <strong>de</strong>um amigo <strong>de</strong> profissão algoduvidosa, que tendo sido<strong>de</strong>spojado <strong>de</strong> sua casa, pe<strong>de</strong>ao casal Morgasmo para o<strong>de</strong>ixar lá ficar alg<strong>uma</strong>s noites...Como tudo irá acabar? B<strong>em</strong>isso só o público que assistira este divertido ciclo <strong>de</strong> representaçõesficará a saber...As exibições da comédia“Vou Já Bazar Daqui!”<strong>de</strong>corr<strong>em</strong>, <strong>de</strong> 5 a 8 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro,no Auditório do CasinoEstoril. De Quinta-Feira aterreiro <strong>em</strong> frente.Enquanto no interior dopaço, dançavam-se minuetes,gavotes e al<strong>em</strong>an<strong>de</strong>s, comiam-seautênticos jantarespantagruélicos, entre variadíssimosjogos e brinca<strong>de</strong>irasacompanhadas pelo som <strong>de</strong>violinos, cá fora, o povoacendia fogueiras, dançavaao som <strong>de</strong> gaitas, <strong>de</strong> castanholase <strong>de</strong> <strong>uma</strong> ou outraguitarra.É esse o ambiente que irá reviver-se<strong>em</strong> mais <strong>uma</strong> iniciativa<strong>Sintra</strong>, Capital do Romantismo.A não per<strong>de</strong>r!Horário: 13 set<strong>em</strong>bro – 17h00às 24h00; 14 set<strong>em</strong>bro –13h00 às 24h00; 15 set<strong>em</strong>bro– 13h00 às 23h30.Fonte: CMSSábado, a partir das 21h30, eno Domingos, pelas 16h30.Preço: 1ª Plateia - 15 € / 2ªPlateia 12,5 €Bilhetes à venda <strong>em</strong>:www.ticketline.pt; Fnac,Worten, El Corte Inglès, C.C.Dolce Vita, Galerias CampoPequeno, Agência Abreu,C.C. MMM e CC Mundicenter.Bilheteira do Casino Estoril:Duas horas e meia antes <strong>de</strong>cada espectáculoPara marcações, contactar:C2E, LdaTel: 21 395 17 84 / Tlm: 919 4546 47 e 936 786 551 / E-mail:c2e@net.vodafone.ptPor imperativo legal, o acessoaos espaços do CasinoEstoril é reservado a maiores<strong>de</strong> 18 anos.PUB.Especialida<strong>de</strong>sda casa:– Arroz <strong>de</strong> Tamboril– Açorda <strong>de</strong> Marisco– Bacalhau à Apea<strong>de</strong>iro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do ChefeSnack-Bar, RestauranteEncerra à Quinta-feiraAvenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRAOFICINAESPECIALIZADARua Dr. Manuel Arriaga, n.º 5 - B2745-159 QueluzTelef. 21 435 59 90 • Fax 21 435 59 81MORELENA – Lar e Centro <strong>de</strong> Dia e Apoio Domiciliário• Quartos individuais, duplos e <strong>de</strong> casal, c/ casa <strong>de</strong> banho privativa,telefone, Ar-Condicionado, Tv (opcional) • Enfermaria, Médico,Análises Clínicas e Ecocardiograma • Ginásio • CabeleireiroZelamos pelo conforto e b<strong>em</strong>-estar dos nossos IdososPrestamos um serviço <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>Inscrições Abertas – Travessa Flor da Al<strong>de</strong>ia, Morelena2715-039 Pero Pinheiro • Telf. 21 967 79 30 - 93 760 16 92


Dois incêndios no mesmo diacobr<strong>em</strong> a Serra <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> <strong>de</strong> fumoe preocupam autorida<strong>de</strong>sLuís GalrãoA última quinta-feira <strong>de</strong> Agosto ficou marcada pela ocorrência <strong>de</strong> dois incêndios que preocuparamas autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Protecção Civil <strong>de</strong> Cascais e <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>, e que cobriram a Serra e a Vila <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nsomanto <strong>de</strong> fumo. O primeiro <strong>de</strong>flagrou cerca das 15h19 na zona da Biscaia, próximo da Malveira daSerra, <strong>em</strong> pleno Parque Natural <strong>Sintra</strong>-Cascais. As chamas que chegaram a ter duas frentes, foramcombatidas por quase 80 bombeiros, apoiados por duas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> viaturas, e só foram dominadasjá <strong>de</strong>pois das 22h.ouco <strong>de</strong>pois, <strong>em</strong> cimadas 16 horas, foi dadonovo alerta, <strong>de</strong>sta vezpara um fogo n<strong>uma</strong>zona <strong>de</strong> mato e flores-Pta na zona do Casal da Granja,perto da Várzea <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>.Aqui, as chamas chegaram ater três frentes complicadasque obrigaram à mobilização<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 170 bombeiros e50 viaturas. Foi também fundamentala actuação <strong>de</strong> helicópteroligeiro que só chegouao local cerca das 19h15,mas teve t<strong>em</strong>po até à horalimite <strong>de</strong> actuação para ajudaros bombeiros a dominar oincêndio pouco <strong>de</strong>pois das20h, já n<strong>uma</strong> zona <strong>de</strong> eucaliptaljunto a Cabriz.Dois dias <strong>de</strong>pois, no sábado,as chamas voltaram a Cabrize a dar trabalho a 64 bombeiros,que <strong>em</strong> duas horasdominaram as duas frentes <strong>de</strong>fogo. Outra localida<strong>de</strong> on<strong>de</strong>se têm repetido pequenosfocos <strong>de</strong> incêndio é Alcolombal,na Freguesia da Terrug<strong>em</strong>,entre outros locais como nafreguesia <strong>de</strong> Algueirão-M<strong>em</strong>Martins, aqui com um suspeitojá i<strong>de</strong>ntificado,“Pelo facto das ignições ter<strong>em</strong>sido test<strong>em</strong>unhadas porvizinhos e pela rápida intervençãodos bombeiros, ostrês incêndios ocorridos entreos dias 19 e 27 <strong>de</strong> Agosto, nãoassumiram maiores proporções”,explica a Polícia Judiciária,que <strong>em</strong> conjunto coma PSP <strong>de</strong> Rio <strong>de</strong> Mouro <strong>de</strong>teveum hom<strong>em</strong> <strong>de</strong> 28 anos, exbombeiro,“expulso da corporaçãoon<strong>de</strong> prestava serviçohá cerca <strong>de</strong> dois anos.”Entretanto, à data <strong>de</strong> fecho<strong>de</strong>sta edição continuavainternado o bombeiro dosBombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> <strong>em</strong> acção no Casal da GranjaOs populares acompanham <strong>de</strong> perto o <strong>de</strong>senrolar do incêndioVoluntários <strong>de</strong> São Pedro <strong>de</strong><strong>Sintra</strong> ferido no incêndio naSerra do Caramulo. “O bombeiro<strong>de</strong> 1ª, João Martins, <strong>de</strong>44 anos, mantém-se internadono Hospital Fernando daFonseca com queimadurasnos pés e <strong>uma</strong> queimaduraligeira ao nível da face, mas asituação clínica está a evoluir<strong>de</strong> forma muito positiva, eesperamos o seu regresso afotos: luís Galrãocasa <strong>em</strong> breve. Os outros doisvoluntários igualmente feridoscontinuam <strong>em</strong> tratamentomas já se consegu<strong>em</strong><strong>de</strong>slocar pelos seus própriosmeios”, adianta a corporação.JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 20136 a 15 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>broDez dias <strong>de</strong> “Marrocosno Castelo dos Mouros”5SOCIEDADEDe 6 a 15 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro, n<strong>uma</strong> parceria entre a Parques <strong>de</strong><strong>Sintra</strong> e a Embaixada <strong>de</strong> Marrocos <strong>em</strong> Portugal, o Castelodos Mouros, local simbólico do passado muçulmano <strong>em</strong>Portugal, estará ainda mais próximo da cultura marroquina,durante o evento “Marrocos no Castelo dos Mouros”. Estas<strong>em</strong>ana <strong>de</strong> celebração, que incluirá música, gastronomia,artesanato, fotografia, tatuagens <strong>de</strong> hena e caligrafia árabe,t<strong>em</strong> como objetivo principal promover a cultura daquele paísnum dos locais mais apropriados para o efeito, dado o seupassado histórico, b<strong>em</strong> como o cenário e ambiente que oCastelo proporciona.Os visitantes serão recebidos por um cenário marroquino,marcado pela presença <strong>de</strong> artesãos e artistas que viajam <strong>de</strong>Marrocos a convite da Embaixada, b<strong>em</strong> como pelos sons,cheiros e sabores inconfundíveis do país.Em alguns dos dias do evento (sexta-feira dia 6, quarta-feiradia 11, sexta-feira dia 13 e sábado dia 14) o Castelo dos Mourosmanterá as portas abertas à noite, com um buffet preparadopor chefs marroquinos e concertos <strong>de</strong> música gnawa quepromet<strong>em</strong> encher o local com sonorida<strong>de</strong>s associadas àquelepaís.Para todos os que pretendam <strong>de</strong>scobrir a gastronomiamarroquina, todos os dias será possível ace<strong>de</strong>r ao buffet<strong>de</strong>dicado à cozinha marroquina e que inclui os obrigatóriostajines, pastilla e cigare, para além da apresentação da melhordoçaria nacional.O programa inclui também show cookings, nos quais o chefmarroquino prepara os pratos e explica o processo b<strong>em</strong> comoos ingredientes selecionados. No dia 6 (17h30) contará com ochef convidado da Embaixada, M. Hassan Agouzoul, chef doHotel Palmeraie, <strong>em</strong> Marrocos. Nos dias 13 e 14 (sexta esábado às 17h30) o show cooking será conduzido pelo chefAl Houssine Anssis, cozinheiro oficial da Embaixada <strong>de</strong>Marrocos <strong>em</strong> Portugal, que já representou a gastronomiamarroquina <strong>em</strong> missões diplomáticas nos quatro cantos domundo.O grupo musical Gnawa Al Baraka será um dos cabeça <strong>de</strong>cartaz, atuando todos os dias à tar<strong>de</strong>, e também à noite nosdias <strong>em</strong> que o Castelo encerra mais tar<strong>de</strong>. Este projeto éformado por músicos profissionais marroquinosespecializados <strong>em</strong> músicas Gnawa e arabe, com composiçõestradicionais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Magreb até ao Egipto. A música gnawaconsiste n<strong>uma</strong> mistura <strong>de</strong> sonorida<strong>de</strong>s do sub-Saara africano,berbere, árabe e canções religiosas. Combina música e dançaacrobática, e as influências que a formaram pod<strong>em</strong> seratribuídas à África sub-saariana, especificamente ao Sahel,estando a sua prática concentrada no Norte <strong>de</strong> África,principalmente <strong>em</strong> Marrocos. À noite, terá também lugar outroconcerto, com nome a confirmar.A experiência da cultura <strong>de</strong> Marrocos não estaria completas<strong>em</strong> a cerimónia do chá, as tatuagens <strong>de</strong> hena que qualquervisitante po<strong>de</strong>rá fazer (símbolo <strong>de</strong> beleza que o Oci<strong>de</strong>nte t<strong>em</strong>vindo a <strong>de</strong>scobrir) e um atelier <strong>de</strong> caligrafia árabe, todos <strong>em</strong>presença contínua ao longo do evento.Estará patente <strong>em</strong> permanência, na antiga Cisterna agorarecuperada e aberta ao público, a exposição “Fantasia” dofotógrafo Mustapha Meskine (Gran<strong>de</strong> Prémio da Socieda<strong>de</strong>National Geographic, 2008), inspirada no espetáculo equestretradicional que simula ataques militares.Karima Benyaich, Embaixadora <strong>de</strong> Marrocos <strong>em</strong> Portugal,acredita que este é um evento diferenciado, porque ‘conseguejuntar tão a<strong>de</strong>quadamente a História e o relacionamentoentre os dois países, s<strong>em</strong> per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista a atual ligaçãocultural e comercial. A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentar a culturamarroquina num local como o Castelo dos Mouros éexcelente, provi<strong>de</strong>nciando um ambiente único para os nossosartesãos, músicos e cozinheiros dar<strong>em</strong> a conhecer o queMarrocos t<strong>em</strong> <strong>de</strong> melhor.”De acordo com António Lamas, Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong>Administração da Parques <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>, “O contexto históricodo Castelo dos Mouros é perfeito para dar a conhecerMarrocos e a sua cultura, permitindo-nos celebrar da melhorforma possível o projeto <strong>de</strong> requalificação do local.”


6JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 2013PUBLICIDADEPUB. JORNAL DE SINTRA, 6-9-2013SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A LPRESIDÊNCIAEDITAL N.º 177/13FERNANDO ROBOREDO SEARA, presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>.1. Faz público no âmbito do disposto no n.º 2, do artigo 3.º, da lei 26/94, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> agosto, que a CâmaraMunicipal <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> efetuou no 1.º s<strong>em</strong>estre do ano económico <strong>de</strong> 2013, as transferências constantes doanexo 1, que contém 1 folha.2. Para constar se publicou o presente edital que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong> estilo.Cumpra-se como nele se contém.E eu (Ana Duarte), a Vereadora o subscrrevo.Paços do Concelho <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>, 14 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2013.O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL(Fernando Roboredo Seara)TRANSFERÊNCIAS / SUBSÍDIOS CONCEDIDOS NO 1.º SEMESTRE DE 2013CORRENTES CAPITAL TOTALANIMAÇÃO CULTURAL 149.000,00 0,00 149.000,00CENTRO DE CIÊNCIA VIVA DE SINTRA 60.000,00 60.000,00GRUPO TEATROESFERA 35.000,00 35.000,00SINTRA QUORUM, EM 54.000,00 54.000,00DESPORTO 301.862,46 174.944,94 476.807,40MEM MARTINS SPORT CLUB 40.000,00 40.000,00ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE LISBOA 50.000.00 50.000.00ASSOCIAÇÃO PATINAGEM DE LISBOA 20.000,00 20.000,00CLUBE DESPORTIVO DE BELAS 25.000,00 25.000,00GRUPO DESP. RIO MOURO, RINCHOA, MERCÊS 32.444,94 32.444,94SPORTING CLUBE DE VILA VERDE 27.500,00 27.500,00SPORT UNIÃO SINTRENSE 25.000,00 25.000,00REAL SPORT CLUBE 25.000,00 25.000,00EDUCA 231,862,46 231.862,46EDUCAÇÃO 8.155.990,95 0,00 8.155.990,95AGRUP. ESC. ALFREDO DA SILVA 115.920,00 115.920,00AGRUP. ESC. ALGUEIRÃO 85.113,38 85.113,38AGRUP. ESC. ALTO DOS MOINHOS 91.347,75 91.347,75AGRUP. ESCOLA ANTÓNIO SÉRGIO 138.495,00 138.495,00AGRUP. ESC. QUELUZ-BELAS 104.175,00 104.175,00AGRUP. ESC. D. JOÃO II 94.920,00 94.920,00AGRUP. ESCOLA D. CARLOS I 75.046,50 75.046,50AGRUP. ESCOLA D. MARIA II 67.055,00 67.055,00AGRUP. ESCOLA MASSAMÁ 46.211,79 46.211,79AGRUP. ESCOLA MEM MARTINS 38.632,50 38.632,50AGRUP. ESCOLA MIGUEL TORGA 18.150.00 18.150,00AGRUP. ESCOLA MONTE DA LUA 59.643,38 59.643,38AGRUP. ESCOLA DE RIO DE MOURO 54.285,00 54.285,00AGRUP. ESC. AGUALVA MIRA-SINTRA 59.960,71 59.960,71AGRUP. ESCOLA FERREIRA DIAS 132.513,38 132.513,38AGRUP. ESCOLA LAPIÁS 96.398,63 96.398,63AGRUP. ESC. PROF. AGOST. DA SILVA 88.357,50 88.357,50AGRUP. ESC. ESCULT. FRANCISCO 67.777,50 67.777,50AGRUP. ESCOLA VISCONDE JUROMENHA 87.622,50 87.622.50AGRUP. ESCOLAS DE QUELUZ 84.405,00 84.405,00ESCOLA SEC. LEAL DA CÂMARA 46.830,00 46.830,00ESC. SEC. MATIAS AIRES 65.043,45 65.043,45ESCOLA SECUNDÁRIA MEM MARTINS 33.030,00 33.030,00ESCOLA SEC. STA. MARIA 61.065,00 61.065,00ESCOLA SEC. STUART DE CARVALHAIS 37.055,71 37.055,71AGRUP. RUY BELO 87.448,13 87.448,13ASSOCIAÇÃO CHÃO DE OLIVA 21.250,00 21.250,00EDUCA, E.M. 6.198.238,14 6.198.238,14PARQUES E JARDINS 173.425,81 0,00 173.425,81CECD MIRA SINTRA - CEN. EDUC. CIDADÃOS DEFICIENTES 173.425,81 173.425,81PATRIMÓNIO HISTÓRICO CULTURAL 784.999,98 784.999,98SINTRA QUORUM, EM 784.999,98 784.999,98PROTECÇÃO CIVIL 285.000,00 0,00 285.000,00BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS COLARES 24.200,00 24.200,00BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS AGUALVA 26.246,00 26.246,00BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS ALGUEIRÃO-MEM MARTINS 26.130,00 26.130,00BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS ALMOÇAGEME 23.810,00 23.810,00BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS BELAS 25.303,00 25.303,00BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS MONTELAVAR 24.141,00 24.141,00BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS QUELUZ 25.454,00 25.454,00BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS S. PEDRO SINTRA 84.777,00 84.777,00BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS SINTRA 24.939,00 24.939,00SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS 4.080.093,21 179.890,10 4.259.783,31AMTRES - ASSOC. DE MUNIC. DE TRATAM 1.187.597,22 1.187.597,22HPEM - HIGIENE PÚBLICA EM 2.892.495,99 2.892.495,99SANEST - SANEAMENTO DA COSTA DO ESTORIL 179.690,10 179.690,10ILUMINAÇÃO PÚBLICA 42.500,00 0,00 42.500,00AMES - AGÊNCIA MUNICIPAL ENERGIA SINTRA 42.500,00 42.500,00COMÉRCIO E TURISMO 40.000,00 0,00 40.000,00ASSOC. EMP. CONCELHO DE SINTRA 40.000,00 40.000,00URBANIZAÇÃO 50.000,00 40.000,00 90.000,00ASSOC. MORADORES CABRA FIGA 40.000,00 40.000,00ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS 50.000,00 50.000,00OUTRAS INTERVENÇÕES 170.000,00 51.323,34 221.323,34ASSOC. JUVENIL PONTE 20.000,00 20.000,00CCD-CENTRO CULTURA E DESPORTO SINTRA 150.000,00 150.000,00IGREJA PAROQUIAL PERO PINHEIRO 25.000,00 25.000,00CERCITOP CRL 26.323,34 26.323,34TOTAL 14.232.872,41 445.958,38 14.678.830,79O PRESIDENTE(Fernando Roboredo Seara)OPINIÃOMais estímulos e menos austerida<strong>de</strong>– reflexão urgente <strong>em</strong> vésperas<strong>de</strong> mais um exame da Troikaalg<strong>uma</strong>s dias <strong>de</strong> distância da próximavisita da troika, já se fala dassuas anunciadas exigências: novoscortes nos salários, incluindo osmínimos, mais cortes nas pensões,Amaior flexibilização dos <strong>de</strong>spedimentos, maisprivatizações, medidas que o Governo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>já, se dispõe a integrar no OGE para 2014.O receituário não surpreen<strong>de</strong>: salta da caixa<strong>de</strong> ferramentas que os negociadores das trêsentida<strong>de</strong>s que integram a troika s<strong>em</strong>pretransportam consigo. O que é inaudito é queinsistam nele, não se dando conta <strong>de</strong> queestes r<strong>em</strong>édios andam a ser aplicados <strong>em</strong>doses massivas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há mais <strong>de</strong> dois anoscom vista a alcançar objectivos <strong>de</strong> recuperação<strong>de</strong> alguns equilíbrios macroeconómicos,<strong>de</strong>signadamente o acerto das contas públicasou a contenção do peso do endividamentoexterno no PIB, s<strong>em</strong> que as metas fixadasestejam sequer a ser alcançadas.O que é preocupante e mereceria profunda eampla reflexão na avaliação que se anuncia éque o processo <strong>de</strong> ajustamento (?) escolhidovenha <strong>de</strong>ixando um enorme rasto <strong>de</strong><strong>em</strong>pobrecimento colectivo, <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>sgritantes e crescentes, visíveis na acumulaçãoda riqueza por parte <strong>de</strong> um pequeno número<strong>de</strong> famílias e na muito <strong>de</strong>sigual repartição dorendimento gerado na economia, no manifestosub-aproveitamento <strong>de</strong> recursos potenciais,nomeadamente os recursos h<strong>uma</strong>nos, comoprovam os elevados níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego ea <strong>em</strong>igração <strong>de</strong> profissionais qualificados.O que não po<strong>de</strong> passar <strong>de</strong>spercebido é que,Venho alertar, através do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> as autorida<strong>de</strong>s para o facto <strong>de</strong> na Rua <strong>de</strong> S.Paulo, no Cacém, por <strong>de</strong>trás da nova Igreja – Urbanização Vale Eureka estar<strong>em</strong> à solta hávários dias que atravessam a via pública quatro cavalos <strong>de</strong> donos <strong>de</strong>sconhecidos.Como leitor e resi<strong>de</strong>nte nessa rua informo que já foi avisada a Junta <strong>de</strong> Freguesia doCacém, a Polícia <strong>de</strong> Segurança Pública e a Protecção Civil e a situação mantém-se.Orlando Pires – CacémCarlos Romão, carteiro<strong>de</strong> profissão, t<strong>em</strong> noseu quintal <strong>uma</strong> abóbora<strong>em</strong> franco crescimento.A notícia é quenasceu no meio daslajes e que t<strong>em</strong> um<strong><strong>de</strong>senvolvimento</strong>invulgar.por efeito do tipo <strong>de</strong> medidas preconizadas eda sua incidência nas funções do Estado,esteja a ser imposto, por via <strong>de</strong> concertadasmedidas legislativas (muitas vezes ao arrepioda própria Lei <strong>em</strong> vigor!), <strong>em</strong> sectoresfundamentais da vida colectiva, como sejama educação, a saú<strong>de</strong>, a segurança social,mudanças significativas na configuração dopróprio estado social que alteram o pactoconstitucional que nos rege.Até quando?Há que ter a corag<strong>em</strong> <strong>de</strong> rever os objectivosaté agora visados e <strong>de</strong>finidos no quadro daestreiteza <strong>de</strong> vistas da “economics. Não seráa troika que o irá fazer, não será este governoque, por sua iniciativa, irá querer mudar <strong>de</strong>rumo. Mas a socieda<strong>de</strong> civil, as universida<strong>de</strong>s,os sindicatos e outras forças sociais,têm a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> não <strong>de</strong>ixar o Paíssucumbir a novas doses <strong>de</strong> austerida<strong>de</strong> e, aoinvés, exigir que sejam explicitados objectivosnucleares <strong>de</strong> b<strong>em</strong>-estar e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida,<strong>de</strong> erradicação da pobreza, <strong>de</strong> redução do<strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego, <strong>de</strong> mais igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong><strong>de</strong>senvolvimento</strong> territorial, d<strong>em</strong>elhor educação e saú<strong>de</strong> acessíveis aoscidadãos, <strong>de</strong> justiça mais eficiente, <strong>de</strong>condições para produzir melhor e melhoraproveitar os recursos disponíveis...Este é, aliás, o caminho que melhor salvaguardará,no futuro, os interesses dospróprios credores.Manuela SilvaDIGA DE SUA JUSTIÇACavalos à solta no CacémS. João das LampasAbóboraque saíudas lajesO <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> reserva-se o direito <strong>de</strong> editar, resumir, cortar e só publicar mensagens,cartas e e-mails <strong>de</strong> leitores <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados.


Em nome <strong>de</strong> Távora,soluções para o futuroJoão Cachado[Com insignificantes alterações, oartigo que se segue reproduz umoutro que subscrevi, publicado naedição <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2005 do‘<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>’. Em simultâneo,com esta renovada homenag<strong>em</strong> aFernando Távora, igualmentepretendo aproveitar a oportunida<strong>de</strong>da entrada no período eleitoral, paratentar suscitar o <strong>de</strong>bate da questãodo estacionamento e circulaçãoautomóvel no centro histórico.Trata-se <strong>de</strong> matéria a resolver, <strong>de</strong>forma integrada, com outrasigualmente tão importantes como,por ex<strong>em</strong>plo, o acesso e estacionamentona Serra, transportespúblicos e <strong>de</strong> turismo, entre outras.Tudo está diagnosticado, as soluçõesconhecidas. Apenas falta o compromissoe o financiamento que,mesmo <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> vacas magras,será criminoso adiar.]m 3 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2005, fezhá poucos dias oito anos,faleceu Fernando Távora.Arquitecto extr<strong>em</strong>amenteinovador, com <strong>uma</strong> como-Evente capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção noscascos históricos dos espaços urbanos,figura <strong>de</strong> absoluta referênciae pai da Escola <strong>de</strong> Arquitectura doPorto, era um gran<strong>de</strong> senhor daCultura Portuguesa, a qu<strong>em</strong> Portugalmuito <strong>de</strong>ve, s<strong>em</strong> que a universal inculturados portugueses sequer suspeite.O mais mo<strong>de</strong>rno dos mo<strong>de</strong>rnos,<strong>de</strong>ixou o nome ligado a projectos quese tornaram paradigmáticos, como oda Pousada <strong>de</strong> Santa Marinha daCosta e a reabilitação do centro histórico<strong>de</strong> Guimarães, Escola Primáriado Cedro (V.N. Gaia), Mercado Municipal<strong>de</strong> Santa Maria da Feira,Pavilhão do Ténis <strong>de</strong> Matosinhos ouaquele fabuloso po<strong>em</strong>a que é a Casados 24 no terreiro da Sé do Porto.Em termos da recuperação do património,o Arq. Fernando Távora éincontornável e tutelar. Para além <strong>de</strong>Guimarães, o seu trabalho no edifíciose<strong>de</strong> do Círculo Universitário doPorto é <strong>uma</strong> autêntica lição, <strong>de</strong> visitaindispensável, por ex<strong>em</strong>plo, aestudantes <strong>de</strong> <strong>uma</strong> escola como aProfissional <strong>de</strong> Recuperação doPatrimónio <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>.Távora e a Volta do DucheA história recente <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>, convéml<strong>em</strong>brar, ficará para s<strong>em</strong>pre ligada aFernando Távora na medida <strong>em</strong> queaqui nos recusámos a concretizar umseu projecto. Avivando a m<strong>em</strong>ória,tratava-se do estacionamento subterrâneona Volta do Duche. Lamenta-Arq. Fernando Távora(1923-2005)velmente, a contrario do que <strong>de</strong>terminamos mais doutos, pertinentes elógicos pareceres relativamente aosfluxos <strong>de</strong> trânsito e ao estacionamentonos centros históricos, FernandoTávora foi induzido a apresentar<strong>uma</strong> solução que traria maisautomóveis para o centro histórico <strong>de</strong><strong>Sintra</strong>.O anterior executivo, enfrentandodificulda<strong>de</strong>s na concretização daatitu<strong>de</strong> a que estava obrigado – <strong>em</strong>função da escala, dos valores patrimoniaisenvolvidos e das verbas <strong>em</strong>consi<strong>de</strong>ração – apresentou um factopraticamente cons<strong>uma</strong>do, s<strong>em</strong> estudo<strong>de</strong> impacto ambiental, n<strong>uma</strong> rápidasessão matinal no CCOC, perantereduzidíssima assistência <strong>de</strong> cidadãos<strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>.Seguiu-se a história que se conhece.Petições ao Presi<strong>de</strong>nte da República,ao Director da UNESCO <strong>em</strong> Paris, asmais <strong>de</strong>stacadas personalida<strong>de</strong>s dacultura portuguesa assinando umdocumento com mais <strong>de</strong> seis milassinaturas, no contexto <strong>de</strong> um dosmovimentos cívicos mais conhecidosa nível nacional, com a cobertura <strong>de</strong>todos os canais <strong>de</strong> televisão e dosjornais <strong>de</strong> maior circulação.Naturalmente, perante a vonta<strong>de</strong>inequívoca dos sintrenses, b<strong>em</strong> espaldadapor test<strong>em</strong>unhos tão inequívocosdos mais conhecidos artistas,arquitectos paisagistas, historiadorese críticos <strong>de</strong> Arte, filósofos,escritores, jornalistas, académicos(gran<strong>de</strong> parte do corpo docente daFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da Universida<strong>de</strong><strong>de</strong> Lisboa a<strong>de</strong>riu à causa) políticos,etc, o projecto foi abandonado.Questão adiadaA proposta não foi avante e ninguémme convence <strong>de</strong> que esta não foimesmo a melhor solução e, inclusive,a melhor e maior prova <strong>de</strong> respeitopor Fernando Távora que, <strong>de</strong>ste modo,afinal, não viu o seu nomeapoucado por um polémico e controversoprojecto cujos difusoscontornos nada se conjugavam n<strong>em</strong>com o seu altíssimo gabarito eprestígio nacional e internacional n<strong>em</strong>com os reais interesses <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>.Mas, meus senhores, a história nãopodia ter terminado <strong>em</strong> 2001 porquepermanecia – e permanece tão pertinentecomo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início – anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacionamento quese revela imperioso resolver acontento. É verda<strong>de</strong> que a radicalatitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um Movimento Cívico, comtanto êxito, con<strong>de</strong>nou a solução. Narealida<strong>de</strong>, o acto político subsequenteda Ass<strong>em</strong>bleia Municipal sancionoua.Entretanto, seria <strong>de</strong> esperar quefoss<strong>em</strong> apresentadas e concretizadasas competentes alternativas.Ora b<strong>em</strong>, isso não aconteceu. N<strong>em</strong>um centímetro <strong>de</strong> parque periféricodissuasor, que funcionasse <strong>em</strong>articulação com um expedito sist<strong>em</strong>a<strong>de</strong> transportes públicos afins. Nãovimos o aproveitamento <strong>de</strong> pequenasbolsas <strong>de</strong> estacionamento. Não vimosconcretizado, ou sequer anunciada,a construção <strong>de</strong> qualquer autosilo.Nenh<strong>uma</strong> via foi cortada aotrânsito. Nenhum civilizado regime <strong>de</strong>horário <strong>de</strong> cargas e <strong>de</strong>scargas se impl<strong>em</strong>entoupara que fosse inapelavelmentecumprido.A cultura do <strong>de</strong>sleixoNada, absolutamente nada foi feitominimamente análogo a esta re<strong>de</strong> <strong>de</strong>soluções que, <strong>de</strong> facto, constitu<strong>em</strong>as alternativas ao que se pretendiafazer na Volta do Duche. E, assimtendo acontecido, os carros arr<strong>uma</strong>mseon<strong>de</strong> é possível, <strong>de</strong> qualquer maneira,inclusive <strong>em</strong> cima dos passeios.Paradigmático? Pois esta é apenas<strong>uma</strong> das inúmeras soluções <strong>de</strong>terceiro mundo que, à falta <strong>de</strong> melhor,Portugal tanto t<strong>em</strong> promovido… É oresultado da pouca vergonha, é o<strong>de</strong>sleixo à solta, a falta <strong>de</strong> nível, a consequência<strong>de</strong> más opções e <strong>de</strong> mausinvestimentos, os compromissos, ooportunismo, a falta do exercício daautorida<strong>de</strong> d<strong>em</strong>ocrática.É escusado procurar culpados nos<strong>de</strong>cisores políticos mais ou menosrecentes porque se trata <strong>de</strong> muito sériaend<strong>em</strong>ia, <strong>uma</strong> questão geracional e,mesmo que nos custe a admitir, coisapraticamente genética… Há excepções,claro que sim. Fernando Távora,por ex<strong>em</strong>plo, nada tinha a ver comesta cultura da ordinarice institucionalizada.Respeitosamente,curvo-me perante a sua m<strong>em</strong>ória.[João Cachado escreve <strong>de</strong> acordocom a antiga ortografia]JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 20137OPINIÃODo que eles não falam…É chegado o momento dos eleitores, antes <strong>de</strong> votar<strong>em</strong>, reflectir<strong>em</strong>seriamente sobre a conduta e a praxis política dos agentes que nosgovernaram localmente nos últimos quatro anos. Socorramo-nos <strong>de</strong>um caso prático e objectivo que não foi imposto pela troika e queatingiu todos os eleitores – o aumento médio <strong>de</strong> 20% no tarifário daágua.Com a <strong>de</strong>gradação do regime d<strong>em</strong>ocrático é sabido que todos ospartidos e/ou coligações, mesmo os ditos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>itam amão ao que encontram para encher<strong>em</strong> as listas e, se eleitos,“governar<strong>em</strong>” <strong>Sintra</strong>. Governantes e oposição “esquec<strong>em</strong>-se” <strong>de</strong>,chegados ao fim <strong>de</strong> mais um mandato, prestar<strong>em</strong> contas do poucoque fizeram <strong>de</strong> bom (sejamos benévolos) e do muito que fizeram d<strong>em</strong>au. Apostar naqueles que nada fizeram po<strong>de</strong> não ser <strong>uma</strong> má escolha.A coisa muda <strong>de</strong> figura quando os que não causaram estragos chegamao po<strong>de</strong>r mesmo que este seja só <strong>uma</strong> nesga. V<strong>em</strong> isto a propósito dosexagerados aumentos protagonizados pelo PSD, CDU e CDS no ano<strong>de</strong> 2011, no que concerne ao tarifário praticado pelos SMAS <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>.Repare o eleitor no requinte <strong>de</strong>sta situação: durante o ano <strong>de</strong> 2011todas as facturas tinham apostas a publicida<strong>de</strong> enganosa <strong>de</strong> que onovo tarifário <strong>de</strong>corria <strong>de</strong> <strong>uma</strong> orientação da Entida<strong>de</strong> Reguladorados Serviços <strong>de</strong> Águas e Resíduos (ERSAR); já no boletim dapropaganda dos SMAS/CMS <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2013 é referido na primeirapágina, mas também na segunda e na terceira que “<strong>em</strong> 2013, <strong>de</strong>vido a<strong>uma</strong> gestão eficaz e eficiente, o valor da água e do saneamento não iráaumentar para os utilizadores dos SMAS/<strong>Sintra</strong>”. Inconscient<strong>em</strong>ente,PSD, CDU e CDS estão a reconhecer que os aumentos <strong>de</strong> 2011 se<strong>de</strong>veram a <strong>uma</strong> má gestão. Esta publicida<strong>de</strong> (o dia das eleições está àporta) coli<strong>de</strong> com o silêncio protagonizado pelos promotores dosaumentos do tarifário <strong>em</strong> 2011. Os mesmos intervenientes, silenciaramaumentos imputando-os à ERSAR e actualmente tranquilizam-nosdizendo que não os haverá <strong>em</strong> 2013.Que não rest<strong>em</strong> dúvidasa) Que compete à Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> fixar as tarifas da águae preços dos serviços prestados;b) Que PSD, CDU e CDS tinham o <strong>de</strong>ver e a obrigação <strong>de</strong> explicarquais os critérios para <strong>de</strong>terminação das tarifas;c) Que a ERSAR reconhece que não dispõe <strong>de</strong> meios para <strong>uma</strong> eficaze eficiente fiscalização;d) Que o aumento das tarifas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão adoptado.A reforçar estas informações acrescente-se que PSD, CDU e CDS nãoapresentaram <strong>uma</strong> fundamentação racional dos aumentos das tarifas,não acautelaram mecanismos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ração tarifária e mais <strong>uma</strong> vez,suger<strong>em</strong> que as tarifas sociais praticadas relativamente a agregadosfamiliares numerosos e/ou carenciados constitui <strong>uma</strong> medida dainiciativa dos SMAS/CMS, quando na verda<strong>de</strong>, esta sim, é <strong>uma</strong>orientação da ERSAR.Cabe perguntar que credibilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> merecer gente que tentaenganar os eleitores e finge não perceber por que razões os cidadãosse afastam <strong>de</strong>les. Uma coisa são os políticos s<strong>em</strong> ética, s<strong>em</strong> princípios,s<strong>em</strong> valores e outra coisa é o exercício nobre da política. É consabidoque PSD e CDS <strong>de</strong>fend<strong>em</strong>, por razões i<strong>de</strong>ológicas, a privatização daágua; a CDU por <strong>uma</strong> nesga <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r alinhou e/ou promoveu osaumentos. Que fará esta força política se futuramente os seuscompanheiros não os acolher<strong>em</strong> no conselho <strong>de</strong> administração dosSMAS ou se tiver<strong>em</strong> condições políticas para privatizar a água ou aaumentar<strong>em</strong> novamente.E o que fizeram PS e Bloco <strong>de</strong> Esquerda? Denunciaram e votaramcontra. É muito, mas po<strong>de</strong>riam ter feito mais. Po<strong>de</strong>riam, por ex<strong>em</strong>plo,ter a iniciativa política <strong>de</strong>, no órgão próprio – Ass<strong>em</strong>bleia Municipal –propor a reposição das tarifas <strong>de</strong> 2010 e/ou aumentos mo<strong>de</strong>rados.Não o fizeram. São cúmplices! Consultados os seus programas,constata-se que já se esqueceram do assunto.É chegado o momento <strong>de</strong> o eleitor se socorrer <strong>de</strong> <strong>uma</strong> armapo<strong>de</strong>rosíssima – o voto. No dia 29 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro, pelo respeito que<strong>de</strong>ve a si próprio não vote nestes partidos e/ou coligações. No dia 29<strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro socorra-se do voto <strong>em</strong> branco ou, se preferir, inutilize-o– voto nulo. Chega <strong>de</strong> ser enganado por uns políticos menores que otentam enganar. Na política não po<strong>de</strong> valer tudo. Imagine, caro eleitor,o que seria <strong>de</strong>stes candidatos se no dia 29 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro houvesse<strong>uma</strong> maioria <strong>de</strong> votos brancos e nulos. S<strong>em</strong> dúvida que se enten<strong>de</strong>riam,formariam alianças e acordos mas estariam feridos <strong>de</strong> morte, isto é,não teriam legitimida<strong>de</strong> para nos <strong>de</strong>sgovernar. Pense nisto. Não seindigne. Resista. A Constituição que eles <strong>em</strong> surdina juraram respeitarassim o exige. Resista. Resista s<strong>em</strong>pre.João Vasconcelos – Algueirão


JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 20139SOCIEDADEFrente da procissão com a Irmanda<strong>de</strong> da Praia Ricardo Hogan coor<strong>de</strong>nador dos festejos Banda dos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> ColaresPraia das Maçãs/ColaresProcissão <strong>de</strong> Nossa Senhora da Praiacom milhares ao longo do cortejoO primeiro dia <strong>de</strong>ste mês <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro fica na m<strong>em</strong>ória dos milhares <strong>de</strong> pessoas que participaram na Procissão <strong>em</strong> Honra <strong>de</strong> Nossa Senhora da Praia,na localida<strong>de</strong> da Praia das Maçãs, na freguesia <strong>de</strong> Colares, <strong>uma</strong> tradição iniciada <strong>em</strong> 1896, na sequência da construção <strong>de</strong> <strong>uma</strong> ermida por AlfredoKeil, o autor da música do Hino Nacional <strong>de</strong> Portugal. A mesma capela foi pequena para acolher os fiéis que participaram na Eucaristia do passadodomingo (dia 1) e que antece<strong>de</strong>u a Procissão, tendo como <strong>de</strong>stino o Oceano, e o momento do lançamento das pétalas <strong>de</strong> rosa, vindas do céu.Aprocissão integrou as imagens <strong>de</strong> Nossa Senhorada Praia, <strong>de</strong> Nossa Senhora dos Mares, da al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>Azenhas do Mar, <strong>de</strong> Nossa Senhora do Carmo, padroeirados surfistas da Praia das Maçãs.Na procissão seguiram também, os andores com aimag<strong>em</strong> <strong>de</strong> S. Marçal, padroeiro dos bombeiros voluntários –este ano a cargo dos Bombeiros <strong>de</strong> Colares, do Menino Jesus,<strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima, <strong>de</strong> São José, do Sagrado Coração<strong>de</strong> Jesus, e <strong>de</strong> Santo António <strong>de</strong> Lisboa, todos transportadospor voluntários, com a Irmanda<strong>de</strong> da Praia, a abrir o cortejoRecor<strong>de</strong>-se que <strong>de</strong>pois da morte <strong>de</strong> Alfredo Keil, esta festareligiosa foi interrompida, sendo retomada há 30 anos, primeiropor moradores e veraneantes, e actualmente pela Irmanda<strong>de</strong><strong>de</strong> Nossa Senhora da Praia.Ricardo Hogan: «não há palavraspara <strong>de</strong>screver tamanha <strong>em</strong>oção»Responsável por toda a coor<strong>de</strong>nação da festa, Ricardo Hogan,da Irmanda<strong>de</strong> da Praia, apesar <strong>de</strong> adoentado não faltou aosseus <strong>de</strong>veres, apesar <strong>de</strong> muito apoiado por outros el<strong>em</strong>entos,entre eles, o fadista Nuno da Câmara Pereira, como foi referidopublicamente. Ao JS, Hogan confessou que «não há palavraspara <strong>de</strong>screver tamanha <strong>em</strong>oção, quando v<strong>em</strong>os milhares <strong>de</strong>pessoas, vindas <strong>de</strong> todos os lados para celebrar connoscoesta tradição que <strong>em</strong> cada ano mobiliza mais fiéis <strong>de</strong> NossaSenhora. Sentimo-nos muito recompensados, porquecomeçamos a trabalhar <strong>em</strong> Janeiro <strong>de</strong> cada ano, com o mês <strong>de</strong>Julho a ser <strong>de</strong>cisivo <strong>em</strong> toda a burocracia que nos espera»recorda. Sobre o trabalho da Irmanda<strong>de</strong> da Praia, adianta que«ao todo somos sessenta pessoas que trabalha nafotos: ventura saraivaN.ª Sra. da Praia transportada <strong>em</strong> andor por nadadores-salvadores muito saudada ao longo do percursoorganização, mas este número aumenta para <strong>uma</strong> centena comos voluntários que a<strong>de</strong>r<strong>em</strong> ao evento. Porém, e <strong>de</strong>vido aoelevado orçamento, é <strong>de</strong> salientar os apoios do comércio local,dos donativos particulares, e das Entida<strong>de</strong>s Oficiais. Estamoscansados, mas muito felizes» r<strong>em</strong>atou.Ventura SaraivaPároco <strong>de</strong> Colares no momento da benção aos fiéisO momento mais esperado da festa: entrada nas águas do Oceano


Plantel e equipa técnica para a época <strong>de</strong> 2013-2014 que disputa a 1.ª Divisão nacionalJORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 2013foto: ventura saraiva11DESPORTOSporting Vila Ver<strong>de</strong> <strong>em</strong>pata (3-3) com AMSAC <strong>em</strong> jogo <strong>de</strong> apresentação do plantel 2013-2014Expectativas elevadas no regresso aos gran<strong>de</strong>s palcosA poucos dias <strong>de</strong> começar o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão <strong>de</strong> Futsal, o Sporting Clube <strong>de</strong> Vila Ver<strong>de</strong> apresenta-se com legítimas expectativas nacompetição. Com um plantel on<strong>de</strong> impera a juventu<strong>de</strong>, existe <strong>uma</strong> larga marg<strong>em</strong> <strong>de</strong> progressão com alg<strong>uma</strong>s unida<strong>de</strong>s a subir <strong>de</strong> rendimento, comose pô<strong>de</strong> confirmar na recente edição da Taça <strong>de</strong> Honra da AFL. No jogo <strong>de</strong> apresentação aos associados e a<strong>de</strong>ptos realizado no dia 31 <strong>de</strong> Agosto,resultou num <strong>em</strong>pate a três bolas, frente a um adversário (AMSAC) que não se <strong>de</strong>ixou influenciar pelo ambiente festivo do convite.Não foi muito, o público queacorreu ao pavilhão <strong>de</strong>sportivo<strong>de</strong> Vila Ver<strong>de</strong> paraassistir ao jogo <strong>de</strong> apresentaçãoda equipa da casa,e a <strong>de</strong> Santo António dos Cavaleiros-AMSAC.Todavia, os qu<strong>em</strong>arcaram presença nas bancadasnão <strong>de</strong>ram o seu t<strong>em</strong>po por mal<strong>em</strong>pregue, tendo <strong>em</strong> conta o excelenteespectáculo <strong>de</strong> futsal proporcionadopelas duas equipas, pese ofacto <strong>de</strong> ambas ter<strong>em</strong> aproveitadopara rodar todos os jogadoresdisponíveis e com isso alterar o ritmo<strong>em</strong> vários momentos <strong>de</strong> jogo. Aturma forasteira dispôs da primeiragran<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inauguraro marcador <strong>de</strong>corrido pouco mais<strong>de</strong> um minuto <strong>de</strong> jogo, colocando<strong>em</strong> aviso os comandados <strong>de</strong> AugustoRodrigues (“Macuca”) queenten<strong>de</strong>ram a nota <strong>de</strong> aviso <strong>em</strong>arcaram aos 8’ por intermédio <strong>de</strong>Ruizinho. Ainda se festejava o goloinaugural e o Vila Ver<strong>de</strong> voltava amarcar, n<strong>uma</strong> excelente combinaçãoGiló/Ruizinho, com este últimojogador a bisar na partida.Aos 15 minutos, e já com Tiago nabaliza dos sintrenses, a AMSACreduz para 2-1, <strong>de</strong>pois da bola vindada barra da baliza.Festival Alexnos minutos finaisOs visitantes entraram mais <strong>de</strong>cididosno reatamento e <strong>em</strong>patariam (2-2), lançando <strong>de</strong> novo a <strong>em</strong>oção napartida. Aos 36 minutos, <strong>uma</strong> dasmelhores jogadas do <strong>de</strong>safio entrePinto e Alex, é concluída por estejogador com um golo <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>ira, alevar a bola à base interior da barrada baliza, antes <strong>de</strong> entrar. Motivadopelo momento, Alex dispôs <strong>de</strong> maistrês boas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> marcar,mas seria o conjunto da AMSAC aarriscar tudo com o guarda-re<strong>de</strong>savançado a três minutos do final. Eacabaria por ter sucesso com aobtenção do golo do <strong>em</strong>pate (3-3)quando o relógio entrava já <strong>em</strong>contag<strong>em</strong> <strong>de</strong>crescente para ofinal.«Não prestar<strong>em</strong>osvassalag<strong>em</strong> a ninguém»O treinador, Augusto Rodrigues(“Macuca” também queria ganhareste jogo, mas não ficou <strong>de</strong>siludidocom o <strong>em</strong>pate. «Estamos no caminhocerto. Esta equipa é <strong>de</strong> <strong>uma</strong>gran<strong>de</strong> crença, e <strong>de</strong> <strong>uma</strong> gran<strong>de</strong>vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> vencer. Quer<strong>em</strong>osassumir algo mais que a manutençãona 1.ª Divisão, e qu<strong>em</strong> sabe se nãovamos surpreen<strong>de</strong>r. Uma coisa écerta: não prestar<strong>em</strong>os vassalag<strong>em</strong>a ninguém. E por isso têm quecontar com o Vila Ver<strong>de</strong>» assegurous<strong>em</strong> reservas. Sobre a saída <strong>de</strong> últimahora do jogador Tuca, o treinadordo Vila Ver<strong>de</strong> assume que é um assuntoencerrado «É claro que é <strong>uma</strong>baixa importante, para mais nestaaltura, quando a época <strong>de</strong> transferênciasestá no final do prazo e nãoé fácil encontrar um jogador com amesma qualida<strong>de</strong>. Porém, qualquerque seja o <strong>de</strong>sfecho do caso, paramim é um assunto encerrado».Plantel para 2012-2014Tiago (gr)AlexRuizinhoAilton (ex-júnior)CésarSamukaPintoHél<strong>de</strong>r (ex-júnior)Wilson (gr)Giló (ex- Porto Salvo)DinoLeandrinho (Ex- Belenenses)Pestana (gr/ex-AMSAC)Equipa técnicaAugusto Rodrigues – TreinadorPaulo Brás – T.AdjuntoTiago Campos – Prep.FísicoFernando Figueiredo – T.Guarda-re<strong>de</strong>sEurico Filipe – FisioterapeutaDirecçãoAntónio Mateus – Presi<strong>de</strong>nteEzequiel Miranda – Vice-presi<strong>de</strong>nteOksana Masna – DirectorPaulo Con<strong>de</strong> – DirectorAssunção Jorge – DirectorAntónio Jorge – DirectorVSTaça <strong>de</strong> Honra <strong>de</strong> Futsal F<strong>em</strong>inino da AFLMucifalense-Benfica no dia 13A 1.ª edição da Taça <strong>de</strong> Honra <strong>de</strong> Futsal F<strong>em</strong>inino da AFL joga-se nos dias 13,14 e 15 <strong>de</strong>st<strong>em</strong>ês, e reúne as equipas da Divisão <strong>de</strong> Honra. Nos “quartos-<strong>de</strong>-final”, o sorteio ditou que oUnião Mucifalense <strong>de</strong>fronte o Benfica, jogo a realizar no dia 13 (6.ª feira), no pavilhão doMucifal pelas 21h00. O quadro completa-se com os duelos entre, GD Operário-Del Negro(20h30); Técnico-Leões <strong>de</strong> Porto Salvo (21h), e Arneiros-Quinta dos Lombos (21h30.A competição prossegue nos dias 14 (meias-finais) e dia 15, com a realização da final, <strong>em</strong> localainda por <strong>de</strong>finir pela Associação <strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong> Lisboa.Campeonato Nacional F<strong>em</strong>inino1.º Dez<strong>em</strong>bro recebe CesarenseT<strong>em</strong> início no domingo, dia 8, a 1.ª Fase do Campeonato Nacional <strong>de</strong> Futebol F<strong>em</strong>inino, coma equipa da União 1.º Dez<strong>em</strong>bro a receber pelas 17h00, no campo Con<strong>de</strong> Sucena, <strong>em</strong> S. Pedro<strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>, o Cesarense, jogo que faz parte do quadro da Zona Sul que integra ainda, o ClubeAlbergaria, Escola <strong>de</strong> Futebol F<strong>em</strong>inino <strong>de</strong> Setúbal, Valadares Gaia, Vilaver<strong>de</strong>nse, A-dos-Francos, Futebol Benfica, Atlético Ouriense e Boavista.Nacional <strong>de</strong> Juniores A – 2.ª DivisãoSintrense-BeneditenseA 2.ª jornada do Campeonato Nacional <strong>de</strong> Juniores-A da 2.ª Divisão realiza-se amanhã, dia 7(sábado), com o Sintrense a receber no parque <strong>de</strong> jogos da Portela pelas 17h00, a AssociaçãoBeneditense. É o jogo <strong>de</strong> estreia perante os seus a<strong>de</strong>ptos da formação <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> que foipromovida aos nacionais na época passada. Recor<strong>de</strong>-se que na ronda inaugural (dia 31 <strong>de</strong>Agosto), o Sintrense <strong>de</strong>slocou-se a Sacavém e per<strong>de</strong>u por 2-0.Mafra, Sacavenense, Casa Pia e Beneditense segu<strong>em</strong> no topo da classificação, todos com 3pontos.H.C. <strong>Sintra</strong> <strong>em</strong> Ass<strong>em</strong>bleiaDia 6 às 20h00Para <strong>de</strong>bater “um assunto <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a importância para o futuro do clube” a direcção doHockey Club <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> convocou <strong>uma</strong> Ass<strong>em</strong>bleia Geral Extraordinária para a noite <strong>de</strong>sta 6.ªfeira, dia 6, com início pelas 20h00, esperando a a<strong>de</strong>são massiva dos sócios para que, perantea gravida<strong>de</strong> do assunto <strong>em</strong> questão, possa ser ultrapassada com a ajuda <strong>de</strong> todos.Entretanto, a equipa <strong>de</strong> seniores já regressou ao trabalho, e <strong>de</strong>fronta no próximo dia 11 (4.ªfeira) <strong>em</strong> Monte Santos, a equipa do Sporting, <strong>em</strong> jogo-treino.


12DESPORTOJORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 2013Taça <strong>de</strong> Portugal – 1.ª EliminatóriaClubes sintrenses afastados da provaNão foram felizes os <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>as concelhios na primeira ronda da Taça <strong>de</strong> Portugal <strong>em</strong> Futebol já que foram todos afastados da competição. Em PeroPinheiro, o clube da capital do mármore per<strong>de</strong>u no <strong>de</strong>s<strong>em</strong>pate através da marcação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s penalida<strong>de</strong>s com o Torres Novas, o Sintrense foi<strong>de</strong>rrotado <strong>em</strong> casa pelo Mafra e o 1.º Dez<strong>em</strong>bro foi eliminado no prolongamento pelo Boavista.a festa máxima dofutebol portuguêsjá não exist<strong>em</strong> representantesdoconcelho <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>,No que afasta a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> algum dos chamados“gran<strong>de</strong>s” vir a <strong>de</strong>slocar-seao nosso concelho, como suce<strong>de</strong>u<strong>em</strong> épocas anteriores,com as visitas do Sporting,Braga e Futebol Clube doPorto. A ronda inaugural daprova “dizimou” por completotodas as possibilida<strong>de</strong>scom os três clubes a ser<strong>em</strong>eliminados frente a adversáriosdo mesmo campeonato,<strong>em</strong>bora cada qual com a suaestória mas que não conseguiramsuperar as dificulda<strong>de</strong>se adversida<strong>de</strong>s.No Estádio do Bessa, o 1.º Dez<strong>em</strong>bro<strong>de</strong>frontou o Boavistae per<strong>de</strong>u por 1-0, golo apontadojá no prolongamento, anove minutos do final dapartida. Porém, a história dojogo po<strong>de</strong>ria ter sido outra seLuisinho tivesse convertidoMafrenses levam a melhor e afastam Sintrense da Taça <strong>de</strong> Portugalcom êxito <strong>uma</strong> gran<strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>aos 60’ permitindo a<strong>de</strong>fesa do guardião MarcoGonçalves. O treinador Paulinhosó arriscou nas substituiçõesnos minutos finais eviu a sua equipa reduzida a<strong>de</strong>z el<strong>em</strong>entos por expulsão<strong>de</strong> Pipas (109’) por duplacartolina amarela.Pero Pinheiro cai na“lotaria” dos penáltisNo campo Pardal Monteiro,o Clube Atlético <strong>de</strong> Perofoto: ventura saraivaPinheiro recebeu o ClubeDesportivo <strong>de</strong> Torres Novasque a ex<strong>em</strong>plo do conjuntoda capital do mármore foi<strong>de</strong>spromovido aos distritais,mas que ambos ganharam oprémio <strong>de</strong> consolação <strong>de</strong>participar na Taça <strong>de</strong> Portugal.A equipa treinada por Hél<strong>de</strong>rFerreira até começou damelhor maneira ao inauguraro marcador por Maniche aos5’, mas os ribatejanos <strong>em</strong>patariamna 2.ª parte, resultadoque se manteria até final doprolongamento. Na marcaçãodas gran<strong>de</strong>s penalida<strong>de</strong>s, osvisitantes fizeram o pleno,com o Pero Pinheiro a falhar<strong>uma</strong> <strong>de</strong>las. No final, 4-5 a favordo Torres Novas que segueassim na festa da taça <strong>de</strong>ixando<strong>de</strong>solados jogadores ea<strong>de</strong>ptos do <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>a doconcelho <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>.Sintrense <strong>de</strong>rrotado(1-2) pelo Desportivo<strong>de</strong> MafraNo parque <strong>de</strong> jogos da Portelacom excelente moldurah<strong>uma</strong>na nas bancadas apesarda tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> canícula, Sintrensee Desportivo <strong>de</strong> Mafraesgrimiram argumentos paraseguir <strong>em</strong> frente na competição,com os comandados <strong>de</strong>“Tuck” a beneficiar<strong>em</strong> <strong>de</strong> umpenalti logo aos 6 minutos <strong>de</strong>jogo, excelent<strong>em</strong>ente convertidopor Rui Monteiro. Avantag<strong>em</strong> dos azuis <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>durou pouco t<strong>em</strong>po já que oMafra acabaria por beneficiar<strong>de</strong> <strong>uma</strong> gran<strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>(12’) que também converteria(Alisson), recolocando aigualda<strong>de</strong> no marcador. Nosegundo t<strong>em</strong>po, e com a partidamais equilibrada, seria oconjunto <strong>de</strong> Mafra a ser maisfeliz ao marcar o segundo golopor intermédio do chinêsWang Tang que num pequenotoque <strong>de</strong>sviou a bola parao fundo das re<strong>de</strong>s sintrenses.O resultado <strong>de</strong> 1-2 acaba porajustar-se ao melhor colectivodos visitantes, mais traquejadosneste início <strong>de</strong> época,pese as melhorias do Sintrenserelativamente ao jogoinaugural do campeonato.VSNacional <strong>de</strong> Seniores – Série G1.º Dez<strong>em</strong>bro-PraienseInterrompido <strong>de</strong>vido à realização da primeira ronda da Taça<strong>de</strong> Portugal, regressa no próximo domingo, dia 8, oCampeonato Nacional <strong>de</strong> Seniores 2013-14.A contar para a 2.ª Jornada da Série G, a equipa do 1.ºDez<strong>em</strong>bro recebe pelas 17h00, <strong>em</strong> S. Pedro <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>,os insulares do Praiense, um dos vencedores najornada <strong>de</strong> abertura, assim como, a comandada porPaulinho.Quanto ao Sintrense, <strong>de</strong>sloca-se ao campo do FutebolBenfica, procurando rectificar o <strong>de</strong>saire na estreia da provafrente ao Oriental, assim como, o popular “fófó”, goleadonos Açores.PUB.Aberto todosos diasCAFÉPASASTELTELARIAPIZZARIAO Seu café juntoao apea<strong>de</strong>iro da Portela <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>HORÁRIO: Das 07H00 às 24H00R. Dr. António José Soares, 12 – 2710 SINTRA 21 923 14 59Campeonatos distritais da AFL – Pró Nacional e HonraArranque no dia 22 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>broAntónio Josépontapé <strong>de</strong> saída,do novo campeonatoda AssociaçãoFutebol <strong>de</strong> Lisboa,época 2013/2014,O<strong>de</strong>signado “CampeonatoDistrital Pró-Nacional”, estáagendado para o dia 22 <strong>de</strong>Set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2013,e conta coma participação <strong>de</strong> 16 clubes,sendo quatro <strong>de</strong>les do concelho<strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>: Real SportClube, Atlético do Cacém,Clube Atl.Pêro Pinheiroe Sporting <strong>de</strong> Lourel. As restantesequipas participantessão as seguintes: Águias daTaça <strong>de</strong> Portugal – Futebol f<strong>em</strong>ininoArsenal 72 <strong>em</strong> casa e Sintrense no PortoA estreia da equipa f<strong>em</strong>ininado Sport União Sintrense <strong>em</strong>competições oficiais acontecejá no próximo domingo, dia8, com a 1.ª Eliminatória daTaça <strong>de</strong> Portugal. As pupilas<strong>de</strong> Carlos David jogam noPorto frente à AssociaçãoDesportiva e Recreativa Pasteleira,e existe gran<strong>de</strong> expectativaneste primeiro <strong>em</strong>batefrente a um conjunto difícilque joga na Série B do CampeonatoNacional <strong>de</strong> Promoção.Quanto ao Arsenal 72 joga <strong>em</strong>casa (M<strong>em</strong> Martins), n<strong>uma</strong>recepção às nortenhas doClube <strong>de</strong> Futebol Canelas2010, num teste que se apresentatambém com muitasdificulda<strong>de</strong>s para as arsenalistas.Os jogos começamàs 16h00.Musgueira, Alverca, Bucelenses,GCR Murteirense,Malveira, Oeiras, Ponterrolense,Povoense, Sacavenense,Santa Iria, União <strong>de</strong> Tirese Vila Franca do Rosário. Apriori, esta prova, será s<strong>em</strong>sombra <strong>de</strong> dúvida, <strong>uma</strong> antiga3.ª Divisão Nacional, com umlote <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s equipas alutar arduamente pela subidaao Campeonato Nacional <strong>de</strong>Seniores.O calendário <strong>de</strong> jogos da 1.ªjornada é o seguinte:Bucelenses-Malveira; PêroPinheiro-Alverca; Vila Francado Rosário-Atlético do Cacém;União <strong>de</strong> Tires-Ponterrolense;Águias da Musgueira-Povoense;Real Sp.Clube-Sacavenense; Santa Iria-Oeirase Sp.Lourel-GCR Murteirense.Montelavarenses,Mucifalense e <strong>Sintra</strong>Football, representamo concelho <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>na “Honra”O arranque do CampeonatoDistrital da 1.ª Divisão <strong>de</strong>Honra, também está agendadopara o dia 22 <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro<strong>de</strong> 2013,e contará com a participação<strong>de</strong> <strong>de</strong>zasseis clubes:Alta <strong>de</strong> Lisboa, Carcavelos,Coutada, Damaiense,Ericeirense, Fontaínhas, LindaVelha, Montelavarenses,Mucifalense, Sanjoanense,Santo António <strong>de</strong> Lisboa,<strong>Sintra</strong> Football, Tojal, UD Recreio,Vialonga e Vilafranquense.O calendário <strong>de</strong> jogos da 1.ªjornada é o seguinte: Montelavarenses-Sanjoanense;Carcavelos-<strong>Sintra</strong> Football;Linda Velha-Alta Lisboa;Coutada-Damaiense; UDRecreio-Vialonga; Vilafranquense-Fontainhas;Mucifalense-Ericeirense,e Tojal-Santo António <strong>de</strong> Lisboa.Recor<strong>de</strong>-se que os dois <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>asconcelhios integram oGrupo D, do CampeonatoNacional <strong>de</strong> Promoção que seinicia no dia 22 <strong>de</strong>ste mês comambos a jogar fora <strong>de</strong> portas.


JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 201337.ª Meia Maratona <strong>de</strong> S. João das Lampas – dia 7 às 17h00Expectativa <strong>de</strong> novo recor<strong>de</strong> <strong>de</strong> participantes13DESPORTOConsolidada ao longo dos anos, a Meia Maratona <strong>de</strong> S. João das Lampas t<strong>em</strong> vindo a superar as melhores expectativas dos seus organizadores com umcrescimento sustentado <strong>em</strong> cada ano. A virag<strong>em</strong> começou na edição 35, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então o número <strong>de</strong> participantes não pára <strong>de</strong> aumentar. À hora dofecho <strong>de</strong>sta edição (4.ª feira), eram mais <strong>de</strong> 800, os inscritos para a prova, antevendo a queda do recor<strong>de</strong> <strong>de</strong> participantes registada <strong>em</strong> 1986 quando601 corredores cortaram a meta instalada na avenida principal da se<strong>de</strong> da freguesia <strong>de</strong> S. João das Lampas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 21.097 metros <strong>de</strong> um traçadoexigente, e selectivo, mas <strong>de</strong> <strong>uma</strong> beleza rural capaz <strong>de</strong> gerar <strong>em</strong>oções à flor da pele…“Uma prova que caminha para as quatro décadas<strong>de</strong> existência, não po<strong>de</strong> ser feita s<strong>em</strong> alma ecoração”. Esta a frase escolhida pelo Grupo <strong>de</strong>Dinamização Desportiva da Meia Maratona –li<strong>de</strong>rado pelo entusiasta da primeira hora,Fernando Andra<strong>de</strong>, que continua a resistir, assim como onúcleo duro – para a edição 37, que t<strong>em</strong> o tiro <strong>de</strong> partidamarcado para as 17h00 <strong>de</strong> amanhã (sábado), dia 7.Agora, s<strong>em</strong> prémios monetários aos melhores classificados,a organização aposta cada vez mais na melhoria <strong>de</strong> condiçõesaos participantes e no saco final <strong>de</strong> l<strong>em</strong>branças, souvenirsque se guardam com estima, l<strong>em</strong>brando s<strong>em</strong>pre a presençanum evento que começa a ser, cada vez mais, um must dacorrida pe<strong>de</strong>stre <strong>em</strong> Portugal.Estacionamento, segurança, chuveiros,e fontanáriosEmbora se prevendo um abrandamento das t<strong>em</strong>peraturas,ainda assim o final <strong>de</strong> tar<strong>de</strong> junto ao litoral promete elevadahumida<strong>de</strong> e muito calor. Porque, vale mais prevenir quer<strong>em</strong>ediar, a organização reforçou os abastecimentos líquidosaumentando o número <strong>de</strong> chuveiros disponíveis ao longo dopercurso, e colocando pequenos bal<strong>de</strong>s nos fontanáriospúblicos espalhados ao longo dos 21 quilómetros para queos mais atrasados se possam refrescar com mais abundância.Também o recém-inaugurado Parque Multiusos vai terfoto: ventura saraivaFernando Andra<strong>de</strong> confiante <strong>em</strong> mais um gran<strong>de</strong>sucesso da Meia Maratona <strong>de</strong> S. João das Lampaschuveiros e será usado como parque <strong>de</strong> estacionamentoautomóvel, estando garantida a presença <strong>de</strong> um segurançapara evitar que algo aconteça aos bens dos visitantes e atletas.“Mini-meia” a chegar às duas centenas<strong>de</strong> participantesA ex<strong>em</strong>plo dos últimos anos, o Grupo <strong>de</strong> DinamizaçãoDesportiva leva a efeito mais <strong>uma</strong> edição da “mini-meia”<strong>de</strong>stinada a corredores e caminheiros s<strong>em</strong> intuitos competitivos,logo s<strong>em</strong> classificações. A distância é <strong>de</strong> pouco mais <strong>de</strong>5.500 m, havendo passag<strong>em</strong> por Amoreira, Monte Arroio,Bolelas e S. João das Lampas. Amanhã, sábado, prevê-se queestejam na linha <strong>de</strong> partida cerca <strong>de</strong> duas centenas <strong>de</strong> participantes,com a animação e <strong>uma</strong> aula <strong>de</strong> aquecimento muscular,a ser feita pelo Ginásio SPALD que este ano se associa aoevento.Condicionamentos <strong>de</strong> trânsito automóvelSob forte coor<strong>de</strong>nação da GNR, o trânsito estarácondicionado, e nalguns casos, mesmo fechado, a partir das17h00, até às 19h30, com as maiores dificulda<strong>de</strong>s a ser<strong>em</strong>sentidas na Estrada Nacional 247 no sentido Ericeira-<strong>Sintra</strong>.As alternativas passam pela fuga por Carvoeira, S. Julião,Assafora, <strong>em</strong> direcção à Várzea <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>. A 37.ª edição daMeia Maratona conta ainda com cerca <strong>de</strong> <strong>uma</strong> centena <strong>de</strong>voluntários que assegurará toda a logística da prova, apoio àorganização, atletas e forças <strong>de</strong> segurança. «Sab<strong>em</strong>os dostranstornos que esta situação causa a muitas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong>automobilistas, mas apelamos à compreensão <strong>de</strong> todosincluindoos moradores da freguesia- para que colabor<strong>em</strong>com as autorida<strong>de</strong>s, e a organização. O êxito do evento <strong>de</strong>pend<strong>em</strong>uito da segurança dos corredores, e não po<strong>de</strong> sercolocada <strong>em</strong> causa. Des<strong>de</strong> já o nosso muito obrigado, e<strong>de</strong>sculp<strong>em</strong> qualquer coisinha…» confessa ao JS, FernandoAndra<strong>de</strong>.VSAtletismo – II G.P. Mente TraquinaCasa Benfica Algueirão a vencerRealizou-se no dia 1 (domingo) no Casal do Cotão, <strong>em</strong> S.Marcos, a 2.ª edição do Gran<strong>de</strong> Prémio da Mente Traquina,prova pontuável para o Troféu <strong>Sintra</strong> a Correr 2013, com avitória por equipas a pertencer à Casa Benfica no Algueirão(352 pontos), seguida pela JOMA (216), e do Sporting Clubeda Reboleira e Damaia (204).N<strong>uma</strong> competição <strong>em</strong> que estiveram envolvidos três centenas<strong>de</strong> atletas <strong>de</strong> vários escalões etários, nas corridas principais29.º Passeio <strong>de</strong> Motas AntigasDia 7 <strong>em</strong> S. Pedro <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>Organizado pelo Moto Clube <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>, o “29.º Passeio <strong>de</strong>Motas Antigas” realiza-se amanhã, sábado (dia 7) com saídae chegada no largo da feira <strong>em</strong> S. Pedro <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>. Aconcentração está marcada para as 09h00, com os participantesa saír<strong>em</strong> <strong>em</strong> direcção à Vila às 10h30, seguindo um percurso<strong>em</strong> direcção ao litoral sintrense, com alg<strong>uma</strong>s paragens noRaposas S<strong>em</strong> Eira – 4.º aniversárioJogos tradicionais e muita festaO dia 31 <strong>de</strong> Agosto foi festejado pela Associação Motard“Raposas S<strong>em</strong> Eira” <strong>de</strong> forma diferente já que a data assinalavao 4.º ano <strong>de</strong> vida da colectivida<strong>de</strong> sediada na freguesia <strong>de</strong>Algueirão-M<strong>em</strong> Martins.O programa da festa começou pelas 14h00 com a abertura do(8.000 mts), as vitórias foram para Miguel Moreira (SL Benfica),e Catarina Ferreira (Joaninhas <strong>de</strong> Leião).A próxima prova realiza-se no domingo, dia 8, e foi antecipadado dia 15: trata-se do Gran<strong>de</strong> Prémio Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Queluz, eencerra o quadro competitivo <strong>de</strong> 2013 promovido pelaautarquia sintrense.caminho para “abastecimento”. À <strong>uma</strong> da tar<strong>de</strong> está previstoo almoço convívio, terminando o programa com a entrega <strong>de</strong>troféus aos participantes. Este ano e <strong>de</strong>vido à realização datradicional feira <strong>de</strong> S. Pedro no dia 8, o evento conta apenascom o dia <strong>de</strong> sábado, e a ida<strong>de</strong> das motas admitidas, não po<strong>de</strong>ser inferior a 25 anos…recinto, música variada e jogos tradicionais. Seguiu-se aoinício da noite a actuação da Banda STOP, e pelas 22h00 aentrega <strong>de</strong> l<strong>em</strong>branças. A noite terminou com a indispensávelsessão <strong>de</strong> “strip, encerrando pelas duas da madrugada sob ol<strong>em</strong>a “até para o ano…e vai <strong>de</strong>vagar!”“IX BTT Terrrug<strong>em</strong>- dia 8 às 9h00Mais <strong>de</strong> meio milhar <strong>em</strong> bicicletaCom as inscrições a superar os 600 participantes, a 9.ª ediçãoda “BTT Terrug<strong>em</strong>” pedala para mais um sucesso, assumindosecomo um dos principais eventos da modalida<strong>de</strong> na ÁreaMetropolitana <strong>de</strong> Lisboa.Com partida pelas nove horas da manhã, a 2.ª fase dasinscrições terminou no passado dia 2, abrangendo trêsvertentes: Passeio Família (guiado) na distância <strong>de</strong> 15 km,andamento livre (35 km) e o “Raid” que leva este ano osparticipantes à Serra <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>, com 60 km <strong>de</strong> percurso.No final está previsto um mega almoço <strong>de</strong> confraternização(inscrições prévias), e o valor da inscrição no BTT dascategorias <strong>de</strong> senhoras, e crianças até aos 12 anos,reverteintegralmente a favor da corporação dos BombeirosVoluntários <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>.PUB.A F U N E R Á R I AQ u i n t i n o e M o r a i sSEDE: Rua da Oliveira, 1 – Al<strong>de</strong>ia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Tel<strong>em</strong> 96 40 59 106 / 96 58 04 826FILIAL 1: Rua Moínho <strong>de</strong> Fanares, 10 - 2725-394 M<strong>em</strong> Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34FILIAL 2: Rua Viscon<strong>de</strong> d’Asseca, n.º 25 - MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94


JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE SETEMBRO DE 201315ROTEIROInformações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: jornalsintra@mail.telepac.pt<strong>Sintra</strong> – “Por Amor”, Exposição <strong>de</strong> marionetas <strong>de</strong> Jorge Cerqueira, até 20 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro, no Espaço EdlaTEATRO<strong>Sintra</strong> – “S<strong>em</strong> Re<strong>de</strong>”,<strong>de</strong> Ana SaragoçaPelaCompanhia <strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong><strong>Sintra</strong>Quando: De 10 a 27 <strong>de</strong> OutubroOn<strong>de</strong>: Na Casa <strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong><strong>Sintra</strong>Reservas: 21 923 37 19<strong>Sintra</strong> – “Ou Quixote”Quando: Até Outubro, <strong>de</strong> quintaa domingo, às 22hOn<strong>de</strong>: Quinta da RegaleiraContacto: 938598247<strong>Sintra</strong> – “Instantâneos - DueloImprovisado”Quando: 28 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro, às21h30On<strong>de</strong>: Auditório AcácioBarreiros, do Centro CulturalOlga CadavalEXPOSIÇÕES<strong>Sintra</strong> – Exposição não t<strong>em</strong>áticaque inclui diversas peçascomo brin<strong>de</strong>s promocionais doinício do séc. XX.On<strong>de</strong>: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71<strong>Sintra</strong> – <strong>Sintra</strong> Arte PúblicaX“O Transcen<strong>de</strong>nte”,Exposição <strong>de</strong> Escultura ao ar liveQuando: Até Junho 2014On<strong>de</strong>: Volta do Duche<strong>Sintra</strong> – “1, 2, 3, 4, 5 Oceanos...”Quando: Até 30 <strong>de</strong>z<strong>em</strong>broOn<strong>de</strong>: Museu <strong>de</strong> HistóriaNatural <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong>Contacto: 21 923 85 63<strong>Sintra</strong> – Exposição sobre “Personalida<strong>de</strong>sPortuguesas naObra <strong>de</strong> Leal da Câmara”Quando: Até 30 set<strong>em</strong>broOn<strong>de</strong>: Museu Anjos TeixeiraTelef. 21 923 88 27<strong>Sintra</strong> – “<strong>Sintra</strong>Postal”Mostra <strong>de</strong> postais ilustradossobre <strong>Sintra</strong>Quando: Até 31 outubroOn<strong>de</strong>: Palácio ValençasContacto: 21 923 69 09<strong>Sintra</strong> – “O Jardim Imaginado”,exposição do pintor mexi-cano Luís KerchOn<strong>de</strong>: Palácio <strong>de</strong> MonserrateQuando: Até 8 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>broInformações: 21 293 73 00<strong>Sintra</strong> – “Aromas, Cores eSabores”, Exposição com base<strong>em</strong> ilustrações <strong>de</strong> Sara Simõespara contos infantis <strong>de</strong> FernandaBotelhoOn<strong>de</strong>: Vila AldaQuando: Até 27 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>broContacto: 21 923 85 75<strong>Sintra</strong> – “Por Amor”Exposição <strong>de</strong> marionetas <strong>de</strong>Jorge CerqueiraQuando: Até 20 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>broOn<strong>de</strong>: Espaço EdlaContacto: 92 597 01 31Odrinhas – “Diis Manibvs -Rituais da Morte durante aRomanida<strong>de</strong>”Quando: Até 14 <strong>de</strong>z<strong>em</strong>broOn<strong>de</strong>: Museu Arqueológico <strong>de</strong>S. Miguel <strong>de</strong> OdrinhasContacto: 21 960 95 20Cabo da Roca – “O Farol dosNavegantes”, Exposição <strong>de</strong>fotografiaOn<strong>de</strong>: Posto <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong>do Cabo da RocaContacto: 21 928 00 81MÚSICA<strong>Sintra</strong> – Concertos para Bebés| Kois e saltérios do JapãoQuando: 22 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro, 10h00& 11h30On<strong>de</strong>: Palco do Auditório JorgeSampaio, do Centro CulturalOlga Cadaval<strong>Sintra</strong> – “Ópera pela Cont<strong>em</strong>poraneus”La princesse jaune,<strong>de</strong> Camille Saint-Saens. Thewan<strong>de</strong>ring scholar, <strong>de</strong> GustavHolstQuando: 27 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro, 22h00On<strong>de</strong>: Auditório Jorge Sampaio,do Centro Cultural Olga CadavalCINEMACINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“O Mordomo”, na sala 1, às13.15h, 00h.“O Mordomo”, na sala VIP 8,às 15.35h, 18.30h, 21.40h.“R.I.P.D. - Agentes do OutroMundo”, na sala 1, às 15.55h,17.50h, 19.55h, 21.55h.“R.I.P.D. - Agentes do OutroMundo”, na sala VIP 8, às13.40h, 00.20h.“Smurfs 2” VP, na sala 2, às11.30h.“Smurfs 2” VP 3D, na sala5K, às 13.30h, 17.45h.“Smurfs 2” VP 3D, na sala 6,às 11.20h.“Armadas e Perigosas”, nasala 2, às 13.45h, 16h, 18.40h,21.45h, 00.05h.“Aviões” VP 3D, na sala 3, às11.35h, 17.30h, 19.30h.“Aviões” VP, na sala 3, às115.30h.“Aviões” VP, na sala 4, às11.20h.“Gaiola Dourada”, na sala 3,às 13.35h, 21.35h, 23.55h.“Gaiola Dourada”, na sala 5-K, às 20h.“Trip <strong>de</strong> Familia”, na sala 4,às 13.20h, 15.30h, 17.40h,19.50h, 22h, 00.10h.“GRU – O Maldisposto 2”VP, na sala 5K, às 11.25h,15.40h.“Jobs”, na sala 5-K, às 21.50h,00.25h.“Fuga do Planeta Terra” 3D,na sala 6, às 13.35h, 17.35h.“Fuga do Planeta Terra”, nasala 6, às 15.35h.“Fuga do Planeta Terra”, nasala VIP 8, às 11.40h.“Os Instrumentos Mortais -A Cida<strong>de</strong> dos Ossos”, na sala6, às 19.35h.“Elysium”, na sala 6, às22.15h, 00.25h.“Turbo” VP, na sala 7, às11.35h, 13.45h.“Percy Jackson e o Mar <strong>de</strong>Monstros”, na sala 7, às15.50h, 00.30h.“O Mascarilha” na sala 7, às17.55h, 21.30h.SINTRA – CENTROCULTURAL OLGA CADAVAL“Crónica dos BonsMalandros”,Um filme <strong>de</strong> Fernando LopesQuando: 21 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro, às21h30On<strong>de</strong>: Auditório Acácio BarreirosDIVERSOS<strong>Sintra</strong> – Matinés dançantesCom o músico FranciscoQuando: Dia 22 set<strong>em</strong>bro, das15h00 às 19h00On<strong>de</strong>: Foyer Superior do CentroCultural Olga CadavalUm chorrilho (quase) total <strong>de</strong> disparatesJÁ DISSE, na crónica anterior, que a programaçãotelevisiva anda do piorio. É a silly season datelevisão levada ao seu expoente mais alto. Játodos sab<strong>em</strong>os que ce<strong>de</strong>r ao facilitismo é s<strong>em</strong>preum caminho apetecível (e, perdo<strong>em</strong> a redundância,fácil) mas julgo que até isso <strong>de</strong>ve ter os seus limites: nocampo da <strong>de</strong>cência, do bom gosto e da noção do ridículo.Mas dois canais, pelo menos, e um <strong>de</strong>les com maisresponsabilida<strong>de</strong>s que o outro, parece que fizeram dissotábua rasa, arranjaram dois projectos inenarráveis e meteramo prego a fundo – s<strong>em</strong>, ao que parece, medir<strong>em</strong> sequer asconsequências. E a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses dois produtos nãopo<strong>de</strong> ser justificada apenas com o Verão que atravessamos.Ora vamos lá ver.PARA COMEÇAR, t<strong>em</strong>os o caso <strong>de</strong> Vasco Palmeirim.Jov<strong>em</strong> que se fez na rádio, on<strong>de</strong> se notabilizoua fazer letras para músicas conhecidas eque tinham a ver principalmente com a nossa (tãofarta!) actualida<strong>de</strong> política. Ficaram na nossam<strong>em</strong>ória as canções que fez para o ex-ministro Relvas epara o ex-d<strong>em</strong>issionário Paulo Portas. Daí passou rapidamentepara o papel <strong>de</strong> jurado no programa apresentadopor Catarina Furtado, “Feitos ao Bife”. Algum t<strong>em</strong>po<strong>de</strong>pois, s<strong>em</strong> que se percebesse b<strong>em</strong> porquê, Catarina<strong>de</strong>sapareceu <strong>de</strong> cena e Vasco Palmeirim tomou o seu lugar.Até aqui tudo b<strong>em</strong> – excepto o <strong>de</strong>saparecimento súbito <strong>de</strong>Catarina Furtado.MAS AGORA, nas tar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sábado, a RTP <strong>de</strong>cidiuque tinha <strong>de</strong> dar que fazer a Palmeirim e inventou<strong>uma</strong> coisa que dá pelo nome <strong>de</strong> “Sabe ou nãoSabe”. A i<strong>de</strong>ia é percorrer localida<strong>de</strong>s à beira-mar,abordar um cidadão anónimo e fazer-lhe <strong>uma</strong>pergunta. O cidadão <strong>em</strong> causa não t<strong>em</strong> <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r: t<strong>em</strong><strong>de</strong> escolher um outro cidadão que por ali passe e que respondapor ele… Daqui resultam alg<strong>uma</strong>s coisas <strong>de</strong>primentes, comosejam a constatação do fraco nível da cultura geral dosportugueses e as piadinhas mais ou menos constantes e s<strong>em</strong>graça. O próprio Palmeirim <strong>de</strong>ve ter-se apercebido <strong>de</strong> que oprograma era <strong>uma</strong> estucha s<strong>em</strong> nome e, num dos programas,lá foi escolher, para concorrente, <strong>uma</strong> estudante universitária<strong>de</strong> encher o olho e muito <strong>de</strong>spida <strong>de</strong> roupa… Tirando isso, os1500 euros oferecidos não se comparam aos prémios dosprogramas da manhã e da tar<strong>de</strong> dos canais da concorrência,já para não referir que este formato t<strong>em</strong> muito pouco a vercom serviço público, coisa com que a RTP se <strong>de</strong>veriapreocupar.Qboçalida<strong>de</strong> e, o que é pior, na profunda falta <strong>de</strong> graça.UE SE PODERÁ dizer, então, com o novo programa<strong>de</strong> apanhados (mais um) da TVI, “Gang dos Cotas”?Em primeiro lugar, talvez, que a palavra gangue t<strong>em</strong>um grafismo nacionalizado, este que acabo <strong>de</strong>escrever. Depois, é <strong>uma</strong> queda livre no campo daÉ sabido como <strong>uma</strong> pessoa que cai na calçada nos provoca oriso: aqui é pior, porque ninguém cai na calçada – e nada nosprovoca o riso. Que se po<strong>de</strong> dizer <strong>de</strong> um bando <strong>de</strong> velhos queprega partidas aos passantes da rua? Nada. Porque as partidaspassam por apalpar alguns rabos e fugir na ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> rodas.Mas isto t<strong>em</strong> graça? Não t<strong>em</strong>, roça mesmo (roça, só?) oordinário. E acontec<strong>em</strong> duas coisas estranhas, com esteprograma diário. A primeira é que a TVI faz questão <strong>de</strong> mostraristo <strong>de</strong> segunda a sexta, <strong>de</strong>pois do “<strong>Jornal</strong> das 8” – talvezpara <strong>de</strong>spachar os episódios todos enquanto (alguns)portugueses estão <strong>de</strong> férias. O probl<strong>em</strong>a é que os portuguesesque estão <strong>de</strong> férias são poucos: e daí advém que <strong>uma</strong> largapercentag<strong>em</strong> veja o programa e, espante-se!, parece quegostam. Porque, não poucas vezes, o programa ocupa osegundo lugar dos mais vistos. O que diz muito do públicoHÁ 10 ANOS ESCREVIAtelevisãoque o vê, naturalmente e, claro, nãoabona muito a favor <strong>de</strong>sse milhão<strong>de</strong> pessoas que parece seguir oprograma.ÉSEMPRE INTERESSAN-BernardoTE o final da novela “Páginasda Vida”, na SIC.<strong>de</strong> Brito e CunhaPorque os momentos finais,digamos extra, não têm a ver com a novela massim com casos reais, com páginas reais da vida. E surg<strong>em</strong>pessoas que dão o seu próprio test<strong>em</strong>unho, <strong>uma</strong> página dasua própria vida. Como foi assumir a homossexualida<strong>de</strong>, tersido mãe solteira, ter vencido o cancro, sei lá, todas as coisasdifíceis da vida. E ganha alg<strong>uma</strong> força o termos, no final,aqueles momentos que se perceb<strong>em</strong> sérios, por oposição àtrama da própria novela – que po<strong>de</strong>, ou não, passar por aí.«Não tinha gran<strong>de</strong> paixão por esse jogo baixo que dá pelonome <strong>de</strong> “Big Brother”. Assisti à estreia <strong>de</strong>sta edição,domingo passado, por <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> ofício – e gostei aindamenos. Liquid<strong>em</strong>os rapidamente o papel <strong>de</strong> TeresaGuilherme: não sei se a apresentadora ainda está afectadapelo ramerrão das férias, mas a verda<strong>de</strong> é que não foi amesma. A lição estava mal estudada, o improviso foi a suamaior arma mas a verda<strong>de</strong> é que n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre jogou a seufavor. Alturas houve, mesmo, <strong>em</strong> que pareciacompletamente perdida. Esperava-se mais <strong>de</strong> <strong>uma</strong> mulhercom a sua experiência nestas andanças.»(Esta crónica, por <strong>de</strong>sejo do seu autor, não respeitao novo Acordo Ortográfico.)


JORNAL DE SINTRA Av.Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicida<strong>de</strong>: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 37 / 8SMAS sensibilizam candidatos à câmaracontra privatização da águaLuís GalrãoOs Serviços Municipalizados <strong>de</strong> Água e Saneamento (SMAS) <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> promoveram no início da s<strong>em</strong>ana <strong>uma</strong> acção <strong>de</strong> sensibilização dos candidatosàs próximas autárquicas para a importância da manutenção da <strong>em</strong>presa no domínio municipal. A iniciativa levou mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos 11 candidatosà câmara (não compareceram os candidatos do PS, do movimento ‘Sintrenses com Marco Almeida’, do PNR e do PTP) a visitar as oficinas <strong>de</strong>stesserviços e a conhecer <strong>de</strong> perto o trabalho que <strong>de</strong>senvolve no abastecimento <strong>de</strong> água e no saneamento.“Foi <strong>uma</strong> iniciativa <strong>em</strong><strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> um serviçopúblico <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água, <strong>uma</strong>postura clara que quero presi<strong>de</strong>nte da câmara, quer a vereaçãotêm”, explicou Pedro Ventura,vereador e vogal do conselho<strong>de</strong> administração. O autarca, quetambém é o candidato da CDU àpresidência da autarquia, salientaque os SMAS são “um serviço <strong>de</strong>elevada qualida<strong>de</strong>, que funciona, edo qual <strong>Sintra</strong> se po<strong>de</strong> orgulhar”,pelo que <strong>de</strong>ve manter-se na esferamunicipal.“Com 630 trabalhadores, é o maiorserviço <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> águapública municipal no país, t<strong>em</strong> saú<strong>de</strong>financeira e contas perfeitamenteequilibradas. E conseguiu também<strong>uma</strong> continuação dos investimentosna re<strong>de</strong> pública, pelo que éimportante marcar claramente estaposição <strong>de</strong> que não <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser privatizados”,<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> Pedro Ventura. Ainiciativa inseriu-se nas com<strong>em</strong>oraçõesdo Ano Internacional <strong>de</strong>Cooperação pela Água e incluiu um<strong>de</strong>bate sobre o t<strong>em</strong>a, com oradoresmaioritariamente <strong>de</strong>sfavoráveis àprivatização da água e do saneamento,mo<strong>de</strong>rados pela jornalistaIsabel Araújo Branco.SMAS promov<strong>em</strong> <strong>de</strong>fesa da água públicaCarla Graça, da Quercus, salientouque a associação ambientalista“não t<strong>em</strong> postura i<strong>de</strong>ológica no<strong>de</strong>bate público/privado”, mas mostrou-sepreocupada com o mo<strong>de</strong>loque está a ser seguido pelo Governo.“O que se está a prepararcom a reestruturação da Águas <strong>de</strong>Portugal é a criação <strong>de</strong> quartogran<strong>de</strong>s sist<strong>em</strong>as, com o controletotal do ciclo, e <strong>de</strong>pois a concessãototal ou parcial a entida<strong>de</strong>sprivadas. É um mo<strong>de</strong>lo que trazriscos”, disse.foto: luís galrãoJá para Nuno Vitorino, da AssociaçãoÁgua Pública, não hádúvidas, “a privatização da águaestá a ser preparada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os anos90” e irá representar o aumento <strong>de</strong>tarifas e a perda <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos. “Têmsido dados todos os passos nosentido da privatização da água,mas esperamos que a população<strong>de</strong>sperte para a contestação e esteé o momento crucial, porque para oano po<strong>de</strong> ser tar<strong>de</strong> d<strong>em</strong>ais.” No<strong>de</strong>bate esteve também a <strong>de</strong>putadaHeloísa Apolónia, do Partido Ecologista‘Os Ver<strong>de</strong>s’, e Jaime Morell,da Associação Espanhola <strong>de</strong>Operadores Públicos <strong>de</strong> Água eSaneamento, que lamentou a falta<strong>de</strong> regulação neste sector a níveleuropeu, fruto dos gran<strong>de</strong>s interesseseconómicos.O <strong>de</strong>bate contou ainda com o contributodo presi<strong>de</strong>nte do conselhodirectivo da Entida<strong>de</strong> Reguladorados Serviços <strong>de</strong> Águas e Resíduos(ERSAR) que admitiu que “hásituações [<strong>de</strong> privatização] quecorr<strong>em</strong> mal e que têm cláusulascontratuais abusivas”. “Os gran<strong>de</strong>sprobl<strong>em</strong>as acontec<strong>em</strong> quandoos autarcas não sab<strong>em</strong> o que têm,não sab<strong>em</strong> o que quer<strong>em</strong>, e não têmcapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> controle da concessão”,alertou Jaime Melo Baptista,que salientou a postura“agnóstica” da instituição quedi.rige no <strong>de</strong>bate público/privado,e o trabalho <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong>informação disponível <strong>em</strong> www.ersar.pt.PUB.AGRADECIMENTOO Restaurante Apea<strong>de</strong>iro v<strong>em</strong> agra<strong>de</strong>cer, publicamente, à Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Sintra</strong> na pessoa do Presi<strong>de</strong>nte da Edilida<strong>de</strong>, professorFernando Seara e todos seus vereadores, a honrosa distinção concedida a este restaurante e todos os que nele trabalham pela atribuiçãoda Medalha <strong>de</strong> Mérito Municipal – Grau Ouro, acto que ficará para s<strong>em</strong>pre marcado, na sua história e <strong>de</strong> todos aqueles que ao longodos t<strong>em</strong>pos contribuíram para o seu prestígio e afirmação. B<strong>em</strong> Hajam!MASSAMÁ LANÇA MONOGRAFIAA Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Massamá promove a obra MASSAMÁ – FREGUESIA DO CONCELHO DE SINTRA.O lançamento do livro <strong>de</strong> Hermínio Santos, terá lugar no próximo dia 13 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro, pelas 16h00, no Centro Lúdico <strong>de</strong> Massamá.A partir do estudo da orig<strong>em</strong> etimológica do vocábulo Massamá, a monografia <strong>de</strong>fine a área territorial do Termo <strong>de</strong> Massamáe apresenta um breve apontamento da sua evolução d<strong>em</strong>ográfica. Aborda a criação da freguesia <strong>de</strong> Massamá e os seussímbolos heráldicos.Apresenta o património da freguesia e refere o seu <strong><strong>de</strong>senvolvimento</strong> urbanístico, b<strong>em</strong> como as instituições<strong>de</strong> cultura e <strong>de</strong>sporto, os espaços ver<strong>de</strong>s, parque escolar e a realida<strong>de</strong> religiosa, o <strong>em</strong>penhamentosocial das suas gentes, as activida<strong>de</strong>s económicas e a activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> interesse público.

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